- 02/04/2007
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A primeira experiência foi com minha irmã e um amigo nosso que eh como um irmão também, somos amigos há anos.. o anelo de nós três sempre foi mto forte.. saímos para colheita no dia das crianças, depois do almoço, não havíamos programado nada.. mas estava em abstinência sexual há uma semana e jejum de um dia.. sem comer carne tbm jah há alguns meses.. o dia tava bem nublado e um tanto frio também.. mas pasmem, encontramos em torno de 30 cogumelos.. saímos de casa com algumas frutas e garrafinhas de água.. tínhamos o intento de ir colhendo os cogumelos no caminho até chegarmos ao local onde teríamos a experiência.. percorremos um longo caminho, fizemos amizade com vários boizinhos levando pasto pra eles.. reservamos num esconderijo tbm um torrão de bosta de vaca que tava cheinho de micélio para levarmos na volta e cultivar out em casa (porém acabou ficando lá)..
Fomos intercalando o vasto caminho com paradas nos pastos e fumadas sagradas.. descansos que duravam de 10 a 15 minutos.. cantamos, tocamos flauta e violão.. e assim fomos silenciando a nossa mente e consagrando o elemental do cogumelo sagrado, com total respeito e humildade, agradecendo..
A experiência foi numa chácara muito linda, em cima de uma montanha onde corria uma cachoeira ao lado e escutava-se o barulho dela caindo.. fomos recebidos com um pézinho de amora, colhemos uma porção delas e enfim encontramos um lugar cheio de energia onde pudéssemos repousar e deixar nossas mochilas e estender um lençol grande para ficarmos à vontade.. fomos os três até a cachoeira lavar as amorinhas e os cogumelos.. depois voltamos ao nosso lugar sagrado e fizemos um círculo para dividirmos os cogumelos entre nós três.. cada um escolheu 8 grandes, sendo que sobrou mais um tanto.. que deixamos em um recipiente ao lado devidamente lavados para o caso de querermos intensificar o efeito durante a trip.. comemos os cogumelos no mesmo instante junto com as frutas e tomamos um pouco de água em seguida.. acendi um incenso, meditamos um pouco ouvindo o som da cachoeira e dos pássaros.. então comecei a sentir um leve enjôo e incômodo no plexo solar.. aprofundei um tanto mais minha respiração, tomei mais água e resolvi desviar minha atenção do pequeno incômodo.. saí do nosso lugar pra vislumbar mais a chácara.. botei um sonzinho no fone de ouvido (Pink Floyd) e fui dar minha volta, quando comecei a sentir os primeiros efeitos do cogu (depois de meia hora mais ou menos). vi um menino na cachoeira brincando.. e comecei a rir internamente pq sentia que tbm era criança.. coloquei meus pés na água e senti com td intensidade a areia, as pedrinhas, a temperatura da água.. senti que a cachu era uma catalizadora de energia e fiquei lá sentindo aquela vibração tão boa e sutil durante um bom tempo.. lavei meu rosto e brinquei c a água tbm.. ateh que dei por mim de onde estava e continuei minha caminhada.. me postei numa pedra gigante e fiquei lá meditando, observando as águas, o menino brincando, o movimento das folhas das árvores ao vento.. e comecei a sentir a energia daquela pedra, me senti dentro dela e demorei um tanto pra sair de lá.. até que começou a intensificar demais a força do cogu e aquela música tava me incomodando.. tirei os fones e fui mto contente ao encontro dos meus irmãos, com um novo vigor, desconhecido até então.. soh que as minhas pernas estavam agora como borracha, eu tava sem coordenação nenhuma e meus nervos e músculos mto relaxados.. comecei a rir de mim mesma tentando andar.. avisto eles de longe e lá estavam: rindo a beça, rolando no chão de rir.. e eu rio mais ainda soh de vê-los rindo e tento apressar meus passos moles pra rir com eles.. deito junto deles e depois de rirmos bastante começamos a divagar sobre mtas coisas como a superfluidade de tantas convenções sociais e descondicionamentos, cada um relata mais menos o que sente e o que percebe internamente, percebemos que podemos nos comunicar de forma mais sutil como telepaticamente então calamos e continuam nos entender.. depois ficamos longo tempo em estado meditativo, sentindo o fluir das energias.. a