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Pegaram o Bin Laden MANO!

Ecuador disse:
E antes que falem no Iraque, lá a questão foi Saddam e as tais armas de destruição em massa, não Bin Laden.

Imagine então se o Enéias vira-se presidente do Brasil, esse já deram cabo antes para não dar trabalho kkk.

Ecuador disse:
Às vezes tenho a impressão que o pessoal daqui vive em outro mundo ...

E eu, que tem pessoal que está vendo globo demais.
 
Marshall,

Só o pré sal brasileiro tem estimados mais de 10 bilhões de barris, e muito mais confirmados que os tais 1,8 bilhões supostos do Afeganistão. Esses 1,8 bilhões de barris, se confirmados, colocariam o Afeganistão mais ou menos na 35ª posição no mundo, disputando ali com a Colômbia.

Veja aqui as reservas por países.

O anti-americanismo faz com as pessoas percam a noção de quão prováveis (ou melhor, improváveis) são essas teorias conspiratórias ...

A não ser que você ache que os americanos são muito burros de gastarem dois bilhões de dólares por semana numa guerra no interior da Ásia para num futuro distante terem acesso a reservas não comprovadas de petróleo.

Você leu bem o final?

"Mas especialistas alertam que superar os desafios na exploração desses recursos é algo que pode levar décadas. O país tem pouca infraestrutura, está imerso numa guerra violenta e tem fama de possuir autoridades corruptas. "


E não vive? :coffee:

Só que não parece o mundo dos cogumelos ...


E eu, que tem pessoal que está vendo globo demais.

E a minha impressão é que tem gente que leu de menos durante um bom tempo, e hoje continua lendo pouco.
 
É verdade, os EUA não querem petróleo, talvez queiram no fundo no fundo que o mundo todo se torne um coisa só, que tenha um life style maneirão.

Enquanto isso, lá no céu os anjos estão quase abandonando as cítaras e aderindo a guitarra elétrica - e o Bush pai sorri de orelha a orelha.

Huhuhuhu
 
Ecuador você tem razão, não cheguei a realmente entrar no assunto e pesquisar a fundo, faz maior sentido o que você diz.
De qualquer forma a causa e a culpa de tudo isso são dos aliens! HSUHAUSH! just kidding :D
 
Ecuador disse:
E a minha impressão é que tem gente que leu de menos durante um bom tempo, e hoje continua lendo pouco.

Mais sábio que a leitura é olhar par dentro de si e ver que o homem está caminhando para a própria destruição, na qual futuramente ele nem terá tempo de análisar tudo em forma de dados, e vai dar mais valor a consciência humana, sendo obrigado a se unir e lutar contra todo o mal que ele está cometendo agora, ex: natureza.

Eu não perco meu tempo analisando dia a dia o que já sei que já é obvio la na frente, me preocupo com o futuro, com as pessoas, e os cogumelos nos dizem o quanto devemos buscar a verdade e não deixar o sistema nos levar, porém respeitando a sociedade atual.

Não tenho duvida alguma que você está bem mais informado do que eu, mas de tudo o que você leu e analisou até hoje, quanto pode ser verdade ou também fantasia? Já que você tem tanta razão nas suas fonte e até desejar Boa Sorte na minha crença de conspirações, nem toda leitura ou noticia é válida, os jornais sobrevivem de notícias para ganhar dinheiro, se não tem nada pode ser que coloquem qualquer coisa. Com o mundo ganancioso em que vivemos aonde podemos acreditar em todas as informações realmente?

Como você falou ali para o mirador, que esse não parece o mundo dos cogumelos, o que é o mundo dos cogumelos? Aceitar essa guerra enquanto tem gente passando fome? Morrendo a toa por nada, por nenhum progresso humano?

Vivemos justamente esse mundo para viver nosso submundo, e não é só dos cogumelos, do Eu em que buscamos observar no dia a dia, através de qualquer enteógeno, meditação, e não só na hora dos sábios.

