- 12/04/2022
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Depois de um tempo esperando o momento certo, esse final de semana a trip foi com 5 gramas de desidratados.
Como minhas decolagens constumam ser complicadas, para evitar o baque, fui ingerindo 1 grama de cogumelos a cada 10 minutos, isso fez a entrada ser bem tranquila.
Mesmo estando com os pensamentos agitados, e seja lá por qual motivo, me sentindo um pouco mal comigo mesmo, acho que por estar com a produção baixa, normalmente fico assim no inverno, ir entrando aos poucos fez com que no início, quandos os efeitos iniciaram, eu ainda estivesse muito conciênte, então conseguia me concentrar em não deixar as coisas degringolarem, e conforme os efeitos se intensificavam eu ainda mantinha o foco, para quando, no momento em que as coisas estavam bem intensas, eu já tivesse ultrapassado a barreira do sentir e do pensar e tivesse chego lá sem sentimentos ruins, fazendo a viagem ser tranquila.
Ingerir as 5 gramas de forma intervalada possibilitou que eu percebesse cada degrau que a nova quantidade de psilocina proporcionava no meu cérebro.
Desde a primeira grama, com efeitos leves, aquele momento em que a gente se sente "decepcionado", as duas gramas, quando o corpo começa a dar uma tremida e os risos aparecem, as 3 ou 4 gramas, quando a coisa fica intensa e eu mergulhei pra dentro.
Mas ai, as 5 gramas, para mim, foi uma quantidade que levou para além do útil, os insights e o sentir ficaram lá pelas 3 ou 4 gramas e a contar dai foi uma viagem interessante, colorida, até mesmo vibrante, mas sem sentido, era um cérebro perdido da realidade tentando dar significado para as coisas.
Felicidade, tristeza, orgulho, arrependimento, dor, prazer, isso tinha ficado para trás, restava só a companhia de alguns entes cósmicos e uma existência substancial, como um limbo onde a consciência flutuava sem rumo.
Foi interessante me perder no tempo, foi interessante separar o "eu de dentro" e o "eu de fora". O eu de dentro entendendo que a água, as frutas e o chocolate deixado pelo eu de fora eram necessários para manter o corpo funcionando, diversas coisas foram interessantes, mas sai do corpo, e voltei, estando da mesma forma, não foi uma trip transformadora, apesar de forte.
A playlist foram as "folktronicas", downtempo, de músicas etnicas, para não dar referência ao cérebro e me perder no tempo, muitas músicas eram desconhecidas, com algumas que eu conhecia bem, perdidas no meio, para eu ter umas "ilhas" pra descansar, mas mesmo as conhecidas, quando a viagem estava muito intensa, não eram reconhecíveis para mim, somente o "eu de dentro" sabendo que o "eu de fora" conhecia aquela música.
Mais próximo do final, de uma hora pra outra, já perto do fim, de uma hora pra outra, eu voltei pro corpo, como se 60 ou 70% dos efeitos sumissem quase instantâneamente, e eu fiquei escutando a playlist em paz, foi bastante agradável.
Resumindo, 5 gramas foi muito pra mim, ou desnecessário para os objetivos da trip
Como minhas decolagens constumam ser complicadas, para evitar o baque, fui ingerindo 1 grama de cogumelos a cada 10 minutos, isso fez a entrada ser bem tranquila.
Mesmo estando com os pensamentos agitados, e seja lá por qual motivo, me sentindo um pouco mal comigo mesmo, acho que por estar com a produção baixa, normalmente fico assim no inverno, ir entrando aos poucos fez com que no início, quandos os efeitos iniciaram, eu ainda estivesse muito conciênte, então conseguia me concentrar em não deixar as coisas degringolarem, e conforme os efeitos se intensificavam eu ainda mantinha o foco, para quando, no momento em que as coisas estavam bem intensas, eu já tivesse ultrapassado a barreira do sentir e do pensar e tivesse chego lá sem sentimentos ruins, fazendo a viagem ser tranquila.
Ingerir as 5 gramas de forma intervalada possibilitou que eu percebesse cada degrau que a nova quantidade de psilocina proporcionava no meu cérebro.
Desde a primeira grama, com efeitos leves, aquele momento em que a gente se sente "decepcionado", as duas gramas, quando o corpo começa a dar uma tremida e os risos aparecem, as 3 ou 4 gramas, quando a coisa fica intensa e eu mergulhei pra dentro.
Mas ai, as 5 gramas, para mim, foi uma quantidade que levou para além do útil, os insights e o sentir ficaram lá pelas 3 ou 4 gramas e a contar dai foi uma viagem interessante, colorida, até mesmo vibrante, mas sem sentido, era um cérebro perdido da realidade tentando dar significado para as coisas.
Felicidade, tristeza, orgulho, arrependimento, dor, prazer, isso tinha ficado para trás, restava só a companhia de alguns entes cósmicos e uma existência substancial, como um limbo onde a consciência flutuava sem rumo.
Foi interessante me perder no tempo, foi interessante separar o "eu de dentro" e o "eu de fora". O eu de dentro entendendo que a água, as frutas e o chocolate deixado pelo eu de fora eram necessários para manter o corpo funcionando, diversas coisas foram interessantes, mas sai do corpo, e voltei, estando da mesma forma, não foi uma trip transformadora, apesar de forte.
A playlist foram as "folktronicas", downtempo, de músicas etnicas, para não dar referência ao cérebro e me perder no tempo, muitas músicas eram desconhecidas, com algumas que eu conhecia bem, perdidas no meio, para eu ter umas "ilhas" pra descansar, mas mesmo as conhecidas, quando a viagem estava muito intensa, não eram reconhecíveis para mim, somente o "eu de dentro" sabendo que o "eu de fora" conhecia aquela música.
Mais próximo do final, de uma hora pra outra, já perto do fim, de uma hora pra outra, eu voltei pro corpo, como se 60 ou 70% dos efeitos sumissem quase instantâneamente, e eu fiquei escutando a playlist em paz, foi bastante agradável.
Resumindo, 5 gramas foi muito pra mim, ou desnecessário para os objetivos da trip