minha intenção seria debater o assunto de forma saudavel, mas aparentemente você está querendo levar para o lado pessoal enchendo de falacias em seus argumentos
Minha intenção é a mesma.
Não vejo razão para criar um tópico num fórum anônimo caso não haja interesse em conhecer opiniões alheias.
A última coisa que preciso na vida é arranjar uma desavença virtual com uma pessoa anônima, num fórum sobre cultivo de cogumelos.
Todavia, difícil não se manifestar no momento em que me deparo com informações que considero enviesadas e unilaterais sendo disseminadas de maneira uníssona, sobre um assunto que me diz respeito.
Não nos conhecemos, não nos conheceremos e o mais provável é que essa troca de mensagens não mude o rumo da vida de ninguém. Poderíamos, em respeito ao nosso bem mais valioso - o tempo -, simplesmente nos retirar daqui. Prefiro, porém, te responder.
Acredito que se eu conseguir lhe fazer
entender o meu ponto, serás uma pessoa mais rica de percepção e eu serei uma pessoa mais satisfeita por ter conseguido me expressar de forma adequada. Apenas. Não vejo outro motivo para continuar investindo meu ser aqui.
De longe esta foi a principal falácia do seu argumento... Descontextualizou completamente uma frase, de forma muito desonesta, que eu tinha me referido a outro assunto (Neste caso restritamente sobre o Corão).
A frase não me parece descontextualizada. O Corão está diretamente ligado ao assunto deste tópico. Honestidade não parece entrar em questão, a meu ver.
É fato que arabes e judeus conviveram pacificamente em toda a região do Oriente Médio durante muito tempo.Essa tensão só foi aprofundada com a criação do Sionismo Politico por Theodore Herzl.
O que configura uma convivência pacifica para você?
Basta não haver bombardeios?
Correto: a tensão foi aprofundada com a criação do movimento sionista por
Theodor Herzl (não
Theodore). Isso tira a legitimidade do movimento? Os judeus, em contrapartida, depois de uma longa jornada de escravidão, humilhações, torturas e extermínio em massa, finalmente conseguiram construir um local "seguro" para manifestar sua cultura e religiosidade.
Fonte clara?
O logotipo do site é uma bandeira de Israel rasurada de vermelho e o banner da tela principal aparece alguns dos líderes do sionismo e extrema-direita israelense, em bandeiras de Israel ao fundo manchadas com sangue. Em resumo, disseminação de ódio e violência. Se eu lhe sugerisse um texto sobre o assunto, hospedado num site cujo logotipo é uma bandeira da Palestina coberta por um enorme
X, ainda que o texto tivesse um mínimo de argumentação consistente, lhe pareceria uma sugestão razoável?
Além disso, esse texto que você citou contém erros gramaticais e de ortografia do início ao fim, bem como o resto do site. O texto se refere à Theodor Herzl como
THEODORE Herzl. Quão inacreditável é isso? O principal objeto de discussão do site é o SIONISMO, na primeira oportunidade de citar o pai do movimento sionista moderno, os caras erram! :roflmao:
Tomarei como exemplo a primeira frase do texto, citada abaixo. Com que propriedade um doutor escreve tantos "nuncas" e "sempres" numa introdução de três linhas sobre um assunto tão delicado quanto esse?
"Excetuando a presente época, as relações entre o mundo árabe e muçulmano e as comunidades judaicas sempre foram muito boas. Nunca existiu qualquer espécie de discriminação nem desrespeito pelos direitos humanos. Pelo contrário, os judeus sempre foram bem-vindos nos momentos de adversidade e protegidos durante o apogeu árabe, onde se desenvolveram conjuntamente."
Ainda que hajam informações válidas, por que esse site passaria alguma credibilidade?
Ainda que sejam erros de tradução, e não do autor, que tipo de site publica um texto desses?
Caso você despreze a existência de Israel, as correntes de pensamentos e manifestações culturais que lá habitam, ou judaísmo de maneira generalizada, lhe recomendo ler Shlomo Sand e Noam Chomsky. São bastante agraciados por seus seguidores.
Caso se interesse por conhecer e esteja aberto a novas perspectivas, lhe recomendo:
1) É isto um homem? - Primo Levi
2) Israel em Abril - Érico Veríssimo
3) Todos do Amos Oz
4) Como vejo o mundo - Albert Einstein
5) A rebelião na Terra Santa - Menahem Beguin
6) Guerra Relâmpago - Ury Paz
E caso interesse, te passo esses livros que não li, mas que me foram recomendados por pessoas cujo gosto literário me inspira confiança:
7) Jerusalém, a biografia - Simon Sebag Montefiore
8) A fonte de Israel - James Michener
9) Inferno em Sobibor - Stanislaw Szmajzner
Recomendo também este canal do Youtube:
https://www.youtube.com/channel/UCc4iogeOUXNw1RZSNTOlMeg
É feito por um Canadense que está passando um tempo em Israel e perguntando questões polêmicas para pessoas de todas as etnias que lá habitam. As perguntas são enviadas por internautas do mundo todo, você pode enviar também.
Perguntas dais mais variadas (aos árabes israelenses:
"você serviria no Exército de Israel?"; aos israelenses em geral
"Judeus controlam o mundo?"; aos judeus:
"Por que judeus fazem hoje com os Palestinos o que os nazistas fizeram com eles no passado?"), às mais variadas pessoas que vivem em Israel (judeus, árabes, cristãos, cristãos árabes, judeus árabes, beduínos, druzos, imigrantes, estudantes, aposentados, soldados).
É saudável ouvir várias versões sobre o mesmo fato.
Para conhecimento, te mando esse vídeoclipe feito por um judeu israelense religioso, em resposta ao movimento de boicote à Israel:
Ainda não vejo motivos para você ter tanta certeza... Quem afirmaria que Judeus ainda praticariam atos que tinha sido abolidos desde os tempos de Moisés?? Por favor... Não faz o minimo sentido.
