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Out Of Body Experience (OBE)

musica

Cogumelo maduro
Cadastrado
27/11/2008
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Galera, não sabia se devia postar aqui, ou em Experiências, ou simplesmente não postar. Trata-se de uma experiência em que tive a certeza de estar fora do corpo físico, consciente e em plena posse das minhas faculdades mentais.
Como o evento aconteceu de maneira espontânea, sem uso de qualquer substância psicoativa, não sei se cabe muito bem ao fórum.

Estava com muita vontade de contar pra alguém, mas não tenho para quem contar afinal este assunto pouco interessa para a gama de pessoas que conheço, exceto algumas é claro. Resolvi compartilhar com vocês.
Aconteceu o seguinte:

Tempo atrás andei lendo sobre sonhos lúcidos (Livro: Sonhos Lúcidos de Stephen Laberge), me interessei pelo assunto por saber que 1/3 de nossas vidas passamos dormindo, portanto nada mal aprender a sonhar. Percebi que sempre que lia um pouquinho do livro antes de dormir acabava tendo um sonho lúcido.

Ontem à noite fiz o mesmo, li e fui dormir. Tive sonhos comuns, não consegui ter um sonho lúcido a princípio. Acordei lá pelas 5 horas da madrugada. Voltei a dormir.

Assim que caí no sonho me vi em uma réplica semi-perfeita de uma rua que conheço muito bem, estava tudo muito escuro. Tirando algumas imperfeições oníricas, tal como portas e janelas irregulares, era uma excelente réplica do local. Me toquei que estava sonhando, que maravilha!

A partir do momento que tomei consciência de que estava sonhando, somente uma coisa passava por minha cabeça, encontrar uma ou várias mulheres, tipo taradão mesmo. E assim foi. Corri pelo escuro da rua até encontrar uma mulher linda. De prontidão ela veio se aproximando, logo apareceram várias outras. Algumas conhecidas minhas. De alguma maneira eu estava “criando” aquele cenário. E aí já sabem não é, foi aquele show de horrores eróticos.

No meio da farra toda acordei, mas não acordei “por completo”, eu visualizava meu quarto, mas não conseguia me mexer, estava completamente travado e cada tentativa de me mexer me deixava exausto e com muito medo. Resolvi fechar os olhos e tentar relaxar. Ouvi um zumbido muito alto na minha cabeça que cada vez ia ficando mais alto, e quando pareceu que minha cabeça ia explodir, fez-se silêncio novamente, senti-me descolando do corpo, leve como nunca.

Abri os olhos e aí foi muito estranho. Eu “estava” naquela mesma rua, ainda completamente escura, mas desta vez era perfeita, não havia erros oníricos, eu me sentia acordado, ou melhor, mais acordado do que nunca estive, tudo era percebido com uma riqueza de detalhes muito incomum, eu sabia que não podia ser um sonho, eu não mais podia alterar o cenário.

Comecei a sentir medo, estava tudo muito escuro. Resolvi andar. Andei alguns passos e encontrei 2 gatos pretos me observando, eles me davam muito medo, eu tentava fazê-los sumir (assim como já o fiz em alguns sonhos lúcidos), mas não surtia efeito algum, assim como também pensei em luz para iluminar o lugar, mas nada se alterava.

Nessa rua tem um bar que conheço, mas não freqüento. Resolvi andar até lá, mesmo morrendo de medo por causa dos gatos e da escuridão. Antes que pudesse chegar próximo ao bar já avistei um homem na porta, este que vou chamar de Maluco do Mal. Ele estava em meio às sombras, me olhando, nada tinha luz nesse lugar. Ver ele me fez sentir qual é o máximo do medo que posso chegar, ele vestia terno e gravata, era um senhor comum, cabelos comuns, mas olhos que passavam MUITA maldade. Senti-me tonto e tudo ficou completamente negro.

Voltei a enxergar. O Maluco do Mal estava bem na minha frente, e eu estava em uma espécie de templo macabro completamente escuro. Associei-o ao demônio mesmo!

