- 14/04/2015
- 3,699
- 1
- 73
O cogumelo que tomei hoje (24ª exp) que me fez notar a ligação com o que tomei semana passada (22ª exp) com um amigo meu aqui em casa. Tal conexão entre ambos os cogumelos é musical, e tem a ver com meus projetos neste tipo de arte. E digo que ambas as experiências estão tendo uma influência muito decisiva nessa guinada artística da minha vida, como se fosse o último tapa de "vai lá e tenta".
Na semana passada, terça-feira, 1º de Março, chamei um velho parceiro de banda da adolescência e também meu melhor amigo da época de escola, que não tinha contato real há pelo menos 16 anos, a fim de mostrar para ele a minha proposta. Nos sentamos, ele trouxe umas long necks e também um fino. Conversa vai, conversa vem, a vida mudou muito, falei sobre minha nova religião enteogenista, sobre os cogumelos, e como estava me reconectando com meus projetos. Ele achou graça, ficou meio surpreso, ao saber que eu era fundador da minha própria religião e que minha liturgia era ao som de Pink Floyd. No meio do assunto, trouxe à mesa meus cogumelinhos
colhidos escassamente uns dias antes e lhe expliquei que havia um comediante-doidão canadense que vi na internet que gostava de colocar, em roda de amigos com uma cerva ou algo assim, cogumelos para serem comidos individualmente, o suficiente para apenas alegrar os ânimos, sem dar trip em ninguém.
Bem, claro que meu amigo não topou. Eu tava de boa, falamos bastante sobre música, mas fui me sentindo muito feliz de estar com um velho amigo e resolvi comer um mini-cogumelo que não pesei, então não vou estimar a dosagem, mas digno de estar na minha faixa de microdosagem - que é até 100 mg. Bem, expliquei pra ele que nos próximos 15 minutos eu poderia parecer um pouco mais aéreo e que depois voltaria ao normal. E também brinquei que tava tomando pra me empolgar mais para tocar o violão e para cantar as músicas que fazem parte do trabalho - bem como para brindar verdadeiramente, com algo que me faz bem (os cogumelos), a presença de um amigo de tão longa data, numa reunião em minha casa que pode gerar bons frutos futuros.
Tiro e queda sobre a tontura. Alguns minutos de leve confusão, fazia algum esforço pra me concentrar e tinha que segurar minha onda em ser muito incisivo ou curto e grosso em algumas das colocações que fazíamos sobre música e sobre a gente. Aí, depois, foi só alegria, um sentimento positivo, alegre, vívido. Sentia a leve força dos cogumelos - que não era sequer suficiente para me deixar confuso ou aflito, mas que era o suficiente para me fazer tocar e cantar com ainda mais empolgação.
Sei que na hora que ele foi embora eu tava tão vívido, mas tão vívido, que consegui contagiar ele. O problema também é que eu fiquei tão animado a falar que nas horas que ele ficou na minha casa só falei de 2 dos 3 projetos - e tempo não faltou. Sei que meu ânimo, empolgação, jovialidade, eram tão vívidos e ao mesmo tempo tão honestos, tão razoáveis, que não tinha como não contagiar. Bem, resultado: o projeto principal, que envolve ele, tá começando a caminhar.
Pois bem, passou-se pouco mais de uma semana...
Hoje eu estava muito irritado, pois recomecei minha abstinência de psicoativos de uso diário, visando limpar meu organismo pros cogumelos agirem mais plenamente, bem como andar mais um pouco pra frente com a minha vida.
Como há três semanas atrás eu já tinha passado por essa fase, ao colher meu único cogumelo de hoje, olhei pra ele e pensei: "ah, dessa vez eu vou apelar pro cogumelo... um só, sei que vai me deixar de leve perturbado, mas depois pelo menos vou estar com o humor mais regulado", claro, não como uma trip profunda e sofrida faria, mas pelo menos um adianto emocional iria me dar, por questões químicas mesmo.
Bem, comi um cogumelo fresco de 2,7 gramas recém-colhido pouco antes de começar a fazer o arroz do almoço, cerca de 13:15 h. Ainda bem que às 14 horas eu já tinha até almoçado, porque...