Respeito muito tudo o que você sempre põe, sempre com sabedoria, mas se tudo está em Caos como pode haver verdade nessa história, como pode haver razão para acreditar no que eles cegamente fazem, tanto do lado dos terroristas como dos Americanos.

Agora entrou a Europa no meio querendo contas do paquistão, e os EUA tão jogando WAR e vão atacar o próximo território. Pense que aos poucos eles vão fazendo o que o Hitler fez, porém sem holocausto, sem raça perfeita, crendo que somos livres de verdade. Liberdade é receber a sabedoria real, que nem a Bíblia, a escritura mais sagrada nos fala totalmente a verdade, afinal se nos desse a verdade o mundo não era esse Terrorismo.

Ecuador disse:
A não ser que você ache que os americanos são muito burros de gastarem dois bilhões de dólares por semana numa guerra no interior da Ásia para num futuro distante terem acesso a reservas não comprovadas de petróleo.

Eles gastam vidas que é bem mais precioso. A China está virando uma potência, se os EUA dominarem boa parte do Oriente, eles terão sempre uma competitividade seja qual for a fonte mesmo que a China que produz menos, porém também compra de vários países. Estados Unidos estão perdendo o prestígio, a União Européia só fica julgando, e a Ásia buscando sua liberdade, assim com a América do Sul.

Outro detalhe, se Obama conquistou a liberdade dos negros de governar o país da liberdade, da pátria, a América, que se libertou dos Ingleses, qual é o papel dele em defender a liberdade? Ele fala que é um mundo mais tranquilo agora que Osama morreu, que a América e o mundo está mais livre, livre do que?
 
Reservas de petróleo no Afeganistão? Tem certeza, Marshall?

E antes que falem no Iraque, lá a questão foi Saddam e as tais armas de destruição em massa, não Bin Laden.

Às vezes tenho a impressão que o pessoal daqui vive em outro mundo ...

No Afeganistão o negócio são as vastas reservas minerais. Vai demorar para explorar tudo isso, Ecuador? Justamente é esse o ponto, que haja loooongas reservas novas para as empresas usarem.

No Iraque, o petróleo. Você acreditou mesmo que eles achavam que havia as tais armas? Os caras estão há anos luz em questão de inteligência e contra-inteligência, não dariam esse furo na água.

Sem falar que guerras são lucrativas por si só. Só para citar alguns exemplinhos:

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/04/251763.shtml

http://zequinhabarreto.org.br/?p=496

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/6857_METODO LUCRA NO DESERTO

Isso para não falarmos nas relíquias arqueológicas e a posição estratégica de ambas as regiões.

Os EUA e seus aliados As empresas que controlam o mundo (?) criaram o Bin Laden já de caso pensado. Pesquisem e verão onde, como e por quem ele foi treinado. Quem chefia os EUA não é o Obama, assim como a Dilma não manda em nada aqui. Só servem de títeres.

Aqui no Brasil eles já dominaram, não é preciso guerra. O povo já luta contra si mesmo, como lá na terrinha do Tio Sam e na Zoropa.

Olhem que grande contradição, o país que se diz defensor da democracia, matando um terrorista desarmado, sem julgamento por um devido processo legal (um dos pilares da democracia constitucionalista) e que já não oferecia grande perigo. Para falar também do Iraque, Saddam foi julgado por um tribunal de exceção manipulado pela OTAN.

Tribunal de Haia pra que? A Holanda só serve pra fazer a Cannabis Cup e umas flores lindas mesmo... não é?!?

E a prisão de Guantánamo? Que lei justifica aquilo lá?? Em que aquilo ali é melhor do um regime ditatorialista???

Isso NÃO é teoria conspiratória, é fato. Pouco divulgado, pouco estudado, mas fato. Pouca repercussão, porque a máquina em que vivemos não pode parar porque alguns poucos a questionam.

Que moral eles têm pra falar de democracia? Também não creio em teorias conspiracionistas, mas creio menos ainda na grande mídia...