Pensei: não posso sentir medo que ele vai conseguir me afetar. Mas não adiantava, o medo corria meu corpo inteiro.

Tive uma grande idéia, uma técnica energética. Imaginei uma bola de energia azul descendo da minha cabeça até meus pés e subindo novamente, e assim por diante, mas ainda com muito medo passando por mim. Comecei a flutuar, sem querer, como se estivesse sendo puxado para cima. Pude ver um feixe de luz dourada entrando naquele templo. Foi aí que cometi um erro.

Quando estava para sair daquele lugar olhei para o Maluco do Mal, e ele me falou:

- Ah, você quer ir pra luz então.

Quando ele terminou a frase me senti MUITO pesado, e com MUITO medo. Estava novamente com os pés no chão, mas desta vez me sentindo pesado como chumbo. Ele disse em seguida:

- Você morreu, vai ficar aqui pra sempre.

Nesse momento pude ver a aura dele, se é que posso chamar assim, o corpo inteiro dele era vermelho como fogo.

Encontrava-me na situação mais desesperadora da minha vida. Pensava em acordar, voltar para o corpo, fechava e abria os olhos com esperanças de que isso acontecesse, e nada. Pensava em como sempre fui uma pessoa boa e que aquilo não podia estar acontecendo comigo.

Maluco do Mal virou de costas para mim, como se tivesse dado minha sentença. Eu estava sozinho, no escuro. Sem saber o que eu deveria fazer resolvi andar, o medo chegava a doer em mim. Eu fazia força para andar, rastejava. Esse lugar tinha somente uma passagem, para um lugar muito pior, túneis embaixo da terra, onde nada se via. Ao imaginar as criaturas que eu podia encontrar lá dentro, resolvi me livrar do medo.

Fechei os olhos desta vez, queria definitivamente me livrar do medo. Imaginei novamente a bola de energia azul fazendo um ciclo de sobe e desce no meu corpo, pensando em amor. Desta vez senti que me livrei do medo. Mesmo assim estava relutando em abrir os olhos, insistindo em me energizar completamente.

Abri os olhos, estava em uma sala completamente iluminada, na presença de 6 pessoas, que passavam uma energia serena e tranqüila, todos sentados à uma mesa redonda não muito grande. Um deles, o mais velho (este que vou chamar de Senhor do Bem), tinha cabelos brancos e vestia uma roupa de santo ou monge, ligeiramente cinza, com um colar de pedras. O resto deles vestia roupas brancas.

A primeira coisa que eu disse foi:

- Nossa, que bom que eu consegui sair de lá.

Um dos homens que estava sentado à mesa disse:

- Pois é ele atrai pessoas para lá.

Como todos pareciam entusiasmados em me ver, e a energia do lugar era realmente muito boa, me senti livre para falar, assim como senti que eles queriam conversar comigo. Antes que ele pudesse terminar de explicar me antecipei, já sentando a mesa:

- Ele capta as pessoas pela freqüência de sua energia então ?

Ele respondeu:

- Sim, e são muitas pessoas.

O outro rapaz ao lado dele quis me confortar dizendo:

- Já estive lá, e ao contrário de você fiquei vagando um tempão por lá, demorei a sair.

Então falei:

- Pensei na minha energia fluindo da cabeça aos pés, e apareci aqui.

O Senhor do Bem, sentado ao meu lado esquerdo, disse:

- É foi assim que eu saí de lá também. (Sorrindo)

E durante essa conversa eu tentava esconder o que acabara de fazer no meu sonho lúcido, com aquele monte de mulher. Era como se eu não conseguisse esconder aquilo, me sentia um livro aberto naquele lugar. E apesar de sentir que eles sabiam daquilo, eu também sentia como se pensassem: ta tudo bem é normal, você não é nada desprezível por ter feito isso.

