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Repórter relata Experiência com Microdoses de Psicodélicos durante um Mês (Artigo)

ExPoro

Enteogenista Apaixonado pela Vida
Cultivador confiável
14/04/2015
3,699
1
64
Não sou a favor de microdosagens, mas achei esse artigo interessante.

Segue abaixo um relato feito por um repórter sobre sua experiência com um mês de microdosagens:

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Carlos Minuano
Colaboração para o TAB

15/01/2021 04h01​


Na rabeira da atual retomada das pesquisas sobre o uso de substâncias alucinógenas com fins terapêuticos, outra indicação está ganhando adeptos: a microdose de cogumelos mágicos ou de LSD no café da manhã para melhorar o desempenho profissional. Parece esquisito, mas o negócio emplacou. E a reportagem do TAB embarcou na onda para ver como é.​
A microdosagem consiste em administrar doses mínimas, mas suficientes para um efeito psicodélico sutil, com potencial para melhorar a concentração e a criatividade. Por isso, vem fazendo a cabeça de uma tribo bem diferente dos hippies da alucinada década de 1960.​
Na Califórnia, no badalado Vale do Silício, celeiro de empresas como Google e Apple, quem está surfando a onda são profissionais e empreendedores do milionário setor da tecnologia.​
Por lá, desembolsando cerca de US$ 2 mil por mês, já é possível até contratar um coach de psicodélicos. O barato agora não é o êxtase místico. A ideia de abrir as portas da percepção continua valendo, mas para dar um up na vida profissional.​
Mas, se desde o final da década de 1960 a maioria dos alucinógenos foram proibidos por causa da paranoia conservadora do então presidente americano Richard Nixon, como fazer a reportagem sem terminar em cana?​
Não precisei quebrar muito a cabeça. A solução para o impasse estava na natureza. O consumo de cogumelos psicodélicos in natura não é proibido no Brasil, sendo legal inclusive sua comercialização.​
Resolvida a questão, me ofereci então para uma espécie de "test drive" com os cogumelos mágicos (espécie Psilocybe cubensis) em cápsulas, secos, triturados, seguindo os protocolos da microdosagem. Não é difícil encontrar produtos de boa qualidade, mas é bom tomar cuidado. No meu caso, optei por uma empresa carioca que está há anos no mercado, administrada por uma família de cultivadores de cogumelos, aparentemente, apaixonados pelo tema. Minha experiência durou cerca de um mês.​

Doses mínimas​


O uso de psicodélicos nessa modalidade restringe-se a 5% a 10% de uma dosagem "recreativa", segundo o livro de 2011 "The Psychedelic Explorer's Guide" do psicólogo norte-americano James Fadiman (ainda sem edição brasileira), umas das principais referências no assunto.​
Para não fazer nenhuma bobagem alucinante, achei melhor pedir a consultoria e o acompanhamento do psicólogo Sandro Rodrigues, da APB (Associação Psicodélica do Brasil), e do psiquiatra Dartiu Xavier, um dos pioneiros em estudos psicodélicos no país. No pior dos cenários, se tudo desse errado, teria o pronto atendimento de dois profissionais que entendem bem do assunto.​
Ambos toparam, mas me alertaram que o uso terapêutico de cogumelos psicodélicos ou de seu princípio ativo, a psilocibina, não estão legalizados no Brasil.​

Sem mortadela​


Os primeiros dias são para um ajuste da dosagem, segundo me orientou Rodrigues, o psicólogo da APB. E deve-se começar pela menor dose possível. Comecei com uma cápsula de 100 mg. Outra orientação é anotar expectativas e percepções.​
Tomei a primeira dose por volta de 19h, muito depois do café da manhã. Nenhum problema quanto a isso, me tranquilizou Rodrigues. "Costuma-se tomar logo cedo para acompanhar melhor os efeitos ao longo do dia e intensificar o desempenho criativo no trabalho", esclareceu ele.​
A única contraindicação, segundo Rodrigues, é que a ação aguda pode ocorrer durante o período do sono, e sonhos, podendo ser desconfortável para quem não está acostumado. Não foi o meu caso. Há meses sofria com insônia, e desde o início da experiência minhas noites voltaram ao normal.​
Mais de quatro horas depois de ingerir a cápsula, por volta de 23h, senti apenas uma sensação de quase leveza. O "quase" é por causa de um pequeno incômodo estomacal. Não provocado pelos cogumelos, que fique claro, mas pelo lanche de mortadela que comi. Péssima decisão. Mudei o cardápio nos outros dias. Primeira dica: mesmo se tratando de microdosagem, melhor não misturar psicodélicos com mortadela.​
Porém, de maneira sutil, o mal-estar com a mortadela antecedeu bons instantes de insights. Um estado introspectivo, que me pôs a pensar sobre a minha vida e a qualidade dela. De alimentação à rotina acelerada, começou a rolar uma espécie de balanço geral. Os efeitos foram suaves, mas animadores.​