Acho melhor começarmos a estudar as consequências do inverno nuclear. Ainda bem que estou relativamente perto do PETAR e de MG... cavernas não faltarão.
 
Pois são justamente alguns americanos fanáticos pela Bíblia que mais tocam fogo nesse circo ...

O mundo dos cogumelos, pelo menos para mim, é procurar a realidade, da melhor forma possível, sem ficar se perdendo em teorias fantasiosas que excitam a mente, ou em paranóias vindas sei lá de que fonte.


No Afeganistão o negócio são as vastas reservas minerais. Vai demorar para explorar tudo isso, Ecuador? Justamente é esse o ponto, que haja loooongas reservas novas para as empresas usarem.

Que vastas reservas minerais, Eldorado? Só se for nos sites conspiracionistas.

O Iraque cada vez mais parece uma aventura do Bush filho. Ele não se conformou porque o pai não terminou o trabalho (não depôs Saddam), e ainda por cima os falcões fundamentalistas (religiosos, políticos e econômicos) em volta dele é que estavam dirigindo a situação. Com a guerra o petróleo duplicou ou triplicou de preço. Quem lucrou com isso? Quem contribuiu para a campanha Bush?

Hoje não tenho dúvidas que os EUA abandonariam as duas frentes de batalha se pudessem sair sem que parecesse uma derrota. No Iraque até há recompensas econômicas, mas o preço é muito alto.

Aqui no Brasil eles já dominaram e os conspiracionistas anti-americanos são os últimos resistentes, é isso? Olha a paranóia.
 
Que vastas reservas minerais, Eldorado? Só se for nos sites conspiracionistas.

Hoje não tenho dúvidas que os EUA abandonariam as duas frentes de batalha se pudessem sair sem que parecesse uma derrota. No Iraque até há recompensas econômicas, mas o preço é muito alto.

Aqui no Brasil eles já dominaram e os conspiracionistas anti-americanos são os últimos resistentes, é isso? Olha a paranóia.

Servem essas reservas?

http://www.telegraph.co.uk/finance/...llion-of-mineral-reserves-in-Afghanistan.html

Acho que não tem nada conspiracionista nessa matéria...

[Você é um pouco duro demais! Às vezes isso é bom, em outras podem te fazer parecer meio tolo, com o perdão da sinceridade que, quero crer, seja mais valiosa do que papas na língua, como você mesmo demonstra.] ;)

Num parênteses.... Você não acha que a China dominou o Tibet só pra recuperar um antigo protetorado. Acha?

Sim, dominaram aqui e no mundo todo. Não há resistência. Todo mundo aqui está conversando justamente por causa das criações deles... as empresas multinacionais, o lucro, o capitalismo selvagem. Não falo exatamente dos EUA. Os EUA são apenas a ponta-de-lança do empresariado, tão cego quanto o resto.

Por isso a grande merda: não há um jogo conspiratório que vá além do lucro a qualquer custo. Estamos todos afundados nisso.
 
O mundo dos cogumelos, pelo menos para mim, é a liberdade, o livre arbítrio. É se desapegar e não se apegar a essa realidade, remar contra essa corrente. Não impor o que cada um deve ter na sua viagem, toda experiência é valida já que se trata dos mágicos, sendo que esses jornais só vivem a realidade e nem viajam pelas outras dimensões como nós usuários.

Então coloca-se que todas as nossas experiências são fantasias e as suas é olhar o jornal e postar no fórum? Conhece o lado esquerdo do hemisfério? Lado artistico? Do auto-conhecimento? Daonde que só existe um seguimento de vida? Tudo é dualidade e existe um outro sistema que se chama alternativo e é real, creio que tenham muitos que compreendam isso.

Galileu Galilei falou que a terra era redonda, mas ele era louco, era uma conspiração contra o pensamento da atualidade. Tacaram o cara na fogueira, depois de tempo veio a verdade, mas vejo que ele estava errado e que a terra agora tem forma de uma maçã podre.
 

Um trilhão? Deve dar para sustentar uns dez anos de guerra, a dois bilhões por semana.

