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apresentação e microdose

luaenn

Esporo
Cadastrado
14/06/2021
6
2
38
Olá, pessoal. Achei o fórum porque comecei a pesquisar sobre microdoses de cogumelos e estava procurando algum lugar onde eu pudesse trocar informações com pessoas que estivessem fazendo uso deste método. Eu sempre tive um pézinho na depressão, batia uns dias e passava, só que nas últimas semanas me pegou de jeito. Sem conseguir fazer nada, sentir prazer com nada, ideações suicidas. Comecei a fazer terapia comportamental semana passada. E depois de algumas conversas nas quais me indicaram psiquiatria e remédios, resolvi extender meu lado natureba para essa tratamento; comecei a pesquisar sobre microdosagem de cogumelos no alívio da depressão. O psicólogo que está me atendendo ainda não sabe, vou contar amanhã. Mesmo se ele não "gostar", estou bem certa em testar esse caminho. Não sou novata no uso de psicodélicos, mas também não sou usuária frequente. Respeito, admiro e já senti na pele o poder de transformação de cogumelos, ahayuasca, LSD, cannabis. Pensando nisso, e acreditando que o remédio de tudo está na natureza (hippie alerta), resolvi tentar o protocolo do James Fadiman, 100mg a cada três dias. Ele defende que o usuário também estude e analise sua dose, pode ser que com o tempo eu altere, mas quis começar com algo bem pequeno mesmo para ir sentindo. Alguém já fez ou faz esse protocolo para depressão? Pretendo anotar tudo no diário. A parte integrativa da experiência me interessa muito, ainda não sei muito bem como realizá-la, mas acho que é vivendo mesmo, né. Já tive muitas experiências recreativas apenas (que foram ótimas), mas agora a pegada é outra, quero fazer o dever de casa direitinho.

Ouvi hoje um podcast muito bom com o Fadiman e o cara que escreveu aquele livro sobre trabalhar apenas 4 horas por dia.
Infelizmente só tem em inglês, caso alguém se interesse: The Psychedelic Explorer's Guide – Risks, Micro-Dosing, Ibogaine, and More (#66)

O que me trouxe especialmente para os cogumelos foi o pensamento sobre a neuroplasticidade. Eu sei pouco ainda sobre o assunto, mas pelo que entendo, está relacionado a novas experiências, atividade física. Movimentação de uma maneira geral. E tá difícil isso na pandemia, né? Parece que saiu um estudo ano passado que detecta substâncias no sangue que indicariam o aumento da neuroplasticidade através do uso da microdose de cogumelos. Foi aí que me pegou. Ainda não li este estudo específico, só referências a ele.

Também achei esse vídeo muito interessante:




Bom, é basicamente isso, estou muito interessada no tema e desejosa de trocar informações sobre o assunto. Se alguém quiser trocar figurinhas/artigos/vídeos/informações. Estou aguardando o cogumelo chegar para começar, imagino que no final da semana.
 
Bem vinda, @luaenn

Tem bastante relato de microdose aqui pelo fórum, apesar de ser uma coisa bem pessoal mesmo.
Como já falou que não é agora que está conhecendo o cogumelo, já tem certa experiência e não me sinto na necessidade de qualquer dica ou sugestão.

A minha depressão está controlada faz 2 anos, utilizando dosagens normais de cogumelo (Não microdose).
Mas preciso dizer que utilizo o termo "controlada" pois ainda está comigo e se bobear ela volta, o que o cogumelo me possibilita é interpretar minha depressão e seguir minha rotina, minhas motivações mesmo quando estou mais pra baixo.

Até certo ponto também sou dependente, pois se fico muito tempo sem cogumelo, todo o aprendizado que tive na trip começa a esmaecer e esqueço o que me faz acordar todo dia.
Minha escolha foi abandonar a alopatia, que também seria praticamente pra vida toda, todo dia pelo cogumelo.
A motivação da escolha foi que com remédios psiquiátricos eu me sentia mais apático, só preso dentro do corpo e vivendo sem ideação suicida, mas também sem vontade de crescer, de fazer muita coisa.
Com o cogumelo eu adquiri novas motivações, a vontade de viver simplesmente por viver e aproveitar a oportunidade que tenho de estar respirando.

Enfim, só ia falar que a @Prisiconauta está ficando famosa.
 
Bem vinda, @luaenn

Tem bastante relato de microdose aqui pelo fórum, apesar de ser uma coisa bem pessoal mesmo.
Como já falou que não é agora que está conhecendo o cogumelo, já tem certa experiência e não me sinto na necessidade de qualquer dica ou sugestão.

A minha depressão está controlada faz 2 anos, utilizando dosagens normais de cogumelo (Não microdose).
Mas preciso dizer que utilizo o termo "controlada" pois ainda está comigo e se bobear ela volta, o que o cogumelo me possibilita é interpretar minha depressão e seguir minha rotina, minhas motivações mesmo quando estou mais pra baixo.

Até certo ponto também sou dependente, pois se fico muito tempo sem cogumelo, todo o aprendizado que tive na trip começa a esmaecer e esqueço o que me faz acordar todo dia.
Minha escolha foi abandonar a alopatia, que também seria praticamente pra vida toda, todo dia pelo cogumelo.
A motivação da escolha foi que com remédios psiquiátricos eu me sentia mais apático, só preso dentro do corpo e vivendo sem ideação suicida, mas também sem vontade de crescer, de fazer muita coisa.
Com o cogumelo eu adquiri novas motivações, a vontade de viver simplesmente por viver e aproveitar a oportunidade que tenho de estar respirando.

Enfim, só ia falar que a @Prisiconauta está ficando famosa.

Obrigada pelas boas-vindas, @Texugo
Olha, que bacana, @Prisiconauta está no fórum. Já vi alguns vídeos do canal, me inscrevi, achei muito bom. Foi num vídeo dela que vi sobre o estudo que detecta as substâncias ligadas a neuroplasticidade, se não me engano. Fiquei contente em ver um conteúdo de qualidade em português sobre o assunto.

Foi bom te ler também porque eu meio que intuía que o cogumelo não vai me curar, né? Tem aquilo que falam, a ferida é nossa, a gente só aprende a lidar melhor. O que eu procuro agora é um respiro, tirar o nariz debaixo d'água, ganhar um tico de força para fazer outras coisas. E prefiro fazer com cogumelos do que com alopatia. Também foi bom te ler porque um dos motivos de eu ter descartado a alopatia foi o receio de ficar apática, sentindo menos as coisas. Sentir é bom. Tô afundada na lama agora? Tô. Tá maneiro? Não mesmo. Por isso, buscando ajuda. Depois, aprender a lidar melhor com as flutuações da vida, talvez.

Isso dos sintomas voltarem quando a gente pára de usar me intriga um pouco. Não sei bem por quanto tempo fazer o protocolo ainda. O recomendado é pausar depois de dois meses, por um período de um mês, depois voltar. Fazer em ciclos, sabe? To pensando em testar isso aí para começar. Mas acho que o melhor é ir sentindo e vendo como funciona para cada um. Se posso perguntar, você toma com alguma frequência específica? Ou quando sente que precisa?
 
