Dosagem: 2g de P. cubensis secos. Aproximadamente 03 meses guardados.
Método de ingestão: 1 copo de 250ml de chá de gengibre fresco (para evitar nauseas).
15min depois, ingeridos in natura (secos), mastigados. Uma colher de mel.
Local: Caminha de 9h em mata atlântica densa e úmida. Iniciada às 12:00am, chega ao destino as 09:00am. Uma gruta a 1.000m acima do nível do mar.
Dentro da gruta, foi feito um "almoço leve", macarrão com feijão de lata. Depois do almoço montamos as barracas e tiramos uma sesta das 12:30 as 16:00 horas. Um pouco mais relaxados da caminhada, seguiu-se momentos de descontração até o início do trabalho.
O incrível da gruta é ela ter uma varanda, sim uma varanda que desponta para o Sul. Dentro da terra a 1.000m acima do nível do mar, oferecendo proteção contra temporais e ventos fortes.
Um lugar seguro e de grande energia.
17:30: A nossa frente (na varanda) muito verde e o visual de grandes montanhas e densas nuvens que despontavam no horizonte. Havia o som de trovões e densas nuvens de chuva se armando, e ao mesmo tempo víamos o sol tímido, se pondo. Uma cor laranja-profundo tomava conta de parcela do horizonte. Então naquele momento, contávamos com o sol, nuvens, vento, chuva e trovões.
Uma trama astronômica se armando.
17:45: Consagramos com os cogumelos. Sentamos ao chão, sob rochas, em círculo. Como não havia lenha seca, acendemos três velas. Uma para cada anjo da guarda.
Permanecemos na maioria do tempo em silêncio. O nosso xamã era o canto dos pássaros, o farfalhar das folhas nas árvores, os trovões preparando o tempo ao distante. Os grilos e sapos travessos. Entre nós não havia ninguém "conduzindo os trabalhos", cada um, no seu íntimo fez a sua oração, seu preparo.
Não houve os efeitos iniciais (de costume) dos p.cubensis, que são o corpo mole e um certo torpor. Como também não houve muitas alterações na respiração, que se manteve sempre calma e profunda. A força nos cogumelos vinha calma e sutil, serenamente ia tomando conta.
18:00-19:00: Previamente havia sido preparada uma playlist no walkmen do celular, mantras hindianos, escolhidos a dedo, pedras finas.
Com o volume bem baixo as tablas, sitaras e basis impulsionaram a nossa entrada no desconhecido. Música! Nos trouxe a segurança que podemos relaxar e sermos acariciados por ela. Ela não chegava somente pelos ouvidos, todo o corpo a sentia. A harmonia rítmica, a música se desenhava, se desenhava, mas não revelava o seu segredo. Entendia a sua beleza, mas não era possível explicá-la. Embalou grande parte da experência como uma mãe embala o seu filho.
Sentei-me em Padmasana, e ativei algumas bandhas. A respiração fluia de maneira majestal, sentia o néctar ser derramado sob minha fonte. Enteogenia.
Em um determinado momento a lótus de mil pétalas se apresenta, de cor violeta intensa, supus ser o chakra coronário. O seu significado permanece ainda desconhecido para mim.
Muita meditação.
19:00 -20:00 O sentimento de "conexão" era fortíssimo. A mata estava em festa, estava viva. Os seres que ali habitam se apresentavam, suas vibrações eram sentidas em todo o ambiente.
As velas explodiam em faíscas de fogo que subiam e cintilavam ao alto. O vento trazia paz. Anoitecia. O sol deu lugar as nuvens que traziam uma leve garoa, o céu relampejava timidamente.
A sensação de tempo era completamente diferente do que estávamos acostumados, sentia-me em outro domínio, em uma realidade paralela. Dentro desta concepção recebi muitas instruções, para a evolução pessoal e do grupo. Momentos de filosofia arcaica e profunda.
Sentia Deus no prana, elevando-me. Tudo era Deus, Deus era o tudo e o nada ao mesmo tempo. Estava adentrando no continente perdido, entendendo a inteligência viva da Mãe Terra, a Grande Mãe. As consciências estavam sendo compartilhadas. O aroma dos incensos estava divino.
Os sons da natureza eram muito intensos. O chamado estava acontecendo.
A energia estava muito forte. Puxei o maracá, as energias vibravam em ondas sutis, a música era livre. Os vaga-lumes acendiam os candieiros na noite. Tudo balançava.
21:00: Levemente fomos entrando em diálogo um com os outros, concluímos que a busca/caminhada mais difícil, e a que rende melhores resultados, é a que fazemos dentro de nós mesmo. Trilhamos um caminho dentro de nós, se desviando do ego e aprendendo humildade e caridade mental. Ficamos a conectar um pouco as experiências. E como foi positivo não haver direcionamentos durante o trabalho. Cada um se firmou como uma ilha mas dentro do mesmo oceano.
21:30 - 10:30:A força dos cogumelos estava baixando. Agradecemos todo o endendimento e as graças recebidas, mandamos boas vibrações aqueles que não puderam estar ali com nós naquele momento, para que recebessem um pouco daquela energia boa também.
Comemos algumas maças e laranjas, uns pães com queijo e salada e tomamos um chá, o alimento era recebido de uma maneira esplendorosa. Fechamos os trabalhos.
Todos concluíram que a energia ali presente foi muito angelical. Bem possivelmente pelas velas direcionadas e a harmonia do grupo. A energia presente, esteve sempre leve e positiva.
