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Cientistas identificaram o "Godzilla" dos fungos, um fóssil pré-histórico gigantesco que ficou sem classificação por mais de um século, disseram pesquisadores americanos nesta segunda-feira. Uma análise química mostrou que o organismo de 6 m de altura trata-se de um fungo extinto há mais de 350 milhões de anos, segundo o estudo que será publicado na edição de maio da revista Geology.
Inicialmente, os pesquisadores chegaram a pensar que o fungo gigante era algum tipo de líquen ou até de alga. "Um fungo de 6 m parece uma mentira, mas aqui está o fóssil", disse Kevin Boyce, um professor-assistente de ciências geofísicas na Universidade de Chicago.
A classificação só foi possível comparando os tipos de carbono encontrados no fóssil gigante com os de plantas que viveram na mesma época, há cerca de 400 milhões de anos. Se o fóssil fosse de uma planta, suas estruturas de carbono seriam semelhantes às dela. Porém, Boyce encontrou uma diversidade muito maior, o que possibilitou a classificação do fóssil como sendo o de um fungo.
Segundo os pesquisadores, amostras desse fungo gigante podiam ser encontradas pelo mundo todo entre 420 milhões e 350 milhões de anos, durante um período em que insetos e minhocas estavam entre as primeiras criaturas a fazer da terra seca seu lar. Nenhum animal que tivesse espinha havia abandonado os oceanos nessa época e as árvores desse período não tinham mais do que 7 m de altura, o que facilitava a sobrevivência desses fungos.
<!-- TEXTO --> Reuters
Cientistas identificaram o "Godzilla" dos fungos, um fóssil pré-histórico gigantesco que ficou sem classificação por mais de um século, disseram pesquisadores americanos nesta segunda-feira. Uma análise química mostrou que o organismo de 6 m de altura trata-se de um fungo extinto há mais de 350 milhões de anos, segundo o estudo que será publicado na edição de maio da revista Geology.
Inicialmente, os pesquisadores chegaram a pensar que o fungo gigante era algum tipo de líquen ou até de alga. "Um fungo de 6 m parece uma mentira, mas aqui está o fóssil", disse Kevin Boyce, um professor-assistente de ciências geofísicas na Universidade de Chicago.
A classificação só foi possível comparando os tipos de carbono encontrados no fóssil gigante com os de plantas que viveram na mesma época, há cerca de 400 milhões de anos. Se o fóssil fosse de uma planta, suas estruturas de carbono seriam semelhantes às dela. Porém, Boyce encontrou uma diversidade muito maior, o que possibilitou a classificação do fóssil como sendo o de um fungo.
Segundo os pesquisadores, amostras desse fungo gigante podiam ser encontradas pelo mundo todo entre 420 milhões e 350 milhões de anos, durante um período em que insetos e minhocas estavam entre as primeiras criaturas a fazer da terra seca seu lar. Nenhum animal que tivesse espinha havia abandonado os oceanos nessa época e as árvores desse período não tinham mais do que 7 m de altura, o que facilitava a sobrevivência desses fungos.
<!-- TEXTO --> Reuters