- 09/05/2020
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Passados mais de dois anos desde a última experiência, senti a necessidade de fazer mais um encontro com os cogumelos sagrados.
Me preparei por alguns dias, meditando e ouvindo músicas que me fizessem sentir com as energias mais levinhas. Assim que cheguei do trabalho, o pacote já me esperava na portaria.
Essa seria a minha primeira experiência sozinha e a intenção era utilizar os cogumelos como ferramenta para adentrar nas minhas camadas mais profundas de consciência, adentrando no processo de autoconhecimento que tenho me proposto a enfrentar.
Estava em jejum há algumas horas e, para ingerir os cogumelos, preparei um chá de hortelã com capim cidreira. Misturei uma grama de Teonanacatl seco em um pedaço pequeno de bolo de banana, ingeri e sentei para tomar o chá. Coloquei uma playlist de sons de tigelas tibetanas, sentei de pernas cruzadas e fechei os olhos para meditar e deixar o trabalho ser feito.
Não estava com medo, sabia que o trabalho seria bonito e estava confiante de que tudo iria correr bem. As primeiras sensações chegaram rápido, uma sensação de calma e paz permeou todo meu corpo. Quando percebia, estava sorrindo.
Sentada bem ao lado de uma janela, pude sentir o vento na minha pele e a sensação de misturar-me ao redor. Junto a isso, os olhos fechados me permitiram visualizar as pequenas partículas de vida, conectadas em teia, dinâmicas e rizomáticas. As visões que sucederam foram muito bonitas. Abri os olhos e fitei as várias plantas que moram comigo em minha casa, estavam vivas, com movimento e florescência. Me permiti chorar. As visões e sensações que estava experimentando, não havia sombra de dúvidas, eram um contato com o sagrado.
Relembrei algumas das verdades que carrego em meu interior, mas que costumam estar adormecidas, tais como a desnecessidade de ter tanta pressa de viver e a aceitação da impermanência das coisas. Lembrei de muitas pessoas que gosto e, por um instante, senti o ímpeto de fazer contato com elas. Só que, num instante, percebi que não seria necessário. Elas já estavam comigo e eu sentia suas presenças.
Senti o coração esquentar, uma paz tão grande que, mais uma vez, fez meu olhos chorarem com alegria. Tive certeza que todo aquele amontoado de percepções foram um processo de cura.
Coloquei algumas músicas e dancei, tão levemente quanto uma folha deslizando com o vento. .
Me preparei por alguns dias, meditando e ouvindo músicas que me fizessem sentir com as energias mais levinhas. Assim que cheguei do trabalho, o pacote já me esperava na portaria.
Essa seria a minha primeira experiência sozinha e a intenção era utilizar os cogumelos como ferramenta para adentrar nas minhas camadas mais profundas de consciência, adentrando no processo de autoconhecimento que tenho me proposto a enfrentar.
Estava em jejum há algumas horas e, para ingerir os cogumelos, preparei um chá de hortelã com capim cidreira. Misturei uma grama de Teonanacatl seco em um pedaço pequeno de bolo de banana, ingeri e sentei para tomar o chá. Coloquei uma playlist de sons de tigelas tibetanas, sentei de pernas cruzadas e fechei os olhos para meditar e deixar o trabalho ser feito.
Não estava com medo, sabia que o trabalho seria bonito e estava confiante de que tudo iria correr bem. As primeiras sensações chegaram rápido, uma sensação de calma e paz permeou todo meu corpo. Quando percebia, estava sorrindo.
Sentada bem ao lado de uma janela, pude sentir o vento na minha pele e a sensação de misturar-me ao redor. Junto a isso, os olhos fechados me permitiram visualizar as pequenas partículas de vida, conectadas em teia, dinâmicas e rizomáticas. As visões que sucederam foram muito bonitas. Abri os olhos e fitei as várias plantas que moram comigo em minha casa, estavam vivas, com movimento e florescência. Me permiti chorar. As visões e sensações que estava experimentando, não havia sombra de dúvidas, eram um contato com o sagrado.
Relembrei algumas das verdades que carrego em meu interior, mas que costumam estar adormecidas, tais como a desnecessidade de ter tanta pressa de viver e a aceitação da impermanência das coisas. Lembrei de muitas pessoas que gosto e, por um instante, senti o ímpeto de fazer contato com elas. Só que, num instante, percebi que não seria necessário. Elas já estavam comigo e eu sentia suas presenças.
Senti o coração esquentar, uma paz tão grande que, mais uma vez, fez meu olhos chorarem com alegria. Tive certeza que todo aquele amontoado de percepções foram um processo de cura.
Coloquei algumas músicas e dancei, tão levemente quanto uma folha deslizando com o vento. .
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