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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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É verdade que em doses altas as músicas ficam como nesse video?

Exatamente como eu! Estava a estranhar todos comentarem distorções estranhas na música e eu não
Da minha parte não fiz referência a distorções estranhas mas à sinestesia que o Salaam'aleik refere.
Oiço o som com uma definição incrível (por exemplo Pink Floyd), e com uma pureza cristalina mágica. Mas também tenho a sensação de toque, de que a musica me toca (em ondas de intensidade, conforme a música), na pele.
É uma sensação de enorme elevação para mim atingir este "pico" e ainda este sábado tive a oportunidade de viver essa experiência maravilhosa.

PLUR

Zoint
 
Isso. Por vezes também sinto isso, sobretudo como se tocasse no interior das células
 


@Hiroshi, eu só tive um efeito idêntico ao deste vídeo com cannabis e mesmo assim lááááá há quase 20 anos atrás entre os primeiros que fumei, e foi com forró, que ficou com o tempo bem alterado, apesar de que eu via e falava com as pessoas sem que elas estivessem mais lentas.

Com cogumelo, acho que não rola esse efeito de "redução de velocidade".

Há um tempo atras um amigo meu teve a impressão de ter passado toda a trip escutando uma só música repetidamente. Na verdade a música que ele estava a escutar havia tocado apenas uma vez. Até hoje ele tem traumas com Armandinho.

''Ahh não cara!! reggae na casa amarela de novo não... pelamor passa de música cara!!'' :hilario::hilario::hilario:

Isso me lembrou a primeira trip profunda que fiz com Pink Floyd (Lupada de Pink louco do Loop Floyd com Sacolas de Compras) e que sem querer ao adicionar as pastas das músicas o player dobrou cada álbum. Então tocava, por exemplo, Dark Side e depois tornava a tocar Dark Side antes de ir pra Animals, que repetia antes de ir pra Shine on You... Cacete! Aquilo foi en-lou-que-ce-dor! Não conseguia definir o que estava acontecendo... :LOL:

Foi a experiência em que os cogumelos mais distorceram a minha percepção musical. Foi muito profundo, eu me sentia transitando entre esferas sublimes e infernais de acordo com o som, e o mesmo se deu na experiência O Diabo, Servo do Bem, e a Origem do Mal. O interessante no caso foi a catarse em relação à minha infância que a música Another Brick in the Wall (pt 1) me proporcionou, em relação a mágoas com meu padrasto.

Sei que encaro a musicalidade na trip de cogumelos (em dose profunda) não pra fins estéticos, mas como instrumento de canalização enteogênica. Isso por si também altera a forma como minha mente percebe e direciona.

Mas com cogumelos ainda não tive nenhum tipo de sinestesia com as músicas. Com LSD isso é mais comum pra mim: visualização do som e pressão no corpo.

A verdade é que o som alto pode ser extremamente perturbador pra pessoa sim se ela se incomodar com ele. Hoje em dia não abaixo mais o volume, mas no começo a música muito alta no meu quarto tinha uma hora que quase me fazia passar mal. Tinha que abaixar.

E, bem, sob dosagens muito altas, no pico não se "escuta" propriamente a música, é outro tipo de experiência de fato.

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Edit:

O meu relato "Chá de pinos kkk" é a digitação de 6 horas de viagem descrevendo em muitos momentos a influência das músicas que tocavam na viagem. Alguns visuais interessante rolaram, como esta parte:

Entra "Regato da Montanha", e consigo enxergar tantas mulheres com vestes brancas ao redor de entradas de cavernas, na qual vai dar o mar em um tapete longo. Essas mulheres balançam lenços longos e claros, acho que de cetim, e balançam bem, sorriem. Na tentativa por escrever só consigo ver essas agora mulheres e seus sorrisos, enquanto o som das águas passam...
 
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