- 02/06/2006
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Essa é a questão, quem vai ditar o bem e o mal universal? E assim teleguiar o objetivo máximo da humanidade?
Talvez a resposta mais próxima que chego hoje é que todos vão ditar, a resposta é a resposta da própria humanidade.
Todos já estão ditando, cada um em seu canto e do seu jeito. Ninguém vai ditar o bem e o mal universal.
A humanidade querendo ou não, sendo diferente ou não, ainda ha entre as pessoas o igual e essencial, algo que permanece em todos, isso que ha de igual entre as pessoas é a "pessoa humana", e em torno desse bem que todos devem trabalhar para constitui a huumandade.
Todos querem se tornar em sí pessoas humanas, dexarem de ser elas condionadas por valores cultural, tornarem-se livres e mover-se a si mesmo a alma.
A essência está fora do alcance da compreensão, pois ela é infinita e a compreensão ridiculamente limitada. Ela está Além do Bem e do Mal.
Uma cultura determinada é ao mesmo tempo libertação e prisão: liberta o homem da condição de animal, mas o delimita como ser que coloca o infinito dentro de uma moldura, que interpreta a realidade infinita sob a visão de uma cultura em particular, que somente abarca uma visão de mundo (comum àquela sociedade).
O Paraíso, o cessar do Samsara, o céu dos muçulmanos que eu não sei o nome, não está contido no dogma religioso em si, está na experiência de contato com a essência da vida. Já ouviu um evangélico dizer que chorou descontroladamente porque Deus esteve presente em seu último culto? Acredito que é a sensação de contato com a essência, mas que ele atribui a Deus. Um monge que está em profunda meditação sente um grande êxtase.
Cada pensa a salvação de um modo, mas esse conceito só pode continuar a existir se subsiste a crença baseada no contato com o divino intermediado pelo corpo terreno: como experiência durante a vida. Um livro com belas palavras de salvação pode convencer mentes, mas não toca corações.