Ooops. Já estamos chegando lá.

O mundo dos cogumelos, pelo menos para mim, é a liberdade, o livre arbítrio.


O livre arbítrio de viajar em fantasias pensando que são reais?

De moldar a realidade ao seu gosto, incluindo demonizar seus inimigos reais ou imaginários preferidos?

Já vi acontecer e o preço geralmente é dolorido.
 
Você está contando apenas essas reservas, não o lucro total que a guerra gera, que vai muuuito além dessas reservas minerais, que daqui a dez anos valerão muito mais, pois terão o valor atualizado.

De onde tirou esse custo semanal?!? Não é tudo isso, não. De 01/10/10 a 01/10/11, são "só" US$130 bilhões para as duas guerras. Veja o custo total, atualizado segundo a segundo:

http://costofwar.com/en/

Isso, sem falar que erros de projeto existem, como bem sabemos. O motivo claro é o lucro, o resto é fachada demagoga.

Acha mesmo que os caras iam gastar tudo o que estão gastando só pra mostrar que são os melhores? O lucro vai mais além disso.

Mais um parênteses, mas os conceitos de VERDADE e REALIDADE renderiam um bom tópico, hein... ehehehehe
 
Ecuador disse:
O livre arbítrio de viajar em fantasias pensando que são reais?

Você colocando como fantasia o que digo, está colocando muitas crenças como falsas, daonde se tem tanta certeza assim que sua realidade de hoje não será mais dolorido lá na frente? Ter idéia fixa de que está a salvo, pode ser contraditório, nada parecido com os que os cogumelos ensinam, eles ensinam a amar, a respeitar e não a creditar essa realidade. Ou sei la se você utiliza uma strain americana.

Ecuador disse:
De moldar a realidade ao seu gosto, incluindo demonizar seus inimigos reais ou imaginários preferidos?

Creio que livre arbitrio seja moldar a meu gosto, e não deixar se levar pelo que os outros falam.

Outro detalhe, se existiu Albert Einsten que ensinou que mesmo sendo científico, o homem pode acreditar em Deus, que que eu vou querer saber de Obama falando de liberdade? Que sabedoria tem nesse homem? Ele não fala nada que vem dele, só da equipe.
 
ElDorado e Ecuador, já está fácil perceber que os EUA têm mas de um objetivo no iraque, pois por mais que esta guerra os recursos do Oriente Médio não sejam maiores do que os custos, devolver o insulto exatamente na mesma moeda pode demonstrar medo e ferir o ego americano, então decidiram aproveitar os incidentes para dar uma esculaxada também.

Então não dá para dizer que esta guerra está apenas acontecendo para os EUA devolver o troco e nem para apenas coquistar o território em busca de recursos minerias. São as duas coisas!
 
Interessante esse site, Eldorado.

Nele a guerra do Afeganistão já está em 401 bilhões, e a do Iraque em 788 bilhões. A estimativa que vi é um pouco maior. Talvez inclua outros custos.
 
Guerra é guerra, vale tudo, até mesmo urânio empobrecido http://resistir.info/iraque/du_21mar10.html, não satisfeitos em matarem corpos, contaminaram os solos e asseguraram que uma parte dos fetos nasçam com deformações.

O assassinto de Bin Laden, se aconteceu, foi ao melhor estilo Norte-Americano, eles invadiram um país, na calada da noite, sem avisar seu presidente, como fazem há décadas mundo afora e ainda acusa o governo paquistanês de ter ocultado informação.

Quanto ao atentado de 11 de Setembro, o documentário de Michael Moore Fahrenheit 9/11 mostra que o problema estava entre Jhony Walker Bush e a sua família e os "Bin Laden".

Outros fatos que açulam a atenção: O paredeiro de Bin Laden era sabido desde Dezembro pela inteligência Norte Americana, porém a informação não "vazou"; na corrida presidencial Obama enfrentava um índice consideravelmente baixo de popularidade, agora não, com a morte de Bin Landen, os índices devem aumentar.
 
