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Pagar o Mal com o Mal ou fazer o Bem? (xp 61)

ExPoro

Enteogenista Apaixonado pela Vida
Cultivador confiável
14/04/2015
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64
Ainda estou na última hora e meia de efeitos, mas resolvi relatar o núcleo moral dessa experiência feita em meio ao isolamento do Corona. Aliás, não fui muito profundo nas vibrações da cidade, mas quando me foquei em notá-las, estão piores do que de costume, mais desordenadas.

Mas não é sobre isso o relato.

Tomei os 2,5 g secas às 11:30h. Fiz a maior parte da jornada de olhos fechados, para realçar os efeitos. Em certo momento, me perguntei se valia mais a pena, em caso de só se ter uma ação, pagar o mal com o mal ou fazer o bem?

Abri os olhos, e me questionei sobre a puerez de uma resposta rápida pelo bem, parecia mais fácil, evidente, afinal, eu não vivenciava o desejo de dar o troco. Fechei os olhos e fui jogado diretamente no caldeirão rançoso do mal que me fizeram e do ódio e prazer da vingança, em que a escolha por pagar o mal com o mal era compulsória e satisfatória, diante de uma distante luz que se conceituaria como fazer o bem.

Claro, descrevo em um parágrafo um dos momentos de delírio enteogênico. É minha vontade querer ser o melhor possível eticamente, mas só me cabe pedir proteção Divina quando meu próprio mal me domina.

Não se trata do karma ou da Divindade julgarem aqueles que fazem Mal, mas sim de protegerem os que querem seguir o caminho do Bem. Isso complementa o que disse no último relato, em que desejo que todos que me fizeram mal se livrem de qualquer karma, julgamento ou punição. Que a roda do karma termine em mim.

Sei que após reflexões em delírio, eu mesmo me vi naquele "balde cônico" (era como enxergava o caldeirão do mal a se pagar com o mal), e derramar mal para pagar o mal era também me punir em dobro, pois eu mesmo me faria mal além do mal que já sofrera pelos outros, ao pagar o mal com o mal.

Mas ao buscar emanar Bem, aquilo que desejo pra mim quando faço mal a alguém, há uma proteção ativa kármica e Divina. Quando erro e faço o mal, eu espero perdão, compreensão das minhas limitações, segundas chances para fazer melhor. Espero encontrar conforto para as lágrimas e descanso para a luta.

Pagar o mal com o mal ou fazer o bem não é bem uma escolha caso a caso, mas o resultado de uma predisposição, em que aquele que realmente deseja o Bem no mundo é por alguma razão iluminado e protegido, até sendo impedido de fazer o Mal, porque em sã consciência deseja o Bem, e quando insano, o Bem lhe ampara.

Essa Luz distante que vela por nós, que não pune, porque nós mesmos nos punimos. Ela só nos tira do caldeirão do mal pago com o mal quando de coração já temos o desejo de elevar nossas mentes a ela. E aí podemos fazer o Bem.

Que, aliás, o primeiro passo para ser bom não é ser bom, mas querer ser uma pessoa boa. E essa Luz guia aqueles que tem esse desejo de verdade em seu coração, pra que um dia em uma reencarnação cheguem lá.

Também pensei sobre a não-exigibilidade dos que fiz mal em outras vidas de agirem bem comigo nessa. Mas isso já entra no caldeirão cônico de que falei, em que estou também dentro. E por isso, melhor fazer o Bem, em resposta à pergunta do tópico, desde que a Luz nos guie, quando desejado de coração ser alguém melhor, pois na hora do aperto nossas paixões nos dominam, então precisamos nós mesmos do Bem para nos tirar do ciclo e nos trazer ao alívio do descanso da alma para o Amor.
 
Última edição:
Ainda estou na última hora e meia de efeitos, mas resolvi relatar o núcleo moral dessa experiência feita em meio ao isolamento do Corona. Aliás, não fui muito profundo nas vibrações da cidade, mas quando me foquei em notá-las, estão piores do que de costume, mais desordenadas.

Mas não é sobre isso o relato.

Tomei os 2,5 g secas às 11:30h. Fiz a maior parte da jornada de olhos fechados, para realçar os efeitos. Em certo momento, me perguntei se valia mais a pena, em caso de só se ter uma ação, pagar o mal com o mal ou fazer o bem?