Sim, as experiências com cogumelo até seguem certo padrão, porém, ao mesmo tempo é muito individual. (Contraditório né).

Esse é um dos motivo de eu não utilizar microdose, não gosto de utilizar qualquer substancia diariamente ou conforme um calendário.
Eu odiava ter que colocar despertador no celular para lembrar de tomar meus remédios psiquiátricos e com o cogumelo não seria diferente, por isso nunca tentei.
Outro motivo de eu não usar microdose é que eu amo trips completas, com a microdose eu teria tolerância e precisaria dar uma pausa nas experiências.

No inicio da minha jornada com os cogumelos, eu tomava semanalmente, o que eu julgo desnecessário e que reduz os benefícios que traz.
Mas era uma época ruim da minha vida e foi quando conheci os cogumelos, abusei como droga e foi assim que eu aprendi o potencial e que deveria respeitar o micélio.

Após conhecer o fórum, conversar com o pessoal mais experiente, passei para quinzenal.
É um bom período, dá tempo de integrar a experiência e refletir.

Hoje em dia, casei, não moro mais sozinho, comecei a trabalhar e fazer duas faculdades, com isso não tenho tido muito tempo e minha experiências tem sido 1x por mês.

Como falei, minha vida está uma correria, então as vezes me pego estressado, procrastinando no trabalho, sem vontade de levantar de manhã.
Nesse momento eu lembro do cogumelo e comumente já faz 20-30 dias da ultima trip.
No primeiro final de semana que me sinto assim, faço a trip e segunda-feira estou novo, rendendo como nunca.

Preciso salientar que era paciente psiquiátrico confirmado, transtorno bipolar (5 anos de acompanhamento) tipo 2 com predominância de episódios depressivos.
Pulei de psiquiatra em psiquiatra, os 3 primeiros me ajudaram em... nada, apenas receitam remédios em 5 min.
O ultimo que peguei ficava quase 1 hora com ele, ai que eu comecei a melhorar (antes de conhecer o cogumelo).
Porém, eu tinha traumas guardados dentro de mim, que não conseguia conversar com ele ou com a psicóloga (4 anos, apenas a TCC me ajudou. Psicanalise não gosto)

Então estava nessa, meio bem, mas continuava antissocial, me sentindo sozinho no mundo, com ataque de pânico, mesmo utilizando rivotril diariamente.
Até que tive episodio de urgência miccional durante uma prova de imunologia (que era considerada a mais difícil), não consegui ler nem a 1 questão, fiquei com 0 mas o atestado do psiquiatra me liberou pra 2 chamada.
Depois disso, toda prova, toda apresentação em publico (as turmas eram de 100 pessoas) me dava essa sensação e eu queria sair correndo.
Fiquei 6 meses fazendo prova na sala do coordenador e apresentando apenas para os professores.
Resolvia, mas não queria continuar assim, estava me fazendo sentir ainda pior, especial no sentido ruim.

Quando já não estava aguentando mais, me apresentaram o cogumelo.
Minha primeira trip foi pancada, trouxe varias "verdades" que eu já sabia, mas não queria acreditar.
Resumindo, sai desse curso tendo passado 4 anos dos 6.
Até hoje ainda sinto arrependimento, mas no momento que eu tenho trip passa.
Porque não é o que eu queria/quero, mas era meu ego de fazer um curso renomado, lucrativo, que me faz sentir assim.
Desde o 1 periodo todo mundo te chama de Dr., onde você vai todo mundo te trata bem, mulheres vão atrás de você.
Mas isso só me trazia infelicidade, apesar de achar que era bom.

Depois de umas 10 trips de cogumelo, resolvi que sairia disso, que não adiantava todo esse esforço ou sofrimento por dinheiro ou status.
Percebi que nada valia minha sanidade mental, depois sofrer com burnout ou infelicidade.

O cogumelo não foi milagroso, em certos momentos piorou minha situação.
Mas permitir ultrapassar meu ego foi um beneficio que não se compra.

Então foi o cogumelo e a mudança de vida que me fizeram conseguir sair dos episódios depressivos, com ideação suicida.
Não apenas a substancia.
Ela só me fez enxergar sem preconceitos e com ego reduzido.

Depois que sai dessa faculdade, nunca mais fui no psiquiatra ou psicólogo.
O tempo que passei lá já havia sido suficiente e atingido o máximo que poderia me ajudar.
O resto do caminho precisava/precisa ser meu. (Mas pode ser que para você não seja assim, cada um tem seu tempo)

Quando tudo isso que eu falei começa a perder sentido, é quando eu sinto que preciso de outra trip.

Mas vale salientar que eu me sinto apto pra isso porque passei por estagio em psiquiatria, passei anos com acompanhamento.
Li e estudei bastante pra conseguir me sentir bem novamente (ou pela 1 vez na vida).
Nem todos tem a mesma oportunidade, felizmente, hoje temos a internet e acesso ao conhecimento (cientificamente comprovado).
Então tem tudo a disposição para ler.

Hoje em dia atendo clientes na minha nova profissão, já apresentei trabalhos para 40 pessoas (coisa que era fácil para mim quando adolescente, até 300 pessoas).

Se eu pudesse dar um conselho para o meu eu do passado, seria: Calma, lê, estuda, escuta o que você pensa, entenda seus sentimentos, tudo que voc6e está sofrendo vai servir como aprendizado, você já tentou suicídio 2x porque achou que não havia outra saída, mas porque está procurando uma saída que seja perfeita e isso não existe. Você ainda é novo e vai ter muitas dificuldades, mas essas dificuldades são o que aperfeiçoam o seu ser. O importante é fazer um pouco de cada vez. Pensa sobre o que te incomodou, porquê te incomodou, quando conseguir seguir adiante, conseguirá sua paz e uma vida cheia de plenitude.

Enfim, acho importante relatar minha experiência porque no mundo não somos únicos, todos nos somos humanos, sentimos, sofremos e sorrimos.
A situação pode não ser a mesma, mas saber a historia de outras pessoas pode ajudar a nos sentirmos humanos, encontrar nosso lugar nesse mundo vazio.
E essa foi a maior lição que o cogumelo me ensinou: Você é um ser vivo, respeite o que você é, aprecie essa oportunidade única de viver. Situações ruins e sofrimento também fazem parte e contribuem para o seu entendimento sobre a vida e o universo. O controle desse programa nem sempre é seu, mas o modo de assistir e interpretar sempre será.

Em relação a microdose realmente não tem como eu ajudar.
Mas acredito que o que testar e funcionar para você é a melhor saída.
Também é necessário perceber quando não é a melhor opção (nem sempre o cogumelo é a resposta).

Cansei em....
 
Sim, as experiências com cogumelo até seguem certo padrão, porém, ao mesmo tempo é muito individual. (Contraditório né).

Esse é um dos motivo de eu não utilizar microdose, não gosto de utilizar qualquer substancia diariamente ou conforme um calendário.
Eu odiava ter que colocar despertador no celular para lembrar de tomar meus remédios psiquiátricos e com o cogumelo não seria diferente, por isso nunca tentei.
Outro motivo de eu não usar microdose é que eu amo trips completas, com a microdose eu teria tolerância e precisaria dar uma pausa nas experiências.