noite vem e nos recolhemos pra dentro de nós mesmos.. encontro um universo infinito dentro de mim e começo a entender alguns entraves e me desvencilho de amarras há mto contruídas em mim mesma, começo a pensar em coisas que já passaram, revivo situações aflitivas e me livro de td aquilo.. sinto uma serpente bem próxima nessa hora, deixo que ela se aproxime.. qdo me percebo deitada na terra, ouvindo e sentindo ela respirar.. me fusiono nela e sinto vontade de me despir pois as roupas me incomodam um pouco, apesar de extremamente confortáveis.. tava de moleton quase um pijama rs.. mas minha vontade era de sentir a terra integralmente.. encontro os cogumelos fluorescentes e como mais 3.. começo a sentir td: tds as pessoas que tenho verdadeiro carinho, e até naquelas esquecidas pelo tempo e sinto um amor mto expansivo por tudo, sinto todas elas dentro de mim.. fiquei mais próxima da minha irmã e do meu amigo e começamos a pronunciar uma sucessão de palavras que não existiam, numa linguagem cósmica cuja essência entendíamos em nossa segunda atenção apesar das palavras serem incompreensíveis.. e td se misturava: a música das nossas vozes com a voz da natureza em total consonância e visualizava a energia que saía das palavras, sentia a energia do cogumelo em minha boca, era mto estranha a sensação.. via a energia do cogumelo na boca dos meus irmãos tbm: emanava uma luz fluorescente.. começamos cânticos profundos e duradouros, vindos lá de longe.. esquecemos até os instrumentos rsrs.. e nos fusionamos numa espécie de dança cósmica profunda e mto harmoniosa.. então avisto vindo em nossa direção um ponto de luz, que se coloca dentro do nosso círculo sagrado.. eu falo pra eles: olha essa luizinha! e eles vêem o mesmo que eu.. de repente vem um monte delas, se colocam entre nós e vão embora em questão de segundos.. ficamos imersos em meditação, eu cada vez adentrando mais em mim mesma, sentia mto o chacra do terceiro olho e uma voz dentro de mim dizendo que eu precisava estudar mais metafísica.. sentia ateh um pouco de ansiedade.. meu amigo se levantou e nos trouxe o elemento fogo.. tentamos acender uma fogueira mas foi inútil, a gente não conseguia.. tentamos bolar um fumo não conseguimos, cogitamos até a possibilidade de fumarmos por simbiose.. ateh que meu amigo veio com cajado e de repente sumiu.. escutamos ele lah em cima da montanha chamando a gente.. fomos subindo descalças mesmo, rindo a beça, esrregando na terra já úmida pelo sereno.. eu cravava meus dedos na terra pois sentia dificuldade imensa naquela subida difícil e íngrime.. puxava minha irmã e ela me puxava. era mto alto mesmo.. enfim chegamos no topo, ufa! começou a chover, mas me fusionei ateh na chuva pois não me lembrava dela.. algumas pessoas que estavam lá perto ouviram a gente e chamaram a polícia =/ eles estava lá e foram ver nossas coisas, encontraram coisa que não devia.. disseram que seriam obrigados a nos levar para a delegacia, mas que a vontade deles não era essas.. um deles até chorou tomado pelo espírito do dias das crianças e no caminho confessou que já havia tomado cogumelos também.. mto gente boas os policiais.. chegamos lá o delegado era um o xamã rs.. índio mesmo.. vários amuletozinhos na mesa dele e o livro O Mundo de Sophia.. fica encantado com o desbilotador artesanal que levávamos junto dentro da mochila e começou a falar de Saint Germain e o raio violeta e outras viagens.. perguntaram de quem era a flauta? de quem era o violão? e eu não sabia nem a minha idade rsrs por fim chega a minha mãe, estressadíssima.. briga um bocado com a gente e começa a bater na minha irmã.. eu tento acalmar, digo que tah td bem e dou um abraço bem forte na minha mãe, ela vai se acalmando e depois td volta ao normal.. chego em casa e encontro minha cachorrinha.. eu e minha irmã entramos num contato telepático mto profundo com ela.. tomamos um banho.. estávamos ambas mto suscetíveis a tudo.. levei meu colchão pro quarto da minha irmã, acendemos um incenso e ficamos um bom tempo juntas ouvindo música indiana e conversando até que nos firmamos em nosso ponto de aglutinação depois de oito horas de experiência e enfim dormimos..
