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Grandes Nomes da História!

Mohandas Karamchand Gandhi
mais conhecido como Mahatma Gandhi
("Mahatma", do sâito "A Grande Alma" )

Um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.

O princípio do satyagraha, freqüentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racistas, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela.
Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).
E muito mais...

Grande Gandhi!
 
Carta do Cacique Seattle ao Presidente dos Estados Unidos da América

APRESENTAÇÃO

Em 1854, o Governo dos Estados Unidos tentava convencer o chefe indígena Seattle a vender suas terras. Como resposta, o chefe enviou uma carta ao Presidente Franklin Pierce, que se tornou um documento institucional importante e que merece uma reflexão atenta, pois é uma lição que deve ser cultivada por esta e pelas futuras gerações.

Decorridos quase dois séculos da carta do cacique indígena Seattle, da tribo Duwamish, ao Presidente do Estados Unidos, seus ensinamentos permanecem atuais e proféticos, para todos aqueles que sabem enxergar no fundo do conteúdo de sua mensagem.

A carta do cacique Seattle é uma lição inesgotável de amor à natureza e à vida, que permanece na consciência de milhões de pessoas em todas as partes do mundo. É o hino de todos aqueles que amam a natureza e tudo o que nela vive. A cada leitura, renovamos os ensinamentos que ali estão. Serve para ler e reler e passar adiante para que todos a conheçam.

No Brasil, existiam em torno de quatro milhões de indígenas, quando os colonizadores chegaram. Hoje, restam cerca de 300 mil! Embora o indígena tenha contribuído de forma essencial para a miscigenação da raça brasileira, é certo que foram sendo expulsos de suas terras pelos exploradores e eliminados por doenças contraídas através do convívio com os brancos.

Atualmente, continuam sofrendo a invasão de suas terras por madeireiros, fazendeiros e garimpeiros, seus principais algozes.

É fundamental que seja preservada a riqueza de sua cultura, suas danças, ritos, conhecimentos sobre as plantas e animais e as formas de viver em harmonia com a natureza. Os indígenas possuem uma sabedoria milenar que precisamos aprender a cultivar e preservar.

A história dos indígenas em cada país onde existiam, antes do homem branco, é diferente nas suas particularidades, mas no seu conteúdo são iguais. Nos Estados Unidos ou no Brasil, os problemas enfrentados pelos indígenas foram os mesmos. Daí esse sentimento de solidariedade e cooperação que existe entre os diferentes povos indígenas e essa sabedoria milenar da qual todos nós temos muito que aprender.



A CARTA

Do Cacique ao Presidente (1855)

O Grande Chefe de Washington mandou dizer que deseja comprar a nossa terra. O Grande Chefe assegurou-nos também de sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não precisa da nossa amizade. Vamos, porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O Grande Chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz, com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas - elas nunca empalidecem. Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia nos é estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podes comprá-los? Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo. Cada folha reluzente de pinheiro, cada praia arenosa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do homem vermelho. O homem branco esquece a sua terra natal, quando, depois de morto vai vagar por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia - são nossos irmãos. As cristas rochosas, os sumos das Campinas, o calor que emana do corpo de um mustang, o homem - todos pertencem à mesma família. Portanto quando o Grande Chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele exige muito de nós. O Grande Chefe manda dizer que irá reservar para nós um lugar em onde possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto vamos considerar a sua oferta de comprar nossa terra. Mas não vai ser fácil, não. Porque esta terra é para nós sagrada.

Esta água brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos ancestrais. Se te vendemos a terra, terás de te lembrar que ela é sagrada e terás de ensinar a teus filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na água límpida dos lagos conta os eventos e as recordações da vida de meu povo. O rumorejar da água é a voz do pai de meu pai. Os rios são irmãos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas cargas e alimentam nossos filhos. Se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar e ensinar a teus filhos que os rios são irmãos nossos e teus, e terás de dispensar aos rios a afabilidade que darias a um irmão. Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra não é sua irmã, mais sim sua inimiga, e depois de a conquistar, ele vai embora. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de seus filhos e não se importa. Ficam esquecida a sepultura de seu pai e o direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe - a terra, e seu irmão - o céu, como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelhas ou miçangas reluzentes.

Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas um deserto. Não sei. Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa tormento ao homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende. Não há sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das asas de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende. O barulho parece insultar os ouvidos. E que vida é aquela se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango ou de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O índio prefere o suave sussurro do vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou recendendo o pinheiro. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum - os animais, as árvores, o homem. O homem branco parece não perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensível ao ar fétido. Mas se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar reparte seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe seu último suspiro. E se te vendermos a nossa terra, deverás mantê-la preservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragrância das flores campestres.