No inicio da minha jornada com os cogumelos, eu tomava semanalmente, o que eu julgo desnecessário e que reduz os benefícios que traz.
Mas era uma época ruim da minha vida e foi quando conheci os cogumelos, abusei como droga e foi assim que eu aprendi o potencial e que deveria respeitar o micélio.

Após conhecer o fórum, conversar com o pessoal mais experiente, passei para quinzenal.
É um bom período, dá tempo de integrar a experiência e refletir.

Hoje em dia, casei, não moro mais sozinho, comecei a trabalhar e fazer duas faculdades, com isso não tenho tido muito tempo e minha experiências tem sido 1x por mês.

Como falei, minha vida está uma correria, então as vezes me pego estressado, procrastinando no trabalho, sem vontade de levantar de manhã.
Nesse momento eu lembro do cogumelo e comumente já faz 20-30 dias da ultima trip.
No primeiro final de semana que me sinto assim, faço a trip e segunda-feira estou novo, rendendo como nunca.

Preciso salientar que era paciente psiquiátrico confirmado, transtorno bipolar (5 anos de acompanhamento) tipo 2 com predominância de episódios depressivos.
Pulei de psiquiatra em psiquiatra, os 3 primeiros me ajudaram em... nada, apenas receitam remédios em 5 min.
O ultimo que peguei ficava quase 1 hora com ele, ai que eu comecei a melhorar (antes de conhecer o cogumelo).
Porém, eu tinha traumas guardados dentro de mim, que não conseguia conversar com ele ou com a psicóloga (4 anos, apenas a TCC me ajudou. Psicanalise não gosto)

Então estava nessa, meio bem, mas continuava antissocial, me sentindo sozinho no mundo, com ataque de pânico, mesmo utilizando rivotril diariamente.
Até que tive episodio de urgência miccional durante uma prova de imunologia (que era considerada a mais difícil), não consegui ler nem a 1 questão, fiquei com 0 mas o atestado do psiquiatra me liberou pra 2 chamada.
Depois disso, toda prova, toda apresentação em publico (as turmas eram de 100 pessoas) me dava essa sensação e eu queria sair correndo.
Fiquei 6 meses fazendo prova na sala do coordenador e apresentando apenas para os professores.
Resolvia, mas não queria continuar assim, estava me fazendo sentir ainda pior, especial no sentido ruim.

Quando já não estava aguentando mais, me apresentaram o cogumelo.
Minha primeira trip foi pancada, trouxe varias "verdades" que eu já sabia, mas não queria acreditar.
Resumindo, sai desse curso tendo passado 4 anos dos 6.
Até hoje ainda sinto arrependimento, mas no momento que eu tenho trip passa.
Porque não é o que eu queria/quero, mas era meu ego de fazer um curso renomado, lucrativo, que me faz sentir assim.
Desde o 1 periodo todo mundo te chama de Dr., onde você vai todo mundo te trata bem, mulheres vão atrás de você.
Mas isso só me trazia infelicidade, apesar de achar que era bom.

Depois de umas 10 trips de cogumelo, resolvi que sairia disso, que não adiantava todo esse esforço ou sofrimento por dinheiro ou status.
Percebi que nada valia minha sanidade mental, depois sofrer com burnout ou infelicidade.

O cogumelo não foi milagroso, em certos momentos piorou minha situação.
Mas permitir ultrapassar meu ego foi um beneficio que não se compra.

Então foi o cogumelo e a mudança de vida que me fizeram conseguir sair dos episódios depressivos, com ideação suicida.
Não apenas a substancia.
Ela só me fez enxergar sem preconceitos e com ego reduzido.

Depois que sai dessa faculdade, nunca mais fui no psiquiatra ou psicólogo.
O tempo que passei lá já havia sido suficiente e atingido o máximo que poderia me ajudar.
O resto do caminho precisava/precisa ser meu. (Mas pode ser que para você não seja assim, cada um tem seu tempo)

Quando tudo isso que eu falei começa a perder sentido, é quando eu sinto que preciso de outra trip.

Mas vale salientar que eu me sinto apto pra isso porque passei por estagio em psiquiatria, passei anos com acompanhamento.
Li e estudei bastante pra conseguir me sentir bem novamente (ou pela 1 vez na vida).
Nem todos tem a mesma oportunidade, felizmente, hoje temos a internet e acesso ao conhecimento (cientificamente comprovado).
Então tem tudo a disposição para ler.

Hoje em dia atendo clientes na minha nova profissão, já apresentei trabalhos para 40 pessoas (coisa que era fácil para mim quando adolescente, até 300 pessoas).

Se eu pudesse dar um conselho para o meu eu do passado, seria: Calma, lê, estuda, escuta o que você pensa, entenda seus sentimentos, tudo que voc6e está sofrendo vai servir como aprendizado, você já tentou suicídio 2x porque achou que não havia outra saída, mas porque está procurando uma saída que seja perfeita e isso não existe. Você ainda é novo e vai ter muitas dificuldades, mas essas dificuldades são o que aperfeiçoam o seu ser. O importante é fazer um pouco de cada vez. Pensa sobre o que te incomodou, porquê te incomodou, quando conseguir seguir adiante, conseguirá sua paz e uma vida cheia de plenitude.

Enfim, acho importante relatar minha experiência porque no mundo não somos únicos, todos nos somos humanos, sentimos, sofremos e sorrimos.
A situação pode não ser a mesma, mas saber a historia de outras pessoas pode ajudar a nos sentirmos humanos, encontrar nosso lugar nesse mundo vazio.
E essa foi a maior lição que o cogumelo me ensinou: Você é um ser vivo, respeite o que você é, aprecie essa oportunidade única de viver. Situações ruins e sofrimento também fazem parte e contribuem para o seu entendimento sobre a vida e o universo. O controle desse programa nem sempre é seu, mas o modo de assistir e interpretar sempre será.

Em relação a microdose realmente não tem como eu ajudar.
Mas acredito que o que testar e funcionar para você é a melhor saída.
Também é necessário perceber quando não é a melhor opção (nem sempre o cogumelo é a resposta).

Cansei em....
Que riqueza poder ler seu relato, muito obrigada por dividir.
Eu acredito que o cogumelo e outras substâncias conversam diretamente com a gente, com o indivíduo, então acho que faz total sentido encontrar uma forma específica de usar que me contemple. Eu não sei ainda qual é. Optei pelo protocolo suave porque não quero trip, não agora. Fiquei mais receosas com trips depois de uma certa idade. E sei que a cabeça não está boa, dá medo. É o que você falou, não é fácil sempre. Às vezes a onda vem cheia de verdades dando caixote. E como estou me sentindo mais fragiilizada, não sei se seria isso agora. Mas acredito demais no potencial das trips fortes.

Achei interessante sua frequência, me lembrou algumas pessoas que conheço e fazem uso da ahayuasca. Meio que isso, uma vez por mês. Acho que deve ser um lembrete importante de como as coisas são grandes e ajuda a colocar o ego em seu devido lugar. Agora meu ego está que nem merd* no ventilador mesmo, todo espalhado e sem noção. Que loucura isso tudo. Como é simples racionalmente saber que sou pequena frente a tudo e como é fácil esquecer também.

