Como essa foi a primeira viagem, creio que será a única que escreverei porque, como dizem, a primeira é sempre inesquecível.
Tudo começou com o Cabelo tendo que sair para compromisso e eu querendo achar uns cogumelos. Fomos...
No pasto sagrado encontramos vários deles, estavam de tamanho médio a pequeno. Colhemos aproximadamente 40.
Depois que o chá estava pronto minha sensação era de insegurança, medo e o peso por ter deixado várias coisas “importantes” a fazer.
Por volta das 16:30 tomamos a dose e nada fez mudar os sentimentos citados. Uma musica especialmente preparada para a viagem foi colocada no som e os sofás foram colocados no meio do quintal com mato da república. Ao todo éramos em 4 pessoas, cada um no seu sofá deitado esperando algo.
Passados aproximadamente 20 minutos comecei a ver as cores mais vivas e olhar para a parede e ver ela mexer (bem de leve...). Comecei a rir e achar engraçado a situação, pensando que não passaria disso.
As sensações foram aumentando e começava a olhar e pensar em coisas que passam despercebidas no nosso corrido COTIDIANO; olhava para o mato no chão, a árvore e para o céu. Logo fui percebendo como eram belos esses elementos e como estavam tudo em sintonia e perfeição. Comecei a sentir encaixado nessa sintonia e , de algum modo, vinculado a natureza.
Olhei no espelho e vi minhas pupilas muito dilatadas, fiquei meio preocupado, mas logo isso passou. Passado mais ou menos 1 hora e meia, estava no ápice. As nuvens desmanchavam no céu, o muro não derretia mais –estava melhor- movimentava com as vibrações da musica, que por sinal distorcia e parecia quê estava entrando no meu cérebro, sentindo assim sua freqüência, seu gosto. Apesar de ter achado muito interessante os efeitos VISUAIS que estava vivenciando achei mais interessante como via as coisas ao meu redor.
As coisas que geralmente passam despercebidas, como as arvores, o mato, o céu, tornaram-se coisas maravilhosas, criação de um ser superior. Já as coisas criadas pelo homem parecia lixo, achava minha correria para se formar logo, o dinheiro e todo esse sistema que estamos inseridos coisas simplesmente banais, inferiores e minúsculas diante das maravilhas que a minha pupila dilatada e minha mente aberta presenciava.
Será que estávamos simplesmente “chapados”? Provavelmente o sistema nos prende de tal maneira que vemos na obrigação de ganhar dinheiro, de ter ganância, de ser o melhor e de ser poderoso, famoso e reconhecido pela sociedade. Assim deixamos de dar valor ao que realmente importa: a simplicidade, perfeição e sintonia do planeta e do universo. O chá me ajudou nisso, abrindo uma porta para reconhecer os valores essências e belos que fazem de nós apenas mais um SER a habitar a Terra, complexo mas frágeis como um pequeno inseto. Não, nós não temos o direito de acharmos o dono de tudo, acharmos superiores a tudo que nos rodeia e fazer o que for preciso para o bem da sociedade e do sistema.
Como disse para o amigo que tinha tomado o chá junto comigo, O VISUAL É APENAS UM CONVITE. Creio que a viagem interior foi muito rica, pude me conhecer melhor, resolver problemas que são tão simples. Nós que complicamos e achamos tudo muito difícil. Aprendi a dar valor nas pessoas que me rodeiam, ter sentimentos verdadeiros. Interesse e inveja são coisas medíocres. Lógico que depois dessa experiência, não estou livre de todo o mal que aprendemos com o passar de tantos anos, porque esses lixos estão profundamente enraizados em nós.
Pude reconhecer que estava afastado de DEUS e que a mágica de tudo isso é ver que Ele quem criou tudo e que somos também sua criação. Não devemos achar no direito de manipular suas criações. Se pararmos para pensar, o homem fez mais danos que benefícios à tudo ao nosso redor: extinção de espécies, efeito estufa, poluição...Tudo por causa de um desequilíbrio de algo que está, AINDA, em sintonia e perfeição.
Depois de umas 3 horas fui voltando ao meu estado de “consciência”; aproveitando meu restinho de percepção, fiquei pensando como seria a minha volta ao mundo que estavamos inserido, porque não existe maneira de sairmos totalmente desse sistema, podemos impedir que ele nos manipule, mas nos livramos dele é impossível. Não poderia achar a parada LOKA e LEGAL só para ver as coisas derretendo e mais coloridas. Deveria incorporar os valores que aprendi, lavar minha alma de toda a podridão que somos, pois estamos imersos nesse mundo de pessoas se devorando e se destruindo.
