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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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O que tem no seu porão?

Spitzenkörper

Cogumelo maduro
Membro Ativo
20/05/2007
329
73
Cidadão comum, idoso, casado, com boas condições financeiras, que gostava de viajar, com uma casa bonita alguém que todos achavam absolutamente normal...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u396159.shtml
http://www.bemparana.com.br/index.p...m-filha-presa-em-porao-por-24-anos-na-austria
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2...u_filha_em_porao_admite_incesto-427092881.asp
http://www.tudonahora.com.br/noticia.php?noticia=12577

O cara escondeu a filha presa do mundo durante 24 anos dentro de um porão sob condições precárias e abusos sexuais, e com ela teve 7 filhos.

Doutor Alexandre é um neurologista renomado e é viciado em anestésicos;
Maria se sente excitada sexualmente quando seu filho mama no seu peito;
José já matou um homem e hoje é Pastor de uma Igreja Protestante;
Ricardo traiu sua mulher com um travesti;
Bruna abandonou a avó em um asilo e se sustenta com a aposentadoria dela;
Zeca já urinou no banheiro das mulheres;
Fátima tem fantasias sexuais exóticas.

E você? O que você esconde no seu porão? O que você mantém e manterá em segredo de tudo e de todos durante e depois da sua vida? Você já cometeu um crime perfeito contra a federação ou contra você mesmo?

só para refletir...
 
Os 7 pecados eu ja cometi.
De nenhum me arrependi.
A minha vida como eu escolhi eu vivi.
Agora só fica a poeira.
A sombra de feitos nao tao bonitos nao atrapalha minha rama de crescer.

alem de tudo jogo no bicho toda semana.
Sou contraventor federal com orgulho - e tiro uma grana boa nisso.
Nao dou cpf na nota fiscal.
Nao manterei nada em segredo.
Só nao comentarei explicitamente.
Quem viu viu quemnao viu nao saberá por mim.
Mas tem muita coisa pra ser desenterrada e eu acho que nem vai mais feder quando encontrarem.
 
Poxa, nunca fiz nada. O maior crime foi o cultivo de PC. Depois de tanta coisa continuo obedecendo o sistema. Que coisa, só agora me dei conta.
 
Poxa, nunca fiz nada. O maior crime foi o cultivo de PC. Depois de tanta coisa continuo obedecendo o sistema. Que coisa, só agora me dei conta.

Hmmm sei sei, vai dizer que nunca colou na escola? :cool:
 
Pra auxiliar roubava no supermercado, FODA-SE pra mim isso nunca foi pecado!
 

As considerações com respeito ao comportamento considerado parafílico dependem em um grau muito elevado das convenções sociais reinantes em um momento e lugar determinados; certas práticas, como a homossexualidade ou até mesmo o sexo oral, o sexo anal e a masturbação foram consideradas parafílicas em seu momento, embora agora sejam consideradas variações normais e aceitáveis do comportamento sexual.
Entretanto, há quem considere que o excesso na masturbação após a adolescência ou o fato de alguém preferir sempre esta prática do que o contato com outro indivíduo venha configurar-se uma parafilia.
Por outro lado, o próprio conceito de parafilia tende a ser revisto já que na atualidade a ciência tem ampliado cada vez mais as variações aceitáveis do comportamento sexual, sendo que os valores novos têm reprovado algumas condutas ainda que acompanhadas da cópula vaginal, como é o caso das relações sexuais com crianças (pedofilia).
Sendo assim, é impossível elaborar um catálogo definitivo das parafilias; as definições mais usuais listam comportamentos como o sadismo, o masoquismo, o exibicionismo, o voyeurismo ou o fetichismo.
 
Você sabe guardar um segredo?

Tem muito a ver:

“Existem apenas dois tipos de segredos: os que escondemos dos outros e aqueles que escondemos de nós mesmos”. A partir dessa convicção Frank Warren idealizou, em 2004, um despretensioso experimento que chegou a assumir ares de arte conceitual e teve, recentemente, sua versão on-line premiada pelo Webby Awards, algo equivalente ao “Oscar da Internet”. Pode-se dizer que a máxima “o segredo é a alma do negócio” serviu como uma luva para este americano, afinal seu projeto o transformou em um dos maiores conhecedores da essência humana na atualidade, capaz de fazer frente aos mais experientes psicanalistas e párocos.

A idéia que Frank teve o elevou a inusitada categoria de autoridade num âmbito absolutamente desprovido de regras, sendo que a credibilidade conquistada por ele provem apenas do compromisso de manter sigilo em relação ao que lê. Seu blog, “Post Secret”, funciona de uma maneira muito simples, e por isso mesmo fascinante: anônimos de todo o mundo escrevem seus segredos mais perturbadores em cartões-postais endereçados a Frank. Não há nenhum tipo de restrição ao conteúdo das mensagens, apenas devem atender aos requisitos de serem verdadeiras e nunca terem sido relevadas a ninguém.

Os segredos variam de inofensivos desabafos do dia a dia - tais como o desejos reprimido pelo namorado da amiga ou o ódio pelo chefe - até confissões de crimes sexuais. A cada domingo 20 novas revelações são postadas, sem arquivamento, ou seja, os “pecados tornam-se públicos por não mais do que uma semana para depois retornarem apenas para a consciência de quem os cometeu.

A confissão aí de cima chamou minha atenção; um homem branco confessa ter dispensado o corretor de seguros - com quem por 5 anos fez negócios - apenas por descobrir que ele era negro. Num outro cartão-postal, um conselheiro de pessoas com distúrbios mentais admite se assustar com a semelhança existente entre os próprios problemas e de seus pacientes. Sentiu o clima?
Em fevereiro desse ano o autor do blog gerou polêmica ao postar comentários - enviados através de e-mail - de visitantes estarrecidos com alguns dos segredos publicados. A condenação sumária dos envolvidos incitou o argumento de violação da proposta inicial do projeto. Estaria Frank traindo aqueles que confiaram em sua discrição? Para mim o que há de mais interessante nessa história toda é perceber como a premissa do anonimato encoraja determinadas atitudes.
Não é difícil estabelecer um paralelo entre a razão que leva alguém a submeter seus piores atributos ao julgamento de milhões de internautas e um sujeito que comete um delito ou um ato de covardia acolhido pela impessoalidade de uma multidão. Raciocínio semelhante poderia ser aplicado aos “nomes de guerra” utilizados por prostitutas e atendentes de
telemarketing. Nesse caso, um pequeno desvio de personalidade garante a sensação de estar à salvo de uma possível agressão moral.

Fico aqui pensando em como seriam as relações humanas caso o conceito de conduta social ou moralidade fossem facultativos. Trocando em miúdos, o que viria à tona se nossas ações estivessem dissociadas das conseqüências pré-estabelecidas? Talvez cheguemos a conclusão de que, ao olhar para o próximo, o que enxergamos é apenas um esboço, uma versão construída ou censurada do que se têm por dentro.

“Post Secret” é o buraco da fechadura por onde se observa um quarto repleto de mistérios. Numa das mensagens uma mulher diz que “o fato de estarmos lendo sua palavras a faz ter fé na humanidade”. Compaixão ou voyeurismo? O que torna os segredos alheios quase irresistíveis? Depende do ponto de vista.
 
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