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Arte?

Clorofila

Cogumelo maduro
Membro Ativo
24/01/2007
844
76
A prestigiosa Bienal Centroamericana de Arte decidiu, incompreensivelmente, que a selvageria que acabava de ser cometida por tal sujeito era arte, e deste modo tão incompreensivel Guillermo Vargas Habacuc foi convidado a repetir a sua cruel acção na dita Bienal en 2008.

Como muitos devem saber e até ter protestado, em 2007,Guillermo Vargas Habacuc, um suposto artista, colheu um
cão abandonado de rua, atou-o a uma corda curtissima na parede de uma galeria de arte e ali o deixou, a morrer lentamente de fome e sede.

Durante varios dias, tanto o autor de semelhante crueldade, como os visitantes da galería de arte presenciaram impassiveis à agonia do pobre animal.

Até que finalmente morreu de inanação, seguramente depois de ter passado por um doloroso, absurdo e incompreensivel calvario.

parece-te forte?

Pois isso nao é tudo: a prestigiosa Bienal Centroamericana de Arte decidiu, incompreensivelmente, que a selvageria que acabava de ser cometida por tal sujeito era arte, e deste modo tão incompreensivel Guillermo Vargas Habacuc foi convidado a repetir a sua cruel acção na dita Bienal em 2008.

'A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados.'

Mahatma Gandhi

http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html
 
Última edição por um moderador:
Porra cara!
De novo esse FDP!!!:mad:

Quase 2 milhoes de pessoas assinaram e ainda chamam esse cara para expor?!?!
 
Que infeliz!!!

Eu acharia uma verdadeira arte, esse ano, o próprio artista ser colocado preso a um fio de arame, corrente e coleira, deixando-os dias lá, para ver como ele se coportava. Tenho certeza que seu limite seria muito menor do que o do cão.

abraços indignados!!
 
Eu acharia uma verdadeira arte, esse ano, o próprio artista ser colocado preso a um fio de arame, corrente e coleira, deixando-os dias lá, para ver como ele se coportava. Tenho certeza que seu limite seria muito menor do que o do cão.

Pensei exatamente nisso quando li o post!
O que realmente não entendo é pq ninguem faz nada em relação a isso!:neg:
 
o conceito de arte anda realmente estranho.. arte ja nao eh mais uma tentativa de expressao da inexpressivel experiencia de viver e sentir..
arte ja eh como eu ouvia da minha mae: "Nao vai fazer arte guri!"
arte eh coisa feia hj em dia..
eh indignante saber que isso acontece numa epoca moderna como a nossa.
e espero que nao nos contenhamos aqui.. alguns fazem arte com caes, outros artes com paises e culturas diversas.. nossa luta tem q ser um escopo geral!

otimo post Clorofila, eu nao sabia desses acontecimentos ainda..
obrigado por compartilhar.
 
Tenho uma amiga que faz Artes visuais, segundo ela a intenção desse ser é chocar...
Sera que ele não poderia encontrar uma forma melhor de fazer isso?
 
oq me choca nele nao eh a arte dele.. eh a falta de respeito..
 
Se o "artista", para conseguir chocar precisa fazer isso, é o péssimo artista. Quem que vai ser desse mundo ein?
 
Arte ou hoax?

Pois é. Parece que é um hoax.

Vejam esse texto:

""in Bitaites.org

"Esta história já cheira mal, mas desta vez não foi o cãozinho que se descuidou."

"Os amigos dos animais dividem-se em dois grupos: os amigos dos animais (respeitam e amam a Natureza, embora aceitando-lhe as regras) e os que fazem parte do enorme e intocável clube dos amigos Disney.

Estes últimos são aqueles que ainda acreditam que os animais falam a nossa linguagem. Aqueles cujo cérebro foi condicionado por centenas de filmes infantis de merda que mostram o mundo selvagem povoado de criaturas que parecem animais mas se comportam como humanos. Só usando a máscara Disney podem os animais ser dignos de pena, de dó ou compaixão: é necessário que eles mostrem qualquer coisa que nos faça lembrar «sentimentos» humanos, é importante para a nossa capacidade de mobilização se forem «queridos» como ursos de peluche ou pareçam abandonados como Bambis. É tão fácil identificarmo-nos com um cão como é difícil identificarmo-nos com uma aranha. No entanto, para um amante da Natureza são ambos seres vivos preciosos. E os animais falam, sim - mas usam a sua própria linguagem, como Konrad Lorenz descobriu.

