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Primeira experiência sozinha - Relembrando as verdades da alma

Adissanama

Esporo
Cadastrado
09/05/2020
2
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28
Passados mais de dois anos desde a última experiência, senti a necessidade de fazer mais um encontro com os cogumelos sagrados.
Me preparei por alguns dias, meditando e ouvindo músicas que me fizessem sentir com as energias mais levinhas. Assim que cheguei do trabalho, o pacote já me esperava na portaria.
Essa seria a minha primeira experiência sozinha e a intenção era utilizar os cogumelos como ferramenta para adentrar nas minhas camadas mais profundas de consciência, adentrando no processo de autoconhecimento que tenho me proposto a enfrentar.
Estava em jejum há algumas horas e, para ingerir os cogumelos, preparei um chá de hortelã com capim cidreira. Misturei uma grama de Teonanacatl seco em um pedaço pequeno de bolo de banana, ingeri e sentei para tomar o chá. Coloquei uma playlist de sons de tigelas tibetanas, sentei de pernas cruzadas e fechei os olhos para meditar e deixar o trabalho ser feito.
Não estava com medo, sabia que o trabalho seria bonito e estava confiante de que tudo iria correr bem. As primeiras sensações chegaram rápido, uma sensação de calma e paz permeou todo meu corpo. Quando percebia, estava sorrindo.
Sentada bem ao lado de uma janela, pude sentir o vento na minha pele e a sensação de misturar-me ao redor. Junto a isso, os olhos fechados me permitiram visualizar as pequenas partículas de vida, conectadas em teia, dinâmicas e rizomáticas. As visões que sucederam foram muito bonitas. Abri os olhos e fitei as várias plantas que moram comigo em minha casa, estavam vivas, com movimento e florescência. Me permiti chorar. As visões e sensações que estava experimentando, não havia sombra de dúvidas, eram um contato com o sagrado.
Relembrei algumas das verdades que carrego em meu interior, mas que costumam estar adormecidas, tais como a desnecessidade de ter tanta pressa de viver e a aceitação da impermanência das coisas. Lembrei de muitas pessoas que gosto e, por um instante, senti o ímpeto de fazer contato com elas. Só que, num instante, percebi que não seria necessário. Elas já estavam comigo e eu sentia suas presenças.
Senti o coração esquentar, uma paz tão grande que, mais uma vez, fez meu olhos chorarem com alegria. Tive certeza que todo aquele amontoado de percepções foram um processo de cura.
Coloquei algumas músicas e dancei, tão levemente quanto uma folha deslizando com o vento. .
 
Última edição:
Você acha que conseguiu elevar sua meditação a outro nível?
Pratico auto hipnose e meditação a alguns anos, mas as tentativas com cogumelos foram frustrantes, tentei 3 vezes, com diferentes doses, em ambas não consegui me manter em estado hipnótico/meditativo por muito tempo 😕
Acho que essas práticas não combinam Rsrs O cogumelo me faz sentir as coisas externas ao máximo, sendo que para meditação/auto hipnose o ideal é ignorar as sensações externas e concentrar em sua mente...
Enfim minhas meditações e auto hipnose sem cogumelos considero que foram muito mais produtivas.
Nas 4 vezes que comi cogumelos as experiências foram muito mais físicas do que espirituais, mas foram experiências interessantes mesmo assim 😊
 
Kvothe, percebo a mesma coisa. Experimente meditação com 0,5g ou 1g no máximo, ou nos dias seguintes as experiências fortes com cogumelos. Meditar durante uma experiência forte de cogumelos é difícil, mas não digo impossível. É precisa cruzar o caos do inconsciente, mas láááá do outro lado existe o zero absoluto, a presença auto-divina eterna absoluta, ou seja lá o nome que se dá a isso.
 
Concordo com o mescalitus sobre a dosagem baixa. Acho também que uma dosagem mais pro lado bem alto possibilita meditações num nível bem diferentão mutli dimensional. A meu ver, claro que doses variam de acordo com a pessoa, do próprio cogu (sempre pode existir aquele 1g magicamente carregado de psilocina), set/setting, mas eu definiria os dois extremos, micro dosagem e dose heróica, como o ponto áureo pra meditar (embora sejam meditações diferentes) e as doses entre os extremos (de 0,5 a 3g) como propícias pra outro tipo de contemplação e reflexão, mais carregado daquele mudaça constante de foco / bagunça mental, mas extremamente belo e útil pra outras coisas.
Abraços fraternos!
 
Sim, devo fazer mais experiências com diferentes doses. Acredito que deve-se fazer algo ao menos 3 vezes antes de tirar conclusões Rsrs na primeira vc deve apenas sentir as sensações, na segunda organizar os objetivos e apenas na terceira por em prática!!!
Complicado aqui é arranjar os amiguinhos cogumelos Rsrs só comprando na internet mesmo 😪
 
Sim, devo fazer mais experiências com diferentes doses. Acredito que deve-se fazer algo ao menos 3 vezes antes de tirar conclusões Rsrs na primeira vc deve apenas sentir as sensações, na segunda organizar os objetivos e apenas na terceira por em prática!!!
Complicado aqui é arranjar os amiguinhos cogumelos Rsrs só comprando na internet mesmo 😪
O fórum aqui tem informações muito boas sobre cultimo caseiro. Eu usei muito principalmente quando estava aprendendo; ainda uso cada vez que desejo me aprofundar numa técnica diferente. Se você se aventurar com pftek a coisa não é tão complicada assim e processo do cultimo eu si é extremamente terapeutico. Recomendo muito =]
 
Que experiência maravilhosa!!