Eu vou pegar seu conselho para seu eu do passado e tomar para mim porque é isso. Ter calma com os processos. Parar de procurar a saída perfeita. E entender que vai ser aprendizado depois. Bonita a lição que o cogumelo te ensinou, sobre ser um ser vivo. Faz tempo que não sinto essa conexão com o mundo. E achei importante o que você falou, a noção de que não é cogumelo que vai me tirar disso. É uma ferramenta, mas o trabalho é muito mais amplo, né.

Peguei uma certa implicância com psicanálise. Admiro e tudo, mas acho que não é para mim agora. Estou fazendo TCC, segunda consulta foi hoje. Falei da microdose. Ele foi receoso, falou de riscos e etc. Mas acho que estava mais fazendo o papel dele ali. Eu estou bem confiante com a ideia do uso da microdose, e se não fizer bem, eu paro. Vamos ver.

Obrigada de novo por dividir sua história, fez diferença ler seu relato sincero.
Bom saber que é possível sair desse estado de cérebro empapado e ansiedade. E que não tem milagre também.
Boa semana pra gente.
 
Sim, as experiências com cogumelo até seguem certo padrão, porém, ao mesmo tempo é muito individual. (Contraditório né).

Esse é um dos motivo de eu não utilizar microdose, não gosto de utilizar qualquer substancia diariamente ou conforme um calendário.
Eu odiava ter que colocar despertador no celular para lembrar de tomar meus remédios psiquiátricos e com o cogumelo não seria diferente, por isso nunca tentei.
Outro motivo de eu não usar microdose é que eu amo trips completas, com a microdose eu teria tolerância e precisaria dar uma pausa nas experiências.

No inicio da minha jornada com os cogumelos, eu tomava semanalmente, o que eu julgo desnecessário e que reduz os benefícios que traz.
Mas era uma época ruim da minha vida e foi quando conheci os cogumelos, abusei como droga e foi assim que eu aprendi o potencial e que deveria respeitar o micélio.

Após conhecer o fórum, conversar com o pessoal mais experiente, passei para quinzenal.
É um bom período, dá tempo de integrar a experiência e refletir.

Hoje em dia, casei, não moro mais sozinho, comecei a trabalhar e fazer duas faculdades, com isso não tenho tido muito tempo e minha experiências tem sido 1x por mês.

Como falei, minha vida está uma correria, então as vezes me pego estressado, procrastinando no trabalho, sem vontade de levantar de manhã.
Nesse momento eu lembro do cogumelo e comumente já faz 20-30 dias da ultima trip.
No primeiro final de semana que me sinto assim, faço a trip e segunda-feira estou novo, rendendo como nunca.

Preciso salientar que era paciente psiquiátrico confirmado, transtorno bipolar (5 anos de acompanhamento) tipo 2 com predominância de episódios depressivos.
Pulei de psiquiatra em psiquiatra, os 3 primeiros me ajudaram em... nada, apenas receitam remédios em 5 min.
O ultimo que peguei ficava quase 1 hora com ele, ai que eu comecei a melhorar (antes de conhecer o cogumelo).
Porém, eu tinha traumas guardados dentro de mim, que não conseguia conversar com ele ou com a psicóloga (4 anos, apenas a TCC me ajudou. Psicanalise não gosto)

Então estava nessa, meio bem, mas continuava antissocial, me sentindo sozinho no mundo, com ataque de pânico, mesmo utilizando rivotril diariamente.
Até que tive episodio de urgência miccional durante uma prova de imunologia (que era considerada a mais difícil), não consegui ler nem a 1 questão, fiquei com 0 mas o atestado do psiquiatra me liberou pra 2 chamada.
Depois disso, toda prova, toda apresentação em publico (as turmas eram de 100 pessoas) me dava essa sensação e eu queria sair correndo.
Fiquei 6 meses fazendo prova na sala do coordenador e apresentando apenas para os professores.
Resolvia, mas não queria continuar assim, estava me fazendo sentir ainda pior, especial no sentido ruim.

Quando já não estava aguentando mais, me apresentaram o cogumelo.
Minha primeira trip foi pancada, trouxe varias "verdades" que eu já sabia, mas não queria acreditar.
Resumindo, sai desse curso tendo passado 4 anos dos 6.
Até hoje ainda sinto arrependimento, mas no momento que eu tenho trip passa.
Porque não é o que eu queria/quero, mas era meu ego de fazer um curso renomado, lucrativo, que me faz sentir assim.
Desde o 1 periodo todo mundo te chama de Dr., onde você vai todo mundo te trata bem, mulheres vão atrás de você.
Mas isso só me trazia infelicidade, apesar de achar que era bom.

Depois de umas 10 trips de cogumelo, resolvi que sairia disso, que não adiantava todo esse esforço ou sofrimento por dinheiro ou status.
Percebi que nada valia minha sanidade mental, depois sofrer com burnout ou infelicidade.

O cogumelo não foi milagroso, em certos momentos piorou minha situação.
Mas permitir ultrapassar meu ego foi um beneficio que não se compra.

Então foi o cogumelo e a mudança de vida que me fizeram conseguir sair dos episódios depressivos, com ideação suicida.
Não apenas a substancia.
Ela só me fez enxergar sem preconceitos e com ego reduzido.

Depois que sai dessa faculdade, nunca mais fui no psiquiatra ou psicólogo.
O tempo que passei lá já havia sido suficiente e atingido o máximo que poderia me ajudar.
O resto do caminho precisava/precisa ser meu. (Mas pode ser que para você não seja assim, cada um tem seu tempo)

Quando tudo isso que eu falei começa a perder sentido, é quando eu sinto que preciso de outra trip.

Mas vale salientar que eu me sinto apto pra isso porque passei por estagio em psiquiatria, passei anos com acompanhamento.
Li e estudei bastante pra conseguir me sentir bem novamente (ou pela 1 vez na vida).
Nem todos tem a mesma oportunidade, felizmente, hoje temos a internet e acesso ao conhecimento (cientificamente comprovado).
Então tem tudo a disposição para ler.

Hoje em dia atendo clientes na minha nova profissão, já apresentei trabalhos para 40 pessoas (coisa que era fácil para mim quando adolescente, até 300 pessoas).

Se eu pudesse dar um conselho para o meu eu do passado, seria: Calma, lê, estuda, escuta o que você pensa, entenda seus sentimentos, tudo que voc6e está sofrendo vai servir como aprendizado, você já tentou suicídio 2x porque achou que não havia outra saída, mas porque está procurando uma saída que seja perfeita e isso não existe. Você ainda é novo e vai ter muitas dificuldades, mas essas dificuldades são o que aperfeiçoam o seu ser. O importante é fazer um pouco de cada vez. Pensa sobre o que te incomodou, porquê te incomodou, quando conseguir seguir adiante, conseguirá sua paz e uma vida cheia de plenitude.

