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Membro Ativo
03/10/2022
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Olá!

A uns anos, um cultivador que conheci fazia bolos PFTEK e colocava dentro do copo uma peça circular de plástico (conforme imagem abaixo) e enchia o restante com o substrato (Verm+FAI+Água). Segundo ele, isso permitia uma colonização rápida pois o micélio mais a superfície é que era mais responsável pela frutificação e o núcleo demorava mais a colonizar. Um bolo com menos núcleo e colonizado mais rápido e frutificava mais rápido, porém menos vezes.

mod01.png

Nunca tentei usar essa técnica, alguém já tentou?

Eu quero testar num próximo ciclo. Tanto a técnica original como uma variação da mesma, onde, em vez de ter um núcleo de plástico, remover e preencher apenas por vermícula e água, mas sem FAI de forma a ser um núcleo de hidratação.

Opiniões e/ou sugestões?
 
Será que vale a pena diminuir a quantidade substrato somente para ter uma frutificação mais rápida? Lembrando que a quantidade de substrato está ligada à produção.

Se esse for o caso pode ser somente questão de fazer bolos em potes menores.
 
Será que vale a pena diminuir a quantidade substrato somente para ter uma frutificação mais rápida? Lembrando que a quantidade de substrato está ligada à produção.

Se esse for o caso pode ser somente questão de fazer bolos em potes menores.
Olá @Ecuador !

Potes menores possuem menos superfície. O objetivo é maximizar a área mais superficial de forma a obter uma colonização mais rápida por ter um núcleo vazio ao mesmo tempo que a área de frutificação é expandida. A área de superfície é igual 2.π.R.H, sendo R o raio e H a altura. Da forma tradicional podemos obter uma área maior, mas ao mesmo tempo ganhamos volume no núcleo.

O que o cultivador que eu conheci fazia era colocar uma peça de plástico para cobrir o espaço interno. Se calhar também funcionaria usar pedras ou mesmo argila expandida para servir de espaçador. Eu também considero usar um molde interno, retirar e usar apenas vermícula e água para servir de um espaço de hidratação.

Como disse é conceptual. Só fazendo um pote normal e outros experimentais é que é possível perceber as vantagens, diferenças e problemas.

Realmente a quantidade de substrato está ligado a produção. Mas, mais substrato também está relacionado com maior tempo de colonização?

Algumas questões que vale a pena investigar.

Gostaria de ouvir mais opiniões e ideias antes de partir para a experiência.

:)
 
Acho muito válida a experiência mano, gostaria de acompanhar esses resultados!
Realmente a quantidade de substrato está ligado a produção. Mas, mais substrato também está relacionado com maior tempo de colonização?
E sim, se compararmos dois recipientes inoculados com a mesma quantidade de inóculo simultaneamente, aquele contendo mais substrato levará mais tempo até colonizar.

De antemão, e não quero te desanimar, minha hipótese é a de que o recipiente de núcleo oco comparado com um tradicional de mesmo volume vai na verdade colonizar de forma mais lenta. Aquela parte do micélio que alcança a superfície, que agora é mais ampla, fica sem ter pra onde crescer. Ou seja, só os filamentos da parte interna irão expandir... retardando o potencialmente de crescimento,

Não penso que o núcleo, considerando um substrato bem aerado, seja mais lento de ser colonizado, pelo contrário. Essa é a impressão que dá pois estamos acostumados a inocular pelas laterais ao invés do centro.

Mas adoraria ver um experimento provando o contrário!
 
Acho muito válida a experiência mano, gostaria de acompanhar esses resultados!

E sim, se compararmos dois recipientes inoculados com a mesma quantidade de inóculo simultaneamente, aquele contendo mais substrato levará mais tempo até colonizar.

De antemão, e não quero te desanimar, minha hipótese é a de que o recipiente de núcleo oco comparado com um tradicional de mesmo volume vai na verdade colonizar de forma mais lenta. Aquela parte do micélio que alcança a superfície, que agora é mais ampla, fica sem ter pra onde crescer. Ou seja, só os filamentos da parte interna irão expandir... retardando o potencialmente de crescimento,

Não penso que o núcleo, considerando um substrato bem aerado, seja mais lento de ser colonizado, pelo contrário. Essa é a impressão que dá pois estamos acostumados a inocular pelas laterais ao invés do centro.

Mas adoraria ver um experimento provando o contrário!

@MarceloHirosse obrigado pelo comentário.

Eu vou descartar o uso do núcleo oco (peça de plástico)

O que pretendo é um núcleo feito apenas de vermícula e água.

Será que posso hidratar o bolo através da aplicação de água com uma seringa nesse núcleo de vermícula?

Acho que vale a pena a experiência, nem que seja para correr mal.

:)
 
@MarceloHirosse obrigado pelo comentário.

Eu vou descartar o uso do núcleo oco (peça de plástico)

O que pretendo é um núcleo feito apenas de vermícula e água.

Será que posso hidratar o bolo através da aplicação de água com uma seringa nesse núcleo de vermícula?

Acho que vale a pena a experiência, nem que seja para correr mal.

:)

Eu já testei essa técnica sem resultados surpreendentes em relação ao controle.

A técnica está descrita no site do P. Fanaticus e é chamada de “the inner reservoir tek”. Consistem em, durante a confecção do bolo comum, fazer um furo no centro até o fundo, utilizando algum objeto cilíndrico com diâmetro máximo de 1,2cm (ele sugere o uso de caneta ou uma vareta de madeira). Depois, basta preencher com vermiculita e seguir como de costume.

Ao aniversariar o bolo, injeta-se 10ml de água esterilizada no meio do bolo, pela parte agora superior, que era a inferior na confecção. Alega-se que a hidratação extra favorece a frutificação tanto em tamanho quanto em quantidade.

Na época fiz 4 bolos, 2 com e 2 sem o reservatório e não constatei nenhuma diferença relevante. De qualquer forma vale a pena testar para ver se aí dá um resultado diferente.

Tem também a tek do canudinho perfurado que é mantido no centro do bolo e usado para abastecê-lo de água (esse eu não testei).
 
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