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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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Eldorado dos Carajás

Massas.... as Máquinas de Guerra do Liber AL vel Legis.... "os escravos [dessa mente massificada] servirão [aos propósitos mais elevados... ou não]..."

Enquanto houver massa, haverá algum tipo de elite.

Alguém já esteve em algumas dessas ecovilas e sociedades alternativas?

Gostaria de ter uma ideia mais palpável daquelas que realmente sejam ou estejam no caminho da autossustentabilidade, porque fico um pouco com o pé atrás se esses caras não estão apenas patinando...

Como eles se organizam, como resolvem seus conflitos internos?

De todo modo, parece ser um caminho mais eficaz do que a revolução armada.

Mas se algum dia alguém tiver recursos para realizar a verdadeira TV Pirata na Rede Bobo, ops, Globo, pode contar comigo!!!! :D
 
Alguém já esteve em algumas dessas ecovilas e sociedades alternativas?

Gostaria de ter uma ideia mais palpável daquelas que realmente sejam ou estejam no caminho da autossustentabilidade, porque fico um pouco com o pé atrás se esses caras não estão apenas patinando...

Como eles se organizam, como resolvem seus conflitos internos?

Cara, aqui no Brasil tem o IPOEMA e o Econcentro IPEC, que me parecem levar o assunto a sério.

Lá fora tem a Damanhur e a Findhorn. A findhorn se não me engano é quase que completamente austossustentavel.

Dá uma pesquisada por essas no youtube pra ter uma idéia geral. Tem vários vídeos sobre elas.

Agora não vai dar pra estender o assunto, mas de qualquer maneira no topico Tudo é possivel tem algumas coisas.
 
Legal, vou pesquisar, sim!

Excelentes pontos de partida!!

Porém, entre o que é propagado e o que é vivenciado, fico com o último.

Miradoire, você ou alguém próximo conviveu em algum desses lugares por algum tempo para nos ilustrar de forma um pouco mais isenta o que acontece por lás?
 
Porém, entre o que é propagado e o que é vivenciado, fico com o último.

Miradoire, você ou alguém próximo conviveu em algum desses lugares por algum tempo para nos ilustrar de forma um pouco mais isenta o que acontece por lás?

O que acontece por lá vai depender da vila, da cola, do grupo, de você, do lugar, etc.

Eu mesmo nunca fui (fogo de palha =)) mas pretendo morar em uma e só não moro hoje porque ainda não consegui convencer minha mulher. Hehe

Conheço algumas pessoas que já passaram umas temporadas em comus alternativas, minha mãe mesmo volta e meia passa um tempo numa comunidade lá em MG que eu até já prometi ir visitar mas não ainda não deu pra ir. Ela gosta e quer até morar lá, só não foi ainda pq tem algumas coisas pendentes do lado de cá.

Tem gente que vai e não gosta, tem gente que vai e nunca mais volta, que fica encantada, horrorizada. Isso depende de muitas coisas, desde a vila em questão até a visão de mundo do indivíduo. Não tem como generalizar porque a idéia de ecovila é de ser totalmente adaptável e dinâmica ao local sede e ao grupo. Não existe um padrão a ser seguido ou coisa que o valha.

Só visitando pessoalmente pra ter uma idéia.

Tem o blog de uma moradora de ecovila que é bacana, em alguns posts ela fala sobre a vida em comunidade, incluisive ela escreve muito bem: Gaiatos e gaianos: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/gaiatos/

Dá um bizu por la.

Abraço
 
O que acontece por lá vai depender da vila, da cola, do grupo, de você, do lugar, etc.
Tem gente que vai e não gosta, tem gente que vai e nunca mais volta, que fica encantada, horrorizada. Isso depende de muitas coisas, desde a vila em questão até a visão de mundo do indivíduo. Não tem como generalizar porque a idéia de ecovila é de ser totalmente adaptável e dinâmica ao local sede e ao grupo. Não existe um padrão a ser seguido ou coisa que o valha.

Só visitando pessoalmente pra ter uma idéia.

Pra sentir-se bem e agradar-se ao ponto de ser confortável o pessoal tem que identificar-se, aceitar e concordar com uma serie de fatores.
 
Uma dúvida séria:
Mas esse pessoal - imaginando que estejam full time nessas comunidades - vivem de quê?
pra se alimentar, tudo bem, come o que plantou ou criou.
MAS e as roupas e a eletrodomesticidade, as comodidades da tecnologia? e no caso de alguém precisar de cirurgia?
Não digo que isso tudo seja algo imprescindível -como não foi, mas foi, já que foi buscado pelos homens antes de nós mas, no entanto não é, PRA MIM - mas o que eu quero saber é: como faz?

Pra sentir-se bem e agradar-se ao ponto de ser confortável o pessoal tem que identificar-se, aceitar e concordar com uma serie de fatores.

Engraçado: parece a sociedade em que vivemos...:eek:
 
Engraçado: parece a sociedade em que vivemos...:eek:
Acomodação Brother.

Engraçado é que eu não sinto-me confortável na sociedade em que vivo e nem concordo com muitas coisas que não são poucas.

Não identifico-me com o modelo atual de imposições.
 
Mas o que fazer então??? é como se o cara fosse uma ovelha no pasto privado de um Barão.

Nascemos em território privado que não nos pertence onde a cultura não é nossa amiga.

O cara revoltar-se é similar ao MTS: é o cara querer conquistar território aleio e lutar em território inimigo onde o que prevalesse são as leis deles onde na qual não nos consultaram a nossa opinião.