Tudo começou com o Cabelo tendo que sair para compromisso e eu querendo achar uns cogumelos. Fomos...
No pasto sagrado encontramos vários deles, estavam de tamanho médio a pequeno. Colhemos aproximadamente 40.
Depois que o chá estava pronto minha sensação era de insegurança, medo e o peso por ter deixado várias coisas “importantes” a fazer.
Por volta das 16:30 tomamos a dose e nada fez mudar os sentimentos citados. Uma musica especialmente preparada para a viagem foi colocada no som e os sofás foram colocados no meio do quintal com mato da república. Ao todo éramos em 4 pessoas, cada um no seu sofá deitado esperando algo.
Passados aproximadamente 20 minutos comecei a ver as cores mais vivas e olhar para a parede e ver ela mexer (bem de leve...). Comecei a rir e achar engraçado a situação, pensando que não passaria disso.
As sensações foram aumentando e começava a olhar e pensar em coisas que passam despercebidas no nosso corrido COTIDIANO; olhava para o mato no chão, a árvore e para o céu. Logo fui percebendo como eram belos esses elementos e como estavam tudo em sintonia e perfeição. Comecei a sentir encaixado nessa sintonia e , de algum modo, vinculado a natureza.
Olhei no espelho e vi minhas pupilas muito dilatadas, fiquei meio preocupado, mas logo isso passou. Passado mais ou menos 1 hora e meia, estava no ápice. As nuvens desmanchavam no céu, o muro não derretia mais –estava melhor- movimentava com as vibrações da musica, que por sinal distorcia e parecia quê estava entrando no meu cérebro, sentindo assim sua freqüência, seu gosto. Apesar de ter achado muito interessante os efeitos VISUAIS que estava vivenciando achei mais interessante como via as coisas ao meu redor.
As coisas que geralmente passam despercebidas, como as arvores, o mato, o céu, tornaram-se coisas maravilhosas, criação de um ser superior. Já as coisas criadas pelo homem parecia lixo, achava minha correria para se formar logo, o dinheiro e todo esse sistema que estamos inseridos coisas simplesmente banais, inferiores e minúsculas diante das maravilhas que a minha pupila dilatada e minha mente aberta presenciava.
Será que estávamos simplesmente “chapados”? Provavelmente o sistema nos prende de tal maneira que vemos na obrigação de ganhar dinheiro, de ter ganância, de ser o melhor e de ser poderoso, famoso e reconhecido pela sociedade. Assim deixamos de dar valor ao que realmente importa: a simplicidade, perfeição e sintonia do planeta e do universo. O chá me ajudou nisso, abrindo uma porta para reconhecer os valores essências e belos que fazem de nós apenas mais um SER a habitar a Terra, complexo mas frágeis como um pequeno inseto. Não, nós não temos o direito de acharmos o dono de tudo, acharmos superiores a tudo que nos rodeia e fazer o que for preciso para o bem da sociedade e do sistema.
Como disse para o amigo que tinha tomado o chá junto comigo, O VISUAL É APENAS UM CONVITE. Creio que a viagem interior foi muito rica, pude me conhecer melhor, resolver problemas que são tão simples. Nós que complicamos e achamos tudo muito difícil. Aprendi a dar valor nas pessoas que me rodeiam, ter sentimentos verdadeiros. Interesse e inveja são coisas medíocres. Lógico que depois dessa experiência, não estou livre de todo o mal que aprendemos com o passar de tantos anos, porque esses lixos estão profundamente enraizados em nós.
Pude reconhecer que estava afastado de DEUS e que a mágica de tudo isso é ver que Ele quem criou tudo e que somos também sua criação. Não devemos achar no direito de manipular suas criações. Se pararmos para pensar, o homem fez mais danos que benefícios à tudo ao nosso redor: extinção de espécies, efeito estufa, poluição...Tudo por causa de um desequilíbrio de algo que está, AINDA, em sintonia e perfeição.
Depois de umas 3 horas fui voltando ao meu estado de “consciência”; aproveitando meu restinho de percepção, fiquei pensando como seria a minha volta ao mundo que estavamos inserido, porque não existe maneira de sairmos totalmente desse sistema, podemos impedir que ele nos manipule, mas nos livramos dele é impossível. Não poderia achar a parada LOKA e LEGAL só para ver as coisas derretendo e mais coloridas. Deveria incorporar os valores que aprendi, lavar minha alma de toda a podridão que somos, pois estamos imersos nesse mundo de pessoas se devorando e se destruindo.