- 09/09/2010
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Olá guerreiros e guerreiras
Terence Mckenna é uma figura ímpar. Ele defende a hipótese de que o desenvolvimento da consciência no primata humano passou pela dieta a base de substâncias alucinógenas, como a psilocibina, por exemplo. Grande estudioso das plantas, foi particularmente tocado pelo livro As Portas da Percepção de Aldous Huxley, que teria lido aos 14 anos de idade. As impressões da prosa de Huxley deixaram uma marca profunda na psique deste adolescente que após terminar a leitura foi até a sua mãe e disse: 'Mãe, se tudo o que está escrito aqui é verdade, eu já sei o que quero fazer de minha vida.'
Desde então a vida deste garoto mudou. Escreveu livros, proferiu palestras, e da mesma maneira que Timothy Leary na década de 60, se tornou o porta voz de uma geração entediada com o status quo. E as substâncias psicoativas estão lá, sendo reverenciada em obras como O Retorno A Cultura Arcaica e O Alimento Dos Deuses.
Dentre as ideias mais significativas propostas pelo autor (opinião baseada na minha limitada experiência) se encontra a noção de que todos nós somos 'Os infelizes herdeiros de uma cultura que considera errado a alteração de sua própria consciência.'
Me parece óbvio que muitos aspectos da cultura proibicionista em relação aos psicoativos se sustenta nessa visão limitante da experiência humana, onde, aparentemente, não posso de forma alguma mergulhar nas profundezas do meu ser. Mckenna, aqui, parece falar em uma espécie de Éden perdido, onde após ter sido condenado por comer o fruto proibido, o ser humano foi lançado numa busca constante em recuperar esta espécie de paraíso perdido.
Minha pergunta é:
Será que ao proibirmos o acesso ao êxtase xamanico induzido pelas substâncias psicoativas não acabamos por criar comportamentos de hábitos destrutivos que são 'inconscientemente' incentivados por todos aqueles que levantam a bandeira da guerra contra as drogas?
O que vocês acham viajantes do espaço?
Terence Mckenna é uma figura ímpar. Ele defende a hipótese de que o desenvolvimento da consciência no primata humano passou pela dieta a base de substâncias alucinógenas, como a psilocibina, por exemplo. Grande estudioso das plantas, foi particularmente tocado pelo livro As Portas da Percepção de Aldous Huxley, que teria lido aos 14 anos de idade. As impressões da prosa de Huxley deixaram uma marca profunda na psique deste adolescente que após terminar a leitura foi até a sua mãe e disse: 'Mãe, se tudo o que está escrito aqui é verdade, eu já sei o que quero fazer de minha vida.'
Desde então a vida deste garoto mudou. Escreveu livros, proferiu palestras, e da mesma maneira que Timothy Leary na década de 60, se tornou o porta voz de uma geração entediada com o status quo. E as substâncias psicoativas estão lá, sendo reverenciada em obras como O Retorno A Cultura Arcaica e O Alimento Dos Deuses.
Dentre as ideias mais significativas propostas pelo autor (opinião baseada na minha limitada experiência) se encontra a noção de que todos nós somos 'Os infelizes herdeiros de uma cultura que considera errado a alteração de sua própria consciência.'
Me parece óbvio que muitos aspectos da cultura proibicionista em relação aos psicoativos se sustenta nessa visão limitante da experiência humana, onde, aparentemente, não posso de forma alguma mergulhar nas profundezas do meu ser. Mckenna, aqui, parece falar em uma espécie de Éden perdido, onde após ter sido condenado por comer o fruto proibido, o ser humano foi lançado numa busca constante em recuperar esta espécie de paraíso perdido.
Minha pergunta é:
Será que ao proibirmos o acesso ao êxtase xamanico induzido pelas substâncias psicoativas não acabamos por criar comportamentos de hábitos destrutivos que são 'inconscientemente' incentivados por todos aqueles que levantam a bandeira da guerra contra as drogas?
O que vocês acham viajantes do espaço?