Ultimamente venho vendo a monogamia como uma atitude egoísta, uma armadilha do ego. A relação monogâmica exige que seu/sua parceirx ame apenas você, te coloca num posto que você não quer dividir com ninguém, faz com que você deseje ser o único objeto de amor de seu/sua parceirx, e isso eu vejo como egoísmo.
Cada qual na relação inclusive vê x parceirx como uma propriedade, uma propriedade submetida a uma regra: a regra da não traição, do não relacionamento amoroso e/ou sexual com outras pessoas, uma regra que é um cerceamento da liberdade.
Será que é uma característica inerente à essência do amor, o fato de que este só pode ser dirigido a uma única pessoa, deixando automaticamente de ser amor a partir do momento em que é dirigido a mais de uma pessoa? Ou será que foi algo instituído por religião/cultura/sociedade/moral e que nós aceitamos sem questionamentos como verdade absoluta e inconteste, como fazemos com tantas outras coisas?
Talvez o sentimento de ver x outrx como propriedade nossa ainda tenha raízes no nosso instinto animal, já que vemos animais brigando por fêmeas na natureza, mas do mesmo modo vemos também relações poligâmicas entre animais, então acho que não há problema em considerar que valores culturais/morais/religiosos/sociais têm sim um grande papel em incutir na nossa mente que amor por duas ou mais pessoas não pode ser amor. Talvez se fôssemos criados numa sociedade poligâmica, acharíamos perfeitamente normal a poligamia, e eu não veria mal algum nisso.
Se pararmos e pensarmos em nossx namoradx ficando/transando com outrx, é óbvio que sentiríamos ciúmes, mas creio que ciúmes é nada mais que uma manifestação do egoísmo, e devemos lutar contra ele. Afinal, talvez sentimos ciúmes simplesmente porque fomos desde pequenos criados numa sociedade monogâmica e condicionados a desejarmos nossxs namoradxs só para nós, como se fossem um objeto.
Além do mais, será que o amor é uma coisa tão limitada assim a ponto de não poder se estender a mais de uma pessoa, de modo que, para amar X, eu tenho que deixar de amar Y?
Alguém aqui não consegue se imaginar amando mais de uma pessoa? Alguém aqui acha que, se você começa a amar X, então você não ama mais Y, como se o amor fosse um objeto físico que não pode ocupar dois lugares ao mesmo tempo no espaço, ou um espaço físico que não pode ser ocupado por dois ou mais corpos ao mesmo tempo?
O mundo precisa de mais amor e menos egoísmo, e vejo na monogamia um difusor do egoísmo e um empecilho para a propagação do amor.
Sou a favor de compartilhar, principalmente o amor.
E os colegas de fórum, o que pensam a respeito?
Cada qual na relação inclusive vê x parceirx como uma propriedade, uma propriedade submetida a uma regra: a regra da não traição, do não relacionamento amoroso e/ou sexual com outras pessoas, uma regra que é um cerceamento da liberdade.
Será que é uma característica inerente à essência do amor, o fato de que este só pode ser dirigido a uma única pessoa, deixando automaticamente de ser amor a partir do momento em que é dirigido a mais de uma pessoa? Ou será que foi algo instituído por religião/cultura/sociedade/moral e que nós aceitamos sem questionamentos como verdade absoluta e inconteste, como fazemos com tantas outras coisas?
Talvez o sentimento de ver x outrx como propriedade nossa ainda tenha raízes no nosso instinto animal, já que vemos animais brigando por fêmeas na natureza, mas do mesmo modo vemos também relações poligâmicas entre animais, então acho que não há problema em considerar que valores culturais/morais/religiosos/sociais têm sim um grande papel em incutir na nossa mente que amor por duas ou mais pessoas não pode ser amor. Talvez se fôssemos criados numa sociedade poligâmica, acharíamos perfeitamente normal a poligamia, e eu não veria mal algum nisso.
Se pararmos e pensarmos em nossx namoradx ficando/transando com outrx, é óbvio que sentiríamos ciúmes, mas creio que ciúmes é nada mais que uma manifestação do egoísmo, e devemos lutar contra ele. Afinal, talvez sentimos ciúmes simplesmente porque fomos desde pequenos criados numa sociedade monogâmica e condicionados a desejarmos nossxs namoradxs só para nós, como se fossem um objeto.
Além do mais, será que o amor é uma coisa tão limitada assim a ponto de não poder se estender a mais de uma pessoa, de modo que, para amar X, eu tenho que deixar de amar Y?
Alguém aqui não consegue se imaginar amando mais de uma pessoa? Alguém aqui acha que, se você começa a amar X, então você não ama mais Y, como se o amor fosse um objeto físico que não pode ocupar dois lugares ao mesmo tempo no espaço, ou um espaço físico que não pode ser ocupado por dois ou mais corpos ao mesmo tempo?
O mundo precisa de mais amor e menos egoísmo, e vejo na monogamia um difusor do egoísmo e um empecilho para a propagação do amor.
Sou a favor de compartilhar, principalmente o amor.
E os colegas de fórum, o que pensam a respeito?