Os tais amigalhaços escandalizam-se quando um artista plástico usa um cão vadio para marcar uma posição política – chamam-lhe filho da puta e nem quero imaginar o que lhe fariam em pessoa, se pudessem – mas do destino de animais usados todos os dias em nome do lucro e do divertimento já não querem os amigalhaços saber.

Esquecem-se dos animais que são mantidos em cativeiro apenas para nos fazer rir ou bater palmas, como os animais do circo. Se os amigalhaços dos animais tivessem levantado o cu da cadeira como eu fiz e observado as condições de cativeiro em que vivem esses animais, se tivessem visto quatro tigres enjaulados em espaços onde nem sequer haveria lugar para um, quanto mais quatro, se tivessem visto dezenas de macacos enfiados em jaulas imundas e demasiado pequenas, se tivessem observado cavalos, póneis, porcos e cabras todos encafuados no mesmo presépio decrépito e mal cheiroso a que por hipocrisia chamaram estábulo, talvez então esses amiguinhos do clube Disney não perdessem tanto tempo a assinar abaixos-assinados demagógicos e nojentos.


Adenda

Caros amigalhaços dos animais, escusam de espumar pela boca e clamar por vingança pelo que se escreveu aqui sobre o caso Guillermo Habacuc Vargas. Qualquer comentário gratuitamente ofensivo e mal educado é censurado. Sim, leram bem: censurado. Deixem-me repetir a terrível palavra: cen-su-ra-do. Contribuo assim com mais uma acha para a fogueira em que os amigos do clube Disney pretendem queimar todos aqueles que não se deixam impressionar pela bondade da cruzada anti-Habacuc. Para um fanático, uma causa serve apenas como desculpa para deitar cá para fora o ódio acumulado. Aqui não se safam.

Aos que se preocupam realmente com os animais e se sentem chocados com a minha posição porque ainda pensam que Habacuc Vargas matou ou deixou morrer o cão à fome: leiam este post. Se não confiam em mim, sigam o Google e não se deixem ficar apenas pela consulta ao lixo de blogues sensacionalistas que tomaram conta do assunto e pouco se interessam pela informação: cavem mais nos resultados.

Descansem, amigos dos animais: o cãozinho não morreu, foi sempre alimentado enquanto esteve na Galeria e só fugiu ao terceiro dia. Deve continuar doente e estar esfomeado, mas tornou-se invisível outra vez. Tudo está bem quando acaba bem, não é?

Guillermo Habacuc Vargas. Escrevam este nome no Google e obterão 143 mil resultados. 'Animal' é o que de mais gentil se poderá encontrar em termos de referências ao rapaz, mas 'filho da puta', escrito já em várias línguas, começa a ser a expressão mais habitual.

Um filho da puta tão óbvio? Fiquei curioso e googlei a história.

Habacuc não é um demónio, é um artista plástico conhecido pelas suas posições políticas arrojadas e, por causa destas, muito conceituado no seu país, a Costa Rica. Entre 16 e 19 de Agosto, numa mostra realizada na Galeria Códice, em Manágua, capital da Nicarágua, Habacuc exibiu uma instalação – Exposición N° 1 – que viria a causar uma tremenda comoção justiceira entre os amigos dos animais de todo o mundo.

À entrada da exposição havia uma frase na parede («Eres lo que lees») escrita com biscoitos para cães. Junto à mesma parede, a um canto, preso por uma corda e um fio de arame, Habacuc colocara um cão vadio apanhado em Manágua. O cão apresentava sinais de mal nutrição e doença – um pobre animal entre milhares de outros que deambulam nas ruas da cidade. Os visitantes contemplavam toda esta cena enquanto ouviam o hino sandinista tocado ao contrário. Aos que abordavam o artista pedindo que soltasse o animal ou pelo menos lhe desse de comer, Habacuc recusava sempre. (Que barbaridade tão evidente! Está-se mesmo a ver que o verdadeiro objecto da exposição não era o cão, mas os próprios visitantes - chegar a essa conclusão, contudo, implica pensar antes de postar, por isso a maior parte dos bloggers manteve a sua indignação primária).

Pouco tempo depois, a 4 de Outubro, um artigo publicado no jornal Nacion noticiava que a exposição de Guillermo Habacuc Vargas se encontrara envolta em 'grande polémica' devido ao facto de o animal ter acabado por morrer à fome na própria galeria. A 'fonte' para esta notícia foi uma tal de Marta Leonor González, editora de um suplemento cultural na Nicarágua, La Prensa. Segundo o seu 'testemunho', o animal teria morrido no primeiro dia de exposição.

