- 06/04/2014
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Tenho me preparado para minha primeira experiência com cogumelos a não muito tempo, mas tem sido uma busca intensa mas muito gratificante para mim.
Programei-a então para amanha de manhã logo antes do amanhecer, mas agora me surgiu uma dúvida que não consegui sanar pesquisando no fórum: tenho cogumelos secos embalados a vácuo no congelador, usei este método seguindo uma recomendação, a dúvida é como ingeri-los agora, pretendo come-los puros mas não sei, devo consumi-los em seguida após retira-los do congelador?
Meus agradecimentos desde já junto aos meus cumprimentos, tenho tido ótimas vibrações lendo as opiniões diversas do pessoal aqui do fórum e realmente me sinto muito gratificado em ter o encontrado e pela expectativa de participar de uma comunidade tão interessante e respeitosa como venho observando, já me sinto bem vindo!
----------------------
RELATO:
Voltando aqui hoje gostaria de relatar minha experiencia, que foi muito boa para mim e realmente me levou a reflexões que me foram muito esclarecedoras.
Acordei as 08:00 horas da manhã de ontem e desci do meu quarto para pegar os cogumelos e um copo de água na cozinha, com eles em mão voltei para o quarto e fui direto para o banheiro, minha noiva que mora comigo estava deitada na cama dormindo. Desde que tinha descido até voltar para o banheiro minhas mão e pernas estavam tremulas de ansiedade e eu n conseguia controla-las, estava chovendo muito desde o dia anterior e eu esperava que o sol abrisse para que eu tivesse uma experiencia mais agradável, mas como n aconteceu, segui em frente.
Peguei uma dose de 3g e comi um por um com goles d'água para ajudar a descer, o gosto era meio ruim mas acho que por estar seco n me deu nenhuma ânsia de vômito, coloquei os 3 pra dentro e voltei para cama deitar. Deitei e peguei o notebook para ouvir a playlist que eu havia preparado (com musicas celtas) no dia anterior, minhas mão continuavam tremulas mas procurei me acalmar e logo estava mais relaxado, fiquei na expectativa percebendo tudo para ver se os efeitos já haviam começado, o que não demorou muito, fiquei olhando para os cobertores e comecei a ver poros neles, como se estivessem respirando e emanando energia, a camiseta que coloquei sobre a tela do notebook parecia ter criado vida e inchava, em parte pelo ventilador e em parte pela minha cabeça, a impressora que estava sobre uma cadeira variava de tamanha de forma que eu n conseguia distinguir qual era o real tamanho dela mesmo, uma hora parecia enorme e depois parecia bem pequeninha. Nessa hora ja estava imerso em outro mundo junto àquela música que me levava a outros tempos, e eu vi que aquele mundo era um mundo que não havia mudado desde os tempos dos xamãs da idade média e tive pensamentos sobre os guerreiros que os procuravam a centenas de anos atras e logo a noção de tempo já não existia para mim, era tudo a mesma coisa.
Tenho algumas plantas no meu quarto e quis me aproximar de uma delas, uma pequena plantinha que eu recém tinha posto na terra, uma folha de uma leguminosa que eu cortei para criar raízes, então a peguei e fiquei olhando para ela, então eu percebia que eramos como elas, a Terra nos havia dado energia e condições propícias para que desenvolvêssemos a mente que temos hoje, vi então que eu era filho da Terra, assim como a plantinha na minha frente e percebia como eu poderia interferir no desenvolvimento dela, e que isso era uma grande responsabilidade. Nesse momento me via brotando da terra e me sentia totalmente integrado a natureza, fiquei brincando com o vasinho de plástico que ela estava, apertando-o e girando (ele n parava mais de girar, mesmo que eu parasse de mexer nele), até que me desliguei um pouco dele e quando percebi, havia destruído o pequeno vasinho e perdido a plantinha, o que me deixou muito triste, tentei salva-la mas de forma alguma estava em condições de fazer isso então pequei ela e despejei no vaso do meu bonsai e as deixei de lado.
