Teonanacatl.org

Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

Cadastre-se para virar um membro da comunidade! Após seu cadastro, você poderá participar deste site adicionando seus próprios tópicos e postagens.

  • Por favor, leia com atenção as Regras e o Termo de Responsabilidade do Fórum. Ambos lhe ajudarão a entender o que esperamos em termos de conduta no Fórum e também o posicionamento legal do mesmo.

"The Landing"

  • Criador do tópico mountainee
  • Data de início
M

mountainee

Visitante
THE LANDING”


PRIMEIRA PARTE.
Sábado, 10 de dezembro de 2011.

O despertador do celular disparou logo às 7h05 da manhã, dei dois “snooze” nele até a vontade de levantar surgir por entre o sono. Será que vou mesmo fazer isso?, pensei... Mas quinta e sexta-feira tinham sido insuportavelmente calor e úmido, e nessa última madrugada tinha chovido bastante. Tinha tudo para o nosso encontro acontecer, tinha que ser naquele dia ou só contaria com a sorte para que houvesse a próxima vez.

Levantei, coloquei um tênis (nem troquei de roupa haha), peguei a chave do carro e comi três pães de queijo e um pingado no caminho para a garagem. Fiquei com medo de me decepcionar chegando no pasto. Poderia ser que eu estivesse enganado e não tivesse nem um para conpensar o esforço, como acontecera todas as outras, sei lá, 10 vezes que fui visitar esse e outros pastos desde o começo do ano... Então decidi não fazer planos, se fosse pra ser iria ser.

Passei num pasto com alguns cavalos no meio do caminho que fica ao lado de um grande lago. Último dezembro tinha ido até lá numa tarde de sexta-feira e conseguido vários cogus de tamanho pequeno e médio... Tinha sido a última viagem, se bem que não muito intensa, que eu tinha conseguido entrar com uns amigos meus. Desta vez, só estavam os estrumes secos e os velhos conhecidos cavalos me indagando o que estaria eu porventura a fazer lá tão cedo...

Seguindo a viagem suave, rodei mais 5km até chegar no pasto mágico... Desci do carro e entrei no pasto. Logo de cara vi um cogumelo branco, alto e fino. Não era o cubensis porém entendi como um bom omen prometendo uma colheita farta e... dez passos depois encontro a tão esperada caça: um cogumelo grande e vigoroso nascendo de uma bostinha com o véu PRESTES a se romper, cheio de sardas amarelinhas... Não tive dúvida, meti ele na boca e mastiguei ele todo! Eu sentia o azul permeando a língua e descendo a garganta... Finalmente o nosso encontro!

Andei pelo pasto e achei muitos outros exemplares, totalizando mais ou menos 25 entre pequenos, médios e grandes. Entrei no carro, era umas 10h30, ligue para um amigo e falei que tava passando lá com uma encomenda pra ele... haha No meio do caminho comecei a sentir os primeiros efeitos do cogumelo e chegando lá estacionei o carro e decidi só dirigir quando os efeitos acabassem no final do dia.

Meu amigo me recebeu bem e superfeliz. Fizemos um chá da seguinte forma: 21 cogumelos fresquinhos (os mais perfeitos e frescos que encontrei até hoje! A maioria tinha acabado de romper o véu!) em 500ml de água duas vezes em fogo bem baixo, para tirar bem o princípio ativo dos cogus, com uma colher de chá verde e umas folinhas de boldo para ajudar o estômago e distrair o gosto dos cogus, e sem macerar ou massetar os cogus, pra deixar o chá o mais suave e palatável possível. O mais impressionante foi a fervura do chá. Os cogumelos ficaram simplesmente AZUIS na partes que ficavam fora da água fervente. E depois que estavam bem cozidos, a chapeleta mudou de cor e pareciam vários olhos de pupilas amarelas boiando no chá...

