Nos desviamos do argumento desse post e caímos num problema de lógica. Mas ainda dá pra consertar.
Peguei o Ghost como exemplo, pois tipicamente geram frutos relativamente mais baixos e espaçados.
A strain da sua foto parece ter superado parte das características originais, o que reforça o que eu disse.
Talvez eu tenha sido muito enfático ao dizer "nunca", mas você sabe que tipicamente é o caso, nem sei pq estamos tendo essa discussão.
O ponto é que mutação, resistência e produtividade são variáveis independentes (não confundir com excludentes). Elas podem ou não serem selecionadas em conjunto:

Reforçando meu ponto inicial, manipulação do pH, temperatura e adição de estressores são procedimentos de evolução artificial usados frequentemente em laboratório.
No exterior o pessoal tem migrado pra engenharia genética via CRISPR, mas por aqui onde as impressoras ainda são pouco acessíveis ainda temos estudos old school.
Pra fins de exemplo, se tiver interesse dá uma olhada no pdf em anexo. É um projeto de beneficiamento da levedura de cerveja realizado por cientistas de Goiás.
A Saccharomyces cervisiae possui várias strains, mas diferente dessa frescura que temos na comunidade cogumeleira onde alguns dizem que "cubensis é tudo igual", no caso das leveduras as características estão todas mapeadas, como vemos nesse revendedor:
Wine Yeasts | Catalogue | Lallemand Wine
Galera partiu da necessidade de melhorar a produção de licor de jaboticaba. O problema é que devido a fruta ser muito doce, a conversão em alcool é igualmente alta e por isso o fermento acaba morrendo antes da hora já que o meio se torna tóxico. Daí partiram da strain T73 usada na produção de vinho tinto em clima tropical e iniciaram a seleção.
Os cientistas induziram fermentações em meios de cultura progressivamente mais saturados em etanol, aumentando 0,5% até atingir 13%. E o resultado final foi esse:

A resolução tá osso, mas a linha mais baixa é da levedura inicial, a linha vermelha representa a 3ª geração, a terceira linha mais alta reflete a 7ª geração e a azul lá no topo é a 22ª geração.
Quanto mais alta a linha, maior a quantidade de células que resistiram ao meio de cultura saturado em álcool. Daí dá pra ver que, em termos de resistência, houve um progresso significativo até a 7ª geração antes de bater num aparente platô biológico.
Peguei o Ghost como exemplo, pois tipicamente geram frutos relativamente mais baixos e espaçados.
A strain da sua foto parece ter superado parte das características originais, o que reforça o que eu disse.
O Ghost nunca vai produzir tanto quanto o MVP/ Stormtrooper, ou seja, mutação, resistência e produtividade são variáveis independentes.
Talvez eu tenha sido muito enfático ao dizer "nunca", mas você sabe que tipicamente é o caso, nem sei pq estamos tendo essa discussão.
O ponto é que mutação, resistência e produtividade são variáveis independentes (não confundir com excludentes). Elas podem ou não serem selecionadas em conjunto:

Reforçando meu ponto inicial, manipulação do pH, temperatura e adição de estressores são procedimentos de evolução artificial usados frequentemente em laboratório.
No exterior o pessoal tem migrado pra engenharia genética via CRISPR, mas por aqui onde as impressoras ainda são pouco acessíveis ainda temos estudos old school.
Pra fins de exemplo, se tiver interesse dá uma olhada no pdf em anexo. É um projeto de beneficiamento da levedura de cerveja realizado por cientistas de Goiás.
A Saccharomyces cervisiae possui várias strains, mas diferente dessa frescura que temos na comunidade cogumeleira onde alguns dizem que "cubensis é tudo igual", no caso das leveduras as características estão todas mapeadas, como vemos nesse revendedor:
Wine Yeasts | Catalogue | Lallemand Wine
Galera partiu da necessidade de melhorar a produção de licor de jaboticaba. O problema é que devido a fruta ser muito doce, a conversão em alcool é igualmente alta e por isso o fermento acaba morrendo antes da hora já que o meio se torna tóxico. Daí partiram da strain T73 usada na produção de vinho tinto em clima tropical e iniciaram a seleção.
Os cientistas induziram fermentações em meios de cultura progressivamente mais saturados em etanol, aumentando 0,5% até atingir 13%. E o resultado final foi esse:

A resolução tá osso, mas a linha mais baixa é da levedura inicial, a linha vermelha representa a 3ª geração, a terceira linha mais alta reflete a 7ª geração e a azul lá no topo é a 22ª geração.
Quanto mais alta a linha, maior a quantidade de células que resistiram ao meio de cultura saturado em álcool. Daí dá pra ver que, em termos de resistência, houve um progresso significativo até a 7ª geração antes de bater num aparente platô biológico.
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