Assim pois, vamos considerar tua oferta para comprar a nossa terra. Se decidirmos aceitar, farei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que nós, os índios, matamos apenas para o sustento de nossa vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si. Deves ensinar a teus filhos que o chão debaixo de teus pés são as cinzas de nossos antepassados. Para que tenham respeito ao país, conta a teus filhos que a riqueza da terra são as vidas da parentela nossa. Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios. De uma coisa sabemos: a terra não pertence ao homem, é o homem que pertence a terra. Disto temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a teia de vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo que ele fizer a ela, a si próprio fará.

Sem sombras de duvida.. um grande ser Humano .
 
Viva Zapata, viva Sandino, viva Zumbi, todos os Panteras Negras, Lampião sua imagem e semelhança, eu tenho certeza, eles tomaram chá de cogumelo um dia.
 
Viva Zapata, viva Sandino, viva Zumbi, todos os Panteras Negras, Lampião sua imagem e semelhança, eu tenho certeza, eles tomaram chá de cogumelo um dia.

E Viva Chico Science! :)

MANGUE BEAT – Breve Histórico do seu Nascimento

Renato L

Um resumo das primeiras aventuras do Mangue.

“Cada boca é uma sentença”, diz o ditado. Cada um interpreta os fatos de maneira diferente, cada memória remixa o que ficou para trás de um jeito todo seu. Assim, parece impossível determinar exatamente como o Mangue nasceu, ainda mais depois da morte de Chico Science, ele que foi buscar o rótulo em algum momento (no ônibus? em casa ouvindo música? na praia?) daquele início dos noventa e que generosamente o presenteou a seus amigos.

No entanto, descobrir o minuto mágico onde Chico teve sua grande sacada talvez não seja tão importante. Afinal, o Mangue foi produto de um longo processo, algo que se estendeu por anos a fio, com milhares de experiências espalhadas pela vida dos integrantes de uma rede envolvendo estudantes, funcionários públicos, músicos, jornalistas, designers e trabalhadores da aviação civil. Seu começo pode ser datado da noite em que Zero Quatro subiu ao palco de um barzinho e tocou guitarra pela primeira vez. Ou da tarde em que Chico e Jorge Du Peixe ensaiaram seus primeiros passos de break. Ou quando Renato L leu os artigos de Bia Abramo, Alex Antunes e Pepe Escobar na antiga Showbizz. Ou quando Mabuse ganhou seu codinome, ou Lúcio Maia ouviu Hendrix ou o futuro DJ Dolores partiu de Aracaju para o Recife.

Cada estilhaço dessas vidas foi marcado por uma paixão pela música e uma insatisfação com o que era produzido no Brasil em termos de cultura pop, especialmente em Pernambuco, onde a decadência econômica acentuava o negror do quadro. Ninguém agüentava as cópias deslavadas do rock anglo-saxão e a MPB há muito parecia mergulhada na auto-complacência. E Recife, coitada, aparecia como “a quarta pior cidade do mundo” em termos de qualidade de vida, segundo uma pesquisa da época.

Esses dois pontos (amor pela música e insatisfação) eram comuns a toda aquela fauna diversificada que passou a conviver numa “base” situada nas Graças, quase no centro do Recife, bem no finalzinho da década de oitenta. A sala cheia de minúsculas baratas do “apartamento de Zé Roberto”, como ficou conhecido o local, virou parada obrigatória antes da volta para os distantes lares ou da saída noturna até um dos bares do bairro, na época o principal destino boêmio da cidade. Sua funcionalidade parecia absoluta: não haviam pais por lá, o sofá da sala estava sempre disponível para uma dormida, o toca-discos funcionava, o consumo de substâncias alteradoras da percepção era livre e o Zé Roberto tinha uma paciência de Jó!

Entre uma cerveja e outra, as coleções de discos e as idéias daquela turma começaram a se mesclar, gerando encontros surpreendentes. De repente, James Brown encontrou Johnn Rotten. Jorge Ben foi apresentado a Afrika Bambaataa. O The Who descobriu o Fellini. O cavaquinho e o sampler passaram a flertar. Até que um dia...

“Eu estava no Cantinho das Graças, um bar sem qualquer atrativo frequentado pela galera. Na mesa acho que bebiam Mabuse, Fred, Vinícius Enter e outros. De repente, Chico apareceu e sem nem sentar foi anunciando “olha, fiz uma jam session com o pessoal do Lamento Negro e mesclei uma batida disso com uma batida daquilo e um baixo assim...Vou chamar esse groove de Mangue!”. Na hora, ficamos sem saber o que era mais interessante, o som ou a palavra usada para sintetizá-lo. Aquele era o rótulo! Como todo mundo tinha um sonho em mente e um esboço de trabalho em conjunto havia se delineado em algumas festas, a tentação de ampliar o conceito surgiu de imediato.

