- 19/04/2007
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Domingo de tarde. num sítio.
6 MEX médios batidos com iogurte de morango.
________________________________________
Um vento bateu dentro de mim e eu não tive como me segurar.
me vi boiando no céu cinza. Minha alma gelada e minha boca vazia. Perdi o ar.
Senti o meu corpo deitado na grma novamente. grama e terra molhada.
Levantei de repente, pesos na minha cabeça, sacudi, com muita força.
bati a mão e senti uns bichos estranhos enrolados nos meus cabelos... saiam de onde?
da minha cabeça eu pensei. estão saindo da minha cabeça, mas que sentido tem essa frase?
não era imaginação. e conforme iam caindo iam virando folhas! hahahah
vi que eram folhas!! e ri, de mim mesma.
felicidade intensa e o dia tentava clarear.
tudo que quis foi sol. ter sol. ver o sol...ser o sol
Minhas mão ainda tremiam, mas eu não sentia, apenas via elas tremerem. um pouco roxas (?)
Depois de muitos pensamentos passando rapidamente pela minha cabeça notei que estava surda.
ou todos os barulhos cessaram. ouvia só silêncio.
meu pai me disse neste hora:
-O silêncio é Deus.
é. foi bom isso.obrigada.
Não me dei conta que estava andando (ou tentando... me disseram depois, cambaleando! sim! eu estava sendo observada!)
Já estava dentro da casa. quente! haaaa e com cheiro de chocolate. não era bem cheiro...era sensação. a casa tinha sensação de chocolate!.
Foi uma sensação muito boa. eu jogada numa poutrona completamente relaxada!!!
Se passou muita coisa, que é difícil descrever. talvez impossivel... não sou boa com palavras...
Mas que, talvez as pessoas sintam um pouco quando lerem.
Pensei numa coisa que me incomodou. um pensamento induzido.
Pensei que queria ir embora, mesmo sendo aquele um lugar que eu gosto muito. queria estar em casa.
Não podia dirigir, nem queria pedir a ninguém. então vou andando.
e sai pela estrada de barro. quase escuro.
Corri um pouco, na medida do possível, meu corpo estava mole. meio bambo. depois de correr um pouco percebi que estava sem saia! voltei correndo tentando encontra-la e notei que estava vestida com ela! Mas o pano era fino e o vento frio.
Para mim já haviam se passado horas que estava andando, mas não andei quase nada... Já era noite e a claridade da lua passava por dentro da massa de núvens no céu.
Surgiu uma luz atrás de mim. um carro. entrei e me deixei sendo guiada. Sentí alívio. pois seria bem difícil andar mais muitos klms a pé...
Deitei no banco e fiquei olhando o céu. Conforme andávamos uma parte de céu ia substituindo a outra. essa segunda parte era escura, muito estrelada. Eu senti que poderia ficar horas olhando o céu. e ele parou. ficou imóvel, cada estrela parada. olhei a profundidade de cada uma delas.
Pensei; como sou pequena. como é pequeno nosso planeta. e como é grande nossa burrice!
Acima de tudo isso pensei; como é lindo esse céu. como é bom estar aqui em cima! E tudo ficou grande, iluminado! um sorriso.
Chegamos. de volta ao mundo pequeno e tudo parecia bem menor, ligeiramente sem importância. não queria casa. não queria nada.
queria minha sensação grande de volta!
Entrei e disse pro meu anjo (que amo des que ela saiu da barriga de nossa mãe. antes ainda tinha ciúmes) que já estava normal, podia ir se quisesse.
Ela preferiu ficar, lá em baixo. Subi para o quarto, onde eu não durmo. fiquei olhando as pinturas na parede. Minhas próprias pinturas nunca me pareceram tão boas! Era bom de olhar. positivas!
Sentada por um tempo refletí em coisas que deveria ter refletido a mais tempo. por mais tempo.
Tirei um grande peso das minhas costas e me senti muito livre.
-liberdade e dinheiro é tudo que preciso, dizia um amigo.
Pensei que era hora de fazer coisas mais importantes, ao invés de uma vidinha confortável e divertida. Para o bem da espécie. do outro. da vida.
Foi neste momento que decidi o que fazer.
azul ou vermelha? tomei as duas!
misturando um pouco de responsabilidade e um pouco de diversão.
E que cresçam os meninos. E o mundo se renove!
