Vou entrar em questões cabulosas! Eu acho que o sentido que vc dá para coisa é muito mais do que somente sentidos|! Quando eu estou muito de boa com um romance, quase que nem vejo os atributos de uma suculenta de rua, porque na verdade vc fica pensando outros ares, como: vou chegar junto e ela nem vai ter vibe, conversa e outros lances, e o mais chato: eu gosto demais dela para fazer tanto esforço à toa! Ou: meu camarada faz corre, mas não vou abandoná-lo, porque ele é legal e não merece estar nessa. E então vc fica, conversa, reza e acaba vendo o milagre dele sair dessa e ficar de boa.
Era vantajoso vc abandoná-lo, se amizade fosse somente contrato! Mas como é mais que isso, vc acaba arriscando sua pele em nome de algo que na tua consciência é algo bom e legal a ser feito! As vantagens dependem de princípios!
Até porque o organismo age em alguns níveis: o mais superficial é o das sensações, mas o real intermédio entre a razão e a emoção é o sentimento, fonte de nossas reais formações! Não desacredito na linguagem corporal, só avalio em que nível isso é atingido! Mesmo no comportamentalismo, existe o Pavlov, e existe o Skinner! Definir instinto como única motriz dos seres, pensantes ou não, é limitar nossas bases de compreensão do todo!
O que eu to tentando não é limitar os seres em instintos diretrizes, mas compreender eles, para assim me libertar deles.
E eu não sou ganancioso suficiente pra guardar pra mim, por acaso, essas descobertas.
É isso que alguns filosofos vem fazendo também, conhecendo os comportamentos como forma de libertar-se de padrões que nos prende nas profundezas do nosso ser.
Como se libertar? Justamente no ato de conhecer, pensar
sobre, veja que "pensar sobre" tem um significado muito mais profundo, se aplicado na prática, pensar sobre é quase que um salto trancendente, é ser capaz de pensar alguma coisa por além da coisa mesma.
A "coisa" tomada como o primeiro objeto ontológico, todo o
ser.
Nietzsche prega uma espécie de superação constante desta
coisa ontológica, de tal modo que ao passo que o homem evolui, evolui também o mundo a sua volta, constitui um mundo mais complexo de conhecimento porém mais livre, tão livre, que chega a profetizar um dia o aparecimento de uma nova
raça de homens super evoluídos, totalmente oniscientes, autonomos em suas acções e livres dentro cada qual do seu próprio mundo, o
ubermensch - Super-Homem.
Julga ele ser tão sabio que sua filosofia é uma espécie de prelúdio do super-homem... Mas isso ja essa posição dele ja pode ter motivos mascarados e duvidosos
