Olá pessoal, venho aqui pela primeira vez relatar sobre o que estou fazendo.
Depois de diversos meses lendo sobre cultivos de P. cubensis, decidi começar.
Vejam aí o que fiz até agora.
No dia 07/08 inoculei meus potes com milho de pipoca, com grãos de centeio já inoculados, os quais comprei através de um site, onde só informava que era P. cubensis, não falou de qual variedade ou estirpe ele era.
Comprei também um termostato pelo Aliexpress, um aquecedor de aquário de 10W, uma garrafa de suco de uva de 500ml, fita isolante de eletricidade e estou utilizando um isopor (aproximadamente, 28 cm X 36 cm X 31 cm) que já tinha. Comprei também fios e conectores de tomada (1 macho e 1 fêmea). Ainda tem o frasco com centeio inoculado, que comprei também.
Segue abaixo a imagem:
View attachment 82868 View attachment 82876 View attachment 82877 View attachment 82878 View attachment 82875
Com o frasco que adquiri inoculei mais 5 frascos e ainda sobrou. Comprei o frasco inoculado a mais de um ano atras, ele estava guardado na geladeira, quando decidir usa-lo, ele estava com uma coloração amarelada ao redor dos micélios, como não o abri desde que ele chegou acho que possivelmente era "excremento" do micélio, como vi em alguns tópicos aqui. Os frasco com milho são de 600 ml, fiz furos na tampa com broca número 4 nas tampas e coloquei duas camadas de micropore. Comprei esses frascos na plasvidros, pela internet.
Segue abaixo os 5 frascos inoculados:
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Após inocular os frascos, fiquei com dúvida a respeito da temperatura que iria regular no termostato, o que vi aqui na comunidade foi:
1 - integrantes do fórum que usam aquecedores de aquário que possuem um termostato;
2 - outros usam termômetros associados a aquecedores de aquário;
3 - alguns só usam termômetro;
4 - os que usam aquecedores, usam de 100W pra cima, vi somente um que usava de 20W, alguns recomendavam até que o de 150W é melhor.
O que decidi e porque?
Decidi comprar um aquecedor mais "fraco", por que como o isopor é isolante, a variação interna seria muito pequena. E quanto mais fraco, mais lento é para aquecer o ambiente, fazendo que a temperatura ao chegar no ponto que queira, não suba muito mais que 0,2°C do que planejei. Comprei o de 10W.
Mas tive outra dúvida!! Que temperatura colocar?
Vi também que muitos relatavam, que para incubação ou colonização do substrato, a temperatura deveria variar de 26 à 28°C. Porém li também que a temperatura interna normalmente seria maior que a externa, em aproximadamente 3°C. Li um tópico esses dias que seu relator colocou a temperatura de 30°C e a colonização do substrato estava sendo muito rápida.
Então o que fiz?
1 - Coloquei o sensor do termostato fixado na parede de vidro do meu frasco.
2 - Distribui os frascos no isopor de maneira que o calor chegasse de maneira mais uniforme para todos.
3 - Comecei configurando o termostato na temperatura de 28°C, e quando chegasse em 27°C ele ligasse novamente.
3.1 - Ao meu ver achei que estava muito lento!
4 - Mudei para 30°C (tem 3 dias que eles estão se desenvolvendo com muita rapidez).
4.1 - Segue abaixo os frascos:
View attachment 82870 View attachment 82871 View attachment 82872 View attachment 82873 View attachment 82874
Eles só não estão mais uniformes porque o micélio de origem já está bem "velho".
Um caso curioso aconteceu. Um dos potes apresentou contaminação. Porém sou bastante criterioso quando a esterilização, então digo que fiz tudo de maneira correta. Minha panela de pressão suporta 80kpa o que quer dizer que ela gera em torno de 0,79 atm. Sendo assim segundo, o gráfico abaixo que representa a Equação de Clausius-Clapeyron para água, onde temos a pressão de vapor saturado da água em função da temperatura. Podendo ser interpretado como a relação entre a temperatura de ebulição da água com a pressão externa à água.
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Então com 1,79 atm, chegaria próximo a 120°C, temperatura suficiente para esterilizar. Creio que a contaminação tenha sido proveniente de um único grão de milho que estava bem "duro" e a água com o hipoclorito de sódio não tenha penetrado suficiente.
O que fiz então com o frasco contaminado?
Preparei 1kg de milho de pipoca, e o mesmo depois do processo de desinfecção e esterilização (3 dias) encheram (3/4 de cada pote) 6 potes de 600 ml. Porém havia inoculado 5 e guardei o outro por não caber no isopor.
O pote contaminado já apresentava desenvolvimento do micélio, fiz então algo bem arriscado, com um bisturi retirei parte desse micélio e inoculei no pote 4 e agitei apos inoculação.