Abri os olhos, e me questionei sobre a puerez de uma resposta rápida pelo bem, parecia mais fácil, evidente, afinal, eu não vivenciava o desejo de dar o troco. Fechei os olhos e fui jogado diretamente no caldeirão rançoso do mal que me fizeram e do ódio e prazer da vingança, em que a escolha por pagar o mal com o mal era compulsória e satisfatória, diante de uma distante luz que se conceituaria como fazer o bem.

Claro, descrevo em um parágrafo um dos momentos de delírio enteogênico. É minha vontade querer ser o melhor possível eticamente, mas só me cabe pedir proteção Divina quando meu próprio mal me domina.

Não se trata do karma ou da Divindade julgarem aqueles que fazem Mal, mas sim de protegerem os que querem seguir o caminho do Bem. Isso complementa o que disse no último relato, em que desejo que todos que me fizeram mal se livrem de qualquer karma, julgamento ou punição. Que a roda do karma termine em mim.

Sei que após reflexões em delírio, eu mesmo me vi naquele "balde cônico" (era como enxergava o caldeirão do mal a se pagar com o mal), e derramar mal para pagar o mal era também me punir em dobro, pois eu mesmo me faria mal além do mal que já sofrera pelos outros, ao pagar o mal com o mal.

Mas ao buscar emanar Bem, aquilo que desejo pra mim quando faço mal a alguém, há uma proteção ativa kármica e Divina. Quando erro e faço o mal, eu espero perdão, compreensão das minhas limitações, segundas chances para fazer melhor. Espero encontrar conforto para as lágrimas e descanso para a luta.

Pagar o mal com o mal ou fazer o bem não é bem uma escolha caso a caso, mas o resultado de uma predisposição, em que aquele que realmente deseja o Bem no mundo é por alguma razão iluminado e protegido, até sendo impedido de fazer o Mal, porque em sã consciência deseja o Bem, e quando insano, o Bem lhe ampara.

Essa Luz distante que vela por nós, que não pune, porque nós mesmos nos punimos. Ela só nos tira do caldeirão do mal pago com o mal quando de coração já temos o desejo de elevar nossas mentes a ela. E aí podemos fazer o Bem.

Que, aliás, o primeiro passo para ser bom não é ser bom, mas querer ser uma pessoa boa. E essa Luz guia aqueles que tem esse desejo de verdade em seu coração, pra que um dia em uma reencarnação cheguem lá.

Também pensei sobre a não-exigibilidade dos que fiz mal em outras vidas de agirem bem comigo nessa. Mas isso já entra no caldeirão cônico de que falei, em que estou também dentro. E por isso, melhor fazer o Bem, em resposta à pergunta do tópico, desde que a Luz nos guie, quando desejado de coração ser alguém melhor, pois na hora do aperto nossas paixões nos dominam, então precisamos nós mesmos do Bem para nos tirar do ciclo e nos trazer ao alívio do descanso da alma para o Amor.
Já tive sanidade pra isso algum dia, mas hj deixo td como tiver que ser, não irei me preocupar em ter nenhum senso alem do meu próprio senso quando por vez pude chegar sobre o meu ápice. Não me preoculpo sobre nada além do o que se faz jus, isso não é de minha alçada quando não mais a mim se compete ser. O certo é certo acima de tds as coisas, e se assim mesmo eu estiver errado tenho certeza que o jus prevalecerá dando a sua continuidade sobre tds as coisas. Td que vc puder fazer sobre total convicção, e sem nenhum caminho que leve para além disso é td o que por si só vc poderá se permitir. Acho burrice levar a vida de outra forma sobre tais condições, ao menos sobre essa espectativa, essa é a minha crença pelo mais plausível, não farei nada que assim não tiver de ser quando assim até então td eu já fiz. O resto é problema do próprio mundo. Eu procuro sempre fazer o certo assim como tds, mas não me sinto mais privado como antes. Ser dono de tds as próprias conclusões e atitudes é que pode ser conferido a muitos poucos nessa vida, graças a deus me encontrei. Esse não é o tipo conselho que talvez lhe sirva, e nem que eu tbm posso dar a alguém, mas é simplesmente um momento que eu alcansei na vida, não sei se tds por vez alcansarão e nem sei se irão ter tbm as mesmas expectativas, é muito relativo. Mas de qualquer forma talvez um ponto de vista diferente possa te abrir sobre uma visão mais ampla, talvez até sobre a sua própria clareza e ponto de vista próprio. Eu não sei se vc lê ou leu a bíblia alguma vez, e se vc é crente ou não, ou se segue algum tipo de doutrina mas na própria bíblia há em um trecho relatado por alguém ou o próprio deus sei lá, é pq eu não li ela td e nem a sigo como religião, mas enfim um trecho em que se diz deixe fulano ou ciclano errar num sei quantas vezes e o perdoe tds as vezes até tal ponto. Enfim é mais ou menos isso, tds nós temos os nossos próprios limites, mas isso não é uma métrica feita de números e nem exata por convicção, é apenas um limite existente que está ali, e certo apenas sobre a própria definição. Tds nós julgamos e somos julgados, mas nunca condene ngm sem fazer vc antes o seu próprio julgamento sobre juízo, pois estamos a mercer de nossas próprias atitudes sobre responsabilide.
 
