Um pouco de história...
Os vikings usavam efetivamente de "cogumelos alucinógenos" quando estavam prestes a invadir um território, dessa maneira tiravam seus medos e emoções, de bônus ganhavam reputação demostrando a sua coragem. Povos de muitas culturas do norte da Europa viviam em constante medo de invasões.
Os Vikings, destemidamente entravam nas vilas, causavam grandes estragos e tomavam as mulheres consigo. Antes de entrar nas batalhas eles se incorporavam em um ritual onde dançavam nas florestas e consumiam amanita muscaria. Então o motivo pelo qual os vikings eram tão destemidos e lutavam sem medo era porque estavam motivados pela força dos cogumelos.
Assim os Vikings eram também conhecidos como Os Berserkers.
A palavra berserker vem de duas palavras nórdicas (bjorn) significando "bare" (pelado) ou bear (urso) e (serkr) significando "camisa). Referenciando ao fato de que esses guerreiros entravam em batalha cobertos com uma pele de urso somente e sem nenhuma armadura. Eles acreditavam que usando a pele do urso, eram possuídos pelo seu espírito, ganhando a sua força, ganhando a sua forma. Onde os seus deuses nórdicos também possuiam essa habilidade, a de tomar a forma de animais.
O significado da palavra também deriva das características de seus comportamentos "loucos" (berserkergang). Antes de uma batalha, passavam horas em um ritmo frenético pintando seus rostos, uivando como animais, batendo capacetes, consumindo quantidades enormes de álcool e comendo cogumelos alucinógenos. Nesse "estado de espírito", eles acreditavam que eram imunes a dor e conseguiam aguentar os cortes de espadas. Hoje a palavra berserk significa agir como um louco.
Lewin (1931) descreveu o uso da amanita pelos nativos das tribos do Nordeste da Ásia, na Sibéria. Lewin levantou a teoria de que os Berserkers consumiam este cogumelo para despertar grande raiva em campo de batalha. A procura por amanitas era constante e não havia até então um comércio bem estabelecido entre Kamchatka e a península de Taigonos. Os Koriaks pagavem pelas amanitas com renas e Lewin relata que um animal era trocado por um cogumelo.
Os Kamchadales e Koriaks consumiam de 1 a 3 cogumelos secos. Eles acreditavam que os cogumelos menores, com um grande quantidade de pequenas verrugas brancas eram mais ativos que os vermelhos pálidos e menos manchados.
Entre os Koriaks, as mulheres mastigavam a amanita seca e enrolavam o material triturado em pequenas salsichas que eram engolidas pelos homens.
Ramsbottom (1953) descreve com mais detalhes a utilização destes cogumelos pelos Berserkers. Segundo ele, a amanita era venenosa, mas não mortal a ponto de matar pessoas saudáveis.
Em alguns distritos da França estes cogumelos eram comidos regularmente. S. Odman, em 1784,
sugeriu que os Vikings teriam usado esses cogumelos pela primeira vez para despertar a sua raiva em batalhas. Ramsbottom cita 12 autores que se referem à utilização destes cogumelos.
Os Koriaks acreditavam que uma pessoa tomada pela força dos cogumelos obedeciam aos desejos dos seus espíritos.
Fabing (1956) e Hawkins (1956) estavam convencidos de que os Berserkers, de fato, usavam da amanita. É uma explicação muito plausível. Os nórdicos levavam os cogumelos com eles e os toamvam um pouco antes das batalhas ou trabalho pesado para que o efeitos desejados acontecessem a tempo. Durante os acessos de raiva realizam feitos que seriam impossíveis em outras ocasiões. Esses "acessos de raiva" iniciavam com calafrios, ranger de dentes, os rostos ficavam inchados e mudavam de cor. Essa grande força os faziam uivar como animais selvagens e sair cortando tudo o que passasse em seu caminho. Depois que os efeitos passavam, suas mentes se tornavam embotadas e fracas por vários dias.
No ano 1123 foi aprovada uma lei tornando ilegal o uso desse poder, com penalidades levando a vários anos de prisão. Não se ouviu falar mais nada respeito desde então.
Fabing, H. D. (1956). _Am. J. Psychiat._, 113:409
Fabing, H. D., and Hawkins, J. R. (1956). _Science_, 123:886
Lewin, L. (1931). "Phantastica: Narcotic and Stimulating Drugs:
Their Use and Abuse." Kegan Paul, London.
Ramsbottom, J. (1953). "Mushrooms and Toadstools. A Study of the
Activities of Fungi." Collins, London.




