- 02/04/2007
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- 80
2005
Eu e meu amigo nos organizamos para irmos a um festival de música eletrônica open air no meio da floresta amazônica. Como já faz muito tempo eu não me recordo o nome do festival. Fomos eu, ele e mais 2 amigos de taxi. Conseguimos entrar sem pagar (nome na lista). Chegamos lá e ele dividiu comigo um saquinho de cogumelos secos.. Comi em torno de uns 8 cubensis pequenos.
O céu estava lindo e completamente estrelado. Quando começou a fazer efeito eu assustei diante da grandiosidade que representava aquele local e aquele evento e me permiti (admito que uma das poucas vezes) celebrar a vida e decidi não deixar passar batido como sempre costumava fazer.
Lembro que encontrei uma garota que sempre trombava nos mesmos rolês e que ficamos trocando ideia e interagindo até umas horas. Eu gostava um bocado dela pois não era superficial como a maioria das outras garotas que eu conhecia. Era super hedonista e tinha uma cabeça boa pra conversar, embora jovem. Não sentia propriamente atração sexual por ela, mais intelectual, amizade e admiração mesmo. Me agradava muito a sua companhia, mas até mesmo deixar claro pra ela que eu não tinha segundas intenções foi um tanto custoso. Lembro que fiquei viajando nos cabelos compridos e nos olhos dela que pareciam refletir o infinito.. Eram claros e muito cristalinos, brilhavam muito mesmo..
Até que meu amigo chegou e do nada me tascou um beijo de língua.. Eu não entendi nada porque ele é gay e nunca tivemos qualquer tipo de pretensão desse tipo um com o outro. Me beijou e foi embora e eu fiquei sem entender nada.
Até que a viagem que até então estava intensa passou a ficar sideral e eu pensei comigo: “meu amigo dividiu um doce comigo, só pode.. Tinha ácido na língua dele.“
Aí eu e a garota hedonista resolvemos ficar mais perto das caixas de som e desfrutar mais da música pois estava muito boa e acendemos um verde. Foi quando avistei um outro conhecido mas ele estava em outra galáxia, me reconheceu mas não conseguia balbuciar uma palavra sequer. Eu dei a volta por trás da pista pra buscar água e encontrei o mesmo garoto jogado na lama, enlouquecido, mas estranhei pois quando voltei pra perto da minha amiga, lá estava ele porém limpinho, sem lama na roupa nem nada.. Aí só pra conferir de que se tratava da mesma pessoa e de que eu não estava ficando louca eu dei mais uma volta por trás da pista e lá estava ele banhado na lama novamente.. Só fui descobrir que era o primo gêmeo dele depois de algumas semanas que meu amigo me apresentou o tal cara da lama
Comecei a vislumbrar umas setas fluorescentes e luzes em cima do dj que estava tocando. Minha audição estavam muito mais sensíveis que o normal e meu tato também.. Minha amiga me tocava e eu ficava arrepiada demais.
Experimentei um sentimento de unidade com a terra e com o todo que nunca havia experimentado antes com tamanha intensidade.. A música tbm fazia parte desse todo, o céu estrelado, minha amiga, tudo..
Eu perdi a noção de tempo. Quando meu amigo me deu um cutucão e me avisou que estava na hora de irmos embora. Acompanhei ele e saímos pela porteira. Era preciso caminhar pelo menos por uns 10km a pé em uma estrada de terra batida e no escuro até encontrarmos um meio de transporte, pois não havia área no celular para chamarmos um taxi de volta. Quando torci meu tornozelo e meu amigo, que é o dobro de mim, precisou me carregar no colo boa parte do trajeto. Já estava amanhecendo quando surgiu uma boa alma com uma pickup e nos perguntou se queríamos carona.. Um desconhecido, mas decidimos arriscar e aceitar a carona.. Eu fui atrás e era muito difícil me segurar, o cara acelerava demais, mas não tinha má intenção e de sorte me deixou na porta de casa..
