- 30/10/2020
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Salve comunidade!
Estive pesquisando e matutando sobre a palavra enteógeno, depois de tentar digitar no teclado e ver que ele não a reconhece
Fui atrás pra saber a raiz dela, o que achei interessante. Nessa pesquisa parei na página da wikipedia (Enteógeno – Wikipédia, a enciclopédia livre)
e achei intressante trazer aqui, principalmente os tópicos abaixo, que ainda me geram um pouco de dúvidas, nunca experimentei LSD pra saber a diferença, mas talvez alguém aqui já tenha usado
. Pelo que vejo aqui e tambem em outros artigos a diferença estaria na intenção ao usar os cogumelos? É o que dá a entender (também não posso esquecer que o "batismo" do termo se deu para não agredir as tradições indigenas) Isso me suscita algumas questões
ENFIM, deixo o artigo ai pra vocês....
A farmacologia ainda não chegou a um acordo sobre o termo para descrever as suas ações farmacológicasː assim, o termo "alucinógeno" continua sendo a designação predominante entre os cientistas mais tradicionais, apesar de a maioria das substâncias não provocar alucinações no sentido clínico. O termo "psicodélico" continua muito utilizado por cientistas de gerações mais recentes, em geral referindo-se apenas a substâncias cujos efeitos são semelhantes aos do LSD ou da mescalina.
Alguns autores não consideram que a expressão "enteogénico" seja um mero sinônimo de psicodélico, já que nem todas as substâncias usadas num contexto sagrado provocam alucinações, e para diferenciar os enteogênicos do uso de alucinógenos com finalidade lúdica. Os estados de comunhão com a divindade característicos do uso tradicional de substâncias visionárias não seria igualmente alcançado com o uso de substâncias sintéticas (LSD, MDMA etc.) para fins recreacionais ou de prazer farmacológico. A distinção religiosa se apoia no contexto em que seu uso é feito. Se for dentro de uma realidade religiosa, sagrada e tradicional, a substância é considerada enteogénica, por religiosos. Se for num contexto recreativo e associado à moderna cultura pop, ela é considerada psicodélica.[carece de fontes]
Por outro lado, o sentido do termo "psicodélico" como associado à utilização individual e lúdica foi uma consequência do uso descontrolado a partir do movimento hippie, mas iniciou-se com sérias pesquisas etnofarmacológicas e bioquímicas, mais especificamente na área da psicoterapia, associadas à descoberta do LSD.
A proibição moral de algumas substâncias de uso recreativo, tanto lícitas como ilícitas, não se relaciona necessariamente com o seu potencial de dano, efeito colateral ou dependência química. Alguns autores associam essa preocupação à "invasão farmacêutica" (o aumento explosivo da produção e consumo de novos fármacos ocorrida ao longo de todo o século XX) e ao etnocentrismo (combate às culturas pagãs no período colonial). Os legisladores estão atentos para esse fenômeno, diante dos efeitos sociais nefastos do narcotráfico, mas essa é outra área cerceada por múltiplos interesses e aonde também não se possui um saber esclarecedor.[7], [8]
O Catecismo da Igreja Católica é categórico em afirmar que o uso de qualquer psicotrópico é uma ofensa grave, a não ser por prescrições estritamente terapêuticas.[9] Leonardo Boff, autor da Teologia da Libertação, considera que a ayahuasca não deve ser compreendida como droga, mas como uma bebida ritualística, equivalente ao corpo de Cristo na Eucaristia.[10]
A ordem Sufi Fatimiya consome a ayahuasca.[11] Como no Alcorão só há proibição (haram) explícita ao vinho, o assunto do uso de psicoativos sempre foi controverso entre muçulmanos, como no caso do haxixe.[12] Em março de 2014, o Grande Aiatolá Rohani emitiu formalmente uma Fátua (um pronunciamento legal no Islão emitido por um especialista em lei religiosa) determinando que o uso de enteógenos é halal (legal) e seu uso é permitido para muçulmanos xiitas, sob a supervisão de especialistas qualificados.[13]
Semelhantemente, o quinto preceito do Buda também é impreciso ao não permitir que budistas ingiram substâncias que causem negligência: é debatido entre os budistas se psicodélicos como a ayahuasca se enquadrariam sob este preceito.[14]