Turbinada na paciência​


O protocolo mais utilizado para a microdosagem de psicodélicos, de James Fadiman, orienta um intervalo de três dias a cada dose, repetindo o ciclo 10 vezes — durante cerca de um mês — e depois interrompendo por pelo menos dois meses, caso a ideia seja continuar o uso.​
Nos primeiros dias, o efeito mais evidente foi a turbinada na paciência, bem oportuna para os tempos sombrios que atravessamos. Do meio para o final do período, houve momentos mais intensos, algumas situações de desconforto, em geral seguidos de um estado mais introspectivo e de atenção com meu corpo e pensamentos.​
Também tive que encarar algumas situações de medo, principalmente quando elevei a dosagem para 200 mg. Quem já passou por uma experiência psicodélica intensa sabe que vivenciar isso em meio à rotina de trabalho pode não ser muito agradável.​
Um dos momentos mais intensos de minha experiência aconteceu em um domingo, quando cheguei ao oitavo ciclo. O plano era aumentar a dosagem para 300 mg, mas a prudência (ou o cagaço mesmo) falou mais alto. Depois de 40 minutos, minha capacidade de concentração estava claramente amplificada. Ótimo, aliás, para escrever, ler e estudar.​
O efeito pareceu bem mais forte do que nos outros dias, apesar de a dosagem ser a mesma. Isso ocorre porque não é possível mensurar a quantidade de psilocibina em uma cápsula de cogumelos secos triturados. Neste sentido, fazer uso da substância sintética seria mais seguro, mas ainda é ilegal.​
Por um momento pensei que entraria numa bad daquelas. Na segunda hora, estava me agradecendo por não ter tomado três cápsulas e quase me arrependendo por ter tomado duas.​
Fui tragado por reflexões profundas. Questões mais urgentes de natureza pessoal, profissional e transcendental vieram à tona. Ficou bem clara a possibilidade de um mergulho interno, que poderia ser mais ou menos profundo, de acordo com minha entrega.​
Essa elasticidade dos efeitos na microdosagem é sem dúvida uma vantagem. Numa viagem psicodélica de alto calibre, a sensação às vezes é a de ser teletransportado para um tribunal de pequenas causas, sem advogado de defesa. Não tem para onde correr. É o momento chamado de "come-onça", entre usuários de ayahuasca.​
Na microdosagem é possível direcionar os efeitos para o que você quiser — estudar, ler, criar, ou então mergulhar em reflexões metafísicas, filosóficas, existenciais.​
No meio do processo, conversei também com a psicóloga brasileira Alice Reis, que vive na Califórnia (EUA). Ela é fundadora da plataforma de conteúdo sobre cannabis e psilocibina "Girls In Green" e, há três meses, começou a usar microdoses de cogumelos psicodélicos.​
Segundo ela, desde o primeiro dia, pequenas alterações de humor foram os efeitos mais evidentes. A psicóloga afirma sofrer bastante com ansiedade. "Situações estressantes ficaram menos estressantes. Deu uma apaziguada."​