Fomos intercalando o vasto caminho com paradas nos pastos e fumadas sagradas.. descansos que duravam de 10 a 15 minutos.. cantamos, tocamos flauta e violão.. e assim fomos silenciando a nossa mente e consagrando o elemental do cogumelo sagrado, com total respeito e humildade, agradecendo..
A experiência foi numa chácara muito linda, em cima de uma montanha onde corria uma cachoeira ao lado e escutava-se o barulho dela caindo.. fomos recebidos com um pézinho de amora, colhemos uma porção delas e enfim encontramos um lugar cheio de energia onde pudéssemos repousar e deixar nossas mochilas e estender um lençol grande para ficarmos à vontade.. fomos os três até a cachoeira lavar as amorinhas e os cogumelos.. depois voltamos ao nosso lugar sagrado e fizemos um círculo para dividirmos os cogumelos entre nós três.. cada um escolheu 8 grandes, sendo que sobrou mais um tanto.. que deixamos em um recipiente ao lado devidamente lavados para o caso de querermos intensificar o efeito durante a trip.. comemos os cogumelos no mesmo instante junto com as frutas e tomamos um pouco de água em seguida.. acendi um incenso, meditamos um pouco ouvindo o som da cachoeira e dos pássaros.. então comecei a sentir um leve enjôo e incômodo no plexo solar.. aprofundei um tanto mais minha respiração, tomei mais água e resolvi desviar minha atenção do pequeno incômodo.. saí do nosso lugar pra vislumbar mais a chácara.. botei um sonzinho no fone de ouvido (Pink Floyd) e fui dar minha volta, quando comecei a sentir os primeiros efeitos do cogu (depois de meia hora mais ou menos). vi um menino na cachoeira brincando.. e comecei a rir internamente pq sentia que tbm era criança.. coloquei meus pés na água e senti com td intensidade a areia, as pedrinhas, a temperatura da água.. senti que a cachu era uma catalizadora de energia e fiquei lá sentindo aquela vibração tão boa e sutil durante um bom tempo.. lavei meu rosto e brinquei c a água tbm.. ateh que dei por mim de onde estava e continuei minha caminhada.. me postei numa pedra gigante e fiquei lá meditando, observando as águas, o menino brincando, o movimento das folhas das árvores ao vento.. e comecei a sentir a energia daquela pedra, me senti dentro dela e demorei um tanto pra sair de lá.. até que começou a intensificar demais a força do cogu e aquela música tava me incomodando.. tirei os fones e fui mto contente ao encontro dos meus irmãos, com um novo vigor, desconhecido até então.. soh que as minhas pernas estavam agora como borracha, eu tava sem coordenação nenhuma e meus nervos e músculos mto relaxados.. comecei a rir de mim mesma tentando andar.. avisto eles de longe e lá estavam: rindo a beça, rolando no chão de rir.. e eu rio mais ainda soh de vê-los rindo e tento apressar meus passos moles pra rir com eles.. deito junto deles e depois de rirmos bastante começamos a divagar sobre mtas coisas como a superfluidade de tantas convenções sociais e descondicionamentos, cada um relata mais menos o que sente e o que percebe internamente, percebemos que podemos nos comunicar de forma mais sutil como telepaticamente então calamos e continuam nos entender.. depois ficamos longo tempo em estado meditativo, sentindo o fluir das energias.. a noite vem e nos recolhemos pra dentro de nós mesmos.. encontro um universo infinito dentro de mim e começo a entender alguns entraves e me desvencilho de amarras há mto contruídas em mim mesma, começo a pensar em coisas que já passaram, revivo situações aflitivas e me livro de td aquilo.. sinto uma serpente bem próxima nessa hora, deixo que ela se aproxime.. qdo me percebo deitada na terra, ouvindo e sentindo ela respirar.. me fusiono nela e sinto vontade de me despir