Espero um dia saber usá-los para curar meus condicionamentos prejudiciais e vícios. E também entrar em contato com o sublime.

Passados mais de dois anos desde a última experiência, senti a necessidade de fazer mais um encontro com os cogumelos sagrados.
Me preparei por alguns dias, meditando e ouvindo músicas que me fizessem sentir com as energias mais levinhas. Assim que cheguei do trabalho, o pacote já me esperava na portaria.
Essa seria a minha primeira experiência sozinha e a intenção era utilizar os cogumelos como ferramenta para adentrar nas minhas camadas mais profundas de consciência, adentrando no processo de autoconhecimento que tenho me proposto a enfrentar.
Estava em jejum há algumas horas e, para ingerir os cogumelos, preparei um chá de hortelã com capim cidreira. Misturei uma grama de Teonanacatl seco em um pedaço pequeno de bolo de banana, ingeri e sentei para tomar o chá. Coloquei uma playlist de sons de tigelas tibetanas, sentei de pernas cruzadas e fechei os olhos para meditar e deixar o trabalho ser feito.
Não estava com medo, sabia que o trabalho seria bonito e estava confiante de que tudo iria correr bem. As primeiras sensações chegaram rápido, uma sensação de calma e paz permeou todo meu corpo. Quando percebia, estava sorrindo.
Sentada bem ao lado de uma janela, pude sentir o vento na minha pele e a sensação de misturar-me ao redor. Junto a isso, os olhos fechados me permitiram visualizar as pequenas partículas de vida, conectadas em teia, dinâmicas e rizomáticas. As visões que sucederam foram muito bonitas. Abri os olhos e fitei as várias plantas que moram comigo em minha casa, estavam vivas, com movimento e florescência. Me permiti chorar. As visões e sensações que estava experimentando, não havia sombra de dúvidas, eram um contato com o sagrado.
Relembrei algumas das verdades que carrego em meu interior, mas que costumam estar adormecidas, tais como a desnecessidade de ter tanta pressa de viver e a aceitação da impermanência das coisas. Lembrei de muitas pessoas que gosto e, por um instante, senti o ímpeto de fazer contato com elas. Só que, num instante, percebi que não seria necessário. Elas já estavam comigo e eu sentia suas presenças.
Senti o coração esquentar, uma paz tão grande que, mais uma vez, fez meu olhos chorarem com alegria. Tive certeza que todo aquele amontoado de percepções foram um processo de cura.
Coloquei algumas músicas e dancei, tão levemente quanto uma folha deslizando com o vento. .
 
Passados mais de dois anos desde a última experiência, senti a necessidade de fazer mais um encontro com os cogumelos sagrados.
Me preparei por alguns dias, meditando e ouvindo músicas que me fizessem sentir com as energias mais levinhas. Assim que cheguei do trabalho, o pacote já me esperava na portaria.
Essa seria a minha primeira experiência sozinha e a intenção era utilizar os cogumelos como ferramenta para adentrar nas minhas camadas mais profundas de consciência, adentrando no processo de autoconhecimento que tenho me proposto a enfrentar.
Estava em jejum há algumas horas e, para ingerir os cogumelos, preparei um chá de hortelã com capim cidreira. Misturei uma grama de Teonanacatl seco em um pedaço pequeno de bolo de banana, ingeri e sentei para tomar o chá. Coloquei uma playlist de sons de tigelas tibetanas, sentei de pernas cruzadas e fechei os olhos para meditar e deixar o trabalho ser feito.
Não estava com medo, sabia que o trabalho seria bonito e estava confiante de que tudo iria correr bem. As primeiras sensações chegaram rápido, uma sensação de calma e paz permeou todo meu corpo. Quando percebia, estava sorrindo.
Sentada bem ao lado de uma janela, pude sentir o vento na minha pele e a sensação de misturar-me ao redor. Junto a isso, os olhos fechados me permitiram visualizar as pequenas partículas de vida, conectadas em teia, dinâmicas e rizomáticas. As visões que sucederam foram muito bonitas. Abri os olhos e fitei as várias plantas que moram comigo em minha casa, estavam vivas, com movimento e florescência. Me permiti chorar. As visões e sensações que estava experimentando, não havia sombra de dúvidas, eram um contato com o sagrado.
Relembrei algumas das verdades que carrego em meu interior, mas que costumam estar adormecidas, tais como a desnecessidade de ter tanta pressa de viver e a aceitação da impermanência das coisas. Lembrei de muitas pessoas que gosto e, por um instante, senti o ímpeto de fazer contato com elas. Só que, num instante, percebi que não seria necessário. Elas já estavam comigo e eu sentia suas presenças.
Senti o coração esquentar, uma paz tão grande que, mais uma vez, fez meu olhos chorarem com alegria. Tive certeza que todo aquele amontoado de percepções foram um processo de cura.
Coloquei algumas músicas e dancei, tão levemente quanto uma folha deslizando com o vento. .

Que relato bonito.
Estou para ter minha primeira experiência e (apesar de saber que não se cria muita expectativa com cogumelos) adoraria que fosse tão bacana assim 🥰
 
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