Enfim, acho importante relatar minha experiência porque no mundo não somos únicos, todos nos somos humanos, sentimos, sofremos e sorrimos.
A situação pode não ser a mesma, mas saber a historia de outras pessoas pode ajudar a nos sentirmos humanos, encontrar nosso lugar nesse mundo vazio.
E essa foi a maior lição que o cogumelo me ensinou: Você é um ser vivo, respeite o que você é, aprecie essa oportunidade única de viver. Situações ruins e sofrimento também fazem parte e contribuem para o seu entendimento sobre a vida e o universo. O controle desse programa nem sempre é seu, mas o modo de assistir e interpretar sempre será.

Em relação a microdose realmente não tem como eu ajudar.
Mas acredito que o que testar e funcionar para você é a melhor saída.
Também é necessário perceber quando não é a melhor opção (nem sempre o cogumelo é a resposta).

Cansei em....
Irmão, desculpe perguntar mas preciso saber. Você chegou a ter episódios de psicose?
Meu irmão caçula foi diagnosticado com transtorno bipolar este ano. Só que faz alguns meses do primeiro episódio de psicose e está precisando tomar antipsicóticos. Foi justamente o que me fez estudar sobre a psilocibina e seu potencial contra ansiedade e depressão (a raiz do problema dele, acredito eu).

Sei que é contraindicado e não vou oferecer nada a ele sem consultar o psiquiatra.

A pergunta foi pro @Texugo mas quem tiver uma história parecida pode responder tb 🙏🏼

valeu
 
Irmão, desculpe perguntar mas preciso saber. Você chegou a ter episódios de psicose?
Meu irmão caçula foi diagnosticado com transtorno bipolar este ano. Só que faz alguns meses do primeiro episódio de psicose e está precisando tomar antipsicóticos. Foi justamente o que me fez estudar sobre a psilocibina e seu potencial contra ansiedade e depressão (a raiz do problema dele, acredito eu).

Sei que é contraindicado e não vou oferecer nada a ele sem consultar o psiquiatra.

A pergunta foi pro @Texugo mas quem tiver uma história parecida pode responder tb 🙏🏼

valeu

Não tive nenhum episódio de psicose ou similar.
Apenas síndrome do Pânico.

Para psicose, cogumelos são contra indicados porque podem agravar ainda mais a situação.

Pelo menos em dosagens normais, se um observador te visse em uma experiência com cogumelos, poderia acreditar que era um episódio de psicose ou mesmo sinais de esquizofrenia.

Quando o consumidor já tem predisposição, essa situação forçada pode aumentar os delírios, fazendo com que ele acredite religiosamente no que ver ou ouvir durante a trip.

Em uma bad-trip (que não é tão incomum e imprevisível), ele pode ter ideação suicida, pode achar que é Deus ou imortal e querer "testar", pode aumentar o auto-julgamento e piorar a ansiedade.
Depois que a trip passa, essas ideias desaparecem, mas falando de alguém fragilizado, pode ser que se agrave, com ela acreditando

Isso aconteceria com certeza? Não necessariamente, mas o risco é mais do que suficiente para criar preocupação.

Enfim, já tomei remédios com indicação para episódios psicóticos, mas a função era a estabilização do humor, impedir flutuações bruscas.
Esse mesmo remédio é indicado para epilepsia.
O ideal é verificar com o médico o que os remédios "fazem" no caso.

No meu caso, foi importante ter passado pela psiquiatria tradicional e acompanhamento psicológico.
Só após ter estabilizado, o cogumelo me ajudou.

Se tivesse experimentado quando minha mente estava um furacão, acredito que não teria obtido nenhum benefício
 
Não tive nenhum episódio de psicose ou similar.
Apenas síndrome do Pânico.

Para psicose, cogumelos são contra indicados porque podem agravar ainda mais a situação.

Pelo menos em dosagens normais, se um observador te visse em uma experiência com cogumelos, poderia acreditar que era um episódio de psicose ou mesmo sinais de esquizofrenia.

Quando o consumidor já tem predisposição, essa situação forçada pode aumentar os delírios, fazendo com que ele acredite religiosamente no que ver ou ouvir durante a trip.

Em uma bad-trip (que não é tão incomum e imprevisível), ele pode ter ideação suicida, pode achar que é Deus ou imortal e querer "testar", pode aumentar o auto-julgamento e piorar a ansiedade.
Depois que a trip passa, essas ideias desaparecem, mas falando de alguém fragilizado, pode ser que se agrave, com ela acreditando

Isso aconteceria com certeza? Não necessariamente, mas o risco é mais do que suficiente para criar preocupação.

Enfim, já tomei remédios com indicação para episódios psicóticos, mas a função era a estabilização do humor, impedir flutuações bruscas.
Esse mesmo remédio é indicado para epilepsia.
O ideal é verificar com o médico o que os remédios "fazem" no caso.

No meu caso, foi importante ter passado pela psiquiatria tradicional e acompanhamento psicológico.
Só após ter estabilizado, o cogumelo me ajudou.

Se tivesse experimentado quando minha mente estava um furacão, acredito que não teria obtido nenhum benefício
Entendi irmão, obrigado por compartilhar sua experiência 🙏🏼
 
Bem vinda, @luaenn

Tem bastante relato de microdose aqui pelo fórum, apesar de ser uma coisa bem pessoal mesmo.
Como já falou que não é agora que está conhecendo o cogumelo, já tem certa experiência e não me sinto na necessidade de qualquer dica ou sugestão.

A minha depressão está controlada faz 2 anos, utilizando dosagens normais de cogumelo (Não microdose).
Mas preciso dizer que utilizo o termo "controlada" pois ainda está comigo e se bobear ela volta, o que o cogumelo me possibilita é interpretar minha depressão e seguir minha rotina, minhas motivações mesmo quando estou mais pra baixo.

Até certo ponto também sou dependente, pois se fico muito tempo sem cogumelo, todo o aprendizado que tive na trip começa a esmaecer e esqueço o que me faz acordar todo dia.
Minha escolha foi abandonar a alopatia, que também seria praticamente pra vida toda, todo dia pelo cogumelo.
A motivação da escolha foi que com remédios psiquiátricos eu me sentia mais apático, só preso dentro do corpo e vivendo sem ideação suicida, mas também sem vontade de crescer, de fazer muita coisa.
Com o cogumelo eu adquiri novas motivações, a vontade de viver simplesmente por viver e aproveitar a oportunidade que tenho de estar respirando.

Enfim, só ia falar que a @Prisiconauta está ficando famosa.
Então Texugo, tu dissestes que a tua depressão está controlada com doses normais de cogumelo. Sei que não é prá copiar pois "cada um é cada qual", mas poderias me dizer o que seriam estas doses normais? Quantas gramas? Cogumelos desidratados ou in natura? Estas doses foram diárias?
Agradeço imensamente se puderes me ajudar!
 
Boa noite, @Ana Lula

Doses normais são as necessárias para ter uma trip reflexiva.
Varia entre 1g até 5g. (secos)
Depende do organismo e da experiência do consumidor.

