- 06/06/2011
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10g de agar não é pouco para 500ml de agua?
Eu uso 10g/500mL sem problemas. Lembre-se que o ágar só se dissolve em líquido bem quente, misturando-se bastante com uma colher.
Por favor, leia com atenção as Regras e o Termo de Responsabilidade do Fórum. Ambos lhe ajudarão a entender o que esperamos em termos de conduta no Fórum e também o posicionamento legal do mesmo.
10g de agar não é pouco para 500ml de agua?
È mais pra firme!!! Mais firme que uma gelatina firmeA respeito da consistência, é solida como uma gelatina pronta ou como uma gelatina que esta a uma hora na geladeira?
È mais pra firme!!! Mais firme que uma gelatina firme
Aproveitando pra tirar uma duvida hah agora que elas estão prontas, aonde eu armazeno elas e quanto tempo elas duram sem receber nenhum "organismo" (esporo, cls, corpo do cogumelo...)?
So pra confirmar: depois de bem colonizadas, eu posso obtar por manter na geladeira para estagnar o processo e conservar por um tempinho, correto?
Sim é, mas isso não tem problemas a não ser pelo desperdício.A espessura do meio ficou exagerada, 1 ou 2 mm é suficiente.
Tem problema sim.Sim é, mas isso não tem problemas a não ser pelo desperdício.
1° O meio agar não é tão nutritivo assim até porque não pode ser, se não o micélio não desenvolve bem, fica denso e preguiçoso.Se ela tiver 1 cm de espessura será esse tanto transladado para o seu material estéril
Eu raspo o micélio com uma agulha grossa como se tivesse raspando esporos para a agua e nunca tive esses problemas ai.2º sopa grossa
tem em algum lugar algo mais especifico sobre uso de gentamicinaDepois de umas 2 a 3 transferências em agar se já não terá mais contaminantes, somente o micélio.
Os contaminantes vão perdendo força. Éssa é a vantagem de se trabalhar em placas, é um ambiente "2D", ou seja, fica fácil de separar o micélio do contaminante.
Mas...
Sulfato de gentamicina - 0,1 g
pode ser usado juntamente na solução com ágar.
tem em algum lugar algo mais especifico sobre uso de gentamicina
Mais informativo impossível.Considerações sobre o isolamento em AGAR
(pontos positivos/vantagens)
1. Rizomórfico: micélio cresce mais rápido (desenvolvimento);
2. Pureza da strain: menos setores algodoados;
3. Micélio mais puro: falta de microorganismos competidores (contaminantes);
4. Resposta mais rápida a formação de primórdias;
5. Maior quantidade de primórdias que se formam;
6. A grande maioria das primórdias chega a fase adulta;
7. Frutos com forma e tamanho adequados;
8. Resistência a contaminantes;
9. Contaminantes podem ser controlados;
10. Tolerância a CO2 e temperatura;
11. Armazenamento de culturas promissoras;
12. Garantias de perpetuação e conservação de uma boa strain;
13. Armazenamento a longo prazo
Na fase de crescimento do micélio, nota-se que há diferentes tipos de desenvolvimento deste. Alguns setores podem aparentar uma bela rede (rizomórfico) e outros setores podem aparentar algodoados , fofinhos (tomentose). Tudo isso é normal. O propósito de se trabalhar com agar é isolar o melhor micélio e descartar o micélio fraco e agoldoado (tomentose) que cresce devagar e tem grandes chances de gerar flushes instáveis.
O normal é se efetuar até umas três a quatro transferências em agar até se obter um micélio forte.
micélio rizomórfico e parte algodoada na mesma placa
Desde que a superfície de agar é dimensional é fácil de se identificar contaminantes e removê-los. Você pode cortar micélio saudável de uma placa contaminada e transferi-lo para uma placa saudável. Geralmente pode acontecer dos contaminantes ainda se desenvolveram na segunda placa, mas já estarão fracos e lentos. Onde o micélio de psilocibe já consegue suprimi-lo e na terceira placa já terá uma cultura limpa.
Agar é somente um meio gelatinoso que firma uma superfície, não é comida. O micélio não irá crescer no agar puro. É preciso acrescentar fontes de carboidratos.