Depois disso tomamos chá, acompanhado com fumo bom e musica boa!
6 MEX médios batidos com iogurte de morango.
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Um vento bateu dentro de mim e eu não tive como me segurar.
me vi boiando no céu cinza. Minha alma gelada e minha boca vazia. Perdi o ar.
Senti o meu corpo deitado na grma novamente. grama e terra molhada.
Levantei de repente, pesos na minha cabeça, sacudi, com muita força.
bati a mão e senti uns bichos estranhos enrolados nos meus cabelos... saiam de onde?
da minha cabeça eu pensei. estão saindo da minha cabeça, mas que sentido tem essa frase?
não era imaginação. e conforme iam caindo iam virando folhas! hahahah
vi que eram folhas!! e ri, de mim mesma.
felicidade intensa e o dia tentava clarear.
tudo que quis foi sol. ter sol. ver o sol...ser o sol
Minhas mão ainda tremiam, mas eu não sentia, apenas via elas tremerem. um pouco roxas (?)
Depois de muitos pensamentos passando rapidamente pela minha cabeça notei que estava surda.
ou todos os barulhos cessaram. ouvia só silêncio.
meu pai me disse neste hora:
-O silêncio é Deus.
é. foi bom isso.obrigada.
Não me dei conta que estava andando (ou tentando... me disseram depois, cambaleando! sim! eu estava sendo observada!)
Já estava dentro da casa. quente! haaaa e com cheiro de chocolate. não era bem cheiro...era sensação. a casa tinha sensação de chocolate!.
Foi uma sensação muito boa. eu jogada numa poutrona completamente relaxada!!!
Se passou muita coisa, que é difícil descrever. talvez impossivel... não sou boa com palavras...
Mas que, talvez as pessoas sintam um pouco quando lerem.
Pensei numa coisa que me incomodou. um pensamento induzido.
Pensei que queria ir embora, mesmo sendo aquele um lugar que eu gosto muito. queria estar em casa.
Não podia dirigir, nem queria pedir a ninguém. então vou andando.
e sai pela estrada de barro. quase escuro.
Corri um pouco, na medida do possível, meu corpo estava mole. meio bambo. depois de correr um pouco percebi que estava sem saia! voltei correndo tentando encontra-la e notei que estava vestida com ela! Mas o pano era fino e o vento frio.
Para mim já haviam se passado horas que estava andando, mas não andei quase nada... Já era noite e a claridade da lua passava por dentro da massa de núvens no céu.
Surgiu uma luz atrás de mim. um carro. entrei e me deixei sendo guiada. Sentí alívio. pois seria bem difícil andar mais muitos klms a pé...
Deitei no banco e fiquei olhando o céu. Conforme andávamos uma parte de céu ia substituindo a outra. essa segunda parte era escura, muito estrelada. Eu senti que poderia ficar horas olhando o céu. e ele parou. ficou imóvel, cada estrela parada. olhei a profundidade de cada uma delas.
Pensei; como sou pequena. como é pequeno nosso planeta. e como é grande nossa burrice!
Acima de tudo isso pensei; como é lindo esse céu. como é bom estar aqui em cima! E tudo ficou grande, iluminado! um sorriso.
Chegamos. de volta ao mundo pequeno e tudo parecia bem menor, ligeiramente sem importância. não queria casa. não queria nada.
queria minha sensação grande de volta!
Entrei e disse pro meu anjo (que amo des que ela saiu da barriga de nossa mãe. antes ainda tinha ciúmes) que já estava normal, podia ir se quisesse.
Ela preferiu ficar, lá em baixo. Subi para o quarto, onde eu não durmo. fiquei olhando as pinturas na parede. Minhas próprias pinturas nunca me pareceram tão boas! Era bom de olhar. positivas!
Sentada por um tempo refletí em coisas que deveria ter refletido a mais tempo. por mais tempo.
Tirei um grande peso das minhas costas e me senti muito livre.
-liberdade e dinheiro é tudo que preciso, dizia um amigo.
Pensei que era hora de fazer coisas mais importantes, ao invés de uma vidinha confortável e divertida. Para o bem da espécie. do outro. da vida.
Foi neste momento que decidi o que fazer.
azul ou vermelha? tomei as duas!
misturando um pouco de responsabilidade e um pouco de diversão.
E que cresçam os meninos. E o mundo se renove!
Depois disso tomamos chá, acompanhado com fumo bom e musica boa!