A partir daí passei a refletir profundamente e me desliguei dos meus sentidos, tudo se deformava a minha volta mas eu n ligava para nada disso, apenas pensava, pensava sobre as plantas e sobre os animas (nós mesmos também) e vi que de certa forma, eramos todo irmãos e comecei a amar a tudo, um amor muito forte por tudo me invadiu nesse momento e eu percebi os fluxos de energia e como retirávamos energia um do outro para manter-nos vivos e senti que não queria influenciar nisso e desejei não ter mais que comer nem vegetal e nem carne, mas se fizesse isso sabia que morreria, então percebi minha fraqueza e me desculpei com as energias e disse a mim mesmo que a partir dali, pediria permissão e perdão para tomar para mim essas energias, vi então como as plantas eram puras, pois alimentavam-se da luz do sol e dos nutrientes da terra, mas também percebi que minha hora também chegaria e eu teria de ceder a minha própria energia, mas não temi a morte, encarei-a com tranquilidade, sabendo então que a consciência era uma dadiva e uma oportunidade passageira e apenas ela se desfaria para então dar lugar para que novas energias tivessem essa oportunidade.
Continuo mais tarde, pois agora tenho que sair para um compromisso, assim que voltar continuo!
Continuação:
Nesse momento eu me concentrei na musica novamente e percebi que naquele momento eles invocavam espirito do fogo e do ar e comecei a reparar a imagem que ilustrava a capa do álbum, que era a cabeça de um veado com varias outras formas e símbolos, tive diversas alucinações com essa imagem.
A partir daí novamente o sentimento de muito amor me invadiu e eu tirei os fones do ouvido e apreciei o silencio, estava ventando muito forte na rua e eu fui até a janela e vi que a chuva havia parado e um dia majestoso se abrir com muito vigor, nuvens espessas se afastando com o vento forte e o sol brilhava com uma luz suave da manhã após muita chuva, tive a sensação de estar numa enorme torre, em meio ao céu que se invertia, parecia que ele formava uma outras esfera acima de mim, me alegrei muito com isso e decidi ir para baixo do chuveiro refletir. Lá via tudo se retorcer diante de mim mas novamente me desliguei da visão e mergulhei nos meus pensamentos. Tudo que eu via era claro, e a tudo eu respondia com amor, se eu tinha uma dúvida eu podia responde-la com clareza, porque n havia mais barreira pra mim eu via tudo no seu âmago e nada podia se esconder de mim, e o que não podia responder eu não me importava pois também via que eram questões além do meu entendimento, refleti sobre religião e vi que todas elas (com exceção daquelas que claramente foram feitas para enganar) haviam sido inspiradas por pessoas com esclarecimento que tiveram bons sentimentos e quiseram compartilha-los e as diversificações surgiram a parti de interpretações de outros homens de outros tempos. Nessa hora eu tinha um desejo enorme de que todos pudessem sentir o amor que eu sentia e pensei que poderia abraçar o meu pior inimigo e dizer que o amava, poderia ser esbofeteado e dado a outra face, vi como era ruim a minha constante disposição à ser violento e agressivo, mas que isso não era a minha essência, era apenas o que os outros esperavam de mim, no fundo me vi criança e vi como eu era amável e pronto pra ajudar sem receber, todas minhas vaidades caíram e eu tirei meu alargador da orelha, sentindo como se fosse um desrespeito ao meu corpo, vi também minhas mãos roxas e me perguntei porque tinha feito aquilo comigo, vi como eu mesmo me amava e queria me respeitar, assim como a todos os outros. Então percebi o quão confiante eu estava e lembrei da minha insegurança, das coisa que eu temia e então as mentalizei e disse seus nomes no ar, mas nada daquilo existia, era apenas um monte de energias ruins acumuladas em algumas palavras, nessa hora não havia nada que pudesse me amedrontar. Saí do banho e lembrei que estava de estômago vazio, desci para comer e fui dizer a minha mãe que a amava, o que foi uma péssima ideia porque ela me chamou para conversar (os efeitos estavam passando) no quarto e tive que me concentrar muito para conseguir conversar euheuheueh.
Por fim tudo passou e eu coloquei meu alargador de volta, minha vaidade havia voltado e muitas coisas que me eram claras antes eu já n conseguia sentir a mesma disponibilidade de cumpri-las, e cá estou eu de novo, claro que com um pouco do aprendizado que tiver. Obrigado a todos por terem formado essa comunidade que me proporcionou a oportunidade que tive. O que eu falei aqui foi um resumo, até porque algumas coisas n posso me recordar e nem saber qual foi a ordem correta dos acontecimentos. Espero que algumas pessoas possam se identificar com o meu relato! E também opinar sobre suas próprias experiências, um grande abraço.