Para Rudolf Steiner, fundador da antroposofia, o uso de plantas xamânicas como a ayahuasca é uma forma de clarividência atávica, significando que pertence ao passado da humanidade, pois se tornou inadequado com as mudanças que ocorreram na constituição do corpo, alma e espírito do homem: e, portanto, passou a oferecer um alto risco de criar ilusões na consciência.[15][16][17]
A Fraternidade Rosacruz afirma que nenhum psicodélico pode conduzir à evolução espiritual, pois todos expõem o aspirante ao risco de ser controlado por espíritos indesejáveis e enfraquecem o corpo físico e os corpos espirituais, podendo causar danos que levarão muitas vidas para serem reparados.[18] Isto ocorre porque são considerados formas de clarividência involuntária, no sentido de provocarem visões que independem da própria vontade de quem as recebe. Este modo de clarividência é considerado anacrônico, pertencendo a estágios passados da humanidade, se tornando prejudicial e negativo quando transportado para os dias de hoje.[19][20] A Sociedade Teosófica considera os psicodélicos como sendo mais prejudiciais à evolução espiritual do que o próprio álcool.[21][22]
Semelhantemente, o espiritismo aponta que, embora drogas tenham sido utilizadas "para abrir as comportas do entendimento para as viagens místicas", elas "liberam componentes tóxicos que impregnam as delicadas engrenagens do perispírito, atingindo-o por largo tempo. Muitas vezes, esse modelador de formas imprime nas futuras organizações fisiológicas lesões e mutilações que são o resultado dos tóxicos de que se encharcou em existência pregressa".[23]
Entretanto, para Samael Aun Weor, fundador da Igreja Gnóstica Cristã Universal, nem todas as plantas e substâncias psicodélicas são iguais em valor. Segundo sua visão, enquanto a cannabis e o LSD são degenerativas, a ayahuasca, a trombeta, as folhas de coca, o óxido nitroso, os cogumelos e o peiote, embora não sejam imprescindíveis à evolução, levam aos mundos superiores e facilitam viagens astrais, mas devem ser utilizados apenas por aqueles que são celibatários ou que praticam a magia sexual gnóstica: fora disto, o uso é considerado como abuso.[24]
Estive pesquisando e matutando sobre a palavra enteógeno, depois de tentar digitar no teclado e ver que ele não a reconhece
Fui atrás pra saber a raiz dela, o que achei interessante. Nessa pesquisa parei na página da wikipedia (Enteógeno – Wikipédia, a enciclopédia livre)
e achei intressante trazer aqui, principalmente os tópicos abaixo, que ainda me geram um pouco de dúvidas, nunca experimentei LSD pra saber a diferença, mas talvez alguém aqui já tenha usado

- Alguém com uma intençao religiosa de autoconhecimento ao usar o LSD obteria algum tipo de cura ou revelação?
- Essa inversão funcionaria?
- Se eu uso cogumelos para "chapar" ele está sendo então alucinógeno e não enteógeno?
ENFIM, deixo o artigo ai pra vocês....
Enteógeno x alucinógeno
A farmacologia ainda não chegou a um acordo sobre o termo para descrever as suas ações farmacológicasː assim, o termo "alucinógeno" continua sendo a designação predominante entre os cientistas mais tradicionais, apesar de a maioria das substâncias não provocar alucinações no sentido clínico. O termo "psicodélico" continua muito utilizado por cientistas de gerações mais recentes, em geral referindo-se apenas a substâncias cujos efeitos são semelhantes aos do LSD ou da mescalina.
Alguns autores não consideram que a expressão "enteogénico" seja um mero sinônimo de psicodélico, já que nem todas as substâncias usadas num contexto sagrado provocam alucinações, e para diferenciar os enteogênicos do uso de alucinógenos com finalidade lúdica. Os estados de comunhão com a divindade característicos do uso tradicional de substâncias visionárias não seria igualmente alcançado com o uso de substâncias sintéticas (LSD, MDMA etc.) para fins recreacionais ou de prazer farmacológico. A distinção religiosa se apoia no contexto em que seu uso é feito. Se for dentro de uma realidade religiosa, sagrada e tradicional, a substância é considerada enteogénica, por religiosos. Se for num contexto recreativo e associado à moderna cultura pop, ela é considerada psicodélica.[carece de fontes]
Por outro lado, o sentido do termo "psicodélico" como associado à utilização individual e lúdica foi uma consequência do uso descontrolado a partir do movimento hippie, mas iniciou-se com sérias pesquisas etnofarmacológicas e bioquímicas, mais especificamente na área da psicoterapia, associadas à descoberta do LSD.