Desa forma, vejamos o que vai dar tudo isso!!

Depois de diversos meses lendo sobre cultivos de P. cubensis, decidi começar.
Vejam aí o que fiz até agora.
No dia 07/08 inoculei meus potes com milho de pipoca, com grãos de centeio já inoculados, os quais comprei através de um site, onde só informava que era P. cubensis, não falou de qual variedade ou estirpe ele era.
Comprei também um termostato pelo Aliexpress, um aquecedor de aquário de 10W, uma garrafa de suco de uva de 500ml, fita isolante de eletricidade e estou utilizando um isopor (aproximadamente, 28 cm X 36 cm X 31 cm) que já tinha. Comprei também fios e conectores de tomada (1 macho e 1 fêmea). Ainda tem o frasco com centeio inoculado, que comprei também.
Segue abaixo a imagem:
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Com o frasco que adquiri inoculei mais 5 frascos e ainda sobrou. Comprei o frasco inoculado a mais de um ano atras, ele estava guardado na geladeira, quando decidir usa-lo, ele estava com uma coloração amarelada ao redor dos micélios, como não o abri desde que ele chegou acho que possivelmente era "excremento" do micélio, como vi em alguns tópicos aqui. Os frasco com milho são de 600 ml, fiz furos na tampa com broca número 4 nas tampas e coloquei duas camadas de micropore. Comprei esses frascos na plasvidros, pela internet.
Segue abaixo os 5 frascos inoculados:
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Após inocular os frascos, fiquei com dúvida a respeito da temperatura que iria regular no termostato, o que vi aqui na comunidade foi:
1 - integrantes do fórum que usam aquecedores de aquário que possuem um termostato;
2 - outros usam termômetros associados a aquecedores de aquário;
3 - alguns só usam termômetro;
4 - os que usam aquecedores, usam de 100W pra cima, vi somente um que usava de 20W, alguns recomendavam até que o de 150W é melhor.
O que decidi e porque?
Decidi comprar um aquecedor mais "fraco", por que como o isopor é isolante, a variação interna seria muito pequena. E quanto mais fraco, mais lento é para aquecer o ambiente, fazendo que a temperatura ao chegar no ponto que queira, não suba muito mais que 0,2°C do que planejei. Comprei o de 10W.
Mas tive outra dúvida!! Que temperatura colocar?
Vi também que muitos relatavam, que para incubação ou colonização do substrato, a temperatura deveria variar de 26 à 28°C. Porém li também que a temperatura interna normalmente seria maior que a externa, em aproximadamente 3°C. Li um tópico esses dias que seu relator colocou a temperatura de 30°C e a colonização do substrato estava sendo muito rápida.
Então o que fiz?
1 - Coloquei o sensor do termostato fixado na parede de vidro do meu frasco.
2 - Distribui os frascos no isopor de maneira que o calor chegasse de maneira mais uniforme para todos.
3 - Comecei configurando o termostato na temperatura de 28°C, e quando chegasse em 27°C ele ligasse novamente.
3.1 - Ao meu ver achei que estava muito lento!
4 - Mudei para 30°C (tem 3 dias que eles estão se desenvolvendo com muita rapidez).
4.1 - Segue abaixo os frascos:
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Eles só não estão mais uniformes porque o micélio de origem já está bem "velho".
Um caso curioso aconteceu. Um dos potes apresentou contaminação. Porém sou bastante criterioso quando a esterilização, então digo que fiz tudo de maneira correta. Minha panela de pressão suporta 80kpa o que quer dizer que ela gera em torno de 0,79 atm. Sendo assim segundo, o gráfico abaixo que representa a Equação de Clausius-Clapeyron para água, onde temos a pressão de vapor saturado da água em função da temperatura. Podendo ser interpretado como a relação entre a temperatura de ebulição da água com a pressão externa à água.
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Então com 1,79 atm, chegaria próximo a 120°C, temperatura suficiente para esterilizar. Creio que a contaminação tenha sido proveniente de um único grão de milho que estava bem "duro" e a água com o hipoclorito de sódio não tenha penetrado suficiente.
O que fiz então com o frasco contaminado?
Preparei 1kg de milho de pipoca, e o mesmo depois do processo de desinfecção e esterilização (3 dias) encheram (3/4 de cada pote) 6 potes de 600 ml. Porém havia inoculado 5 e guardei o outro por não caber no isopor.
O pote contaminado já apresentava desenvolvimento do micélio, fiz então algo bem arriscado, com um bisturi retirei parte desse micélio e inoculei no pote 4 e agitei apos inoculação.
Desa forma, vejamos o que vai dar tudo isso!!
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