Método de ingestão: 1 copo de 250ml de chá de gengibre fresco (para evitar nauseas).
15min depois, ingeridos in natura (secos), mastigados. Uma colher de mel.
Local: Caminha de 9h em mata atlântica densa e úmida. Iniciada às 12:00am, chega ao destino as 09:00am. Uma gruta a 1.000m acima do nível do mar.
Dentro da gruta, foi feito um "almoço leve", macarrão com feijão de lata. Depois do almoço montamos as barracas e tiramos uma sesta das 12:30 as 16:00 horas. Um pouco mais relaxados da caminhada, seguiu-se momentos de descontração até o início do trabalho.
O incrível da gruta é ela ter uma varanda, sim uma varanda que desponta para o Sul. Dentro da terra a 1.000m acima do nível do mar, oferecendo proteção contra temporais e ventos fortes.
Um lugar seguro e de grande energia.
17:30: A nossa frente (na varanda) muito verde e o visual de grandes montanhas e densas nuvens que despontavam no horizonte. Havia o som de trovões e densas nuvens de chuva se armando, e ao mesmo tempo víamos o sol tímido, se pondo. Uma cor laranja-profundo tomava conta de parcela do horizonte. Então naquele momento, contávamos com o sol, nuvens, vento, chuva e trovões.
Uma trama astronômica se armando.
17:45: Consagramos com os cogumelos. Sentamos ao chão, sob rochas, em círculo. Como não havia lenha seca, acendemos três velas. Uma para cada anjo da guarda.
Permanecemos na maioria do tempo em silêncio. O nosso xamã era o canto dos pássaros, o farfalhar das folhas nas árvores, os trovões preparando o tempo ao distante. Os grilos e sapos travessos. Entre nós não havia ninguém "conduzindo os trabalhos", cada um, no seu íntimo fez a sua oração, seu preparo.
Não houve os efeitos iniciais (de costume) dos p.cubensis, que são o corpo mole e um certo torpor. Como também não houve muitas alterações na respiração, que se manteve sempre calma e profunda. A força nos cogumelos vinha calma e sutil, serenamente ia tomando conta.
18:00-19:00: Previamente havia sido preparada uma playlist no walkmen do celular, mantras hindianos, escolhidos a dedo, pedras finas.
Com o volume bem baixo as tablas, sitaras e basis impulsionaram a nossa entrada no desconhecido. Música! Nos trouxe a segurança que podemos relaxar e sermos acariciados por ela. Ela não chegava somente pelos ouvidos, todo o corpo a sentia. A harmonia rítmica, a música se desenhava, se desenhava, mas não revelava o seu segredo. Entendia a sua beleza, mas não era possível explicá-la. Embalou grande parte da experência como uma mãe embala o seu filho.
Sentei-me em Padmasana, e ativei algumas bandhas. A respiração fluia de maneira majestal, sentia o néctar ser derramado sob minha fonte. Enteogenia.
Em um determinado momento a lótus de mil pétalas se apresenta, de cor violeta intensa, supus ser o chakra coronário. O seu significado permanece ainda desconhecido para mim.
Muita meditação.
19:00 -20:00 O sentimento de "conexão" era fortíssimo. A mata estava em festa, estava viva. Os seres que ali habitam se apresentavam, suas vibrações eram sentidas em todo o ambiente.
As velas explodiam em faíscas de fogo que subiam e cintilavam ao alto. O vento trazia paz. Anoitecia. O sol deu lugar as nuvens que traziam uma leve garoa, o céu relampejava timidamente.
A sensação de tempo era completamente diferente do que estávamos acostumados, sentia-me em outro domínio, em uma realidade paralela. Dentro desta concepção recebi muitas instruções, para a evolução pessoal e do grupo. Momentos de filosofia arcaica e profunda.
Sentia Deus no prana, elevando-me. Tudo era Deus, Deus era o tudo e o nada ao mesmo tempo. Estava adentrando no continente perdido, entendendo a inteligência viva da Mãe Terra, a Grande Mãe. As consciências estavam sendo compartilhadas. O aroma dos incensos estava divino.
Os sons da natureza eram muito intensos. O chamado estava acontecendo.
A energia estava muito forte. Puxei o maracá, as energias vibravam em ondas sutis, a música era livre. Os vaga-lumes acendiam os candieiros na noite. Tudo balançava.
21:00: Levemente fomos entrando em diálogo um com os outros, concluímos que a busca/caminhada mais difícil, e a que rende melhores resultados, é a que fazemos dentro de nós mesmo. Trilhamos um caminho dentro de nós, se desviando do ego e aprendendo humildade e caridade mental. Ficamos a conectar um pouco as experiências. E como foi positivo não haver direcionamentos durante o trabalho. Cada um se firmou como uma ilha mas dentro do mesmo oceano.
21:30 - 10:30:A força dos cogumelos estava baixando. Agradecemos todo o endendimento e as graças recebidas, mandamos boas vibrações aqueles que não puderam estar ali com nós naquele momento, para que recebessem um pouco daquela energia boa também.
Comemos algumas maças e laranjas, uns pães com queijo e salada e tomamos um chá, o alimento era recebido de uma maneira esplendorosa. Fechamos os trabalhos.
Todos concluíram que a energia ali presente foi muito angelical. Bem possivelmente pelas velas direcionadas e a harmonia do grupo. A energia presente, esteve sempre leve e positiva.
