- 24/11/2005
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Se as experiências enteógenas em geral têm mais afinidades do que disparidades podemos associar esse quase padrão a mera ação fisiológica das substâncias em nosso corpo, ou seja podemos associá-lo às nossas características humanas, afinal todos possuímos a mesma ferramenta que é o corpo (e seus sentidos) e a mente.
Se existem afinidades, o que são elas senão verdades? Daí trazemos a discussão sobre a enteogenia e cada um escreve de acordo com as suas impressões do reino mágico. Mas se aumentamos a dosagem e levamos (ou somos levados) a consciência ao estado de silêncio, de completude onde nada mais é necessário, um lugar de felicidade eterna e de comunhão, união e conexão direta a tudo, e que existe pois já estive lá (aqui), assim como outras pessoas, enfim, se chegamos nesse estado limítrofe, a discussão vira consenso, perde-se a relatividade, pois perde-se o pensamento, perde-se o passado e o futuro, surge um estado de atenção total no presente, só existe o presente e uma verdade vem à tona e é interpretada da mesma forma por todos.
Nem tudo é relativo e os enteógenos podem levar a essa certeza, assim como o conhecimento de si pode também. A relatividade é um mecanismo humano. O que é relativo para a Física o é por não se conhecer todas as leis que regem o universo. Os físicos estão em busca de uma teoria geral há muito tempo, ou seja, estão em busca de uma verdade absoluta.
Como conceber que o mundo é relativo? Relativo é a nossa cabeça.
vixi
passa a régua vai
obrigado mais uma vez neuro