Vou começar aqui a saga dos Panaeolus cyanescens coletados na região de Campinas.
Coletei um esterco inteiro e deixei numa câmara umida feita de saco plástico com troca de ar durante alguns dias, apareceram lá alguns cogumelos que pude identificar como Panaeolus cyanescens, este vou chamar de strain CPS #1. Dele foram coletados apenas esporos, o clone fracassou devido a problemas de contaminação no agar, já que os antibióticos que eu usei primeiro não estavam bons e nem na concentração adequada.
Foto dele:

Os esporos deste foram inoculados em trigo e placas com e sem antibiótico na quinta. Nada contaminado ainda.
Quinta passada coletei mais um, inicialmente fiquei em dúvida até mesmo se era Panaeolus, o chapéu era muito mais caramelo que o normal. A foto dele não tenho pois estava sem camera no campo. Dele inicialmente não coletei esporos, mas desta vez fiz o seguinte:
Num tubo com tampa de rosca com 9ml de água destilada esterilizada adicionei 1ml de uma solução de 1000mg/l penicilina G e 3500mg/l estreptomicina, coloquei o cogumelo todo dentro do tubo enquanto colocava 1ml da mesma solução sobre cada uma das 3 placas PDYA e com uma alça de Drigalski espalhava até que as placas absorvessem a solução. Cortei fragmentos da estipe e coloquei nas placas. No dia seguinte já dava para ver algum crescimento de hifas saindo dos fragmentos e indo para o agar.
Seguem algumas fotos da micrografia que fiz com cortes das lamelas para identificação, devo fazer outro corte melhor depois mas este já foi suficiente para ver e medir esporos, pleurocystidia, cheilocystidia e basidia. Chamei este de CPS #2
Semana que vem trago as novidades das placas, etc.
A ideia é chegar ao fim com pelo menos uma strain brasileira de Panaeolus cyanescens.
Coletei um esterco inteiro e deixei numa câmara umida feita de saco plástico com troca de ar durante alguns dias, apareceram lá alguns cogumelos que pude identificar como Panaeolus cyanescens, este vou chamar de strain CPS #1. Dele foram coletados apenas esporos, o clone fracassou devido a problemas de contaminação no agar, já que os antibióticos que eu usei primeiro não estavam bons e nem na concentração adequada.
Foto dele:

Os esporos deste foram inoculados em trigo e placas com e sem antibiótico na quinta. Nada contaminado ainda.
Quinta passada coletei mais um, inicialmente fiquei em dúvida até mesmo se era Panaeolus, o chapéu era muito mais caramelo que o normal. A foto dele não tenho pois estava sem camera no campo. Dele inicialmente não coletei esporos, mas desta vez fiz o seguinte:
Num tubo com tampa de rosca com 9ml de água destilada esterilizada adicionei 1ml de uma solução de 1000mg/l penicilina G e 3500mg/l estreptomicina, coloquei o cogumelo todo dentro do tubo enquanto colocava 1ml da mesma solução sobre cada uma das 3 placas PDYA e com uma alça de Drigalski espalhava até que as placas absorvessem a solução. Cortei fragmentos da estipe e coloquei nas placas. No dia seguinte já dava para ver algum crescimento de hifas saindo dos fragmentos e indo para o agar.
Seguem algumas fotos da micrografia que fiz com cortes das lamelas para identificação, devo fazer outro corte melhor depois mas este já foi suficiente para ver e medir esporos, pleurocystidia, cheilocystidia e basidia. Chamei este de CPS #2



Semana que vem trago as novidades das placas, etc.
A ideia é chegar ao fim com pelo menos uma strain brasileira de Panaeolus cyanescens.