pois as roupas me incomodam um pouco, apesar de extremamente confortáveis.. tava de moleton quase um pijama rs.. mas minha vontade era de sentir a terra integralmente.. encontro os cogumelos fluorescentes e como mais 3.. começo a sentir td: tds as pessoas que tenho verdadeiro carinho, e até naquelas esquecidas pelo tempo e sinto um amor mto expansivo por tudo, sinto todas elas dentro de mim.. fiquei mais próxima da minha irmã e do meu amigo e começamos a pronunciar uma sucessão de palavras que não existiam, numa linguagem cósmica cuja essência entendíamos em nossa segunda atenção apesar das palavras serem incompreensíveis.. e td se misturava: a música das nossas vozes com a voz da natureza em total consonância e visualizava a energia que saía das palavras, sentia a energia do cogumelo em minha boca, era mto estranha a sensação.. via a energia do cogumelo na boca dos meus irmãos tbm: emanava uma luz fluorescente.. começamos cânticos profundos e duradouros, vindos lá de longe.. esquecemos até os instrumentos rsrs.. e nos fusionamos numa espécie de dança cósmica profunda e mto harmoniosa.. então avisto vindo em nossa direção um ponto de luz, que se coloca dentro do nosso círculo sagrado.. eu falo pra eles: olha essa luizinha! e eles vêem o mesmo que eu.. de repente vem um monte delas, se colocam entre nós e vão embora em questão de segundos.. ficamos imersos em meditação, eu cada vez adentrando mais em mim mesma, sentia mto o chacra do terceiro olho e uma voz dentro de mim dizendo que eu precisava estudar mais metafísica.. sentia ateh um pouco de ansiedade.. meu amigo se levantou e nos trouxe o elemento fogo.. tentamos acender uma fogueira mas foi inútil, a gente não conseguia.. tentamos bolar um fumo não conseguimos, cogitamos até a possibilidade de fumarmos por simbiose.. ateh que meu amigo veio com cajado e de repente sumiu.. escutamos ele lah em cima da montanha chamando a gente.. fomos subindo descalças mesmo, rindo a beça, esrregando na terra já úmida pelo sereno.. eu cravava meus dedos na terra pois sentia dificuldade imensa naquela subida difícil e íngrime.. puxava minha irmã e ela me puxava. era mto alto mesmo.. enfim chegamos no topo, ufa! começou a chover, mas me fusionei ateh na chuva pois não me lembrava dela.. algumas pessoas que estavam lá perto ouviram a gente e chamaram a polícia =/ eles estava lá e foram ver nossas coisas, encontraram coisa que não devia.. disseram que seriam obrigados a nos levar para a delegacia, mas que a vontade deles não era essas.. um deles até chorou tomado pelo espírito do dias das crianças e no caminho confessou que já havia tomado cogumelos também.. mto gente boas os policiais.. chegamos lá o delegado era um o xamã rs.. índio mesmo.. vários amuletozinhos na mesa dele e o livro O Mundo de Sophia.. fica encantado com o desbilotador artesanal que levávamos junto dentro da mochila e começou a falar de Saint Germain e o raio violeta e outras viagens.. perguntaram de quem era a flauta? de quem era o violão? e eu não sabia nem a minha idade rsrs por fim chega a minha mãe, estressadíssima.. briga um bocado com a gente e começa a bater na minha irmã.. eu tento acalmar, digo que tah td bem e dou um abraço bem forte na minha mãe, ela vai se acalmando e depois td volta ao normal.. chego em casa e encontro minha cachorrinha.. eu e minha irmã entramos num contato telepático mto profundo com ela.. tomamos um banho.. estávamos ambas mto suscetíveis a tudo.. levei meu colchão pro quarto da minha irmã, acendemos um incenso e ficamos um bom tempo juntas ouvindo música indiana e conversando até que nos firmamos em nosso ponto de aglutinação depois de oito horas de experiência e enfim dormimos..