Nessa hora eu já tava sentindo os efeitos do cogumelo que tinha comido no pasto e não estava me sentindo muito bem não. A sensação de decolagem é meio ruim, especialmente quando você toma uma quantidade pequena de cogu. Mas assim que o chá ficou pronto e meu amigo tomou uns goles, me senti mais reconfortado que eu não estava sozinho nessa e tudo começou a fica rmuito bom de verdade!
Como o cara que mora com ele estava com a namorada de visita em casa, decidimos ir na casa de uns camaradas muito loucos tomar o chá e puxar um fininho. Chegamos lá de surpresa mas fomos muito bem recebidos e tomamos o chá todo em 5 pessoas. Apessar de ter sido uma dose fraca para cada um, o chá estava muito bom. O pessoal descreveu como estando denso, com presença e muito bem feito, você tomava o gole e sentia a magia descendo goela abaixo e subindo na cabeça de imediato – uma verdadeira poção!.

Os caras tem umas plantações na casa deles, um monte de ervas de cheiro tempero como hortelã, arruda, erva-doce e umas plantas do poder como Argyreia nervosa, um pé de sálvia e várias mudas de Cannabis (primavera, tá na hora de plantar!)... Fiquei horas observando a delicadeza das plantas, entendendo a sintonia delas... Eles também tinham um casal de cachorros pittoy red nose que ficaram brincando (quase tretei com um deles... muito chato esses cachorros). O mais impressionante foi no meio da tarde, quando as flores do pé de maracujá entraram em antese e várias abelhas mamangavas polinizavam-nas. Até os cachorros amansaram nesse período. Foi muito bom estar presente nessa hora de cópula entre a flôr e o inseto.

Meu amigo e eu voltamos para casa dele. Nesse horário os efeitos dos cogus estavam já bem pequenos e eu decidi voltar para casa, contemplando na memória a tarde magnífica que foi ter tomado o chá de cogumelos com meu amigo. O T. é um amigasso de verdade! Sozinho não teria sido a mesma coisa...

Cheguei em casa e enocntrei minha mãe e vó sentadas no sofá da sala conversando. Foi bem bonito ver isso... Conversei um pouquinho com elas e pensei “vai ser foda ficar em casa sábado de noite... pácabá!”. Então decidi pegar a bike e ir dar uma volta na universidade que eu estudo. Lá tem o C.A., que é a minha segunda casa. Ia dar pra ficar de buenas lá...

Foi ótimo aproveitar o finalzinho da tarde, ver o sol se pondo no caminho pra lá... Passei num barzinho, tomei umas pinguinhas, me animei, fumei um beck pra completar e resolvi dormir no ca mesmo. Não queria voltar pra casa. Aliás, não era pra eu voltar pra casa ainda...

Lariquei numa lanchonete do lado da universidade e fui dormir no sofá, relembrando o dia.


-----
 
SEGUNDA PARTE.
Domingo, 11 de dezembro de 2011.

Amanheceu o dia e acordei muito bem, apesar do sofá não ser o melhor lugar do mundo pra dormir... Fiquei pensando no que fazer, se voltava pra casa ou se ficava na universidade, e se ficasse o que eu ia fazer. Resolvi bolar um pra clarear a mente e dar forças pra animar... Daí percebi que a viagem com os cogus iniciada no dia anteriror não estava ainda acabada... Se ontem tinha cogumelos no pasto, era de se esperar que naquela manhã outros mais tivessem nascido mesmo apesar de não ter chovido durante a madrugada...

Resolvi tomar bastante água e ir de bike ver se eu estava com sorte. O pasto ficava a mais ou menos 10km da universidade e o caminho era permeado com muitas subidas e descidas... Ia ser uma pedalada bem foda mas eu sentia que ia valer a pena.

Saí às 11h30, pedalando bem de boa. O Sol estava bem forte mas de vez em quando vinha uma nuvem e quebrava aquela ardência. Eu não tinha certeza que iria ter mais cogumelos, e ia ser muito decepcionante se eu chegasselá para não encontrar nem um. Fiz como no dia anteriror, deixei tudo rolar normalmente. Eu estava fazendo a minha parte para busca da enteogenia, agora o resto dependia da vontade dos deuses.

No meio do caminho, parei em um restaurante rural, comi a beça e ainda consegui chorar pra dona do restaurante fazer o self-service por metade do preço pra mim (de R$25 por R$12)... Não descansei, tomei um suco de laranja e continueu a viagem. Passei por dois pastos onde já encontrei cogumelos outras vezes, mas estava sem sorte. Não encontrei nem um!