Apenas a dosagem é diferente seco e in natura, os efeitos não se alteram.
De qualquer forma, hoje em dia prefiro fazer chá (não tem gosto ruim, não enche o estomago)

Não faço uso de microdoses diárias.
No inicio eu consumi todo final de semana, até ter consciência de que não estava sendo produtivo.
A sensação de bem estar que a trip trazia era um gatilho para querer usar direito (até conhecer badtrip).
A única forma que consigo explicar esse bem estar era que no meu dia a dia eu sentia que estava amarrado e sendo asfixiado por um travesseiro e durante o auge da trip eu estava livre, não sentia algo surpreendente, mas a ausência de dor, de dificuldade me fazia sentir "normal", com plenitude de existência.
Como se tivesse acabado de nascer.

Hoje faço trip a cada 15 dias, mas quanto mais você consome de forma saudável, menos sente necessidade, começa a aumentar esse intervalo.

Não consigo afirmar se no caso que está procurando irá ajudar, não fazer diferença ou até piorar.
Pra mim, foi um presente... por isso trato com carinho o cogumelo.
 
Muito obrigada Texugo! A situação do meu filho está tão ruim que necessitamos tentar, apesar do risco de não ter efeito ou piorar a situação.
Vou procurar como fazer o chá e hoje mesmo o usaremos. Eu ficarei ao lado do meu filho cuidando o tempo todo. Te direi aqui o que acontecer.
Agradeço de todo coração tua atenção!
 
Boa noite, @Ana Lula

Doses normais são as necessárias para ter uma trip reflexiva.
Varia entre 1g até 5g. (secos)
Depende do organismo e da experiência do consumidor.

Apenas a dosagem é diferente seco e in natura, os efeitos não se alteram.
De qualquer forma, hoje em dia prefiro fazer chá (não tem gosto ruim, não enche o estomago)

Não faço uso de microdoses diárias.
No inicio eu consumi todo final de semana, até ter consciência de que não estava sendo produtivo.
A sensação de bem estar que a trip trazia era um gatilho para querer usar direito (até conhecer badtrip).
A única forma que consigo explicar esse bem estar era que no meu dia a dia eu sentia que estava amarrado e sendo asfixiado por um travesseiro e durante o auge da trip eu estava livre, não sentia algo surpreendente, mas a ausência de dor, de dificuldade me fazia sentir "normal", com plenitude de existência.
Como se tivesse acabado de nascer.

Hoje faço trip a cada 15 dias, mas quanto mais você consome de forma saudável, menos sente necessidade, começa a aumentar esse intervalo.

Não consigo afirmar se no caso que está procurando irá ajudar, não fazer diferença ou até piorar.
Pra mim, foi um presente... por isso trato com carinho o cogumelo.
Oi Texugo! Acabei de ver que a espécie, ou strain do cogumelo que comprei, P. cubensis golden teacher é assim mesmo. Como eu disse antes, estou meio desesperada e sei que a gente faz muita m* nestas situações. Uma delas é encher o saco de quem quer ajudar.
Mais uma vez agradeço a atenção e a paciência.
 
@luaenn bem-vinda ao Teo.

Então, em um tópico tão profundo, direi que também adoto os cogumelos em doses perceptuais para tratamento de doença psiquiatrica obtida em função de serviço, após a estabilização do meu quadro com psiquiatria primeiro. Antes disso, usava apenas pra fins religiosos e mais raro de entretenimento. No caso, eles servem como a base do aspecto espiritual do meu tratamento, mas com benefícios neuroquímicos.

Já sobre dose normal/perceptual ou microdose, eu sempre recomendarei o tratamento mediante o uso de doses perceptuais em períodos dilatados de 2 semanas ou mais, ou 1 semana no começo. Microdose é perigosa, é alopatia, é psiquiatria-informal, sem precedentes na Humanidade, e ainda sob pesquisa do que um fármaco pode fazer num uso diário na sua neuroquímica. Já o uso ritualístico em doses normais com intervalos para recuperação é balizada por milênios ou quem sabe milhões de anos de uso pelo gênero Humano, e já se conhecem todos os riscos e efeitos de longo prazo.

Enfim, microdosar cogumelo é ser cobaia de um experimento de automedicação. Fazer incursões enteogênicas é repetir em casa ou na mata o que se faz há muito muito muito tempo como xamanismo e que se sabe que dá certo, ou que se não der certo, pelo menos não agrava seus quadros psiquiátricos em 1 ou 2 anos, como a microdosagem pode vir a fazer.

É temerário que a comunidade não entenda a larga diferença farmacológica que existe entre microdose e dose normal. Um é medicina, é remédio. Outra, é enteogenia, com efeitos totalmente diversos sobre a mente do sujeito, e bem mais segura.

Como você já tem experiência com psicodelia, te recomendo tentar ir por esse caminho, começando com doses baixas.

Boa caminhada ai. :)
 
Boas !
@Texugo .. Muita inspiraçao cara !!!
Respeito da Microdosagem nao tenho a certeza absoluta de poder falar de dossagem aqui no forum (me corriga Sr ADMIN) se e correto.

Temho utilizado as microdosis por mais de 2 anos sem interrumpir...

Logo de muitos anos deixe meus estudos do hiperespaço para sentir o Chão... a grama verde baixo meus pes....

Se quiser envia um MP e falo das dossagems e usso.

Se o admin permetir.. eu posto aqui direto...
Abç
 
Boas !
@Texugo .. Muita inspiraçao cara !!!
Respeito da Microdosagem nao tenho a certeza absoluta de poder falar de dossagem aqui no forum (me corriga Sr ADMIN) se e correto.

Temho utilizado as microdosis por mais de 2 anos sem interrumpir...

Logo de muitos anos deixe meus estudos do hiperespaço para sentir o Chão... a grama verde baixo meus pes....

Se quiser envia um MP e falo das dossagems e usso.

Se o admin permetir.. eu posto aqui direto...
Abç

Não tem problema falar sobre dosagem de microdose, de como fez seu padrão de uso ou do que sentiu.
 
Boa !
Atençao Portunhol Raiz....

Como se diz frecuentenente as experiencias sao pessoales e o relato so debe servir como guia para ter uma base.

Assim como eu li ou vi (gosto mais de ver que de ler) e adaptei dentro da experiencia os rumos que ela teria
Dossagem 0.3 gramas
Començei com um dia sim e dois dias nao
Logo 1 dia sim e um nao
Modificaba para dois dias sim e um dia nao
Quando a tolerancia volvia a aconteçer deixaba 5/7 dias aprox e retomaba do inicio..

Esse ponto e importante...Vc saber onde que esta esse limite sutil...

No meu caso notei que quando usaba microdose as experiencias com mais dossagems nao tinham o mesmo efeito (fisico/psico) para mim...

Depois de anos de experiencias significativas decidi que era um bom momento para dar uma pausa e ir por a microdossagem.

Dentro da mesma experiencia microdose notei que as sensaçoes/percepçoes/efeitos das Strain eram duferentes entre sim.
Ex : Brasil e tksss... Bem energeticas e estimulantes.. va para acima (ate reemplaza a sildenafilia)
B+ Mais para abaixo que para acima..equilibra..refllexiona

Eu sou sempre de estar na alta perto da mania mesmo e adoro....mais... e quando desce..meu amigo.. desce la nos infernos...
Nao fico muito tempo nao... mais sao dias dificiles....