Eu e meu amigo nos organizamos para irmos a um festival de música eletrônica open air no meio da floresta amazônica. Como já faz muito tempo eu não me recordo o nome do festival. Fomos eu, ele e mais 2 amigos de taxi. Conseguimos entrar sem pagar (nome na lista). Chegamos lá e ele dividiu comigo um saquinho de cogumelos secos.. Comi em torno de uns 8 cubensis pequenos.
O céu estava lindo e completamente estrelado. Quando começou a fazer efeito eu assustei diante da grandiosidade que representava aquele local e aquele evento e me permiti (admito que uma das poucas vezes) celebrar a vida e decidi não deixar passar batido como sempre costumava fazer.
Lembro que encontrei uma garota que sempre trombava nos mesmos rolês e que ficamos trocando ideia e interagindo até umas horas. Eu gostava um bocado dela pois não era superficial como a maioria das outras garotas que eu conhecia. Era super hedonista e tinha uma cabeça boa pra conversar, embora jovem. Não sentia propriamente atração sexual por ela, mais intelectual, amizade e admiração mesmo. Me agradava muito a sua companhia, mas até mesmo deixar claro pra ela que eu não tinha segundas intenções foi um tanto custoso. Lembro que fiquei viajando nos cabelos compridos e nos olhos dela que pareciam refletir o infinito.. Eram claros e muito cristalinos, brilhavam muito mesmo..
Até que meu amigo chegou e do nada me tascou um beijo de língua.. Eu não entendi nada porque ele é gay e nunca tivemos qualquer tipo de pretensão desse tipo um com o outro. Me beijou e foi embora e eu fiquei sem entender nada.
Até que a viagem que até então estava intensa passou a ficar sideral e eu pensei comigo: “meu amigo dividiu um doce comigo, só pode.. Tinha ácido na língua dele.“
Aí eu e a garota hedonista resolvemos ficar mais perto das caixas de som e desfrutar mais da música pois estava muito boa e acendemos um verde. Foi quando avistei um outro conhecido mas ele estava em outra galáxia, me reconheceu mas não conseguia balbuciar uma palavra sequer. Eu dei a volta por trás da pista pra buscar água e encontrei o mesmo garoto jogado na lama, enlouquecido, mas estranhei pois quando voltei pra perto da minha amiga, lá estava ele porém limpinho, sem lama na roupa nem nada.. Aí só pra conferir de que se tratava da mesma pessoa e de que eu não estava ficando louca eu dei mais uma volta por trás da pista e lá estava ele banhado na lama novamente.. Só fui descobrir que era o primo gêmeo dele depois de algumas semanas que meu amigo me apresentou o tal cara da lama
Comecei a vislumbrar umas setas fluorescentes e luzes em cima do dj que estava tocando. Minha audição estavam muito mais sensíveis que o normal e meu tato também.. Minha amiga me tocava e eu ficava arrepiada demais.
Experimentei um sentimento de unidade com a terra e com o todo que nunca havia experimentado antes com tamanha intensidade.. A música tbm fazia parte desse todo, o céu estrelado, minha amiga, tudo..
Eu perdi a noção de tempo. Quando meu amigo me deu um cutucão e me avisou que estava na hora de irmos embora. Acompanhei ele e saímos pela porteira. Era preciso caminhar pelo menos por uns 10km a pé em uma estrada de terra batida e no escuro até encontrarmos um meio de transporte, pois não havia área no celular para chamarmos um taxi de volta. Quando torci meu tornozelo e meu amigo, que é o dobro de mim, precisou me carregar no colo boa parte do trajeto. Já estava amanhecendo quando surgiu uma boa alma com uma pickup e nos perguntou se queríamos carona.. Um desconhecido, mas decidimos arriscar e aceitar a carona.. Eu fui atrás e era muito difícil me segurar, o cara acelerava demais, mas não tinha má intenção e de sorte me deixou na porta de casa..
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