O nível de efeito da baixa dosagem ultrapassou o meu esperado. De fato, até pra baixa dosagem há diferença entre o cogumelo seco, que tem apenas psilocibina de psicoativo, do cogumelo fresco, que possui outros alcaloides psicoativos que influem na trip. Sei que começou a ficar até incômodo falar ou ouvir outras pessoas e eu tive que me deitar um tempo, o que fiz sem som por não achar que chegaria a um nível relativamente alto de perturbação emocional - caracterizada por sentimentos ruins, dolorosos, receosos, loucos. Mas, bem, sendo justo, até as cores começaram a ficar um pouco diferentes quando vim digitar no computador alguma coisa.
Quando me dei conta, estava dentro uma viagem psicodélica leve, de nível um, mas suficiente pra me deixar bem agoniado, pra dar vazão a vários pensamentos. Resolvi então que, como o efeito não tinha chegado ao ponto de cansar meu corpo, iria tocar violão ouvindo Dark Side of The Moon sob influência do cogumelo.
E foi... tipo... na hora que tocava o instrumento e em especial quando soltava a voz, em relação ao meu sentimento de plenitude, a melhor palavra a descrever é a seguinte:
Não era só a garganta que tava mais limpa por ter parado de fumar uns dias, a própria intenção, a limpeza, a profundidade... Eu me sentia envolto na música, e dali começaram a sumir todos os efeitos perturbadores. Toquei junto até Money sem parar, depois fiquei alternando o descanso do violão apenas cantando junto com tocar e cantar junto.
E foi até o fim de Dark Side.
Eu precisava de mais um empurrão para retomar minha prática diária com meus instrumentos e com a minha voz, e essa experiência foi bem marcante nesse sentido. Eu refleti sobre muitas coisas...
Uma situação das mais interessantes foi que, pouco antes de colocar Dark Side, ainda sob a perturbação, percebi que dava pra eu fazer uma consulta à voz do cogumelo. Neste instante eu estava pensando nos meus sentimentos de estar sempre sendo vigiado há alguns anos, e perguntei porque diabos eu sou assim. A voz do cogumelo foi certeira:
:roflmao:
Pois é, acho que ninguém que me conhece duvida disso... Por outro lado, tem característica que marque mais um artista do que o desejo de ser reconhecido? Nessa loucura toda, onde mais eu me encaixaria senão nas artes? Isso me fez rir e lembrar como os músicos (famosos ou não!) adoram o tema "eu mesmo" .
Bem, cantei, cantei... Depois tive o prazer de colocar Raul pra tocar sob efeito ainda do cogumelo na aterrizagem e foi muito bom, como gostei de cantar esse louco. Senti o "brilho áureo" do som dele de uma forma bem especial com cogumelos. E terminei de voltar à realidade com Legião Urbana, a cada música, quase duas décadas de sentimentos e histórias.
Por fim, observei que um mini-cogumelo me deu uma boa onda por um bom tempo, e só tive condições de sair de casa após as 17 horas. Então, ainda bem que não tinha nenhum compromisso neste tempo, porque eu não tinha esperado ser levado por uma trip hoje, eu esperava algo mais leve ainda do que o que ocorreu. Digo que às 16:20 h já estava normal, mas verdade é que desde 15:20 h eu ficava achando que tava normal, sem estar. Era só mudar alguma coisa, ir ali na cozinha, que via como ainda estava sob influência.
Depois da experiência que saí de casa achando que tava bem e não estava (12ª exp), só botei o pé pra fora mais de 30 minutos depois de me sentir 100% normal - seja lá o que "normal" quer dizer no meu caso.
E agora? Agora estou com um humor melhor, que foi meu objetivo quando comi o cogumelo, e também estou de vez reconectado no meu projeto musical.
Se eu ficar famoso, irão me ver tocando com uma camisa escrita:
Agora sério. Essas duas experiências, pequenas que foram, estão fazendo uma grande diferença na minha vida. A primeira foi perante um amigo e influiu na minha comunicatividade positiva; e a segunda foi perante mim mesmo, me relembrando do fundo da alma o prazer que sinto com esta arte. E conseguir esse tipo de experiência no pico dos efeitos, para mim, só é possível com baixa dosagem.
Por fim, não confundo sucesso musical com fama, isso é trocar alhos por bugalhos. Mas quero, sim, me envolver com a música novamente e ver no que pode dar.