Muita paz a muito amor a todos!
Programei-a então para amanha de manhã logo antes do amanhecer, mas agora me surgiu uma dúvida que não consegui sanar pesquisando no fórum: tenho cogumelos secos embalados a vácuo no congelador, usei este método seguindo uma recomendação, a dúvida é como ingeri-los agora, pretendo come-los puros mas não sei, devo consumi-los em seguida após retira-los do congelador?
Meus agradecimentos desde já junto aos meus cumprimentos, tenho tido ótimas vibrações lendo as opiniões diversas do pessoal aqui do fórum e realmente me sinto muito gratificado em ter o encontrado e pela expectativa de participar de uma comunidade tão interessante e respeitosa como venho observando, já me sinto bem vindo!
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RELATO:
Voltando aqui hoje gostaria de relatar minha experiencia, que foi muito boa para mim e realmente me levou a reflexões que me foram muito esclarecedoras.
Acordei as 08:00 horas da manhã de ontem e desci do meu quarto para pegar os cogumelos e um copo de água na cozinha, com eles em mão voltei para o quarto e fui direto para o banheiro, minha noiva que mora comigo estava deitada na cama dormindo. Desde que tinha descido até voltar para o banheiro minhas mão e pernas estavam tremulas de ansiedade e eu n conseguia controla-las, estava chovendo muito desde o dia anterior e eu esperava que o sol abrisse para que eu tivesse uma experiencia mais agradável, mas como n aconteceu, segui em frente.
Peguei uma dose de 3g e comi um por um com goles d'água para ajudar a descer, o gosto era meio ruim mas acho que por estar seco n me deu nenhuma ânsia de vômito, coloquei os 3 pra dentro e voltei para cama deitar. Deitei e peguei o notebook para ouvir a playlist que eu havia preparado (com musicas celtas) no dia anterior, minhas mão continuavam tremulas mas procurei me acalmar e logo estava mais relaxado, fiquei na expectativa percebendo tudo para ver se os efeitos já haviam começado, o que não demorou muito, fiquei olhando para os cobertores e comecei a ver poros neles, como se estivessem respirando e emanando energia, a camiseta que coloquei sobre a tela do notebook parecia ter criado vida e inchava, em parte pelo ventilador e em parte pela minha cabeça, a impressora que estava sobre uma cadeira variava de tamanha de forma que eu n conseguia distinguir qual era o real tamanho dela mesmo, uma hora parecia enorme e depois parecia bem pequeninha. Nessa hora ja estava imerso em outro mundo junto àquela música que me levava a outros tempos, e eu vi que aquele mundo era um mundo que não havia mudado desde os tempos dos xamãs da idade média e tive pensamentos sobre os guerreiros que os procuravam a centenas de anos atras e logo a noção de tempo já não existia para mim, era tudo a mesma coisa.
Tenho algumas plantas no meu quarto e quis me aproximar de uma delas, uma pequena plantinha que eu recém tinha posto na terra, uma folha de uma leguminosa que eu cortei para criar raízes, então a peguei e fiquei olhando para ela, então eu percebia que eramos como elas, a Terra nos havia dado energia e condições propícias para que desenvolvêssemos a mente que temos hoje, vi então que eu era filho da Terra, assim como a plantinha na minha frente e percebia como eu poderia interferir no desenvolvimento dela, e que isso era uma grande responsabilidade. Nesse momento me via brotando da terra e me sentia totalmente integrado a natureza, fiquei brincando com o vasinho de plástico que ela estava, apertando-o e girando (ele n parava mais de girar, mesmo que eu parasse de mexer nele), até que me desliguei um pouco dele e quando percebi, havia destruído o pequeno vasinho e perdido a plantinha, o que me deixou muito triste, tentei salva-la mas de forma alguma estava em condições de fazer isso então pequei ela e despejei no vaso do meu bonsai e as deixei de lado.
