- 14/04/2015
- 3,699
- 1
- 73
Esta experiência na verdade foi a única de quase puro entretenimento que tenho sozinho desde o primeiro contato com efeito. Apesar de que a razão determinante pra tomar os cogumelos era dar uma limpeza, de novo, no meu organismo, desta vez por ter usado algum tipo de nBome uns dias antes em que meti o pé na jaca porque minha mulher viajou :fumar:. Bem, apesar de ter sido divertido, fiquei mal depois, mental e psicologicamente (insegurança, ansiedade, etc.), como consequência do pós-efeito. Fato é que isto não me parece fazer bem e os cogumelos me ensinaram a me afastar de substâncias mais tóxicas. Em suma, se alguma coisa me faz sentir mal depois a ponto de afetar os ganhos da psilocibina, está riscada da minha lista de psicoativos aceitáveis.
Bem, sobre o contexto desta viagem de cogumelos, ontem à noite tinha acabado um churrasco, tava levemente bêbado e comi sem mastigar muito 1,4 gramas de cogumelos secos às 23:15 h. Coloquei pra ver Medo e Delírio em Las Vegas, que assisti então pela 13ª vez (!!!), porque sabia que nesta dosagem a confusão mental não chegaria a impedir de acompanhar o filme, mas seria o suficiente pro cogumelo funcionar plenamente. Explique-se: quanto mais perturbadora a trip, melhor fico no retorno à realidade. No caso, não se trataria de voltar à realidade, mas apenas de me desconectar um pouco dela.
Algo que foi interessante em relação a esta vez que vi o filme, é que pela primeira vez assisti ainda durante o pico dos cogumelos. E a experiência foi muito diferente das outras vezes porque, pela primeira vez, os aspectos mais saudosos, melancólicos e críticos do filme ficaram muito ressaltados. O cogumelo tornou a experiência, em alguns momentos, extremamente séria e crítica de tudo que eu via, apesar de que em outros momentos em ria muito. No geral, o filme nunca teve um impacto tão sério sobre mim, nunca vi a história por um viés tão... triste?..
É, cogumelos...
Mas, enfim, fiz todo esforço do mundo pra conseguir permanecer sentado enquanto assistia ao filme. No fim dele, o pico já tinha se estabelecido de vez, com a devida força. Fui pra cama e pela segunda vez tive uma trip focada algum tempo em ficar de olhos fechados. Não tenho paciência pra ficar parado de olhos fechados, mas desta vez confesso que achei ainda mais interessante ficar vendo a série de fatos e eventos que ocorrem quando fecho os olhos. Infelizmente, sempre os esqueço.
Bem, no mais, apesar de ser uma dose mediana, houve um resultado muito bom também de reflexão sobre a minha vida em determinado momento. Principalmente neste tempo em que fiquei de olhos fechados e em que literalmente perdia por alguns segundos noção do meu corpo, como se eu ficasse etéreo e flutuasse um pouquinho, mas só até que eu tomasse consciência disto e abrisse o olho de susto, quando então voltava ao normal. Aí, quando fechava o olho, esquecia disto, acontecia de novo, tomava um susto, abria o olho e voltava ao normal, esquecia disso, e assim foi num ciclo que se repetiu por um tempo .
E hoje, acordei de novo tão bem como estava antes de tomar o referido sintético. Novamente me sinto emocionalmente saudável... Mas não planejo usar os cogumelos pra concertar danos de outras substâncias, porque essa lógica ficou no passado na minha vida. Eu simplesmente, depois de conhecer os cogumelos, valorizo usar substâncias que depois não me façam mal. Por isso, agora, além do pó, também corto o nBome da minha lista de partículas aceitáveis.
Quem diria, em menos de 6 meses, já são duas drogas que os cogumelos me influem a largar de vez , por me tornarem intolerante a substâncias mais tóxicas. E eu devo esta percepção de saúde a eles, os cogumelos, não à psicodelia em geral, isto é fato. Por exemplo, no começo da minha psicodelia, em Abril/Junho deste ano, eu cheguei a tomar nBome e não consegui reparar na toxicidade dele à época. Hoje, quase meio ano depois, minha percepção mudou e passei a notar este aspecto negativo e a rejeitá-lo. Isto, repito, devido aos cogumelos.
Mas, espero que na próxima viagem heroica de cogumelos, eles me expliquem mais profundamente este aspecto da minha personalidade que me faz(ia?) me intoxicar tanto. Mas, vai saber, a experiência sempre segue seu próprio rumo... Por hora, não é a voz dos cogumelos que me diz uma coisa ou outra, mas é estar convivendo com eles que me faz querer ser simplesmente mais saudável um pouco, dada a forma como eles me fazem bem, não aceito mais tão facilmente o que me faça mal, uma vez que eu perceba o quanto e como exatamente me prejudique .