Tinha uma quantidade de esas duas Strain de cultivos anteriores e preparei e guardei/emcapsulei. congelei..

Entao hoje minha receita e simples..
Ta na alta... B + para equilibrar

ta sentindo a baixa chegando..
Brasil ou tkss para equilibrar..

O medio.. o centro.. para mim foi a sacada das microdosses..

Tem uma terceira variante em stock que e un carimbo de @Texugo ..Tulum
Tou a mais de 9 meses usando ela tb.. intercalando com as duas anteriores...
Ela para meu palato cerebral entraria nas que equilibram para abaixo...mais distinta da B+.... gosto muito de ela quando tou com vontade de fazer musica.. de escrever...Ainda tou estudando bem ela...

Em fim....

Hoje logo de dois anos minha dose e de 0.5 dia sim dia nao...e

Sou Feliz.
Abç
 
Bacana saber sua vivência, obrigada por compartilhar. Acho que a dosagem é sim uma experiência pessoal. O próprio James Fadiman, que é o cara que comecei a seguir o protocolo, defende que a pessoa estude e veja qual é sua melhor porção de microdosagem.

Eu fiz dois meses tomando 0.1 a cada três dias. Na primeira semana, foi incrível, na segunda também. Depois do primeiro mês, mais ou menos, a depressão voltou. E fiquei nesses altos e baixos. Agora estou fazendo uma pausa de um mês para depois retornar ao ciclo de mais dois meses. Da minha experiência pessoal, o cogumelo não curou minha depressão. Me deu janelas para ver as coisas de outras formas, me deu respiro, me devolveu um pouco da leveza. No primeiro dia, eu nem acreditei no que senti. De repente o mundo pareceu um lugar possível de novo. Essa sensação permaneceu por um tempo, mas não mais do que duas ou três semanas. Depois, vinha e ia. E tive dias de depressão bem forte como antes de ter começado a tomar os cogumelos.

Nesses dois meses, refleti o quanto precisava me reconectar com o prazer das coisas, tomar um solzinho, comer uma comida gostosa com presença, fazer as coisas com gosto, sabe? E acho que foi e está sendo um aprendizado ligado à microdose. Mas curar, não. Abriu espaço para que eu pudesse trabalhar outras coisas. Sinto que é uma jornada muito pessoal de como cada um vê os efeitos do cogumelo dentro de si.
 
@luaenn bem-vinda ao Teo.

Então, em um tópico tão profundo, direi que também adoto os cogumelos em doses perceptuais para tratamento de doença psiquiatrica obtida em função de serviço, após a estabilização do meu quadro com psiquiatria primeiro. Antes disso, usava apenas pra fins religiosos e mais raro de entretenimento. No caso, eles servem como a base do aspecto espiritual do meu tratamento, mas com benefícios neuroquímicos.

Já sobre dose normal/perceptual ou microdose, eu sempre recomendarei o tratamento mediante o uso de doses perceptuais em períodos dilatados de 2 semanas ou mais, ou 1 semana no começo. Microdose é perigosa, é alopatia, é psiquiatria-informal, sem precedentes na Humanidade, e ainda sob pesquisa do que um fármaco pode fazer num uso diário na sua neuroquímica. Já o uso ritualístico em doses normais com intervalos para recuperação é balizada por milênios ou quem sabe milhões de anos de uso pelo gênero Humano, e já se conhecem todos os riscos e efeitos de longo prazo.

Enfim, microdosar cogumelo é ser cobaia de um experimento de automedicação. Fazer incursões enteogênicas é repetir em casa ou na mata o que se faz há muito muito muito tempo como xamanismo e que se sabe que dá certo, ou que se não der certo, pelo menos não agrava seus quadros psiquiátricos em 1 ou 2 anos, como a microdosagem pode vir a fazer.

É temerário que a comunidade não entenda a larga diferença farmacológica que existe entre microdose e dose normal. Um é medicina, é remédio. Outra, é enteogenia, com efeitos totalmente diversos sobre a mente do sujeito, e bem mais segura.

Como você já tem experiência com psicodelia, te recomendo tentar ir por esse caminho, começando com doses baixas.

Boa caminhada ai. :)

Ei, obrigada por essas informações. Muito interessante sua visão em relação a microdosagem versus doses ritualísticas e como as doses perceptuais tem mais histórico do que a microdosagem, eu nunca tinha pensado dessa forma. Fiquei curiosa com o que você falou sobre a microdosagem a longo prazo poder piorar os quadros psíquicos, você teria alguma literatura para indicar a respeito disso? Me interessa. Sigo no microdosagem ainda, quis realmente experimentar. Entre altos e baixos, acho que está me fazendo bem, mas não eliminou a depressão não.
 
Ei, obrigada por essas informações. Muito interessante sua visão em relação a microdosagem versus doses ritualísticas e como as doses perceptuais tem mais histórico do que a microdosagem, eu nunca tinha pensado dessa forma. Fiquei curiosa com o que você falou sobre a microdosagem a longo prazo poder piorar os quadros psíquicos, você teria alguma literatura para indicar a respeito disso? Me interessa. Sigo no microdosagem ainda, quis realmente experimentar. Entre altos e baixos, acho que está me fazendo bem, mas não eliminou a depressão não.

Obrigado, amável @luaenn. :)

Hmmm, de fato, eu mesmo não li, mas uma amiga que disse ter lido que em algumas das pesquisas oficiais haveria sintomas negativos a surgirem após 4-5 anos de uso alopático da psilocibina, apesar das melhoras no começo em pacientes resistentes às medicações tradicionais.

Mas é aquilo. O espinho cravado no pé tem que ser aliviado, e se a microdose te dá um resultado que nenhuma medicação tradicional te dá, o risco futuro do uso prolongado ainda não completamente estudado está compensado. Mesmo com o domínio dos % de riscos, nunca será 100% de risco.

A questão é que em doses perceptuais, seguidas as instruções de Uso Responsável espalhadas pelo fórum, já se sabe que não haverá prejuízo a longo prazo.

Mas, caso a pessoa tenha condições de imergir numa sessão psicodélica/enteogênica, os benefícios podem ir muito além de apenas reduzir ou eliminar sintomas (o que também não é uma promessa), mas de transformar a pessoa de dentro pra fora, aumentar a abertura da personalidade em quem já tá pra lá de "cringe" (kkk), e ser uma experiência capaz de ser talvez a mais significativa da vida de alguém - comparável ou superior ao nascimento de um filho, conforme muitos relatos em ensaios clínicos na década de 60.

Mas é aquilo. Não existe uma panaceia de cura-tudo. Cada caso é um caso. Siga seu caminho de luz, e se for dar um passo às doses enteogênicas, se prepare bem e comece com uma dosinha bem baixa, bem baixinha.
 
Sim, as experiências com cogumelo até seguem certo padrão, porém, ao mesmo tempo é muito individual. (Contraditório né).

Esse é um dos motivo de eu não utilizar microdose, não gosto de utilizar qualquer substancia diariamente ou conforme um calendário.
Eu odiava ter que colocar despertador no celular para lembrar de tomar meus remédios psiquiátricos e com o cogumelo não seria diferente, por isso nunca tentei.
Outro motivo de eu não usar microdose é que eu amo trips completas, com a microdose eu teria tolerância e precisaria dar uma pausa nas experiências.