Um pouco antes de chegar no pasto que encontrei os mágicos no dia anteriror, desci um ladeira de terra e senti-me mergulhar um bolsão de ar mais quente e muito mais úmido do que qualquer outro lugar que passei durante o caminho. Meu coração estava ansioso, o Sol queimando a pele e me derretendo com suor. Escondi a bike e para minha completa alegria, logo que entrei no pasto encontrei muitos cogumelos! Aquele era o vale mágico.

Coletei em média 18 cogumelos, entre grandes, médios e pequenos. Às 14h20, comecei comendo os grandalhões, sempre separando em pares (não gosto de comer números ímpares de cogumelos). Fui comendo devagarzinho, sempre pedindo muita luz e sabedoria para a viagem, durante uma hora e meia. Quando comi o último cogumelo, os efeitos estavam começando a a se intensificar. A decolagem foi muito suave, não houve ansiedade e nenhum tipo de sentimento ruim ou mal-estar no estômago, talvez por quê comi bem no restaurante antes de ingerir os cogumelos.

Deitei na grama e comecei a observar as nuvens no céu e como suas bordas se espiralavam conforme o vento as carregava, e relação que os bilhões de cristais de gelo que formam as nuvens seguiam as mesmas leis físicas que as partículas e planetas que compõe cada galáxia no universo... É a mesma coisa, só que em escalas diferentes. Pude contemplar também os movimento de rotação que as nuvens fazem quando o ar da atmosfera está quase estacionado... Era como ver uma figura em 3D, um elefante por exemplo, no ar e rodando devagarzinho em seu próprio eixo. Pra falar a verdade, eu nunca tinh reparado nesses movimento rotacionais da nuvens...

Derrepente, olho pro lado e uma vaquinha amigável caminha na minha direção, suavemente, como querendo saber o que eu estava fazendo deitado no pasto dela. Ela chegou perto e a gente ficou se observando. Foi um contato entre suas espécies, foi uma união. Ela me percebia e eu percebia ela. Nós estávamos reagindo com a presença um do outro. Isso é muito profundo pois você começa a perceber o poder de existir. Só quem existe consegue produzir um livro, por exemplo, ou interagir com outras formas de vida. E a REAÇÃO que a gente produz é o que prova o poder de nossa existência. Eu tenho certeza que se eu levantasse, a vaquinha iria reagir de uma certa forma. Mas mesmo deitado, só por olhar para ela e ela olhar para mim, houve uma série de reações que aconteceram em nossos corpos e cérebros. Hormônios foram liberados, neurotransmissores regulados, uma cadeia de pensamentos e reações fisiológicas disparadas... E fiquei pensando que tudo isso é como quando a flôr de maracujá “copulou” com a mamangava no dia anterior. Antes de abelha chegar, a flôr por mais linda que fosse, não era nada além de bela. Porém, quando a mamangava sentiu seu cheiro e decidiu se aproximar, desencadeou um processo químico na flôr que também ativou todas as outras flores do pé, que imediatamente chamaram muitas outras mamangavas para a polinização, chamado período de ANTESE, muito curto por sinal. Mas enquanto a antese ocorre, há a reação que a flôr produz na abelha e a que a abelha produz na flôr. É uma sinapse, é um encontro, uma comunição, uma ligação formada entre dois indivíduos...

Depois dessa filosofada intergalactica, espantei a vaquinha por que ela estava chegando assustadoramente perto demais... haha Continuei olhando o céu e a copa da árvore que me premiava com sua sombra e fiquei a achar a diferença entre esses dois objetos, ambos extraordinários: a nuvem, por mais complexa que fosse, não era viva. A árvore já compartilhava muito mais coisas comigo: o DNA, principalmente. Entre as nuvens e as árvores, eu sou mais parecido com as árvores, porém tudo faz parte da mesma coisa. A árvore e eu somos produtos da água que forma as nuvens, que são produto do clima na Terra, que é influenciado pelo Sol e pela Lua... Todos somos irmãos.