A guerra gera muito dinheiro. Se os USA (digo, o povo) gastam bilhões com a guerra, o outro USA (os fabricantes de armas, as empresas petrolíferas, etc) também ganham mais bilhões ainda com a mesma guerra!
É ingenuidade pensar que não há interesse escusos nisso tudo, que o Obama só está mesmo defendendo a liberdade, kkkkk... No mínimo ele está se reelegendo e com ele todos os seus patrocinadores.

Essa estória toda me deixou uma certeza:
Tenho medo de Obama!
(na verdade, de tudo o que ele representa)

Grupo Carlyle:
As ligações dos Bush com os Bin Laden

Por Chris

"Estou impressionado por haver tamanha incompreensão do que é o nosso país e por ver que pessoas possam nos detestar. Eu sou... Eu sou como a maior parte dos americanos, não posso acreditar, pois sei que somos bons»
Georges W Bush, conferencia de imprensa de 11/Out/01 na Casa Branca.

A notícia chegou a 26 de Outubro de 2001, em meio a indiferença geral, num despacho lacónico da agência Associated Press: a família Bin Laden retirava seus 2,02 milhões de dólares de investimentos da sociedade Carlyle Group. O anúncio seguia-se a um artigo de página inteira, publicado a 27 de Setembro de 2001 no Wall Street Journal , referente a uma participação financeira da família Bin Laden neste grupo. Mas nenhum outro media interessou-se realmente por esta informação.

O que é o Carlyle Group?

Trata-se de uma companhia de investidores privados, pouco conhecida do grande público, que gere cerca de 13 mil milhões de dólares de investimentos em diferentes sociedades de armamento, de telecomunicações e de laboratórios farmacêuticos. Um complexo financeiro tentacular. Dentre as quatro sociedades mais importantes detidas por este grupo nebuloso, constam:

—Empi, Inc (actividade principal: medicamentos e produtos médicos. Facturação em 2000 : US$ 73 milhões)

—Medpointe, Inc (actividade principal: medicamentos e preservativos. Facturação estimada em 2001: US$ 223 milhões)

—United Defense Industries, Inc (actividade principal: fabricação de tanques e de veículos blindados para o exército americano ou para exportação. Facturação em 2000: US$ 1,18 mil milhões)

—United States Marine Repair, a maior companhia americana de navios de guerra não nucleares (facturação em 2000: US$ 400 mil milhões) [1].

O conjunto destas actividades ligadas ao armamento ou à defesa torna o Carlyle Group um dos mais importantes fornecedores do Pentágono. Grande parte destas encomendas dependem entretanto da boa vontade da administração. Mas esta sociedade discreta não se limita apenas a actuar no armamento americano. Em 14 anos de existência ela estendeu seu poder financeiro a todo o mundo, onde os investimentos fossem lucrativos.

Hoje, o conglomerado Carlyle controla mais de 160 sociedades, em 55 países, e possui um escritório em França, localizado na Av. Kléber, 112, em Paris. Sua filial francesa salientou-se em Junho de 2000 ao tomar partes da holding financeira do Figaro , sob as barbas de Serge Dassault, que cobiçava o título para si próprio. Do outro lado do Atlântico, o patrão mor do Carlyle Group não é senão Franck Carlucci, antigo secretário de Estado da Defesa sob Ronald Reagan, entre 1987 e 1989 e embaixador em Lisboa em 1974-75, durante a Revolução Portuguesa. Mas esta familiaridade política não é o mais espantoso.

A firma também emprega, a tempo inteiro ou para operações temporárias de relações públicas, Georges Bush (antigo presidente dos EUA e pai do actual racha-talibans), John Major (ex-primeiro ministro da Grã Bretanha), Karl Otto Pohl (ex-presidente do Bundesbank), Fidel Ramos (ex-presidente das Filipinas), Arthur Levitt (ex-presidente da Security Exchange Commission), e James Baker (antigo secretário de Estado de Bush senior) [2]. Em suma, a nata mundial dos grandes decisores... E até 26 de Outubro de 2001 a família do homem mais procurado do planeta também fazia parte deste alegre conjunto!