A gente havia se apaixonado por música via movimentos que enfatizavam o coletivo e o faça-você-mesmo, coisas comuns ao Punk e ao Hip Hop. E ainda se lia sobre a acid-house, outra trip envolvendo esforço em conjunto. Daí veio a idéia de criar uma “cena”, uma palavra que permitia a integração orgânica entre nossas diferentes atividades e gostos e que era pouco usada no Brasil. Acho que numa despretensiosa meia-hora surgiram os esboços de quase todos os conceitos básicos do Mangue.Aquela noite, na minha (de Renato L) memória, sem que ninguém percebesse, foi um momento-chave”.

Quando Zero Quatro, mais tarde, começou a trabalhar num vídeo sobre os manguezais para uma produtora independente de tv e trouxe a informação de que aquele era o ecossistema biologicamente mais rico do planeta, o último elo que faltava para a montagem do conceito chegou. Com ele, veio a metáfora básica para a agitação que se seguiu: “queremos construir uma cena tão rica e diversificada como os Manguezais!”. Algo capaz de tirar o Recife do coma e conectar sua criatividade com os circuitos mundiais.

Na verdade, a primeira vez que a palavra despontou na imprensa foi como uma batida, um novo ritmo que seria apresentado por um grupo chamado Chico Science e Lamento Negro. É assim que informa a matéria publicada no Jornal do Comércio sobre uma festa que aconteceria no “Espaço Oásis”, em Olinda. Black Planet era o nome do evento, que traria, também, discotecagens de Renato L e Mabuse. A partir daí, o Mangue só apareceu como sinônimo de algo coletivo.

As primeiras festas e shows aconteceram nos antigos bordéis da área portuária, ainda não revitalizada naqueles tempos. Todo mundo trabalhava em cooperativa, uns fazendo os cartazes, outros discotecando e/ou trabalhando na bilheteria. Ninguém do núcleo-base gostava de chamar a coisa de “movimento”, palavra tida como pretensiosa. Foi a mídia que começou a usar o termo, principalmente a partir da chegada às redações, em 92, daquilo que era apenas um release escrito por Zero Quatro – de forma brilhante, diga-se de passagem - mas que acabou encarado como um manifesto tipo “semana de 22”.

Movimento ou não, o fato é que o som e as idéias doMangue rapidamente conquistaram os formadores de opinião, com exceção dos armoriais e de um Alceu Valença morto de ciúmes e inveja. O poder e a repercussão das composições de CSNZ e do Mundo Livre incentivaram outros músicos a formarem suas próprias bandas e deu novo gás a cenas que já existiam, como a do Alto José do Pinho, com seus grupos de pop-rock e hardcore.

Com o tempo, a agitação espalhou-se da música para outras áreas, especialmente o cinema, a moda e as artes plásticas. A flexibilidade embutida na metáfora da Diversidade permitia que todos se sentissem como autênticos mangue bos, se assim lhes conviessem. De marca registrada do trabalho daquela cooperativa, em especial das duas bandas que eram seu carro-chefe, o rótulo migrou em direção a algo maior, tornando-se sinônimo da própria cena que ajudou a criar.

Quando a metade dos anos noventa chegou, Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S/A haviam lançados seus primeiros discos, ambos considerados clássicos de nascença pela crítica, enquanto o Recife já ganhara o apelido de “manguetown”, voltando a ser um importante centro musical, status que mantém até hoje. Nunca mais o Maracatu, o samba, as descrições das pontes e dos rios, a auto-estima dos moradores da periferia e o rapeado do repente seriam os mesmos...

Contar em detalhes a história dessa expansão pelo Brasil e o mundo deixaria o texto insuportavelmente longo para ser lido na tela de um computador. Mas privá-lo de seus capítulos mais importantes seria uma traição às expectativas criadas. Por isso, no nosso Glossário você encontrará as informações necessárias para curtir o resto da saga dos mangue bos. Boa leitura e...up to the trip!!

Fonte: http://www.recife.pe.gov.br/chicoscience/textos_renatol3.html
 
Jesus Cristo, Buda, Bob Marley
Chico Mendes, Chico Science,....

por ae vai
 
Seria um pecado falar de grandes nomes da História sem citar os grandes pensadores...
Sócrates, Aristóteles, Decartes, Kant, Hegel, Shelling, Schopenhauer, Nietzsche, Heidegger, Sartre.

Entre outros, mas pra mim esses são os ícones do pensamento humano, os que elevaram a coluna vertebral e fizeram cair os pelos dos macacos.
 
Osho :d
Bodidarhama:d
Mansur:d
Willian Reich:d
Kabir:d
Mulla Nasrundin:d
Mahavira:d
Lao T Sung:d
Etc...:d:d:d
 
Osho :d
Bodidarhama:d
Mansur:d
Willian Reich:d
Kabir:d
Mulla Nasrundin:d
Mahavira:d
Lao T Sung:d
Etc...:d:d:d



errei :eek:
não é
Lao T Sung
e sim
Lao Tsé:D:D:D
em breve termino a lista dos que descobri:D:D:D:eek:
 
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