Podem imaginar o que sucedeu quando a história surgiu nos blogues: Guillermo Habacuc Vargas foi crucificado como um torturador e um demónio assassino de animais. Uma petição online foi criada para boicotar a presença de Habacuc numa bienal nas Honduras, em 2008: até à data, recolheu mais de 190 mil assinaturas.

Toda esta história é uma fraude em que os bloggers caíram que nem patinhos. Habacuc pode ser um artista manhoso, mas não é um torturador de cães – bastava perder mais alguns minutinhos no Google para descobrir que o cão não só foi alimentado durante os três dias em que permaneceu na galeria como não chegou sequer a morrer. Não há nada que incendeie mais a blogosfera do que uma causa - sobretudo se for fácil de apoiar. É de admirar que ainda não tenham criado uns banners ou uns botõezinhos que a malta usa nos blogues como se fossem brincos.

Parte da 'culpa' (alguns poderão chamar-lhe 'autoria') é do próprio Habacuc, que fez questão de criar um 'acontecimento' e manteve uma cautelosa ambiguidade até ao fim. Questionado pelo mesmo jornal Nacion, reservou-se «o direito de dizer se o cão estava morto ou não, se tinha sido alimentado ou não». A intenção da exposição, explicou ele, foi a de «constatar a hipocrisia alheia: um animal torna-se o foco de atenção quando o coloco num local onde as pessoas esperam ver arte, mas não quando está no meio da rua, morto de fome». Explicou também que a exposição serviu para homenagear Natividad Canda, um nicaraguense morto por cães rottweiller.
O chinfrim foi tanto que a Galeria Códice (onde a exposição se realizou) se viu obrigada a desmontar a instalação (agora é metáfora) e emitir um comunicado onde afirmava que o cão «esteve nas instalações durante três dias (…). Esteve solto no pátio interior durante todo o tempo – exceptuando as três horas diárias em que durava a exibição – e foi alimentado regularmente com comida trazida pelo próprio Habacuc».

Ops. De vez em quando este jornalismo de cidadão mete a pata na poça, não é? Parece que afinal o cão não morreu em nome da Arte. Na verdade, como explica ainda o mesmo comunicado da Galeria, «o cão fugiu ao fim do terceiro dia, escapulindo-se de manhã cedo entre as grades do portão principal da galeria, quando o vigilante que o alimentara fazia limpezas no exterior».
Esperem! – Poderão gritar os bloggers justiceiros. Tudo bem – o homem não é um assassino de cães, mas não tinha o direito de se aproveitar do pobre animal para fazer 'propaganda' à sua arte. Qual arte? Aquilo foi uma declaração política. Política sem propagação não existe. Seja como for, alguém perguntou a opinião do cão? Pois, é um disparate, um cão não é uma pessoa, é um ser vivo sem uma mente racional: coisas como 'arte' ou 'propaganda' são conceitos demasiado humanos e os conceitos geralmente não têm cheiros e, quando têm, não costumam ser muito interessantes. Do ponto de vista de um cão abandonado nas ruas de uma grande cidade, passar três dias no quentinho a dormir e a comer, a receber festinhas (e não pontapés) pode ter equivalido a umas mini-férias. Mas isto sou eu, que sou um bruto e um insensível no que diz respeito aos direitos dos animais. Enfim, que sei eu - o cão poderá ter-se sentido moralmente indignado, como se fosse uma criação da Walt Disney!

Mas deixá-lo ali, a um canto, preso, exposto, coitadinho! Tem razão, caro amigalhaço dos animais. É muito mais aceitável prender o animal num apartamento, a ladrar de solidão e desespero o dia todo. Ou abandoná-lo durante as férias.

Se era assim tão bem tratado, por que razão o cão fugiu? Provavelmente pela mesma razão com que tantas vezes cães bem tratados fogem das casas dos donos: para apanhar ar ou mandar uma queca. E fez o malandro muito bem, que três dias seguidos numa galeria de arte sem uma cadelinha para meter conversa deve ser uma seca."

Da próxima vez informem-se convenientemente. "


O impressionante é como o cara é xingado em vários sites, em termos bem pesados. Dá até pena de quem escreve aquilo.

O cão foi um espetáculo. A obra de arte foi a indignação e as atividades desencontradas de ativismo inútil ...
 
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