A proibição moral de algumas substâncias de uso recreativo, tanto lícitas como ilícitas, não se relaciona necessariamente com o seu potencial de dano, efeito colateral ou dependência química. Alguns autores associam essa preocupação à "invasão farmacêutica" (o aumento explosivo da produção e consumo de novos fármacos ocorrida ao longo de todo o século XX) e ao etnocentrismo (combate às culturas pagãs no período colonial). Os legisladores estão atentos para esse fenômeno, diante dos efeitos sociais nefastos do narcotráfico, mas essa é outra área cerceada por múltiplos interesses e aonde também não se possui um saber esclarecedor.[7], [8]
Pontos de vista de grupos espirituais e religiões
O Catecismo da Igreja Católica é categórico em afirmar que o uso de qualquer psicotrópico é uma ofensa grave, a não ser por prescrições estritamente terapêuticas.[9] Leonardo Boff, autor da Teologia da Libertação, considera que a ayahuasca não deve ser compreendida como droga, mas como uma bebida ritualística, equivalente ao corpo de Cristo na Eucaristia.[10]
A ordem Sufi Fatimiya consome a ayahuasca.[11] Como no Alcorão só há proibição (haram) explícita ao vinho, o assunto do uso de psicoativos sempre foi controverso entre muçulmanos, como no caso do haxixe.[12] Em março de 2014, o Grande Aiatolá Rohani emitiu formalmente uma Fátua (um pronunciamento legal no Islão emitido por um especialista em lei religiosa) determinando que o uso de enteógenos é halal (legal) e seu uso é permitido para muçulmanos xiitas, sob a supervisão de especialistas qualificados.[13]
Semelhantemente, o quinto preceito do Buda também é impreciso ao não permitir que budistas ingiram substâncias que causem negligência: é debatido entre os budistas se psicodélicos como a ayahuasca se enquadrariam sob este preceito.[14]
Para Rudolf Steiner, fundador da antroposofia, o uso de plantas xamânicas como a ayahuasca é uma forma de clarividência atávica, significando que pertence ao passado da humanidade, pois se tornou inadequado com as mudanças que ocorreram na constituição do corpo, alma e espírito do homem: e, portanto, passou a oferecer um alto risco de criar ilusões na consciência.[15][16][17]
A Fraternidade Rosacruz afirma que nenhum psicodélico pode conduzir à evolução espiritual, pois todos expõem o aspirante ao risco de ser controlado por espíritos indesejáveis e enfraquecem o corpo físico e os corpos espirituais, podendo causar danos que levarão muitas vidas para serem reparados.[18] Isto ocorre porque são considerados formas de clarividência involuntária, no sentido de provocarem visões que independem da própria vontade de quem as recebe. Este modo de clarividência é considerado anacrônico, pertencendo a estágios passados da humanidade, se tornando prejudicial e negativo quando transportado para os dias de hoje.[19][20] A Sociedade Teosófica considera os psicodélicos como sendo mais prejudiciais à evolução espiritual do que o próprio álcool.[21][22]
Semelhantemente, o espiritismo aponta que, embora drogas tenham sido utilizadas "para abrir as comportas do entendimento para as viagens místicas", elas "liberam componentes tóxicos que impregnam as delicadas engrenagens do perispírito, atingindo-o por largo tempo. Muitas vezes, esse modelador de formas imprime nas futuras organizações fisiológicas lesões e mutilações que são o resultado dos tóxicos de que se encharcou em existência pregressa".[23]
Entretanto, para Samael Aun Weor, fundador da Igreja Gnóstica Cristã Universal, nem todas as plantas e substâncias psicodélicas são iguais em valor. Segundo sua visão, enquanto a cannabis e o LSD são degenerativas, a ayahuasca, a trombeta, as folhas de coca, o óxido nitroso, os cogumelos e o peiote, embora não sejam imprescindíveis à evolução, levam aos mundos superiores e facilitam viagens astrais, mas devem ser utilizados apenas por aqueles que são celibatários ou que praticam a magia sexual gnóstica: fora disto, o uso é considerado como abuso.[24]