Saudações meu caros.
Gostaria de discutir algo com vcs. Faço faculdade de cinema em SP e todos os semestres nós (alunos) produzimos alguns curtas-metragens para as mais diversas matérias. Já havia um tempo que eu estava com a idéia de gravar algo que transgredisse, que esboçasse uma contracultura e arranhasse a mesmice. Então, tive a idéia de gravar uma experiência com os cogumelos. Minha idéia é ir além da curiosidade de mostrar os efeitos aparentes de quem ingeri os cogumelos (aliás, isso é o menos importante), mas promover uma discussão, não só acerca das plantas de poder e do potencial latente que a sociedade falha em não considerar nessas substâncias, mas também da sociedade em si e suas contradições.
O filme será feito para a matéria teoria da comunicação e vamos utilizar uma base teórica, em sua maioria da Escola de Frankfurt (Teoria Crítica), ou seja, Adorno (e a crítica da indústria cultural), Benjamin (e a preocupação com a perda da AURA na época da reprodutibilidade técnica), Marcuse (que foi um ícone nas revoluções de 68, acreditava nos jovens e na reversibilidade dessa situação caótica). Mas não vamos nos prender com roteiros ou coisas do tipo, evidentemente vamos discutir também Terence Mckenna, Timothy Leary, Aldous Huxley, além de biologia, física ou seja lá para onde os insights nos levarem.
Nós já começamos a gravar, pois o curta começa em SP e a idéia seria propor a quebra da rotina, que no nosso caso vai se dar através de uma trip. Estamos gravando o cotidiano paulista (metrô, ônibus, centro da cidade, polícia, automóveis....), a idéia é dar uma perspectiva sufocante da cidade, assim como ela é vista por nós. No início serão apenas imagens passando rapidamente (inspirado no filme Koyaanisqatsi), até que as imagens da viajem se iniciem (tudo indica que será em São Tomé) e o ritmo começa a cair aos poucos, até que se normaliza iniciando a experiência e o seu registro com o som ambiente.
Estamos em três e não mais que isso (nada de amigos), a intenção é tentar promover certa dialética enquanto sob efeito da psilocibina, de modo que a gnt seja capaz de mostrar o quão natural, inspirador e sério são as experiências psicodélicas.
Enfim, gostaria de receber um feedback de vcs. Comentava com meus colegas, que devemos ter responsabilidade, pois o assunto é delicado e não devemos preencher o esteriótipo de "loucomelo". Ao contrário, queremos mostrar que existem muitas possibilidades dentro da expansão da consciência e eu, particularmente, quero mostrar que essa prática aliada ao pensamento crítico é a saída para a sociedade acordar e se livrar de imposições da cultura (ideologia burguesa). O que vocês acham de divulgar o uso consciente dos cogumelos? Eu terei algum problema com apologia ou algo do tipo? Deixe sugestões, queria saber o que vocês acham e como acham que deveria ser feito. Quero representar vocês da melhor forma possível.
PS: Vai ser um curta-metragem para ser entregue para o professor (que é o diretor de comunicação da facul) e para exibir na classe. Porém penso em divulgar uma versão mais longa, pq eu sei q tenho muito pra flar. hahaha
Abraços, fico no aguardo.
Gostaria de discutir algo com vcs. Faço faculdade de cinema em SP e todos os semestres nós (alunos) produzimos alguns curtas-metragens para as mais diversas matérias. Já havia um tempo que eu estava com a idéia de gravar algo que transgredisse, que esboçasse uma contracultura e arranhasse a mesmice. Então, tive a idéia de gravar uma experiência com os cogumelos. Minha idéia é ir além da curiosidade de mostrar os efeitos aparentes de quem ingeri os cogumelos (aliás, isso é o menos importante), mas promover uma discussão, não só acerca das plantas de poder e do potencial latente que a sociedade falha em não considerar nessas substâncias, mas também da sociedade em si e suas contradições.
O filme será feito para a matéria teoria da comunicação e vamos utilizar uma base teórica, em sua maioria da Escola de Frankfurt (Teoria Crítica), ou seja, Adorno (e a crítica da indústria cultural), Benjamin (e a preocupação com a perda da AURA na época da reprodutibilidade técnica), Marcuse (que foi um ícone nas revoluções de 68, acreditava nos jovens e na reversibilidade dessa situação caótica). Mas não vamos nos prender com roteiros ou coisas do tipo, evidentemente vamos discutir também Terence Mckenna, Timothy Leary, Aldous Huxley, além de biologia, física ou seja lá para onde os insights nos levarem.
Nós já começamos a gravar, pois o curta começa em SP e a idéia seria propor a quebra da rotina, que no nosso caso vai se dar através de uma trip. Estamos gravando o cotidiano paulista (metrô, ônibus, centro da cidade, polícia, automóveis....), a idéia é dar uma perspectiva sufocante da cidade, assim como ela é vista por nós. No início serão apenas imagens passando rapidamente (inspirado no filme Koyaanisqatsi), até que as imagens da viajem se iniciem (tudo indica que será em São Tomé) e o ritmo começa a cair aos poucos, até que se normaliza iniciando a experiência e o seu registro com o som ambiente.
Estamos em três e não mais que isso (nada de amigos), a intenção é tentar promover certa dialética enquanto sob efeito da psilocibina, de modo que a gnt seja capaz de mostrar o quão natural, inspirador e sério são as experiências psicodélicas.
Enfim, gostaria de receber um feedback de vcs. Comentava com meus colegas, que devemos ter responsabilidade, pois o assunto é delicado e não devemos preencher o esteriótipo de "loucomelo". Ao contrário, queremos mostrar que existem muitas possibilidades dentro da expansão da consciência e eu, particularmente, quero mostrar que essa prática aliada ao pensamento crítico é a saída para a sociedade acordar e se livrar de imposições da cultura (ideologia burguesa). O que vocês acham de divulgar o uso consciente dos cogumelos? Eu terei algum problema com apologia ou algo do tipo? Deixe sugestões, queria saber o que vocês acham e como acham que deveria ser feito. Quero representar vocês da melhor forma possível.
PS: Vai ser um curta-metragem para ser entregue para o professor (que é o diretor de comunicação da facul) e para exibir na classe. Porém penso em divulgar uma versão mais longa, pq eu sei q tenho muito pra flar. hahaha
Abraços, fico no aguardo.