- 14/04/2015
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No dia 9 de Fevereiro deste fatídico ano de 2020, tomei 5,1 g de cogumelos secos in natura com água, da cepa Ecuador. Eram 9 e pouca daquela ensolarada manhã quando ingeri, e em menos de duas horas terminei a fase espiritual/religiosa da experiência.
Dessa vez houve algo diferente. Ao invés de meu fluido vital ser usado para reencarne de espíritos, foi a vez de ajudar no bom desencarne de uma bondosa senhora, que nunca vi na vida. Eu me perguntei pra que alguém bom precisa de fluido vital de um encarnado para fazer uma passagem tranquila, mas a resposta não veio. Tudo bem.
Terminado o êxtase da dança corporal de envio de energia, fechei com as orações, me levantei e abri a porta do quarto. Novamente era vez da minha filha brilhar e me encantar com a gente ouvindo Pink Floyd. Eu estava mais capaz de falar do que na experiência de 15 dias antes, e me senti mais à vontade pra abrir as cortinas, a janela e dar aquela respirada, em plenos efeitos, num ar puro...
Mas o que veio com a percepção aumentada no olfato foram diversas variações de poluentes da rua. Era como botar o nariz num pum metálico abafado pelo calor, com diversas matizes de partículas desagradáveis. A inspiração profunda e inspirada se transformou num "puxa que partiu" e uma virada rápida de volta pro ar de dentro da casa. Um guinada inesperada naquele momento de reconexão e abertura para o mundo... fedorento da cidade.
Nem lembro mais de nada. Duas semanas se passaram. Depois de amanhã deste fatídico mês eu faria nova incursão quinzenal, mas estou em viagem de carnaval que surgiu de surpresa e é bom pra família. Fica pro próximo domingo em que tiver oportunidade. E aí eu volto pra contar como foi.
Abraços e bom carnaval a todos! Curtam a psicodelia se forem curtir, mas sempre com responsabilidade e segurança, queridos(as) co-cogumeleiros(as).
Dessa vez houve algo diferente. Ao invés de meu fluido vital ser usado para reencarne de espíritos, foi a vez de ajudar no bom desencarne de uma bondosa senhora, que nunca vi na vida. Eu me perguntei pra que alguém bom precisa de fluido vital de um encarnado para fazer uma passagem tranquila, mas a resposta não veio. Tudo bem.
Terminado o êxtase da dança corporal de envio de energia, fechei com as orações, me levantei e abri a porta do quarto. Novamente era vez da minha filha brilhar e me encantar com a gente ouvindo Pink Floyd. Eu estava mais capaz de falar do que na experiência de 15 dias antes, e me senti mais à vontade pra abrir as cortinas, a janela e dar aquela respirada, em plenos efeitos, num ar puro...
Mas o que veio com a percepção aumentada no olfato foram diversas variações de poluentes da rua. Era como botar o nariz num pum metálico abafado pelo calor, com diversas matizes de partículas desagradáveis. A inspiração profunda e inspirada se transformou num "puxa que partiu" e uma virada rápida de volta pro ar de dentro da casa. Um guinada inesperada naquele momento de reconexão e abertura para o mundo... fedorento da cidade.
Nem lembro mais de nada. Duas semanas se passaram. Depois de amanhã deste fatídico mês eu faria nova incursão quinzenal, mas estou em viagem de carnaval que surgiu de surpresa e é bom pra família. Fica pro próximo domingo em que tiver oportunidade. E aí eu volto pra contar como foi.
Abraços e bom carnaval a todos! Curtam a psicodelia se forem curtir, mas sempre com responsabilidade e segurança, queridos(as) co-cogumeleiros(as).