Última edição:
As pessoas só fazem ... o que querem.

Entendo o que quer dizer.

Você só faz o que quer ?

Também entendo o que contrapõe.

Já tive sanidade pra isso algum dia, mas hj deixo td como tiver que ser, não irei me preocupar em ter nenhum senso alem do meu próprio senso quando por vez pude chegar sobre o meu ápice. Não me preoculpo sobre nada além do o que se faz jus, isso não é de minha alçada quando não mais a mim se compete ser. O certo é certo acima de tds as coisas, e se assim mesmo eu estiver errado tenho certeza que o jus prevalecerá dando a sua continuidade sobre tds as coisas. Td que vc puder fazer sobre total convicção, e sem nenhum caminho que leve para além disso é td o que por si só vc poderá se permitir. Acho burrice levar a vida de outra forma sobre tais condições, ao menos sobre essa espectativa, essa é a minha crença pelo mais plausível, não farei nada que assim não tiver de ser quando assim até então td eu já fiz. O resto é problema do próprio mundo. Eu procuro sempre fazer o certo assim como tds, mas não me sinto mais privado como antes. Ser dono de tds as próprias conclusões e atitudes é que pode ser conferido a muitos poucos nessa vida, graças a deus me encontrei. Esse não é o tipo conselho que talvez lhe sirva, e nem que eu tbm posso dar a alguém, mas é simplesmente um momento que eu alcansei na vida, não sei se tds por vez alcansarão e nem sei se irão ter tbm as mesmas expectativas, é muito relativo. Mas de qualquer forma talvez um ponto de vista diferente possa te abrir sobre uma visão mais ampla, talvez até sobre a sua própria clareza e ponto de vista próprio. Eu não sei se vc lê ou leu a bíblia alguma vez, e se vc é crente ou não, ou se segue algum tipo de doutrina mas na própria bíblia há em um trecho relatado por alguém ou o próprio deus sei lá, é pq eu não li ela td e nem a sigo como religião, mas enfim um trecho em que se diz deixe fulano ou ciclano errar num sei quantas vezes e o perdoe tds as vezes até tal ponto. Enfim é mais ou menos isso, tds nós temos os nossos próprios limites, mas isso não é uma métrica feita de números e nem exata por convicção, é apenas um limite existente que está ali, e certo apenas sobre a própria definição. Tds nós julgamos e somos julgados, mas nunca condene ngm sem fazer vc antes o seu próprio julgamento sobre juízo, pois estamos a mercer de nossas próprias atitudes sobre responsabilide.

Entendendo aos poucos. Kkk
 
Que belas reflexões vc tem feito em seus trabalhos.

Me lembrou de um ditado que gosto muito. Não sei se fará sentido pra vc...

Eu achei um pouco estranho a princípio mas hj concordo plenamente (embora nem sempre eu haja assim... pq é simples mas é difícil muitas vezes)

"Se tiver que escolher entre estar certo ou ser gentil, escolha ser gentil e estará sempre certo"
Essa Luz distante que vela por nós, que não pune, porque nós mesmos nos punimos. Ela só nos tira do caldeirão do mal pago com o mal quando de coração já temos o desejo de elevar nossas mentes a ela. E aí podemos fazer o Bem.