Nessa placa tenho parte de um micélio saudável e um contaminante competindo
Ficar atento aos setores mais rizomórficos e de crescimento mais acelerado, é esse setor que deve ser retirado para outra placa, é esse o micélio ideal.
Para a incubação dos esporos, de preferência deixá-los em local escuro, virados de cabeça para baixo, para a água da condensação não ter contato com a superfície da cultura. Em torno de 05 a 07 dias já nota-se o micélio.
É aconselhável não deixar o micélio atingir a lateral dos discos/potes, esses são pontos estratégicos dos contaminantes externos.
O agar vai ficar mole (derreter) a 95ºC e permanecer estável até 45ºC. Posso armazenar vidros com a cultura em agar pronta na geladeira, solidificada. Quando vou usá-la posso torná-la líquida no microondas em cerca de 3min. Cuidando para não ferver.
Para fazer o meio de cultura usei dos seguintes materiais:
500ml Água mineral proveniente da fervura prévia de 200g de batata cozida. No processo de fervura (30min) sempre observar e manter o nível de água em 500ml. Pois durante a fervura a água vai evaporar e minha medida final não pode diminuir. Posso ir adicionando água conforme convier. Conforme foto, coe a água das batatas em potes de vidro esterilizados.
Dextrose: 10g
Dextrose é o carboidrato de que o fungo vai se alimentar.
Agar: 10g
O ágar-ágar, também conhecido simplesmente como
ágar, é extraído de diversos gêneros e espécies de algas marinhas vermelhas. O ágar-ágar é insolúvel em água fria, porém, expande-se consideravelmente e absorve uma quantidade de água de cerca de vinte vezes o seu próprio peso, formando um gel não-absorvível, não-fermentável e com importante característica de ser atóxico.
é um composto que forma uma massa gelatinosa
Misturar todos os ingredientes e colocar dentro de vidros onde serão esterilizados na panela de pressão por 1 hora.
Trabalhe dentro de uma glovebox, a sua própria respiração irá facilmente comprometer a cultura. Aqui um plástico protege a cultura do contato com o ambiente externo. Plástico de embrulhar carne, semelhante ao parafilm™.
Inoculação multi-esporos proveniente de um carimbo, método de raspagem. Uma quantidade de esporos bem pequena é raspada dentro da placa.
Nessa foto a quantidade de esporos já excedeu em muito o ideal.
Além da raspagem direta de esporos, posso também inocular através de seringa, esporos já previamente "hidratados".
O ideal é se usar placas petri™, próprias para se trabalhar com culturas de fungos. Estas já vem esterilizadas de fábrica. Podendo optar pelas de plástico (utilizadas somente uma vez) ou pelas de vidro (onde é feito o re-aproveitamento através de esterilização em água fervente).
Mas também posso improvisar com outros materiais, como tampas de vidros de conserva, potes de polipropileno, etc.
Culturas prontas podem ser armazenadas na geladeira para posterior uso.
E culturas com micélio já desenvolvido também podem ser armazenadas na geladeira.
Para transferir uma cultura saudável para outra placa...
Os pedaços retirados (cortados) do micélio devem ser bem pequenos, aproximando o tamanho de um grão de arroz, ou até menor melhor, para não se coletar tanto "sub-setores" e sim somente um setor.
Pedaços de tecido de cogumelo em desenvolvimento (clonagem):
micélio saudável mas não rizomórfico
micélio saudável rizomórfico e agoldoado
rede micelial fraca
Rede micelial forte, rizomórfica, já comendo as beiradas e com um pequeno contaminante ao fundo (direita superior). Com primórdias, pins e cogumelo maduro.
exemplares 100%
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Mais informativo impossível.
No momento só tenho seringas multiesporos, a CL de água de coco fermentou. E os frutos dos meus pftek ainda não nasceram para poder retirar um pedaço para isolar.
Nesse caso teria como fazer as placas com a seringa injetando muito pouco. Ou fica inviável essa escolha, e é preciso ter um pedaço mesmo do cogumelo ou do micélio?
Vi também que da pra fazer nos potes PP5 a altura da solução de agar fica quantos cm de altura?
Valeu pela explicação mestre vou começar com os potes então.Sim, é o padrão injetar multiesporos em Petri quando não tem isolamento.
A mínima quantidade de inoculação em ziguezague.
A mesma altura de uma placa de peltier.
Só o fundo do pote