É evidente que não se poderia acusar todos os membros da família de financiar o terrorismo islâmico. Mas em contrapartida é certo que nem todos os membros cortaram os laços com Ossama. Pode-se apostar que se o Carlyle Group emprega todas estas figuras de proa da geopolítica mundial (cujos salários são evidentemente mantidos secretos) é para aproveitar das suas vastas agendas de endereços, e assegurar os contactos internacionais necessários aos seus domínios de actividade a fim de alcançar uma bela facturação. Com o pretexto de esta ser uma época tormentosa, o exército americano acaba, por exemplo, de pedir ao Congresso uns 500 milhões de dólares a fim de encomendar o seu novo brinquedo: o tanque Crusader, de que tem necessidade para futuras operações terrestres.

E quem fabrica os tanques Crusader?

Adivinhou: a empresa United Defense Industries, Inc, e portanto o Carlyle Group! O Congresso americano está em vias de debater a oportunidade deste investimento pesado (pago pelos contribuintes) e as conversações estão em curso... Assim, graças a investimentos diversificados e muito sumarentos, os accionistas do Carlyle beneficiam de um retorno sobre o investimento de 34% ao ano. Algo nunca visto neste tipo de actividade. Com uma tal rentabilidade, mantida desde a criação do grupo, esperar-se-ia ver todos os analistas financeiros do planeta aconselharem a compra de títulos Carlyle. Mas isso não acontece, e por uma razão muito simples: o Carlyle Group não está cotado em bolsa. Uma opção espantosa para uma entidade deste porte...

Mas só à primeira vista. Está fora de causa, para os grandes trutas do Carlyle, deixar o accionista médio aproveitar de um tal maná. Outra vantagem, que não é das menores: colocando-se fora do circuito bolseiro, o grupo não é obrigado a divulgar à Security Exchange Comission (a comissão americana encarregada de verificar a regularidade das operações bolsistas) o nome dos seus associados (e particularmente dos accionistas incómodos, como o clã Bin Laden) nem as suas fatias respectivas. Esta atitude é também o melhor meio de dissimular o pormenor das actividades, que poderiam ofuscar muita gente. Com efeito, cada vez que Bush Junior passa a encomenda de um tanque ou de um navio a uma sociedade do grupo Carlyle, em nome da defesa americana, é Bush Senior que passa pela caixa, para receber outro punhado de dólares, bem como os Bin Laden, que durante todos esses anos embolsaram os seus 34% de dividendos anuais.

O Carlyle Group prosperava tranquilamente na sombra, até que dois organismos governamentais, o Judicial Watch e o Center for Public Integrity, insurgiram-se contra a situação. Estas duas associações, que vasculham as milhares de páginas entregues pelo Congresso todos os anos, bem como os documentos desclassificados da CIA ou do FBI, denunciaram o estado de coisas [3] relatado pelo Wall Street Journal e pela BBC. É claro que uma tal notícia fez o Carlyle sair do seu mutismo. A família Bin Laden (excepto o maldoso Ussama, naturalmente) é constituída por pessoas respeitáveis informaram com a mão no coração os dirigentes do Carlyle Group e também Arabella Burton, secretária particular de John Major, quando a notícia se tornou conhecida.

Então por que é que eles retiraram os seus investimentos no Carlyle? Georges Bush pai viajou pelo menos duas vezes, em Outubro de 1998 e em 2000, a Jeddah, a sede familiar dos Bin Laden, na Arábia Saudita. Será que lhes pediu notícias de Ussama, ou simplesmente um cheque? Após as revelações do Wall Street Journal , Jean Becker, porta-voz de Bush Senior, declarou primeiro que Bush Sr. havia encontrado a família Bin Laden uma vez, e a seguir, no dia seguinte: "Depois de ter visto as notas do ex-presidente" ... "O ex-presidente Bush não tem relação com a família Bin Laden. Ele encontrou-se com eles duas vezes". Somente duas? Segundo o Figaro de 31 de Outubro de 2001, Ossama Bin Laden foi internado no hospital americano de Dubai a 14 de Julho de 2001 para uma operação dos rins e recebeu a visita de um responsável da CIA e de vários membros da sua família (para a qual, recorde-se, ele é a ovelha negra e com a qual é suposto ter cortado todos os laços).