Que, aliás, o primeiro passo para ser bom não é ser bom, mas querer ser uma pessoa boa. E essa Luz guia aqueles que tem esse desejo de verdade em seu coração, pra que um dia em uma reencarnação cheguem lá.

 
Você só faz o que quer ?


Eu só faço o que quero.

É claro que há limitações. Se eu quiser pegar um avião para a Antártica agora não tenho essa possibilidade. Mas dente as alternativas que restam eu escolho a que quero e faço. Se alguém me obrigar a me fazer algo que não gosto, por exemplo, no fundo eu estou escolhendo entre possíveis represálias ou consequências e o que eu considero mais agradável. Eu, no fundo, quero fazer o que faço.

Voltando à questão do ExPoro, muitas vezes as pessoas querem mudar algo no seu modo de agir ou pensamento, mas não querem mudar. Então, não funciona. A pessoa não quer mudar. Só percebe que, por diversos motivos, seria proveitoso mudar, mas não desenvolve realmente a vontade de mudar.

Então, é isso, as pessoas só fazem o que querem.
 
Eu só faço o que quero.

É claro que há limitações. Se eu quiser pegar um avião para a Antártica agora não tenho essa possibilidade. Mas dente as alternativas que restam eu escolho a que quero e faço. Se alguém me obrigar a me fazer algo que não gosto, por exemplo, no fundo eu estou escolhendo entre possíveis represálias ou consequências e o que eu considero mais agradável. Eu, no fundo, quero fazer o que faço.

Voltando à questão do ExPoro, muitas vezes as pessoas querem mudar algo no seu modo de agir ou pensamento, mas não querem mudar. Então, não funciona. A pessoa não quer mudar. Só percebe que, por diversos motivos, seria proveitoso mudar, mas não desenvolve realmente a vontade de mudar.

Então, é isso, as pessoas só fazem o que querem.


Só faz o que quer Nada rs mentalidade típica de quem nunca passou necessidade na vida. Falo sem medo de errar.
 
Eu só faço o que quero.

Mas dente as alternativas que restam eu escolho a que quero e faço. Se alguém me obrigar a me fazer algo que não gosto, por exemplo, no fundo eu estou escolhendo entre possíveis represálias ou consequências e o que eu considero mais agradável. Eu, no fundo, quero fazer o que faço.

Só faz o que quer Nada rs mentalidade típica de quem nunca passou necessidade na vida. Falo sem medo de errar.


Fico com a impressão que o desacordo é por uma sutileza na frase. Há uma diferença entre:

1. "Fazer tudo que se quer" (a mentalidade mimada, de quem não passou necessidade na vida)
2. "Só fazer o que se quer" - Não fazer nada contrariado. Mente e ação em acordo. Acredito que o @Ecuador está falando de alinhar o querer às possibilidades reais da vida. Se eu não posso ir à Antártica, então é melhor eu não ficar querendo isso, e então eu "decido" e "escolho" não viajar. Faço a opção consciente de estar onde é possível estar. Isso requer um esforço de abrir mão de quereres que não estão de acordo com as possibilidades reais que a vida me apresenta. Querer estar no caminho que a vida me apresenta é sair da posição de vítima e dizer: "Seja feita a vossa vontade". E não é uma posição passiva, porque sempre há alguma escolha, dentro das possibilidades apresentadas.

Mas tenho consciência que essa segunda proposta é muito mais difícil pra quem está passando necessidade. É mais fácil querer não ir à Antártica do que querer ficar com o estômago roncando de fome por falta de opção melhor. Aí concordo com a pirâmide de Maslow: se as necessidades básicas - fome, sede, segurança etc - não foram atendidas, é extremamente difícil trabalhar auto-realização e auto-transcendência (que, entre outras coisas, tem esse sentido de alinhar o seu querer ao que a vida lhe apresenta).

Como eu nunca passei necessidade, falo com medo de errar. Se eu falei besteira, @Tucum por favor me corrija.
Mas ao buscar emanar Bem, aquilo que desejo pra mim quando faço mal a alguém, há uma proteção ativa kármica e Divina. Quando erro e faço o mal, eu espero perdão, compreensão das minhas limitações, segundas chances para fazer melhor. Espero encontrar conforto para as lágrimas e descanso para a luta.