Minha certeza é apenas que ele usou a palavra errada para se expressar. Quem afirmou foi ele, não eu, ora! E quem compartilhou foi você.
Resumindo: os judeus tiveram sua liberdade religiosa negada em todos os lugares que viveram. Hoje eles oferecem essa liberdade a todos dentro de Israel. O movimento sionista, tão demonizado por acadêmicos como Noam Chomsky, por movimentos como Naturei Karta e por cidadãos comuns como você e eu, foi capaz de concretizar o sonho coletivo de fundar um Estado, fornecendo plenos direitos a todos os cidadãos que nele habitam. Como eu já disse anteriormente, Tel Aviv é a segunda maior capital gay do mundo, Israel é o país com maior índice de veganos per capita, um dos países que mais investem em pesquisa e inovação do mundo, criaram e exportam tecnologias de agricultura orgânica, irrigação, dessalinização para o mundo inteiro. Os árabes que vivem em Israel tem mais direitos do que em qualquer outro país vizinho - e são livres para seguir sua cultura e sua religião. Em Israel a Cannabis para fins medicinais é legalizada, e lá, inclusive, estão em andamento estudos assistidos com MDMA (Ecstasy) aplicado à psicoterapia para tratamento de estresse pós-traumático.
Seria apropriado eu afirmar que você é contra liberdade religiosa, contra liberdade sexual, contra o avanço da agricultura orgânica, contra o veganismo, contra pesquisa e inovação, contra o aproveitamento de água, contra a legalização da Cannabis medicinal, contra os retorno dos estudos com psicodélicos e tudo o mais dessa linha de atuação? Imagino que não. Não é preciso ser contra a existência de Israel para ser a favor do estado Palestino.
Ah é?? Como disse, o maior mal para mim nisso tudo é o NACIONALISMO ETNICO, que até mesmo linkei uma breve definição.
Aqui vai mais fontes que mostram o que pode fazer o Nacionalismo Etnico.
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=135936&id_secao=9
http://www.presstv.ir/detail/2014/07/16/371556/israel-must-kill-all-palestinian-mothers/
Pregação de genocidio etnico... É isso que o nacionalismo etnico está gerando. Se você está tão por dentro da questão assim, você deve saber que Theodore Herzl se inspirou no nacionalismo alemão para compor a base do sionismo politico né??
Minha principal crítica a você são suas fontes de pesquisa.
Essas declarações infelizes do parlamentar israelense e do rabino de fato ocorreram. Mas qual a validade que isso tem para sustentar a ideia de que o sionismo é o mal do mundo? Eles fizeram uma declaração infeliz pois vivem numa democracia, como (ainda) acontece no Brasil, e foram severamente criticados em seu próprio país. Quantas vezes você não viu o Bolsonaro, a Dilma, o Levy Fidelix, a Jandira Feghali ou a Raquel Sherazade darem declarações infelizes em rede nacional? Não quer dizer que "o Brasil" concorde com eles, não é mesmo? Mas ainda assim, é preferível que eles possam falar asneiras, do que viver sob um regime ditatorial - como ainda vive a maioria dos países do Oriente Médio.
Israel possui uma política interna super complexa, além de ter que lidar com discordâncias políticas da maioria dos países, que resultam em boicotes, cortes de relações comerciais e diversos países ameaçando seu direito a existir. Digo o mesmo que você me disse ao falar do
"meu rabino"
: quem disse que eles representam toda a população de 8 milhões de israelenses?
Voltando para a comparação entre nazismo e sionismo: isso pra mim é tão absurdo que não tenho vontade de me manifestar, mas como o assunto permanece, vou comentar o que penso.
A principal diferença entre nazismo e sionismo é que nazismo foi a ideologia que defendia uma
raça superior (Ariana) e acabou se tornando uma política de Estado para exterminar povos e etnias consideradas inferiores.
O nazismo perseguiu, torturou e matou pessoas por elas serem o que eram, em busca de uma homogeneização social. O sionismo é o movimento político e filosófico que visa a autodeterminação e independência do povo judeu em um estado próprio, no local onde foi a Israel histórica. A questão palestina é tratada desde a fundação do movimento. Infelizmente, há, sim, um abismo entre a teoria e a prática. A teoria nunca consegue prever o que acontecerá em sua totalidade.
O objetivo primário do sionismo é a sobrevivência de um povo e viver em seu próprio país. Não uma tentativa de extermínio de um povo, como houve no nazismo. Agora, no momento um movimento como o Hamas é autoridade, e tem em seu estatuto de fundação a
destruição de Israel e extermínio de todo judeu do mundo, a autoridade palestina será, sim, vista como inimiga. Eu veria como inimigo qualquer um que desafie meu direito à existência. A autoridade palestina sim, se assemelha com o nazismo, que se pudesse continuar a se expandir e exterminar os judeus na Ásia, o teria feito. O conflito atual não é pela caça aos palestinos, mas por dividir a vida no mesmo espaço.
Desde que o mundo é mundo, os conflitos do homem sempre foram por espaço, mulher e comida/dinheiro.
Aproveito a postagem para dizer que hoje é o Dia de Memória ao Holocausto (Iom Hashoah, em hebráico). Para marcar o dia, em Israel é tocada uma sirene simultaneamente em todo o país, durante cerca de 2min. Em respeito, as pessoas param tudo o que estão fazendo, até que a sirene cesse. Legítimo exemplo de civilidade. Eis o momento da sirene, em 2011:
O certo é todos transarem e serem felizes. FIM
Em alguma coisa temos que concordar, afinal.

Lhe desejo muito sexo e fartura nas colheitas!