Estes membros da família seriam daqueles que possuíam fatias do Carlyle Group? Mistério, tão complexa é a família Bin Laden. Finalmente, a 7 de Novembro de 2001, The Guardian revelava que certos responsáveis do FBI queixavam-se de que "por razões políticas, todas as suas investigações sobre a família Bin Laden haviam sido paralizadas, sobretudo desde que Georges W. Bush tornara-se presidente". Estas investigações referiam-se a dois irmãos de Ossama Bin Laden, Omar e Abdullah, devido à sua relação com a Assembleia Mundial da Juventude Muçulmana, que faz parte das associações suspeitas de financiar o terrorismo. Estariam eles entre os 24 membros da família Bin Laden residentes nos Estados Unidos, que desapareceram (sob a supervisão do FBI !) do aeroporto de Washington a 14 de Setembro de 2001, três dias depois dos atentados [4] ? Mistério, a lisa completa dos passageiros não foi publicada.

É preciso dizer que as ligações entre a família Bush e o Médio Oriente são antigas, profundas e lucrativas. Não foi a sociedade de Georges Bush Jr, Harken, que obteve a exploração exclusiva do gás e do petróleo do emirato do Bahrein por 35 anos, apesar de não ter nenhuma experiência em perfurações off-shore ? Algumas grandes petroleiras (inclusive a Amocco, que estava na competição) perceberam então que Bush Senior, então presidente, não estava ali à toa. A 22 de Junho de 1990, algumas semanas antes que o papá Bush desencadeasse a Tempestade do Deserto, Bush Jr. liquidava sua participação na Harken por US$ 850 mil. Uma semana depois a Harken anunciava perdas records de US$ 23 milhões. A partir da invasão, o título caiu a pique... "Pura sorte", comentou Júnior [5], esquecendo-se a propósito de declarar à SEC esta cessão. Interrogado pela mesma SEC oito meses depois acerca do esquecimento ele precisa que a SEC havia certamente perdido a folha de declaração [6].

Dentre os associados de Georges Bush Júnior figurava um personagem enxofrado chamado Khalid Bin Mafhouz. Seu nome está associado ao escândalo do BCCI (bancarrota em que 12 mil milhões de dólares desapareceram como fumaça), do qual ele possuía 20% do capital. Ele foi reconhecido culpável de dissimulação fiscal e teve de pagar uma multa de US$ 225 milhões, além de uma interdição por toda a vida de exercer uma profissão bancária nos Estados Unidos. Durante o inquérito efectuado para este processo, verificou-se que a CIA havia utilizado este banco para financiar certas operações obscuras, misturando droga e tráfico de armas, tudo evidentemente coberto pelo segredo de Estado. Em 1987, Khalid Bin Mahfouz adquiria 11,5% da Harken, a sociedade presidida por Georges Bush Jr. através do seu homem de negócios nos Estados Unidos, Abdullah Taha Bakksh [7].