---------------------------------------------------------------------
Edit: não sabia que ia relatar essa experiência logo, então fiz umas anotações que possuem algumas informações que não encaixaram no texto do relato. Ei-las:
É... Quem disse que um só cogumelo não dá onda?
Na semana passada, terça-feira, 1º de Março, chamei um velho parceiro de banda da adolescência e também meu melhor amigo da época de escola, que não tinha contato real há pelo menos 16 anos, a fim de mostrar para ele a minha proposta. Nos sentamos, ele trouxe umas long necks e também um fino. Conversa vai, conversa vem, a vida mudou muito, falei sobre minha nova religião enteogenista, sobre os cogumelos, e como estava me reconectando com meus projetos. Ele achou graça, ficou meio surpreso, ao saber que eu era fundador da minha própria religião e que minha liturgia era ao som de Pink Floyd. No meio do assunto, trouxe à mesa meus cogumelinhos
colhidos escassamente uns dias antes e lhe expliquei que havia um comediante-doidão canadense que vi na internet que gostava de colocar, em roda de amigos com uma cerva ou algo assim, cogumelos para serem comidos individualmente, o suficiente para apenas alegrar os ânimos, sem dar trip em ninguém.Bem, claro que meu amigo não topou. Eu tava de boa, falamos bastante sobre música, mas fui me sentindo muito feliz de estar com um velho amigo e resolvi comer um mini-cogumelo que não pesei, então não vou estimar a dosagem, mas digno de estar na minha faixa de microdosagem - que é até 100 mg. Bem, expliquei pra ele que nos próximos 15 minutos eu poderia parecer um pouco mais aéreo e que depois voltaria ao normal. E também brinquei que tava tomando pra me empolgar mais para tocar o violão e para cantar as músicas que fazem parte do trabalho - bem como para brindar verdadeiramente, com algo que me faz bem (os cogumelos), a presença de um amigo de tão longa data, numa reunião em minha casa que pode gerar bons frutos futuros.
Tiro e queda sobre a tontura. Alguns minutos de leve confusão, fazia algum esforço pra me concentrar e tinha que segurar minha onda em ser muito incisivo ou curto e grosso em algumas das colocações que fazíamos sobre música e sobre a gente. Aí, depois, foi só alegria, um sentimento positivo, alegre, vívido. Sentia a leve força dos cogumelos - que não era sequer suficiente para me deixar confuso ou aflito, mas que era o suficiente para me fazer tocar e cantar com ainda mais empolgação.
Sei que na hora que ele foi embora eu tava tão vívido, mas tão vívido, que consegui contagiar ele. O problema também é que eu fiquei tão animado a falar que nas horas que ele ficou na minha casa só falei de 2 dos 3 projetos - e tempo não faltou
. Sei que meu ânimo, empolgação, jovialidade, eram tão vívidos e ao mesmo tempo tão honestos, tão razoáveis, que não tinha como não contagiar. Bem, resultado: o projeto principal, que envolve ele, tá começando a caminhar.Pois bem, passou-se pouco mais de uma semana...
Hoje eu estava muito irritado, pois recomecei minha abstinência de psicoativos de uso diário, visando limpar meu organismo pros cogumelos agirem mais plenamente, bem como andar mais um pouco pra frente com a minha vida.
Como há três semanas atrás eu já tinha passado por essa fase, ao colher meu único cogumelo de hoje, olhei pra ele e pensei: "ah, dessa vez eu vou apelar pro cogumelo... um só, sei que vai me deixar de leve perturbado, mas depois pelo menos vou estar com o humor mais regulado", claro, não como uma trip profunda e sofrida faria, mas pelo menos um adianto emocional iria me dar, por questões químicas mesmo.
Bem, comi um cogumelo fresco de 2,7 gramas recém-colhido pouco antes de começar a fazer o arroz do almoço, cerca de 13:15 h. Ainda bem que às 14 horas eu já tinha até almoçado, porque...
O nível de efeito da baixa dosagem ultrapassou o meu esperado. De fato, até pra baixa dosagem há diferença entre o cogumelo seco, que tem apenas psilocibina de psicoativo, do cogumelo fresco, que possui outros alcaloides psicoativos que influem na trip. Sei que começou a ficar até incômodo falar ou ouvir outras pessoas e eu tive que me deitar um tempo, o que fiz sem som por não achar que chegaria a um nível relativamente alto de perturbação emocional - caracterizada por sentimentos ruins, dolorosos, receosos, loucos. Mas, bem, sendo justo, até as cores começaram a ficar um pouco diferentes quando vim digitar no computador alguma coisa.