O que dizem os especialistas​


No mundo da ciência, opiniões se dividem.​
Para um dos especialistas com quem conversei, o farmacêutico psiquiátrico norte-americano Kelan Thomas, colaborador do Instituto Chacruna, quem usa microdoses psicodélicas continuamente por muitos meses corre o risco de ter problemas cardíacos.​
"Eu não recomendaria, porque atualmente não há evidências claras de que forneça quaisquer benefícios clínicos significativos para qualquer diagnóstico", afirma. Ele pondera, contudo, que microdosagem por apenas um mês é uma prática relativamente segura.​
O psiquiatra Dartiu Xavier discorda dos riscos de problemas cardíacos. Segundo ele, a hipótese foi aventada baseada na similaridade com remédios que causam problemas valvulares. "Sendo microdoses com intervalos de três dias, o risco é ainda menor."​
A psilocibina é considerada um psicodélico clássico, assim como o DMT (dimetiltriptamina), a mescalina e o LSD (dietilamida do ácido lisérgico), seu efeito é sobre os receptores 5ht2a (receptores de serotonina), os mais proeminentes no córtex pré-frontal do cérebro, área responsável pelo nosso humor, cognição e percepção. Pelo avanço de estudos e a possível breve aprovação em uso clínico, é um dos dois psicodélicos mais usados em microdosagem.​
Sim, usar psicodélicos em pequenas doses não é para todos. E a promessa de que seja um novo "pó de pirlimpimpim" para se tornar melhor em tudo é mais um engodo visando lucros. Dito isso, o saldo foi positivo. Reafirmou minha crença de que, se corretamente utilizados, podem ser um canal fantástico de reconexão.​


Fonte: Repórter relata experiência com microdoses de psicodélicos durante um mês - 15/01/2021 - UOL TAB


Foto usada no começo do artigo:
1651080622030.png
Legenda: comprimidos de psilocibina
Imagem: Paula Nogueira/UOL​
 
Não sou a favor de microdosagens, mas achei esse artigo interessante.

Segue abaixo um relato feito por um repórter sobre sua experiência com um mês de microdosagens:

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Carlos Minuano
Colaboração para o TAB

15/01/2021 04h01​


Na rabeira da atual retomada das pesquisas sobre o uso de substâncias alucinógenas com fins terapêuticos, outra indicação está ganhando adeptos: a microdose de cogumelos mágicos ou de LSD no café da manhã para melhorar o desempenho profissional. Parece esquisito, mas o negócio emplacou. E a reportagem do TAB embarcou na onda para ver como é.​
A microdosagem consiste em administrar doses mínimas, mas suficientes para um efeito psicodélico sutil, com potencial para melhorar a concentração e a criatividade. Por isso, vem fazendo a cabeça de uma tribo bem diferente dos hippies da alucinada década de 1960.​
Na Califórnia, no badalado Vale do Silício, celeiro de empresas como Google e Apple, quem está surfando a onda são profissionais e empreendedores do milionário setor da tecnologia.​
Por lá, desembolsando cerca de US$ 2 mil por mês, já é possível até contratar um coach de psicodélicos. O barato agora não é o êxtase místico. A ideia de abrir as portas da percepção continua valendo, mas para dar um up na vida profissional.​
Mas, se desde o final da década de 1960 a maioria dos alucinógenos foram proibidos por causa da paranoia conservadora do então presidente americano Richard Nixon, como fazer a reportagem sem terminar em cana?​
Não precisei quebrar muito a cabeça. A solução para o impasse estava na natureza. O consumo de cogumelos psicodélicos in natura não é proibido no Brasil, sendo legal inclusive sua comercialização.​
Resolvida a questão, me ofereci então para uma espécie de "test drive" com os cogumelos mágicos (espécie Psilocybe cubensis) em cápsulas, secos, triturados, seguindo os protocolos da microdosagem. Não é difícil encontrar produtos de boa qualidade, mas é bom tomar cuidado. No meu caso, optei por uma empresa carioca que está há anos no mercado, administrada por uma família de cultivadores de cogumelos, aparentemente, apaixonados pelo tema. Minha experiência durou cerca de um mês.​