E também fiquei pirando em algumas teorias biológicas e físicas: o planeta Terra era pra ser o lugar com Vida mesmo. Tudo conspira pra isso. O mais intrigante é que o plantea Terra é o único lugar do cosmos que é sabidamente povoado com Vida. Mas não é um acidente com uma ou duas míseras espécie de vida – é um BAITA acidente com milhares de espécies de vida, uma crescendo em cima da outra, ou embaixo, ou mesmo dentro da outra! É uma orgia, é uma riqueza... E eu estava no meio dessa orgia da Vida, estava deitando sobre a grama, sobre um tapete de bilhões de moléculas de DNA, e acima de mim tinha mais DNA em forma de árvore, e embaixo da terra muitas bactérias, e do meu lado, mais um vaquinha, cheia de consanguinidade se aproximando de mim - de novo!

Essa outra vaquinha também veio, nos observamos, mas logo ela desistiu de mim e foi pastar ali do lado... Nessa hora, um efeito muito legal tomou conta de mim, efeito de déjà vu. Tudo o que eu via ou pensava, parecia que já tinha ocorrido. Parecia que eu já tinha tido exatamente a mesma viagem uma outra vez, totalmente igual. Tudo estava se repetindo... Até que eu percebi que na verdade cad segundo era um quadro, e que cada quadro era parecido com o seguinte, e todas essas cópias eram parecidas entre si, como uma ressonancia. Talvez o universo fosse uma ressonância de diversas coisas, ou de uma coisa só!

Levantei quando deu umas 16h e fui até o cocho das vaquinhas. Lá tinha uma torneira então tomei muita água e molhei meu corpo para refrescar um pouco. A experiências mudou bastante naquele ponto em diante, me deixou um pouco mais sóbrio, centrado, com mais firmeza. Me dei conta da sorte que eu tinha em estar ali, num vale mágico dos cogumelos, com uma fonte de água bem ao lado. Eu tinha tudo que precisava pra ficar bem. Fiquei intrigado com a palavra “fonte d'água” e imginei o que ela representava. Por exemplo, se eu estivesse num deserto, aquela fonte seria um oasis, seria um lugar mágico, também. Mas não só no deserto que um fonte de água é algo especial, uma tornei representa uma fonte vital, inesgotável de vida que não é fácil encontrar (demorou quantos anos até inventarem a sanepar?). Temos muita sorte mesmo...

As vaquinhas me viram tomando água e foram lá também. Voltei para deibaixo da árvore e fiquei acariciando uma pena que eu tinha achado no meio do caminho. Meu corpo e pensamentos adquiriram a textura delicada da trama de bárbas e bárbulas da pena... Foi fantástico! Nao queria soltar aquela pena nunca mais, era como se as pontas dos meus dedos estivessem tão aguçados a ponto de conseguir perceber cada fio e internalizar seu significado, sua importância evolutiva, a delicadeza com que escova o ar... Uma pena é muito mais que uma pena.

Comecei a ficar incomodado pois eu já estava abusando de ficar tanto tempo no pasto assim. A propriedade nem era minha e nem pedi permissão pro dono, qu também nem sabia quem era... Fiquei meio assustado com esses pensamentos, e decidi voltar para o ca, onde eu tinha certeza que estaria seguro e poderia aproveitar minha viagem sem preocupações.

Peguei as bike, e às 17h00 comecei a trilhar o caminho de volta pra casa. Estava inseguro, será que tinha valido correr esse risco de ficar no pasto de um estranho, será que valia ter ido buscar o cogumelo? Será que eu não deveria ter ficado em casa fazendo compania pra minha mãe? Mas a resposta foi muito surpreendente: logo após começar a pedalar, achei uma moeda de um real no meio da estrada de terra. Um real no meio do nada! Era sorte, tava tudo certo.Não precisava ficar com medo! Mesmo assim, a voltae não foi muito boa pois estava com os efeitos dos cogumelos no ápice, e as estradas estavam assustadoras, com carros passando quase encostando em mim, deu medo mas conseguir ir bem de boa.