No Conselho de Administração do Carlyle encontrava-se até ao ano passado Sami Baarma, director da Prime Commercial Bank do Paquistão, do qual Bin Mahfouz é o patrão. Melhor ainda, James Bath, amigo do mesmo regimento de Georges W. Bush Júnior e filho de uma grande família petroleira texana, foi um dos primeiros investidores no negócios petroleiro de Bush Júnior, uma vez que detinha 5% das suas duas primeiras sociedades, Arbusto 79 e Arbusto 80. Ora, desde 1976 James Bath era o representante nos EUA de Salem Bin Laden, o irmão mais velho de Ussama, que morrerá num acidente de avião tal como o seu pai, o fundador da dinastia! Processado por um antigo sócio, ele testemunhou sob juramento em 1992 e confirmou estes factos. O FINCEN (Financial Crime Enforcement Network) investigava então a sociedade de Bath, Ventures Corp, Inc e supeitava que ela facilitasse tomadas de controlo de companhias a fim de influenciar a política externa americana [8]. Depois de negar tê-lo conhecido, Georges W. Bush finalmente reconheceu que ambos haviam efectuado vagos negócios conjuntos. Isto foi divulgado durante as primárias republicanas para a eleição presidencial que Bush ganhou na Florida nas condições que se sabe [9]. Quanto a Khalid Bin Mafhouz, foi preso em 3 de Agosto de 2000, a pedido da Administração Clinton, e colocado sob mandato de prisão no hospital militar de Taef, na Arábia Saudita. Desde então, ninguém sabe o que se passou. Bin Mahfouz, é preciso dizer, faz parte das pessoas procuradas por apoio à organização Al Qaeda, através de organizações humanitárias islâmicas.

O que resulta de tudo isto? Na operação liberdade imutável, quem são os bons e quem são os maus? Os mariners americanos que desembarcam no Afeganistão saberão quais os interesses porque arriscam a sua pele? Têm os governos europeus conhecimento destas informações? Por que Bush Jr, como exigem com insistência o Judicial Watch e o Center for Public Integrity, não pede ao seu pai para acabar com todos os contactos com a Carlyle? Khalid Bin Mahfouz já estará no fundo do Mar Vermelho? Por que George W. Bush esperou quinze dias para levantar a lista das organizações suspeitas cujos haveres deveriam ser congelados nos Estados Unidos e alhures? Na era das transações bancárias e anónimas instantâneas, estes quinze dias são uma eternidade.

Grosso modo, por uma única razão: neste nível de imbricação de interesses privados e pessoais, Bush nada pode fazer ou dizer. Ele não pode senão pregar uma cruzada do mundo livre contra os infames integristas barbudos, que impedem os grupos petroleiros de contruir o oleoduto vital que encaminharia o petróleo das imensas reservas do Cáspio para o Mar Vermelho. Basta olhar um mapa da região para ficar convencido. E para o caso altamente improvável de se capturar Bin Laden vivo, George W. Bush acaba de inventar um tribunal militar de excepção, ao abrigo da imprensa e dos curiosos, evidentemente por razões de segurança nacional. Ussama poderia mostrar fotos do churrasco de carneiro familiar, com Bush Sénior sentado no tapete. Que fazer? Que fazer para que o mais influente país do mundo deixe de ser dirigido por pessoas cuja carteira de acções engorda cada vez que arrebenta uma guerra no planeta?
Até o 11 de Setembro, tudo era perfeito. A guerra desenrolava-se em casa dos outros, aos quais bastava armar, directa ou indirectamente, embolsando pelo caminho as comissões das vendas de armas. A partir do 11 de Setembro, pela primeira vez desde 1865, o conflito pode desenrolar-se também no solo dos EUA. O povo americano, particularmente as famílias das vítimas dos atentados, tem o direito de perguntar o porque ao seu presidente.

____________________
Notas
[1] Ver Hoover's Online.
[2] The Guardian.
[3] Voir Judicial Watch et Center for Public Integrity.
[4] Scoop, agencia de imprensa da Nova Zelândia, com sede em Wellington.
[5] US News and World Report, 1992.
[6] The Nation, 26 avril 1999.
[7] Intelligence News Letter, 2 mars 2000.
[8] Houston Chronicle, 4 juin 1992.
[9] TIME Magazine.

Copyright © Chris, Uzine 2002. Pour usage équitable seulement.
A URL do original deste artigo é http://globalresearch.ca/articles/CHR205A.html
Este artigo encontra-se em http://resistir.info

14/Mai/02
 
Mas afinal de contas, ele ainda está vivo ou já estava morto antes? :cool:
 
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