Ah, também senti muita falta de ficar deitado abraçado à minha esposa durante o fim da onda do cogumelo. Durante o pico sempre fico isolado, mas depois que eu renasço cheio de positividade e relaxamento, é muito bom ficar ao lado dela .
Bem, sobre o contexto desta viagem de cogumelos, ontem à noite tinha acabado um churrasco, tava levemente bêbado e comi sem mastigar muito 1,4 gramas de cogumelos secos às 23:15 h. Coloquei pra ver Medo e Delírio em Las Vegas, que assisti então pela 13ª vez (!!!), porque sabia que nesta dosagem a confusão mental não chegaria a impedir de acompanhar o filme, mas seria o suficiente pro cogumelo funcionar plenamente. Explique-se: quanto mais perturbadora a trip, melhor fico no retorno à realidade. No caso, não se trataria de voltar à realidade, mas apenas de me desconectar um pouco dela.
Algo que foi interessante em relação a esta vez que vi o filme, é que pela primeira vez assisti ainda durante o pico dos cogumelos. E a experiência foi muito diferente das outras vezes porque, pela primeira vez, os aspectos mais saudosos, melancólicos e críticos do filme ficaram muito ressaltados. O cogumelo tornou a experiência, em alguns momentos, extremamente séria e crítica de tudo que eu via, apesar de que em outros momentos em ria muito. No geral, o filme nunca teve um impacto tão sério sobre mim, nunca vi a história por um viés tão... triste?..
É, cogumelos...
Mas, enfim, fiz todo esforço do mundo pra conseguir permanecer sentado enquanto assistia ao filme. No fim dele, o pico já tinha se estabelecido de vez, com a devida força. Fui pra cama e pela segunda vez tive uma trip focada algum tempo em ficar de olhos fechados. Não tenho paciência pra ficar parado de olhos fechados, mas desta vez confesso que achei ainda mais interessante ficar vendo a série de fatos e eventos que ocorrem quando fecho os olhos. Infelizmente, sempre os esqueço.
Bem, no mais, apesar de ser uma dose mediana, houve um resultado muito bom também de reflexão sobre a minha vida em determinado momento. Principalmente neste tempo em que fiquei de olhos fechados e em que literalmente perdia por alguns segundos noção do meu corpo, como se eu ficasse etéreo e flutuasse um pouquinho, mas só até que eu tomasse consciência disto e abrisse o olho de susto, quando então voltava ao normal. Aí, quando fechava o olho, esquecia disto, acontecia de novo, tomava um susto, abria o olho e voltava ao normal, esquecia disso, e assim foi num ciclo que se repetiu por um tempo .
E hoje, acordei de novo tão bem como estava antes de tomar o referido sintético. Novamente me sinto emocionalmente saudável... Mas não planejo usar os cogumelos pra concertar danos de outras substâncias, porque essa lógica ficou no passado na minha vida. Eu simplesmente, depois de conhecer os cogumelos, valorizo usar substâncias que depois não me façam mal. Por isso, agora, além do pó, também corto o nBome da minha lista de partículas aceitáveis.
Quem diria, em menos de 6 meses, já são duas drogas que os cogumelos me influem a largar de vez , por me tornarem intolerante a substâncias mais tóxicas. E eu devo esta percepção de saúde a eles, os cogumelos, não à psicodelia em geral, isto é fato. Por exemplo, no começo da minha psicodelia, em Abril/Junho deste ano, eu cheguei a tomar nBome e não consegui reparar na toxicidade dele à época. Hoje, quase meio ano depois, minha percepção mudou e passei a notar este aspecto negativo e a rejeitá-lo. Isto, repito, devido aos cogumelos.
Mas, espero que na próxima viagem heroica de cogumelos, eles me expliquem mais profundamente este aspecto da minha personalidade que me faz(ia?) me intoxicar tanto. Mas, vai saber, a experiência sempre segue seu próprio rumo... Por hora, não é a voz dos cogumelos que me diz uma coisa ou outra, mas é estar convivendo com eles que me faz querer ser simplesmente mais saudável um pouco, dada a forma como eles me fazem bem, não aceito mais tão facilmente o que me faça mal, uma vez que eu perceba o quanto e como exatamente me prejudique .
Ah, também senti muita falta de ficar deitado abraçado à minha esposa durante o fim da onda do cogumelo. Durante o pico sempre fico isolado, mas depois que eu renasço cheio de positividade e relaxamento, é muito bom ficar ao lado dela .
Última edição: