- 26/03/2013
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Experiência anterior: https://teonanacatl.org/threads/psilocybe-cubensis-%E2%80%93-cap%C3%ADtulo-02-deus-existe.8809/
Passaram-se meses da última experiência. Fui agraciado novamente com o convite para participar de outra experiência. Estávamos em 04 participantes, três deles fizeram parte da minha primeira experiência, o quarto participante era veterano em experiências da década de 70, epicentro do nosso grupo de estudos em assuntos da consciência, pessoa da minha mais alta estima. O set foi preparado com frutas para o momento oportuno, estávamos na varanda da casa do quarto participante, que foi o guia psicológico (3g dry) da experiência, ao qual irei me referir apenas como “guia” ao longo do texto.
Era uma noite de inverno e após a ingestão (ingeri entre 7 a 8g dry), nos sentamos em cadeiras de praia confortáveis bem agasalhados, eu estava com um cobertor por cima e com um gorro na cabeça. Uma percepção que ficou clara pra mim foi que quanto maior a quantidade ingerida, mais rápido é a subida até o platô da experiência e mais rápida é a volta à vigília ordinária. E desta vez não foi diferente, lá pelos 40 minutos após ingestão meu corpo desligou por completo muito rapidamente e minha mente se expandiu. Entrei novamente no hiperespaço em alta velocidade, até que me dei conta de estar levitando parado a uns 10m de altura, no mesmo topo de morro onde aconteceu minha segunda experiência (a uns 2km de onde acontecia a experiência atual). Mesmo sendo noite havia uma luminosidade um tanto esverdeada, tomada por aquele cenário já conhecido, parecido com a obra “noite estrelada” de Van gogh, melhor traduzido na imagem abaixo:
Não sei quanto tempo se passou, mas em determinado momento o guia, que estava sentado ao meu lado, me cutucou para ver se estava tudo bem, e eu voltei a tona. Meu corpo não tinha muita coordenação motora, eu estava todo mole, minha mente não processava a informação da maneira convencional já que não havia muito estímulo ao raciocínio lógico, porém eu estava consciente de tudo. O guia perguntou se estava tudo bem, ele estava com um violão no na mão, então ele tocou uma melodia, que se configurou de forma muito bonita, espacializada e totalmente diferente de como seria se eu estivesse na vigília ordinária. Eu falei a muito custo que estava tudo bem, que não tinha muita coordenação motora, percebi que os membros estavam conversando, rindo e comendo frutas. Eu não tinha fome, baixei o gorro e apaguei instantaneamente.
A sensação nesta reentrada era de estar sendo sugado para um vazio eterno. uma força tomou conta de mim com tanta intensidade que a minha única vontade (se é que posso chamar aquilo de vontade) era parar cada vez mais o pensamento e entrar cada vez mais em um estado de observação, de vazio, de silêncio. Este estado se intensificou tanto que eu comecei a escutar sons, que foram se transformando aos poucos em um padrão vibratório, até que este som tomou conta de todo o meu ser, era como uma vocalização da palavra “ommmmmmmm”, em uma tonalidade grave, que oscilava sua intensidade vagarosamente, e sem espanto algum, eu compreendi que aquilo se tratava do som remanescente da criação do universo, melhor dizendo, o som da expansão atual do universo. Fiquei naquele estado por um bom tempo e por mim ficaria lá por todo o sempre.
Voltei da experiência tão rapidamente quanto havia entrado. Ficamos conversando e trocando experiências. Até então eu não sabia o que falar para meus companheiros, pois todas as experiências que havia passado tomavam um rumo difícil de explicar logicamente, então provavelmente eu não conseguia expressá-las da mesma forma que expresso-as nestas poucas linhas. Após a socialização e todos estarem 100% “de volta”, cada um tomou seu rumo.
Passaram-se meses da última experiência. Fui agraciado novamente com o convite para participar de outra experiência. Estávamos em 04 participantes, três deles fizeram parte da minha primeira experiência, o quarto participante era veterano em experiências da década de 70, epicentro do nosso grupo de estudos em assuntos da consciência, pessoa da minha mais alta estima. O set foi preparado com frutas para o momento oportuno, estávamos na varanda da casa do quarto participante, que foi o guia psicológico (3g dry) da experiência, ao qual irei me referir apenas como “guia” ao longo do texto.
Era uma noite de inverno e após a ingestão (ingeri entre 7 a 8g dry), nos sentamos em cadeiras de praia confortáveis bem agasalhados, eu estava com um cobertor por cima e com um gorro na cabeça. Uma percepção que ficou clara pra mim foi que quanto maior a quantidade ingerida, mais rápido é a subida até o platô da experiência e mais rápida é a volta à vigília ordinária. E desta vez não foi diferente, lá pelos 40 minutos após ingestão meu corpo desligou por completo muito rapidamente e minha mente se expandiu. Entrei novamente no hiperespaço em alta velocidade, até que me dei conta de estar levitando parado a uns 10m de altura, no mesmo topo de morro onde aconteceu minha segunda experiência (a uns 2km de onde acontecia a experiência atual). Mesmo sendo noite havia uma luminosidade um tanto esverdeada, tomada por aquele cenário já conhecido, parecido com a obra “noite estrelada” de Van gogh, melhor traduzido na imagem abaixo:
Não sei quanto tempo se passou, mas em determinado momento o guia, que estava sentado ao meu lado, me cutucou para ver se estava tudo bem, e eu voltei a tona. Meu corpo não tinha muita coordenação motora, eu estava todo mole, minha mente não processava a informação da maneira convencional já que não havia muito estímulo ao raciocínio lógico, porém eu estava consciente de tudo. O guia perguntou se estava tudo bem, ele estava com um violão no na mão, então ele tocou uma melodia, que se configurou de forma muito bonita, espacializada e totalmente diferente de como seria se eu estivesse na vigília ordinária. Eu falei a muito custo que estava tudo bem, que não tinha muita coordenação motora, percebi que os membros estavam conversando, rindo e comendo frutas. Eu não tinha fome, baixei o gorro e apaguei instantaneamente.
A sensação nesta reentrada era de estar sendo sugado para um vazio eterno. uma força tomou conta de mim com tanta intensidade que a minha única vontade (se é que posso chamar aquilo de vontade) era parar cada vez mais o pensamento e entrar cada vez mais em um estado de observação, de vazio, de silêncio. Este estado se intensificou tanto que eu comecei a escutar sons, que foram se transformando aos poucos em um padrão vibratório, até que este som tomou conta de todo o meu ser, era como uma vocalização da palavra “ommmmmmmm”, em uma tonalidade grave, que oscilava sua intensidade vagarosamente, e sem espanto algum, eu compreendi que aquilo se tratava do som remanescente da criação do universo, melhor dizendo, o som da expansão atual do universo. Fiquei naquele estado por um bom tempo e por mim ficaria lá por todo o sempre.
Voltei da experiência tão rapidamente quanto havia entrado. Ficamos conversando e trocando experiências. Até então eu não sabia o que falar para meus companheiros, pois todas as experiências que havia passado tomavam um rumo difícil de explicar logicamente, então provavelmente eu não conseguia expressá-las da mesma forma que expresso-as nestas poucas linhas. Após a socialização e todos estarem 100% “de volta”, cada um tomou seu rumo.
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