Pagar o mal com o mal ou fazer o bem não é bem uma escolha caso a caso, mas o resultado de uma predisposição, em que aquele que realmente deseja o Bem no mundo é por alguma razão iluminado e protegido, até sendo impedido de fazer o Mal, porque em sã consciência deseja o Bem, e quando insano, o Bem lhe ampara.

Perfeitamente de acordo. A intenção de fazer o Bem torna o Mal que pratico sempre digno de perdão e proteção. Mas teremos como identificar o Mal em todas as situações? Se eu fiz algo que, sem minha intenção, ofendeu alguém, ainda assim não é possível que essa ação leve a pessoa ofendida a uma tomada de consciência (um chacoalhão do cosmos agindo através da minha insanidade e não-intenção)? Não é possível que essa ação não-intencional, que julguei como Mal, sirva ao meu aprendizado e ao da pessoa?
 
Última edição:
Uma coisa é certa nesse mundo. Nem sempre fazer o bem é sinal de se dar bem, e assim para fazer o mal tbm. Só a morte é certa, rs. Então o melhor a se fazer é o melhor de si, pq mesmo assim.

Quanto a vida de cada um eu tenho certeza que se vc não se fode por um jeito vc acaba se fufu por outro, não é um mar de maravilhas pra ngm.

Tenho certeza que nem pro mais alto escalão da pirâmide td é bom do início ao fim. Mas infelizmente uns acabam sofrendo muito mais que os outros nessa vida, assim de modo justo ou não. E alguns se arrasam de verdade, as vezes a vida inteira, ou apenas por um momento, mas sempre em consequência de alguma coisa.

Agora já ao jeito certo de se viver ou não, e a forma de se pensar a parte isso vai de cada um, e cada qual com o seu ponto de vista.

Só quem está a par e livre de td é deus, mas este está no céu, e eu acho que observando td tbm. "não sei se isso é bom ou ruim"
 
Se eu fiz algo que, sem minha intenção, ofendeu alguém, ainda assim não é possível que essa ação leve a pessoa ofendida a uma tomada de consciência (um chacoalhão do cosmos agindo através da minha insanidade e não-intenção)?


A princípio é melhor pensar que a intenção é o mais importante. O que não nos livra de, mesmo com boa intenção, fazer algo que traga prejuízo a outros.

Entretanto, mesmo se alguém fizer algo com a intenção correta e conhecimento de causa, não quer dizer que a outra pessoa vá perceber como benéfico, ou que não vá se ofender, por exemplo. É que no fundo cada um só pode cuidar da sua parte.
 
Eu já passei fome, ja passei necessidade grande, se isso for o critério exigido, então posso falar "sem medo de errar", que sim, a pessoa só faz o que quer.

Por favor, não levem pro lado apologico, pq não é minha intenção, em manaus no inicio da minha adolescência eu andei com pessoas que usaram todo tipo de drogas, eu mesmo usei algumas na adolescência, mas tinha um rapaz que tinha uns 13~14 anos que andava com o grupo desde que nois era bem pequeno, tinha duas tattoagens mas nunca colocou um unico cigarro na boca, e não foi por falta de incentivo ou por causa dos pais dele, era dele mesmo, digo com toda certeza pq o irmão dele usava, mas ele não queria, veio consumir bebidas alcoolicas depois dos 19, afirmo isso pq o grupo era muito unido até meados de 2010, depois disso começamos a se espalhar.

As escolhas não são um caso isolado, são unicamente escolhas, toda ação que temos vem de uma decisão e tem uma reação, matar ou morrer, comer ou ficar com fome, água ou vinho, carne bem passada, mal passada ou crua, (ser ou não ser), tudo são decisões que escolhemos tomar, claro existem casos que não esperávamos passar, mas isso tbm vem de uma escolha, ex. eu decidi fazer medicina veterinária ( uma decisão), não queria reprovar no vestibular mas reprovei ( um fato), eu não queria estudar pro vestibular ou não estudei o suficiente (escolha).
 
amei a reflexão despretensiosa. tinha lido o post mais cedo e ele reverberou em minhas reflexões do dia de forma bem construtiva :)

Fico feliz. Essa é uma máxima que levo na vida há alguns anos. :)
 
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