Já na parte final do caminho, me senti mais seguro e feliz de estar bem e chegando bem ao meu destino. Passei por trás do shopping e o caminho de lá até a universidade é bem de boa, eu já conheço bastante, mas nunca tinha reparado numa pracinha bem cuidada que tinha lá. Como estava feliz, fui ver que pracinha era aquela. Era um pracinha mantida por uma orgnização japonesa que comemorava a paz mundial. A praça era bem pequena, tinha um caminhozinho de cimento que permeava, e um gramado muito gostoso, com muitas flores e plantas. Tinha também um monumento no meio, que tinha um poema muito bonito e lendo ele, senti-me melhor ainda! Deitei perto de umas roseiras com rosas vermelhas bem diminutas. Fiquei olhando pras rosas e me perguntei por que as rosas tem espinhos se são tão belas? E caí na risada... Olhando as plantas ao redor, cheguei a conclusão que elas são cristais, elas crescem como os cristais que dão em cavernas ou no meio de rochas. Mas as plantas são cristais formados pela ressonância do material genético delas. Assim sendo, eu também era um cristal... uahsuhauahsuah

Inspirado, com os efeitos baixando, levantei minha bike e voltei até o C.A., curtindo a aterrissagem suave da minha viagem...

Tinha pedido Luz, Sabedoria, Conhecimento e também para que eu encontrasse e conseguisse ser uma pessoa melhor. Acho que agora eu sou um pouuinho melhor e vou lutar pra ser um pouquinho melhor todo dia, vencendo os desafios e aprendendo a aprender, como alguém disse aí em um relato do site...

Uma coisa importante que não saiu da minha cabeça em nenhum segundo é: CONHECE-TE A TI MESMO. Se você conhecer-te a ti mesmo, conhecerá todas as pessoas e o mundo.

Muita Luz e Paz!
 
Obrigado por compartilhar! ;)
Dia intenso cheio de substancias!

Ainda vou ler a 2ª parte!

Grande abraco!
 
Interessante o relato, só achei uma tremenda falta de responsabilidade dirigir sobre efeito de psicoativos. Espero que tenha aprendido esta lição básica, que no fundo todo mundo já está cansado de saber.
 
Interessante o relato, só achei uma tremenda falta de responsabilidade dirigir sobre efeito de psicoativos. Espero que tenha aprendido esta lição básica, que no fundo todo mundo já está cansado de saber.

é verdade, mas os efeitos estavam começando quando cheguei na casa do meu amigo. eu ainda não estava louco. mas é, dirigir e cogumelos não combinam mesmo.
 
sentisse bem a natureza, as mamangavas, abelhas, as vacas. O DNA.
Baita experiência.
 
Simplesmente sensacional a maneira como você escreve e a sua trip também. Não fique desmotivado para escrever outros posts como esse, pois são poucas pessoas com o dom de articular tantos assuntos (física, biologia,teologia e outros) com os cogus. Parabéns!
 
lindissimo relato!
certeza que nao condiz nem com 1% da realidade mas putamerda que trampo descritivo irmao.
precisamos de gente trazendo exatamente esse tipo de informacao - pra confrontacao, se o que eu vi bate com o que voce viu ja temos uma REALIDADE nova, construida cosmifungimagicamente.
 
lindissimo relato!
certeza que nao condiz nem com 1% da realidade mas putamerda que trampo descritivo irmao.
precisamos de gente trazendo exatamente esse tipo de informacao - pra confrontacao, se o que eu vi bate com o que voce viu ja temos uma REALIDADE nova, construida cosmifungimagicamente.

como diria o nietzsche, não existem fatos, somente interpretações da realidade.... daí Mortandello, eu acho que se a gente consegue entrar em consenso sobre algo é por que tem alguma que a gente descobriu e que merece atenção. temos que discutir mesmo por que esse mundo é muitcho loco! ahaha abraço!
 
sabe que eu sempre que tenho 1 hora sobrando pego um circular pra ir meditar diante do quarto de Joao Pessoa na casa de cultura, em Porto alegre?
Ele fala muito pra mim.
a disposicao das coisas que ele deixou ao morrer, a organizacao da roupa de cama, os textos inacabados?
Isso tudo eu procuro copiar.
NUNCA CONCLUIR NADA.
quem conclui algo deixa de pensar sobre, e isso mata uma realidade.
obrigado por existir.
 
esse mesmo, o joao pessoa eh ae no rio po!
obrigado da correcao.
(vivo trocando os nomes deles.)
 
Back
Top