Quando me dei conta, estava dentro uma viagem psicodélica leve, de nível um, mas suficiente pra me deixar bem agoniado, pra dar vazão a vários pensamentos. Resolvi então que, como o efeito não tinha chegado ao ponto de cansar meu corpo, iria tocar violão ouvindo Dark Side of The Moon sob influência do cogumelo.
E foi... tipo... na hora que tocava o instrumento e em especial quando soltava a voz, em relação ao meu sentimento de plenitude, a melhor palavra a descrever é a seguinte:
Uau! (Como isso aqui tá bom!)
Não era só a garganta que tava mais limpa por ter parado de fumar uns dias, a própria intenção, a limpeza, a profundidade... Eu me sentia envolto na música, e dali começaram a sumir todos os efeitos perturbadores. Toquei junto até Money sem parar, depois fiquei alternando o descanso do violão apenas cantando junto com tocar e cantar junto.
E foi até o fim de Dark Side.
Eu precisava de mais um empurrão para retomar minha prática diária com meus instrumentos e com a minha voz, e essa experiência foi bem marcante nesse sentido. Eu refleti sobre muitas coisas...
Uma situação das mais interessantes foi que, pouco antes de colocar Dark Side, ainda sob a perturbação, percebi que dava pra eu fazer uma consulta à voz do cogumelo. Neste instante eu estava pensando nos meus sentimentos de estar sempre sendo vigiado há alguns anos, e perguntei porque diabos eu sou assim. A voz do cogumelo foi certeira:
"Porque você gosta de ser notado e reconhecido, e se não te notam você inventa quem te note e reconheça"
:roflmao:
Pois é, acho que ninguém que me conhece duvida disso...
Por outro lado, tem característica que marque mais um artista do que o desejo de ser reconhecido? Nessa loucura toda, onde mais eu me encaixaria senão nas artes? Isso me fez rir e lembrar como os músicos (famosos ou não!) adoram o tema "eu mesmo" .Bem, cantei, cantei... Depois tive o prazer de colocar Raul pra tocar sob efeito ainda do cogumelo na aterrizagem e foi muito bom, como gostei de cantar esse louco. Senti o "brilho áureo" do som dele de uma forma bem especial com cogumelos. E terminei de voltar à realidade com Legião Urbana, a cada música, quase duas décadas de sentimentos e histórias.
Por fim, observei que um mini-cogumelo me deu uma boa onda por um bom tempo, e só tive condições de sair de casa após as 17 horas. Então, ainda bem que não tinha nenhum compromisso neste tempo, porque eu não tinha esperado ser levado por uma trip hoje, eu esperava algo mais leve ainda do que o que ocorreu. Digo que às 16:20 h já estava normal, mas verdade é que desde 15:20 h eu ficava achando que tava normal, sem estar. Era só mudar alguma coisa, ir ali na cozinha, que via como ainda estava sob influência.
Depois da experiência que saí de casa achando que tava bem e não estava (12ª exp), só botei o pé pra fora mais de 30 minutos depois de me sentir 100% normal - seja lá o que "normal" quer dizer no meu caso
.E agora? Agora estou com um humor melhor, que foi meu objetivo quando comi o cogumelo, e também estou de vez reconectado no meu projeto musical.
Se eu ficar famoso, irão me ver tocando com uma camisa escrita:
Na frente - "Eu sou um cogumelo?"
Atrás - "Você também!"
Atrás - "Você também!"
Agora sério. Essas duas experiências, pequenas que foram, estão fazendo uma grande diferença na minha vida. A primeira foi perante um amigo e influiu na minha comunicatividade positiva; e a segunda foi perante mim mesmo, me relembrando do fundo da alma o prazer que sinto com esta arte. E conseguir esse tipo de experiência no pico dos efeitos, para mim, só é possível com baixa dosagem.