Doses mínimas​


O uso de psicodélicos nessa modalidade restringe-se a 5% a 10% de uma dosagem "recreativa", segundo o livro de 2011 "The Psychedelic Explorer's Guide" do psicólogo norte-americano James Fadiman (ainda sem edição brasileira), umas das principais referências no assunto.​
Para não fazer nenhuma bobagem alucinante, achei melhor pedir a consultoria e o acompanhamento do psicólogo Sandro Rodrigues, da APB (Associação Psicodélica do Brasil), e do psiquiatra Dartiu Xavier, um dos pioneiros em estudos psicodélicos no país. No pior dos cenários, se tudo desse errado, teria o pronto atendimento de dois profissionais que entendem bem do assunto.​
Ambos toparam, mas me alertaram que o uso terapêutico de cogumelos psicodélicos ou de seu princípio ativo, a psilocibina, não estão legalizados no Brasil.​

Sem mortadela​


Os primeiros dias são para um ajuste da dosagem, segundo me orientou Rodrigues, o psicólogo da APB. E deve-se começar pela menor dose possível. Comecei com uma cápsula de 100 mg. Outra orientação é anotar expectativas e percepções.​
Tomei a primeira dose por volta de 19h, muito depois do café da manhã. Nenhum problema quanto a isso, me tranquilizou Rodrigues. "Costuma-se tomar logo cedo para acompanhar melhor os efeitos ao longo do dia e intensificar o desempenho criativo no trabalho", esclareceu ele.​
A única contraindicação, segundo Rodrigues, é que a ação aguda pode ocorrer durante o período do sono, e sonhos, podendo ser desconfortável para quem não está acostumado. Não foi o meu caso. Há meses sofria com insônia, e desde o início da experiência minhas noites voltaram ao normal.​
Mais de quatro horas depois de ingerir a cápsula, por volta de 23h, senti apenas uma sensação de quase leveza. O "quase" é por causa de um pequeno incômodo estomacal. Não provocado pelos cogumelos, que fique claro, mas pelo lanche de mortadela que comi. Péssima decisão. Mudei o cardápio nos outros dias. Primeira dica: mesmo se tratando de microdosagem, melhor não misturar psicodélicos com mortadela.​
Porém, de maneira sutil, o mal-estar com a mortadela antecedeu bons instantes de insights. Um estado introspectivo, que me pôs a pensar sobre a minha vida e a qualidade dela. De alimentação à rotina acelerada, começou a rolar uma espécie de balanço geral. Os efeitos foram suaves, mas animadores.​

Turbinada na paciência​


O protocolo mais utilizado para a microdosagem de psicodélicos, de James Fadiman, orienta um intervalo de três dias a cada dose, repetindo o ciclo 10 vezes — durante cerca de um mês — e depois interrompendo por pelo menos dois meses, caso a ideia seja continuar o uso.​
Nos primeiros dias, o efeito mais evidente foi a turbinada na paciência, bem oportuna para os tempos sombrios que atravessamos. Do meio para o final do período, houve momentos mais intensos, algumas situações de desconforto, em geral seguidos de um estado mais introspectivo e de atenção com meu corpo e pensamentos.​
Também tive que encarar algumas situações de medo, principalmente quando elevei a dosagem para 200 mg. Quem já passou por uma experiência psicodélica intensa sabe que vivenciar isso em meio à rotina de trabalho pode não ser muito agradável.​
Um dos momentos mais intensos de minha experiência aconteceu em um domingo, quando cheguei ao oitavo ciclo. O plano era aumentar a dosagem para 300 mg, mas a prudência (ou o cagaço mesmo) falou mais alto. Depois de 40 minutos, minha capacidade de concentração estava claramente amplificada. Ótimo, aliás, para escrever, ler e estudar.​
O efeito pareceu bem mais forte do que nos outros dias, apesar de a dosagem ser a mesma. Isso ocorre porque não é possível mensurar a quantidade de psilocibina em uma cápsula de cogumelos secos triturados. Neste sentido, fazer uso da substância sintética seria mais seguro, mas ainda é ilegal.​
Por um momento pensei que entraria numa bad daquelas. Na segunda hora, estava me agradecendo por não ter tomado três cápsulas e quase me arrependendo por ter tomado duas.​
Fui tragado por reflexões profundas. Questões mais urgentes de natureza pessoal, profissional e transcendental vieram à tona. Ficou bem clara a possibilidade de um mergulho interno, que poderia ser mais ou menos profundo, de acordo com minha entrega.​
Essa elasticidade dos efeitos na microdosagem é sem dúvida uma vantagem. Numa viagem psicodélica de alto calibre, a sensação às vezes é a de ser teletransportado para um tribunal de pequenas causas, sem advogado de defesa. Não tem para onde correr. É o momento chamado de "come-onça", entre usuários de ayahuasca.​
Na microdosagem é possível direcionar os efeitos para o que você quiser — estudar, ler, criar, ou então mergulhar em reflexões metafísicas, filosóficas, existenciais.​
No meio do processo, conversei também com a psicóloga brasileira Alice Reis, que vive na Califórnia (EUA). Ela é fundadora da plataforma de conteúdo sobre cannabis e psilocibina "Girls In Green" e, há três meses, começou a usar microdoses de cogumelos psicodélicos.​
Segundo ela, desde o primeiro dia, pequenas alterações de humor foram os efeitos mais evidentes. A psicóloga afirma sofrer bastante com ansiedade. "Situações estressantes ficaram menos estressantes. Deu uma apaziguada."​