Lutar contra os estados é imoral ja que as leis estão do lado deles.

Cadê a democracia??

Se o povo integra-se a nação consultariam a opinião do povo antes de aprovar qualquer coisa leis, atividades, ações...certas coisas tem que haver voto aberto.

Não lembro de Lula e a cambada do PT terem nos consultado a respeito disso ai:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u321618.shtml
 
O que fazer é estar além do mundo. Porque tudo isto é um jogo de jardim de infância, saca?
 
É foda mesmo... tanta consciência, pra que? Haja desperdiço....
 
Uma dúvida séria:
Mas esse pessoal - imaginando que estejam full time nessas comunidades - vivem de quê?
pra se alimentar, tudo bem, come o que plantou ou criou.
MAS e as roupas e a eletrodomesticidade, as comodidades da tecnologia? e no caso de alguém precisar de cirurgia?
Não digo que isso tudo seja algo imprescindível -como não foi, mas foi, já que foi buscado pelos homens antes de nós mas, no entanto não é, PRA MIM - mas o que eu quero saber é: como faz?



Engraçado: parece a sociedade em que vivemos...:eek:

Algumas vilas possuem posto/profissionais de saúde, que geralmente trabalham com medicinas naturais/alternativas e teoricamente atende bem suas necessidade já que o estilo de vida mais saudável (alimentação, trabalho) minimiza as doenças dos moradores. Num caso extremo o jeito é recorrer a cidade, mas é algo que pode ser superado com o desenvolvimento das vilas.

Hoje em dia tem muita ecovila perto das cidades, então tem muito morador que conserva o emprego na cidade e tenta conciliar. Tem gente que trabalha no esquema home office na vila mesmo, tem gente que larga tudo e fica plantando cogumelos medicinais pra comercializar ;). Algumas ecovilas vendem excedentes de orgânicos, prestam hospedagem, vendem cursos, prestam terapias alternativas, artesanato e geram uma renda dentro da comunidade, para reinvestimento, como uma empresa mesmo. A findhorn, por exemplo, tem até moeda local e movimenta uma puta grana anual.

É como eu tinha dito, é um modelo em construção que ainda carece de investimentos mas a coisa tem melhorado bastante nos últimos anos, com algumas vilas modelo pelo mundo e a pesquisa em tecnologias "verdes" também crescendo. E sobre o lance da eletrodomesticidade, comodidades tecnologicas, vai depender de como voce investe sua grana. Em algumas vilas as pessoas tem a maioria dos eletrodomésticos essenciais, banda larga, computadores, etc. Claro que existe um limite, já que a idéia é a sustentabilidade, mas dá pra conciliar no esquema de cozinhas/lavanderias comunitárias e esse tipo de filosofia.

Acho interessante o esquema ecovila-empresa, em que uma parte da grana é revertida para investimento na estrutura da vila e a outra parte usada como salário pra quem trabalha na vila. Tipo um mini estado capitalista, no entanto mais consciente de si. Acho que não tem como fugir muito disso sem correr o risco de isolar a vila e seus moradores do resto mundo. Pelos menos por enquanto...
 
Algumas vilas possuem posto/profissionais de saúde, que geralmente trabalham com medicinas naturais/alternativas e teoricamente atende bem suas necessidade já que o estilo de vida mais saudável (alimentação, trabalho) minimiza as doenças dos moradores. Num caso extremo o jeito é recorrer a cidade, mas é algo que pode ser superado com o desenvolvimento das vilas.

Hoje em dia tem muita ecovila perto das cidades, então tem muito morador que conserva o emprego na cidade e tenta conciliar. Tem gente que trabalha no esquema home office na vila mesmo, tem gente que larga tudo e fica plantando cogumelos medicinais pra comercializar ;). Algumas ecovilas vendem excedentes de orgânicos, prestam hospedagem, vendem cursos, prestam terapias alternativas, artesanato e geram uma renda dentro da comunidade, para reinvestimento, como uma empresa mesmo. A findhorn, por exemplo, tem até moeda local e movimenta uma puta grana anual.

É como eu tinha dito, é um modelo em construção que ainda carece de investimentos mas a coisa tem melhorado bastante nos últimos anos, com algumas vilas modelo pelo mundo e a pesquisa em tecnologias "verdes" também crescendo. E sobre o lance da eletrodomesticidade, comodidades tecnologicas, vai depender de como voce investe sua grana. Em algumas vilas as pessoas tem a maioria dos eletrodomésticos essenciais, banda larga, computadores, etc. Claro que existe um limite, já que a idéia é a sustentabilidade, mas dá pra conciliar no esquema de cozinhas/lavanderias comunitárias e esse tipo de filosofia.

Acho interessante o esquema ecovila-empresa, em que uma parte da grana é revertida para investimento na estrutura da vila e a outra parte usada como salário pra quem trabalha na vila. Tipo um mini estado capitalista, no entanto mais consciente de si. Acho que não tem como fugir muito disso sem correr o risco de isolar a vila e seus moradores do resto mundo. Pelos menos por enquanto...

Bom se é assim, é bacana hein? No mínimo é uma exeriência interessante que pode servir de modelo pra sociedade em geral, no que diz respeito a sustentabilidade e ecologia...
 
Bacana mesmo, na minha op, é ver que tem gente que ao invés de ficar acusando deus e o Estado pelos seus problemas, BOTA A MÃO NA MASSA e produz as proprias soluções - desde a comida até a cultura.

O espírito de fazer ao invés de reclamar é lindo.
 
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