A partir daí passei a refletir profundamente e me desliguei dos meus sentidos, tudo se deformava a minha volta mas eu n ligava para nada disso, apenas pensava, pensava sobre as plantas e sobre os animas (nós mesmos também) e vi que de certa forma, eramos todo irmãos e comecei a amar a tudo, um amor muito forte por tudo me invadiu nesse momento e eu percebi os fluxos de energia e como retirávamos energia um do outro para manter-nos vivos e senti que não queria influenciar nisso e desejei não ter mais que comer nem vegetal e nem carne, mas se fizesse isso sabia que morreria, então percebi minha fraqueza e me desculpei com as energias e disse a mim mesmo que a partir dali, pediria permissão e perdão para tomar para mim essas energias, vi então como as plantas eram puras, pois alimentavam-se da luz do sol e dos nutrientes da terra, mas também percebi que minha hora também chegaria e eu teria de ceder a minha própria energia, mas não temi a morte, encarei-a com tranquilidade, sabendo então que a consciência era uma dadiva e uma oportunidade passageira e apenas ela se desfaria para então dar lugar para que novas energias tivessem essa oportunidade.
Continuo mais tarde, pois agora tenho que sair para um compromisso, assim que voltar continuo!
Continuação:
Nesse momento eu me concentrei na musica novamente e percebi que naquele momento eles invocavam espirito do fogo e do ar e comecei a reparar a imagem que ilustrava a capa do álbum, que era a cabeça de um veado com varias outras formas e símbolos, tive diversas alucinações com essa imagem.
A partir daí novamente o sentimento de muito amor me invadiu e eu tirei os fones do ouvido e apreciei o silencio, estava ventando muito forte na rua e eu fui até a janela e vi que a chuva havia parado e um dia majestoso se abrir com muito vigor, nuvens espessas se afastando com o vento forte e o sol brilhava com uma luz suave da manhã após muita chuva, tive a sensação de estar numa enorme torre, em meio ao céu que se invertia, parecia que ele formava uma outras esfera acima de mim, me alegrei muito com isso e decidi ir para baixo do chuveiro refletir. Lá via tudo se retorcer diante de mim mas novamente me desliguei da visão e mergulhei nos meus pensamentos. Tudo que eu via era claro, e a tudo eu respondia com amor, se eu tinha uma dúvida eu podia responde-la com clareza, porque n havia mais barreira pra mim eu via tudo no seu âmago e nada podia se esconder de mim, e o que não podia responder eu não me importava pois também via que eram questões além do meu entendimento, refleti sobre religião e vi que todas elas (com exceção daquelas que claramente foram feitas para enganar) haviam sido inspiradas por pessoas com esclarecimento que tiveram bons sentimentos e quiseram compartilha-los e as diversificações surgiram a parti de interpretações de outros homens de outros tempos. Nessa hora eu tinha um desejo enorme de que todos pudessem sentir o amor que eu sentia e pensei que poderia abraçar o meu pior inimigo e dizer que o amava, poderia ser esbofeteado e dado a outra face, vi como era ruim a minha constante disposição à ser violento e agressivo, mas que isso não era a minha essência, era apenas o que os outros esperavam de mim, no fundo me vi criança e vi como eu era amável e pronto pra ajudar sem receber, todas minhas vaidades caíram e eu tirei meu alargador da orelha, sentindo como se fosse um desrespeito ao meu corpo, vi também minhas mãos roxas e me perguntei porque tinha feito aquilo comigo, vi como eu mesmo me amava e queria me respeitar, assim como a todos os outros. Então percebi o quão confiante eu estava e lembrei da minha insegurança, das coisa que eu temia e então as mentalizei e disse seus nomes no ar, mas nada daquilo existia, era apenas um monte de energias ruins acumuladas em algumas palavras, nessa hora não havia nada que pudesse me amedrontar. Saí do banho e lembrei que estava de estômago vazio, desci para comer e fui dizer a minha mãe que a amava, o que foi uma péssima ideia porque ela me chamou para conversar (os efeitos estavam passando) no quarto e tive que me concentrar muito para conseguir conversar euheuheueh.
Por fim tudo passou e eu coloquei meu alargador de volta, minha vaidade havia voltado e muitas coisas que me eram claras antes eu já n conseguia sentir a mesma disponibilidade de cumpri-las, e cá estou eu de novo, claro que com um pouco do aprendizado que tiver. Obrigado a todos por terem formado essa comunidade que me proporcionou a oportunidade que tive. O que eu falei aqui foi um resumo, até porque algumas coisas n posso me recordar e nem saber qual foi a ordem correta dos acontecimentos. Espero que algumas pessoas possam se identificar com o meu relato! E também opinar sobre suas próprias experiências, um grande abraço.
Muita paz a muito amor a todos!
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