No inicio da minha jornada com os cogumelos, eu tomava semanalmente, o que eu julgo desnecessário e que reduz os benefícios que traz.
Mas era uma época ruim da minha vida e foi quando conheci os cogumelos, abusei como droga e foi assim que eu aprendi o potencial e que deveria respeitar o micélio.

Após conhecer o fórum, conversar com o pessoal mais experiente, passei para quinzenal.
É um bom período, dá tempo de integrar a experiência e refletir.

Hoje em dia, casei, não moro mais sozinho, comecei a trabalhar e fazer duas faculdades, com isso não tenho tido muito tempo e minha experiências tem sido 1x por mês.

Como falei, minha vida está uma correria, então as vezes me pego estressado, procrastinando no trabalho, sem vontade de levantar de manhã.
Nesse momento eu lembro do cogumelo e comumente já faz 20-30 dias da ultima trip.
No primeiro final de semana que me sinto assim, faço a trip e segunda-feira estou novo, rendendo como nunca.

Preciso salientar que era paciente psiquiátrico confirmado, transtorno bipolar (5 anos de acompanhamento) tipo 2 com predominância de episódios depressivos.
Pulei de psiquiatra em psiquiatra, os 3 primeiros me ajudaram em... nada, apenas receitam remédios em 5 min.
O ultimo que peguei ficava quase 1 hora com ele, ai que eu comecei a melhorar (antes de conhecer o cogumelo).
Porém, eu tinha traumas guardados dentro de mim, que não conseguia conversar com ele ou com a psicóloga (4 anos, apenas a TCC me ajudou. Psicanalise não gosto)

Então estava nessa, meio bem, mas continuava antissocial, me sentindo sozinho no mundo, com ataque de pânico, mesmo utilizando rivotril diariamente.
Até que tive episodio de urgência miccional durante uma prova de imunologia (que era considerada a mais difícil), não consegui ler nem a 1 questão, fiquei com 0 mas o atestado do psiquiatra me liberou pra 2 chamada.
Depois disso, toda prova, toda apresentação em publico (as turmas eram de 100 pessoas) me dava essa sensação e eu queria sair correndo.
Fiquei 6 meses fazendo prova na sala do coordenador e apresentando apenas para os professores.
Resolvia, mas não queria continuar assim, estava me fazendo sentir ainda pior, especial no sentido ruim.

Quando já não estava aguentando mais, me apresentaram o cogumelo.
Minha primeira trip foi pancada, trouxe varias "verdades" que eu já sabia, mas não queria acreditar.
Resumindo, sai desse curso tendo passado 4 anos dos 6.
Até hoje ainda sinto arrependimento, mas no momento que eu tenho trip passa.
Porque não é o que eu queria/quero, mas era meu ego de fazer um curso renomado, lucrativo, que me faz sentir assim.
Desde o 1 periodo todo mundo te chama de Dr., onde você vai todo mundo te trata bem, mulheres vão atrás de você.
Mas isso só me trazia infelicidade, apesar de achar que era bom.

Depois de umas 10 trips de cogumelo, resolvi que sairia disso, que não adiantava todo esse esforço ou sofrimento por dinheiro ou status.
Percebi que nada valia minha sanidade mental, depois sofrer com burnout ou infelicidade.

O cogumelo não foi milagroso, em certos momentos piorou minha situação.
Mas permitir ultrapassar meu ego foi um beneficio que não se compra.

Então foi o cogumelo e a mudança de vida que me fizeram conseguir sair dos episódios depressivos, com ideação suicida.
Não apenas a substancia.
Ela só me fez enxergar sem preconceitos e com ego reduzido.

Depois que sai dessa faculdade, nunca mais fui no psiquiatra ou psicólogo.
O tempo que passei lá já havia sido suficiente e atingido o máximo que poderia me ajudar.
O resto do caminho precisava/precisa ser meu. (Mas pode ser que para você não seja assim, cada um tem seu tempo)

Quando tudo isso que eu falei começa a perder sentido, é quando eu sinto que preciso de outra trip.

Mas vale salientar que eu me sinto apto pra isso porque passei por estagio em psiquiatria, passei anos com acompanhamento.
Li e estudei bastante pra conseguir me sentir bem novamente (ou pela 1 vez na vida).
Nem todos tem a mesma oportunidade, felizmente, hoje temos a internet e acesso ao conhecimento (cientificamente comprovado).
Então tem tudo a disposição para ler.

Hoje em dia atendo clientes na minha nova profissão, já apresentei trabalhos para 40 pessoas (coisa que era fácil para mim quando adolescente, até 300 pessoas).

Se eu pudesse dar um conselho para o meu eu do passado, seria: Calma, lê, estuda, escuta o que você pensa, entenda seus sentimentos, tudo que voc6e está sofrendo vai servir como aprendizado, você já tentou suicídio 2x porque achou que não havia outra saída, mas porque está procurando uma saída que seja perfeita e isso não existe. Você ainda é novo e vai ter muitas dificuldades, mas essas dificuldades são o que aperfeiçoam o seu ser. O importante é fazer um pouco de cada vez. Pensa sobre o que te incomodou, porquê te incomodou, quando conseguir seguir adiante, conseguirá sua paz e uma vida cheia de plenitude.

Enfim, acho importante relatar minha experiência porque no mundo não somos únicos, todos nos somos humanos, sentimos, sofremos e sorrimos.
A situação pode não ser a mesma, mas saber a historia de outras pessoas pode ajudar a nos sentirmos humanos, encontrar nosso lugar nesse mundo vazio.
E essa foi a maior lição que o cogumelo me ensinou: Você é um ser vivo, respeite o que você é, aprecie essa oportunidade única de viver. Situações ruins e sofrimento também fazem parte e contribuem para o seu entendimento sobre a vida e o universo. O controle desse programa nem sempre é seu, mas o modo de assistir e interpretar sempre será.

Em relação a microdose realmente não tem como eu ajudar.
Mas acredito que o que testar e funcionar para você é a melhor saída.
Também é necessário perceber quando não é a melhor opção (nem sempre o cogumelo é a resposta).

Cansei em....
Olá, @Texugo, sou nova aqui no fórum mas já usei o cubensis algumas vezes, em doses normais, e foi realmente uma experiência incrível. Nunca tive experiência nenhuma com microdoses e estou interessada em começar. Porém fiquei muito interessada na sua experiência, onde você usa em doses normais e não em microdoses... Também fui diagnosticada com bipolaridade e depressão e atualmente tomo 2 antidepressivos (estou diminuindo um e aumentanto outro para a retirada do anterior que não tava fazendo efeito) e também tomo um estabilizador de humor e fiquei feliz de saber que você não teve nenhum episódio de mania ao tomar psilocibina. Queria saber de ti como administraste essa retirada dos remédios e o "tratamento" com psilocibina em doses normais, porque pelo que tenho lido aqui no fórum, alguns psicofármacos inibem os efeitos da psilocibina. Então queria saber se vc parava de tomar os remédios alguns dias antes pra poder usar a psilocibina.
 
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