- 19/06/2011
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Olá, pessoal!! Vou relatar minha última experiência com o pequenos, que ocorreu no último fim de semana.
Por volta das 23:00 eu ingeri cerca 5 gramas (seco), e a experiência acabou por volta das 3:30 da manhã. Só registrei o início e o fim, pois quis me livrar dos simbolos do cotidiano e por tanto não havia nem relógio, nem celular no ambiente em que estava.
Não demorou muito para sentir uma leve pressão na cabeça e os espamos nas pernas, nesse ponto já sabia que os efeitos iriam começar em breve, mas pensei que fossem ser recreativos (como minhas experiências anteriores, para minha frustração). Em pouco tempo as paredes do meu quarto começaram a respirar e um sentimento de alegria começou a tomar conta de mim, a penumbra que tomava conta do meu quarto, até então, começou a dar lugar a um tom azul ciano que tingia todos os móveis e paredes... quanto mais as paredes respiravam mais elas ficavam azul. O azul passou, mas a respiração continuou por um tempo (nesse momento já estava certo de que seria mais uma experiência recreativa). A onda de respiração cessou e dentre o enorme fluxo de pensamento, senti a necessidade de olhar embaixo da cama e tive a impressão de ver o sorriso e olhar do gato da Alice e minha única reação foi deitar assustado e me perguntar "por que ele esta aqui?"...
Fiquei penasando no gato por algum tempo, e percebi que a força estava chegando no ápice, mas logo deixei fluir e comecei a brincar com minha mão, passando ela em frente aos meus olhos e me entretendo com o rastro cinza esverdeado que ela deixava, mas no meio da brincadeira, minha mão não existia mais e estava se transformando em uma pata de lobo. E de repente, eu era um lobo correndo em um campo de neve, ofuscado pela luz do Sol refletida na neve, estava correndo em meio a algo que me parecia uma matilha e enquanto eu corria, pensava em minha evoleção até aqui... pensava nos motivos que me faziam retroceder as vezes, e que estava sempre caindo nas mesmas armadilhas... Comecei conversar com um espirito lobo, que me falou algumas coisas pessoais referente ao meu apego ao ego, que me mostrou em questão de segundos, como ainda estou emaranhado em uma teia de orgulho e que sou constantemente dominado pelo meu medo de desapegar dos sentimentos que me impedem de evoluir e acabar sem referências... Nesse ponto cheguei a um riacho, que insistia em seu fluxo apesar da temperatura baixa tentar a todo momento faze-lo parar.
Quando tive o insight do rio e a fluidez em meio ao frio tive uma vontade terrível de ir ao banheiro (acho que esse negócio de imaginar água correndo funciona, rsrsrs), e abri os olhos e já estava em meu quarto, apesar das cores acentuadas e um fluxo grande de pensamentos, percebi que estava acabando a experiência. Continuei tem umas visões de olho fechados, alguns desenhos que lembravam quadros de Alex Grey e depois de um tempo acabei adormecendo.
Fiquei bastante feliz com essa experiência, pois até então, todas as anteriores haviam sido recrativas (não que não seja legal, mas queria ter uma mais introspectiva).
Por volta das 23:00 eu ingeri cerca 5 gramas (seco), e a experiência acabou por volta das 3:30 da manhã. Só registrei o início e o fim, pois quis me livrar dos simbolos do cotidiano e por tanto não havia nem relógio, nem celular no ambiente em que estava.
Não demorou muito para sentir uma leve pressão na cabeça e os espamos nas pernas, nesse ponto já sabia que os efeitos iriam começar em breve, mas pensei que fossem ser recreativos (como minhas experiências anteriores, para minha frustração). Em pouco tempo as paredes do meu quarto começaram a respirar e um sentimento de alegria começou a tomar conta de mim, a penumbra que tomava conta do meu quarto, até então, começou a dar lugar a um tom azul ciano que tingia todos os móveis e paredes... quanto mais as paredes respiravam mais elas ficavam azul. O azul passou, mas a respiração continuou por um tempo (nesse momento já estava certo de que seria mais uma experiência recreativa). A onda de respiração cessou e dentre o enorme fluxo de pensamento, senti a necessidade de olhar embaixo da cama e tive a impressão de ver o sorriso e olhar do gato da Alice e minha única reação foi deitar assustado e me perguntar "por que ele esta aqui?"...
Fiquei penasando no gato por algum tempo, e percebi que a força estava chegando no ápice, mas logo deixei fluir e comecei a brincar com minha mão, passando ela em frente aos meus olhos e me entretendo com o rastro cinza esverdeado que ela deixava, mas no meio da brincadeira, minha mão não existia mais e estava se transformando em uma pata de lobo. E de repente, eu era um lobo correndo em um campo de neve, ofuscado pela luz do Sol refletida na neve, estava correndo em meio a algo que me parecia uma matilha e enquanto eu corria, pensava em minha evoleção até aqui... pensava nos motivos que me faziam retroceder as vezes, e que estava sempre caindo nas mesmas armadilhas... Comecei conversar com um espirito lobo, que me falou algumas coisas pessoais referente ao meu apego ao ego, que me mostrou em questão de segundos, como ainda estou emaranhado em uma teia de orgulho e que sou constantemente dominado pelo meu medo de desapegar dos sentimentos que me impedem de evoluir e acabar sem referências... Nesse ponto cheguei a um riacho, que insistia em seu fluxo apesar da temperatura baixa tentar a todo momento faze-lo parar.
Quando tive o insight do rio e a fluidez em meio ao frio tive uma vontade terrível de ir ao banheiro (acho que esse negócio de imaginar água correndo funciona, rsrsrs), e abri os olhos e já estava em meu quarto, apesar das cores acentuadas e um fluxo grande de pensamentos, percebi que estava acabando a experiência. Continuei tem umas visões de olho fechados, alguns desenhos que lembravam quadros de Alex Grey e depois de um tempo acabei adormecendo.
Fiquei bastante feliz com essa experiência, pois até então, todas as anteriores haviam sido recrativas (não que não seja legal, mas queria ter uma mais introspectiva).