Por fim, não confundo sucesso musical com fama, isso é trocar alhos por bugalhos. Mas quero, sim, me envolver com a música novamente e ver no que pode dar
.---------------------------------------------------------------------
Edit: não sabia que ia relatar essa experiência logo, então fiz umas anotações que possuem algumas informações que não encaixaram no texto do relato. Ei-las:
"exp 24 - dia 11/3/2013 - um cogu de 2,7 gramas frescas às 13:20. Mastiguei e engoli com refrigerante antes de começar a fazer o arroz do almoço. Após 5 minutos, um pouco de incômodo no estômago. É a primeira vez que faço uso de baixa dosagem de cogumelos sem cruzar com nenhuma outra substância. Às 14:00h começa a confusão mental, um pouco de mal-estar. Reparo alterações visuais leves de cores quando vou digitar e ler no computador. Esse período deve durar uns 30 minutos, se a dosagem foi realmente baixa pra mim.
Me surpreendi com um começo de sensação de êxtase e certa excitação sexual, enquanto os efeitos ficam mais pronunciados ao fim da primeira hora. Vou tocar violão e sair um pouco da minha cachola e suas confusões. Aumento da sensação de calor e suando bem também.
Fui tocar violão ouvindo Dark Side... Que delícia! Adorei cantar, como a voz flui...
Às 14:40 h a viagem estava bem fluída em felicidade.
15 h cheguei onde queria, a consciência está quase 100% normal, mas meu humor tá bem que dá dó di tão bão.
Depois que terminou Dark Side coloquei Raul pra ouvir pela primeira vez em fim de trip de cogumelo e... muito bom!!! Que som de ouro!
Perto das 15:20 começo a sentir mais confiança pra desligar o som e retomar a normalidade da vida, mas ao digitar no computador reparo que ainda estou sob efeito razoável, então melhor ficar no quarto curtindo mesmo."
Um evento curioso do começo dessa trip. Eu perguntei ao cogumelo "por que eu acho que estou sendo sempre vigiado 24h por dia há tantos anos", e a voz: "porque você quer que as pessoas te notem, então vc inventa quem te note". kkkkkkk
Às 15:45h só uma falação sozinho mesmo, um bom humor.
Mas vou aguardar até as 3 horas desde a ingestão pra considerar a experiência encerrada.
16:20h - me sinto quase normal, não fossem alguns sentimentos confusos aqui e ali que notei quando fui lavar louça. Considero a experiência encerrada, mas vou dar mais uns 30 minutos antes de sair de casa pra continuar com a minha vida.
17:00h - termina o álbum do Legião e estou de volta à Terra."
E só agora às 19 horas (quase 6 horas depois da dose, como de se esperar) que finalmente bateu aquela vibe de positividade, vontade de abraçar o mundo cheio de amor e dizer "uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu".
Me surpreendi com um começo de sensação de êxtase e certa excitação sexual, enquanto os efeitos ficam mais pronunciados ao fim da primeira hora. Vou tocar violão e sair um pouco da minha cachola e suas confusões. Aumento da sensação de calor e suando bem também.
Fui tocar violão ouvindo Dark Side... Que delícia! Adorei cantar, como a voz flui...
Às 14:40 h a viagem estava bem fluída em felicidade.
15 h cheguei onde queria, a consciência está quase 100% normal, mas meu humor tá bem que dá dó di tão bão.
Depois que terminou Dark Side coloquei Raul pra ouvir pela primeira vez em fim de trip de cogumelo e... muito bom!!! Que som de ouro!
Perto das 15:20 começo a sentir mais confiança pra desligar o som e retomar a normalidade da vida, mas ao digitar no computador reparo que ainda estou sob efeito razoável, então melhor ficar no quarto curtindo mesmo."
Um evento curioso do começo dessa trip. Eu perguntei ao cogumelo "por que eu acho que estou sendo sempre vigiado 24h por dia há tantos anos", e a voz: "porque você quer que as pessoas te notem, então vc inventa quem te note". kkkkkkk
Às 15:45h só uma falação sozinho mesmo, um bom humor.
Mas vou aguardar até as 3 horas desde a ingestão pra considerar a experiência encerrada.
16:20h - me sinto quase normal, não fossem alguns sentimentos confusos aqui e ali que notei quando fui lavar louça. Considero a experiência encerrada, mas vou dar mais uns 30 minutos antes de sair de casa pra continuar com a minha vida.
17:00h - termina o álbum do Legião e estou de volta à Terra."
E só agora às 19 horas (quase 6 horas depois da dose, como de se esperar) que finalmente bateu aquela vibe de positividade, vontade de abraçar o mundo cheio de amor e dizer "uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu"
.
Última edição:
