- 24/09/2009
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Saudações, pessoal!
Vim aqui relatar a bad trip que tive no último domingo (23/05/10).
Bom, há algum tempo, eu e o Luiz Stunitz aqui do fórum saimos para caçar e tivemos uma caçada abençoada - 22 cogumelos em menos de meia hora no pasto! Como já tinhamos mais que o suficiente, e como também não somos imbecis de eliminar todos os cogus do pasto, voltamos para Curitiba para compensar o nosso esforço. Cada um tomou sua xícara e tudo correu muito bem. Conservamos o chá em Vitamina C (obrigado, naive!) para uma outra ocasião.
Pois bem, no domingo liguei pro Luiz para tomar nosso cházinho da tarde. Ele chegou lá em casa, demos uma esquentada na nossa querida bebidinha e mandamos pra dentro.
Não demorou muito e já comecei a sentir os efeitos, tudo ficava "azul", maravilhoso, via figuras em todos os lugares - nas paredes, no chão, nas nuvens; sentia como se nada pudesse me atingir. Certa hora começamos a conversar, o que é meio difícil quando se está "na força", falamos sobre tudo, filosofamos, fizemos poesia, até a hora que o Luiz teve que ir embora. Beleza, abri o portão pra ele e fui curtir o resto da viagem.
De repente comecei a me sentir muito mal, com uma puta vontade de vomitar, sentia como se estivessem me observando o tempo todo e toda hora ouvia sussuros incompreendíveis nos meus ouvidos. Comecei a pensar "calma, é só um começo de bad, vai passar, muitos já foram e voltaram numa boa... vai passar, pense coisas boas" e coisas do tipo. Cheguei a colocar mantras pra tocar, mas não adiantou... A cada minuto que passava as sensações ruins ficavam mais intensas; com os olhos abertos via vultos, algumas vezes jurava ver aparições e com eles fechados via tudo o que me aterroriza vir à minha mente (morte de entes queridos, ex-namoradas, e até criaturas fantasiosas como demônios, etc.). Estava sentado na minha cama e de repente sinto que minha mão direita - por acaso, minha mão hábil - parece ter "vontade própria". Eu conseguia controlá-la, mas isso exigia um certo esforço, se eu a "deixasse" ela fazia "o que queria". Fiquei ali aterrorizado até que senti que devia pegar uma caneta e um papel(péssima idéia) para ver se "minha mão queria alguma coisa". Faço isso e, involuntariamente, começo a desenhar coisas muito psicodélicas em uma folha, mas também coisas terríveis em outra. Minha mão virava as páginas e desenhava sozinha, até que em certo ponto, "ela" começou a escrever. E veio uma frase que, se pensarmos bem, não faz o mínimo sentido: "Olá, meu nome é Lobo"
Pensei em psicografia, fiquei muito assustado na hora, mas comecei a pensar em algo positivo. Certa hora, comecei a fazer perguntas em voz alta e minha mão escrevia as respostas. Perguntei várias coisas, todas que pudessem ser respondidas com SIM ou NÃO. E todas as respostas indicaram que, se realmente existia alguma entidade ali, era de paz. "Minha mão" escreveu para não ficar assustado e relaxar, deitar na cama ouvindo um mantra. Antes disso, comecei a tocar meu querido tambor, o que mais gosto de fazer pra relaxar. Depois, fiz o que fui mandado e assim consegui ficar em paz.
Mesmo assim, os momentos que fiquei com medo foram muito intensos, não vou dizer que nunca mais vou usar os cogumelos sagradas, mas pelo menos por ora vou dar um tempo, já encontrei as respostas que tanto procurava:
Bem pessoal, abraços! Fiquem na luz!
Vim aqui relatar a bad trip que tive no último domingo (23/05/10).
Bom, há algum tempo, eu e o Luiz Stunitz aqui do fórum saimos para caçar e tivemos uma caçada abençoada - 22 cogumelos em menos de meia hora no pasto! Como já tinhamos mais que o suficiente, e como também não somos imbecis de eliminar todos os cogus do pasto, voltamos para Curitiba para compensar o nosso esforço. Cada um tomou sua xícara e tudo correu muito bem. Conservamos o chá em Vitamina C (obrigado, naive!) para uma outra ocasião.
Pois bem, no domingo liguei pro Luiz para tomar nosso cházinho da tarde. Ele chegou lá em casa, demos uma esquentada na nossa querida bebidinha e mandamos pra dentro.
Não demorou muito e já comecei a sentir os efeitos, tudo ficava "azul", maravilhoso, via figuras em todos os lugares - nas paredes, no chão, nas nuvens; sentia como se nada pudesse me atingir. Certa hora começamos a conversar, o que é meio difícil quando se está "na força", falamos sobre tudo, filosofamos, fizemos poesia, até a hora que o Luiz teve que ir embora. Beleza, abri o portão pra ele e fui curtir o resto da viagem.
De repente comecei a me sentir muito mal, com uma puta vontade de vomitar, sentia como se estivessem me observando o tempo todo e toda hora ouvia sussuros incompreendíveis nos meus ouvidos. Comecei a pensar "calma, é só um começo de bad, vai passar, muitos já foram e voltaram numa boa... vai passar, pense coisas boas" e coisas do tipo. Cheguei a colocar mantras pra tocar, mas não adiantou... A cada minuto que passava as sensações ruins ficavam mais intensas; com os olhos abertos via vultos, algumas vezes jurava ver aparições e com eles fechados via tudo o que me aterroriza vir à minha mente (morte de entes queridos, ex-namoradas, e até criaturas fantasiosas como demônios, etc.). Estava sentado na minha cama e de repente sinto que minha mão direita - por acaso, minha mão hábil - parece ter "vontade própria". Eu conseguia controlá-la, mas isso exigia um certo esforço, se eu a "deixasse" ela fazia "o que queria". Fiquei ali aterrorizado até que senti que devia pegar uma caneta e um papel(péssima idéia) para ver se "minha mão queria alguma coisa". Faço isso e, involuntariamente, começo a desenhar coisas muito psicodélicas em uma folha, mas também coisas terríveis em outra. Minha mão virava as páginas e desenhava sozinha, até que em certo ponto, "ela" começou a escrever. E veio uma frase que, se pensarmos bem, não faz o mínimo sentido: "Olá, meu nome é Lobo"
Pensei em psicografia, fiquei muito assustado na hora, mas comecei a pensar em algo positivo. Certa hora, comecei a fazer perguntas em voz alta e minha mão escrevia as respostas. Perguntei várias coisas, todas que pudessem ser respondidas com SIM ou NÃO. E todas as respostas indicaram que, se realmente existia alguma entidade ali, era de paz. "Minha mão" escreveu para não ficar assustado e relaxar, deitar na cama ouvindo um mantra. Antes disso, comecei a tocar meu querido tambor, o que mais gosto de fazer pra relaxar. Depois, fiz o que fui mandado e assim consegui ficar em paz.
Mesmo assim, os momentos que fiquei com medo foram muito intensos, não vou dizer que nunca mais vou usar os cogumelos sagradas, mas pelo menos por ora vou dar um tempo, já encontrei as respostas que tanto procurava:
Bem pessoal, abraços! Fiquem na luz!