Rio de Janeiro, junho de 1970. O Brasil se prepara para assistir a escalada do Escrete Canarinho, na mais que ansiosa expectativa de conquistar definitivamente a Taça Jules Rimet. Em meio à euforia geral em torno da Copa, retornando para o Rio de Janeiro, Jofre (Reginaldo Faria), resolve dividir uma corrida de táxi com alguém que conheceu na saída da Ponte Aérea, o simpático, porém enigmático Sarmento (Cláudio Marzo), a quem deixa um cartão seu. O carro é seguido por outro, que se aproxima, quando o táxi é rendido, e Sarmento é morto por seus ocupantes. Jofre é sequestrado e levado para destino ignorado.
Sua esposa Marta (Natalia do Vale) e seu irmão Miguel (Antonio Fagundes), que o tinham deixado no aeroporto, não demoram a notar sua ausência, já que ele tinha partido primeiro para o Rio. E o que para Miguel e sua cunhada era uma simples busca transforma-se rapidamente numa corrida contra o tempo para encontrar Jofre (agora procurado pela polícia e ameaçado com a perda de seu emprego). Corrida que os colocará em rota de colisão irreversível com a sociedade em que estão inseridos, num crescendo de mistério e horror com poucos precedentes (se algum houver) na história do cinema brasileiro. O ritmo da história e da narrativa alucinada de Roberto Farias, sobre argumento inicial escrito por seu irmão Reginaldo - "Sala Escura" - me manteve agarrado à poltrona do cinema dos meus 17 anos e pouco. No momento em que eu assistia ao filme, já era consumada e irreversivelmente história.
Um dos eventos em torno das filmagens de Pra Frente Brasil foi a recusa inicial de Carlos Zara em participar do filme (vivendo o temível torturador Dr. Barreto) por ter tido seu irmão, Ricardo Zaratini, preso e torturado em 1969. Uma vez aceito o personagem, fez dele senão o melhor, um dos melhores desempenhos de toda a sua carreira, numa assombrosa caracterização do que de pior há no espírito psicopático de um torturador.
Em notas mais controversas, o filme recebeu críticas por minimizar o papel dos militares nos eventos que retrata, preferindo retratatar com mais fidelidade a ação de grupos paramilitares a soldo de grandes empresários preocupados com sua segurança ao se verem como possíveis vítimas de sequestro por grupos de luta armada do período. O presidente da Embrafilme, o santista Celso Amorim foi obrigado a se demitir por ter aprovado o financiamento do filme.
Fonte: Wikipedia.Pra Frente Brasil, na IMDB
Pra Frente Brasil, na Wikipedia
Uma análise crítica do filme pelo Grupo Estação
Sua esposa Marta (Natalia do Vale) e seu irmão Miguel (Antonio Fagundes), que o tinham deixado no aeroporto, não demoram a notar sua ausência, já que ele tinha partido primeiro para o Rio. E o que para Miguel e sua cunhada era uma simples busca transforma-se rapidamente numa corrida contra o tempo para encontrar Jofre (agora procurado pela polícia e ameaçado com a perda de seu emprego). Corrida que os colocará em rota de colisão irreversível com a sociedade em que estão inseridos, num crescendo de mistério e horror com poucos precedentes (se algum houver) na história do cinema brasileiro. O ritmo da história e da narrativa alucinada de Roberto Farias, sobre argumento inicial escrito por seu irmão Reginaldo - "Sala Escura" - me manteve agarrado à poltrona do cinema dos meus 17 anos e pouco. No momento em que eu assistia ao filme, já era consumada e irreversivelmente história.
Um dos eventos em torno das filmagens de Pra Frente Brasil foi a recusa inicial de Carlos Zara em participar do filme (vivendo o temível torturador Dr. Barreto) por ter tido seu irmão, Ricardo Zaratini, preso e torturado em 1969. Uma vez aceito o personagem, fez dele senão o melhor, um dos melhores desempenhos de toda a sua carreira, numa assombrosa caracterização do que de pior há no espírito psicopático de um torturador.
Em notas mais controversas, o filme recebeu críticas por minimizar o papel dos militares nos eventos que retrata, preferindo retratatar com mais fidelidade a ação de grupos paramilitares a soldo de grandes empresários preocupados com sua segurança ao se verem como possíveis vítimas de sequestro por grupos de luta armada do período. O presidente da Embrafilme, o santista Celso Amorim foi obrigado a se demitir por ter aprovado o financiamento do filme.
Fonte: Wikipedia.Pra Frente Brasil, na IMDB
Pra Frente Brasil, na Wikipedia
Uma análise crítica do filme pelo Grupo Estação