Os vikings usavam efetivamente de "cogumelos alucinógenos" quando estavam prestes a invadir um território, dessa maneira tiravam seus medos e emoções, de bônus ganhavam reputação demostrando a sua coragem. Povos de muitas culturas do norte da Europa viviam em constante medo de invasões.
Os Vikings, destemidamente entravam nas vilas, causavam grandes estragos e tomavam as mulheres consigo. Antes de entrar nas batalhas eles se incorporavam em um ritual onde dançavam nas florestas e consumiam amanita muscaria. Então o motivo pelo qual os vikings eram tão destemidos e lutavam sem medo era porque estavam motivados pela força dos cogumelos.
Assim os Vikings eram também conhecidos como Os Berserkers.
A palavra berserker vem de duas palavras nórdicas (bjorn) significando "bare" (pelado) ou bear (urso) e (serkr) significando "camisa). Referenciando ao fato de que esses guerreiros entravam em batalha cobertos com uma pele de urso somente e sem nenhuma armadura. Eles acreditavam que usando a pele do urso, eram possuídos pelo seu espírito, ganhando a sua força, ganhando a sua forma. Onde os seus deuses nórdicos também possuiam essa habilidade, a de tomar a forma de animais.
O significado da palavra também deriva das características de seus comportamentos "loucos" (berserkergang). Antes de uma batalha, passavam horas em um ritmo frenético pintando seus rostos, uivando como animais, batendo capacetes, consumindo quantidades enormes de álcool e comendo cogumelos alucinógenos. Nesse "estado de espírito", eles acreditavam que eram imunes a dor e conseguiam aguentar os cortes de espadas. Hoje a palavra berserk significa agir como um louco.
Lewin (1931) descreveu o uso da amanita pelos nativos das tribos do Nordeste da Ásia, na Sibéria. Lewin levantou a teoria de que os Berserkers consumiam este cogumelo para despertar grande raiva em campo de batalha. A procura por amanitas era constante e não havia até então um comércio bem estabelecido entre Kamchatka e a península de Taigonos. Os Koriaks pagavem pelas amanitas com renas e Lewin relata que um animal era trocado por um cogumelo.
Os Kamchadales e Koriaks consumiam de 1 a 3 cogumelos secos. Eles acreditavam que os cogumelos menores, com um grande quantidade de pequenas verrugas brancas eram mais ativos que os vermelhos pálidos e menos manchados.
Entre os Koriaks, as mulheres mastigavam a amanita seca e enrolavam o material triturado em pequenas salsichas que eram engolidas pelos homens.
Ramsbottom (1953) descreve com mais detalhes a utilização destes cogumelos pelos Berserkers. Segundo ele, a amanita era venenosa, mas não mortal a ponto de matar pessoas saudáveis.
Em alguns distritos da França estes cogumelos eram comidos regularmente. S. Odman, em 1784,
sugeriu que os Vikings teriam usado esses cogumelos pela primeira vez para despertar a sua raiva em batalhas. Ramsbottom cita 12 autores que se referem à utilização destes cogumelos.
Os Koriaks acreditavam que uma pessoa tomada pela força dos cogumelos obedeciam aos desejos dos seus espíritos.
Fabing (1956) e Hawkins (1956) estavam convencidos de que os Berserkers, de fato, usavam da amanita. É uma explicação muito plausível. Os nórdicos levavam os cogumelos com eles e os toamvam um pouco antes das batalhas ou trabalho pesado para que o efeitos desejados acontecessem a tempo. Durante os acessos de raiva realizam feitos que seriam impossíveis em outras ocasiões. Esses "acessos de raiva" iniciavam com calafrios, ranger de dentes, os rostos ficavam inchados e mudavam de cor. Essa grande força os faziam uivar como animais selvagens e sair cortando tudo o que passasse em seu caminho. Depois que os efeitos passavam, suas mentes se tornavam embotadas e fracas por vários dias.
No ano 1123 foi aprovada uma lei tornando ilegal o uso desse poder, com penalidades levando a vários anos de prisão. Não se ouviu falar mais nada respeito desde então.
Fabing, H. D. (1956). _Am. J. Psychiat._, 113:409
Fabing, H. D., and Hawkins, J. R. (1956). _Science_, 123:886
Lewin, L. (1931). "Phantastica: Narcotic and Stimulating Drugs:
Their Use and Abuse." Kegan Paul, London.
Ramsbottom, J. (1953). "Mushrooms and Toadstools. A Study of the
Activities of Fungi." Collins, London.