O que dizem os especialistas​


No mundo da ciência, opiniões se dividem.​
Para um dos especialistas com quem conversei, o farmacêutico psiquiátrico norte-americano Kelan Thomas, colaborador do Instituto Chacruna, quem usa microdoses psicodélicas continuamente por muitos meses corre o risco de ter problemas cardíacos.​
"Eu não recomendaria, porque atualmente não há evidências claras de que forneça quaisquer benefícios clínicos significativos para qualquer diagnóstico", afirma. Ele pondera, contudo, que microdosagem por apenas um mês é uma prática relativamente segura.​
O psiquiatra Dartiu Xavier discorda dos riscos de problemas cardíacos. Segundo ele, a hipótese foi aventada baseada na similaridade com remédios que causam problemas valvulares. "Sendo microdoses com intervalos de três dias, o risco é ainda menor."​
A psilocibina é considerada um psicodélico clássico, assim como o DMT (dimetiltriptamina), a mescalina e o LSD (dietilamida do ácido lisérgico), seu efeito é sobre os receptores 5ht2a (receptores de serotonina), os mais proeminentes no córtex pré-frontal do cérebro, área responsável pelo nosso humor, cognição e percepção. Pelo avanço de estudos e a possível breve aprovação em uso clínico, é um dos dois psicodélicos mais usados em microdosagem.​
Sim, usar psicodélicos em pequenas doses não é para todos. E a promessa de que seja um novo "pó de pirlimpimpim" para se tornar melhor em tudo é mais um engodo visando lucros. Dito isso, o saldo foi positivo. Reafirmou minha crença de que, se corretamente utilizados, podem ser um canal fantástico de reconexão.​


Fonte: Repórter relata experiência com microdoses de psicodélicos durante um mês - 15/01/2021 - UOL TAB


Foto usada no começo do artigo:
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Legenda: comprimidos de psilocibina
Imagem: Paula Nogueira/UOL​
Muito boa a leitura. Já pensei em usar microdosagens pra tratamento de ansiedade exarcebada.

Vale a pena um teste.
 
Sem mortadela

@Mortandello aproveitando que você tá por aqui agora, eu juro que quando li essa parte achei que era uma referência implícita a você, feita pelo jornalista. Talvez alguém mal resolvido com você.

Foi só coincidência? Deve ter sido. Mas que fiquei de cara, fiquei. rsrs
 
Segue um artigo interessante e recente sobre o assunto:


Em especial na quarta aba "evidências"
 
@Mortandello aproveitando que você tá por aqui agora, eu juro que quando li essa parte achei que era uma referência implícita a você, feita pelo jornalista. Talvez alguém mal resolvido com você.

Foi só coincidência? Deve ter sido. Mas que fiquei de cara, fiquei. rsrs
sim, mortadela sou eu.
ps- eu nunca vou embora.
 
@Mortandello aproveitando que você tá por aqui agora, eu juro que quando li essa parte achei que era uma referência implícita a você, feita pelo jornalista. Talvez alguém mal resolvido com você.

Foi só coincidência? Deve ter sido. Mas que fiquei de cara, fiquei. rsrs
Nesse Universo não existem coincidência meu caro
 
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