- 26/03/2013
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Experiência anterior: https://teonanacatl.org/threads/psilocybe-cubensis-capítulo-01-um-universo-na-escuridão.8750/
Passado um semestre da primeira experiência, tive o prazer de ser convidado a participar de uma nova experiência, com dois dos mesmos amigos que participaram da experiência anterior. Era o segundo semestre de 2009, o frio pronunciava-se, e como desta vez a experiência seria a noite, era necessário bastante agasalho. As quantidades foram 5g dry de cubensis para cada participante.
O local escolhido foi praticamente o mesmo da experiência anterior, porém em vez de ser nas dunas, foi no topo de um morro alto onde jazia uma das fazendas mágicas, e ao longe se enxergava luzes de um povoado ribeirinho. Era noite sem lua, havíamos levado nossas cadeiras de praia, água e alguma coisa para comer.
Após algum tempo da ingestão, os sintomas se apresentaram, porém desta vez eu sentia que a experiência seria externa, pois assim que atravessamos as fronteiras entre dimensões, continuei acordado, com uma sensação muito relax e pelo que pude perceber, os dois companheiros também encontravam-se num estado similar.
Este estado se estendeu por horas, havendo uma alternância entre fechar os olhos e entrar em estado meditativo e voltar à tona e conversar com os amigos. Estas alternâncias pareciam ondas, ou ao menos ter uma frequência ondulatória, que faziam com que os três participantes passassem de um estado ao outro quase que ao mesmo tempo, o que era bom, pois a cada internalização conseguia-se um estado mais profundo de meditação, consequentemente, a conversa na volta era cada vez mais sutil.
Lá pelas tantas, aparece um boi bem de mansinho. Um dos amigos, teve uma reação quase que imediata de afastar o boi, porém antes de ele tomar a atitude todos nós sacamos o que ia acontecer, inclusive o boi, e antes que ele tomasse a atitude de afastar o boi, o outro amigo falou algo como: deixa ele ai, ele só quer saber quem somos, o que estamos fazendo no território dele, e assim o boi se aproximou deste amigo, que quase passou a mão na cabeça do boi, mas a cena foi interrompida não lembro pelo que, e o boi seguiu seu rumo, vegetação a dentro.
O que estava evidente para o grupo nesta experiência era a leveza, o sentimento de bem estar, uma positividade inexplicável, a comunhão, uma osmose do experimento como um todo. Ao atingir aquilo que parecia ser o platô da experiência (por volta de 2,5 a 3 horas de experiência), lembro de estar olhando para o céu, conversando com os amigos, sentindo novamente a grandiosidade daquilo que me cercava, em total sintonia com tudo.
Naquele estado um amor inexplicável e imensurável me invadiu de fora pra dentro, lagrimas brotaram na minha face e em minha inocência consciencial, eu sentia o poder daquilo que deu origem a tudo, que não tem nome, que não tem forma, um poder onipresente, onisciente, capaz de fazer você ter a certeza absoluta de que existe sim um poder infinito criador que sustenta toda sua criação com sua energia imanente, mas que está tão distante da nossa realidade, que primeiro precisamos transcender as leis que regem este planeta, o sistema solar, a galáxia, e assim por diante, para quem sabe em uma das eternidades, consigamos ter noção do que estou precariamente tentando expor aqui.
Quando em fim a frequência ondulatória começou a cessar, nos trazendo de volta daquele estado que durou um bom “tempo”, decidimos fazer um lanche. Eu estava sem fome, um dos amigos me ofereceu um mandolate e eu aceitei. Quando segurei o doce na mão comecei a me alimentar dele energeticamente, era algo incrível, nem precisei comer ele. Comentei o fato instantaneamente, rindo daquilo, e os amigos compartilharam os risos.
Continuamos por ali, conversando sobre a experiência até nos sentirmos re-estabelecidos e depois tomamos o rumo de casa.
Passado um semestre da primeira experiência, tive o prazer de ser convidado a participar de uma nova experiência, com dois dos mesmos amigos que participaram da experiência anterior. Era o segundo semestre de 2009, o frio pronunciava-se, e como desta vez a experiência seria a noite, era necessário bastante agasalho. As quantidades foram 5g dry de cubensis para cada participante.
O local escolhido foi praticamente o mesmo da experiência anterior, porém em vez de ser nas dunas, foi no topo de um morro alto onde jazia uma das fazendas mágicas, e ao longe se enxergava luzes de um povoado ribeirinho. Era noite sem lua, havíamos levado nossas cadeiras de praia, água e alguma coisa para comer.
Após algum tempo da ingestão, os sintomas se apresentaram, porém desta vez eu sentia que a experiência seria externa, pois assim que atravessamos as fronteiras entre dimensões, continuei acordado, com uma sensação muito relax e pelo que pude perceber, os dois companheiros também encontravam-se num estado similar.
Este estado se estendeu por horas, havendo uma alternância entre fechar os olhos e entrar em estado meditativo e voltar à tona e conversar com os amigos. Estas alternâncias pareciam ondas, ou ao menos ter uma frequência ondulatória, que faziam com que os três participantes passassem de um estado ao outro quase que ao mesmo tempo, o que era bom, pois a cada internalização conseguia-se um estado mais profundo de meditação, consequentemente, a conversa na volta era cada vez mais sutil.
Lá pelas tantas, aparece um boi bem de mansinho. Um dos amigos, teve uma reação quase que imediata de afastar o boi, porém antes de ele tomar a atitude todos nós sacamos o que ia acontecer, inclusive o boi, e antes que ele tomasse a atitude de afastar o boi, o outro amigo falou algo como: deixa ele ai, ele só quer saber quem somos, o que estamos fazendo no território dele, e assim o boi se aproximou deste amigo, que quase passou a mão na cabeça do boi, mas a cena foi interrompida não lembro pelo que, e o boi seguiu seu rumo, vegetação a dentro.
O que estava evidente para o grupo nesta experiência era a leveza, o sentimento de bem estar, uma positividade inexplicável, a comunhão, uma osmose do experimento como um todo. Ao atingir aquilo que parecia ser o platô da experiência (por volta de 2,5 a 3 horas de experiência), lembro de estar olhando para o céu, conversando com os amigos, sentindo novamente a grandiosidade daquilo que me cercava, em total sintonia com tudo.
Naquele estado um amor inexplicável e imensurável me invadiu de fora pra dentro, lagrimas brotaram na minha face e em minha inocência consciencial, eu sentia o poder daquilo que deu origem a tudo, que não tem nome, que não tem forma, um poder onipresente, onisciente, capaz de fazer você ter a certeza absoluta de que existe sim um poder infinito criador que sustenta toda sua criação com sua energia imanente, mas que está tão distante da nossa realidade, que primeiro precisamos transcender as leis que regem este planeta, o sistema solar, a galáxia, e assim por diante, para quem sabe em uma das eternidades, consigamos ter noção do que estou precariamente tentando expor aqui.
Quando em fim a frequência ondulatória começou a cessar, nos trazendo de volta daquele estado que durou um bom “tempo”, decidimos fazer um lanche. Eu estava sem fome, um dos amigos me ofereceu um mandolate e eu aceitei. Quando segurei o doce na mão comecei a me alimentar dele energeticamente, era algo incrível, nem precisei comer ele. Comentei o fato instantaneamente, rindo daquilo, e os amigos compartilharam os risos.
Continuamos por ali, conversando sobre a experiência até nos sentirmos re-estabelecidos e depois tomamos o rumo de casa.