Logo depois da última e única frase do Senhor do Bem - é foi assim que eu saí de lá também - fui lentamente voltando para o corpo, me senti pousando em uma massa fria, abri os olhos, ufa!

Nem me mexia, queria jamais esquecer o que tinha passado, fiquei repassando as imagens e palavras dezenas de vezes.

Concluí o seguinte:

O fato de meu pensamento estar totalmente voltado a satisfazer minhas fantasias eróticas, de uma maneira um tanto agressiva, me remeteu a vibrar em uma freqüência de energia nada positiva. Andei lendo e descobri que quando acordamos e não conseguimos nos movimentar estamos em um estado chamado de Catalepsia Projetiva, se nos mantivermos calmos durante esse período provavelmente deixaremos o corpo físico, pois o corpo astral não se encontra devidamente “encaixado” com o corpo físico.

Ao deixar o corpo, com aquela energia, atraí (ou fui atraído) pelo mesmo tipo de freqüência. O Maluco do Mal.

Ao tentar uma técnica energética, encobri aquela energia superficial nada boa, pela minha energia interior, a que tenho certeza que sempre me acompanhou em todo o processo evolutivo do meu ser. E essa energia, por incrível que tenha parecido pra mim, se equiparou a freqüência energética de pessoas de luz. Submetendo-me àquele lugar agradável.

Muito aprendi com esta experiência:

- Nunca mais devo temer o escuro, se eu não temê-lo nada poderá me afetar.

- Por mais que eu eventualmente tenha pensamentos ruins, devo sempre lembrar-me da pessoa boa que sou interiormente.

- A dimensão astral existe. Foi diferente de qualquer sonho lúcido, nada tinha aspecto onírico, nenhuma ação era prevista por mim, o cenário não era minha criação, os detalhes eram incríveis e a sensação de estar acordado em outro lugar era impressionante.

- Devo cultivar boas atitudes, amor, paz, fraternidade, ter caráter, etc. Principalmente amor.

Agora, deixando tudo isto de lado, tenho uma dúvida. Já constatei a existência de duas dimensões, a dimensão física e a astral. Mas qual seria a dimensão do mundo dos enteógenos? A não-dimensão? A quebra de todas? Ou a união de todas?

Um abraço a todos!

Muita paz, amor e LUZ!

:luz:
 
Nossa Musica, seu relato me fez lembrar de algo que aconteceu há uns quinze anos atrás.

Estava sob efeito de uma substância e ao fechar os olhos adentrei num mundo muito rico em detalhes, totalmente tridimensional e navegável, mas cercado de escuridão. Estava totalmente imerso naquela visão.

De repente um senhor de terno vinho escuro, gravata e cabelos grisalhos começou a falar comigo. A princípio não o julguei mal pois o tom com que falava era respeitoso e calmo.

Ele me falava coisas como que estivesse me chamando para algum lugar. Percebi depois que ele estava parado em frente a um túnel que seguia para baixo. O túnel emitia uma fraca luz vermelho-escuro e do lado esquerdo da entrada tinha um ser em forma de demônio, ou algo do tipo, com uns três metros de altura.

Não me assustei, mas hesitei em segui-lo. O senhor insistia que eu fosse com ele pelo túnel e de repente fui puxado para dentro do buraco. A partir daí foram vários minutos percorrendo vários túneis numa velocidade muito rápida. Os túneis mudavam de cor, mas mantinham seu aspecto escuro e tive a sensação de que nunca sairia daquele circuito interminável.

Desejei sair de lá e uma luz surgiu em um dos túneis. Segui a luz e quando estava prestes a sair fui puxado. A agonia só aumentava e lá estava eu de volta ao circuito. Outra luz apareceu e eu pus toda a minha vontade em alcançá-la até que saí do túnel e me vi no meio de um deserto escuro, desolado. O ceú estava todo nublado exceto por um pequeno buraco por onde passava a luz do sol, a mesma luz que eu segui para sair do túnel. Intentei voar até ela para escapar daquele deserto e quando estava preste a passar pelas nuvens rumo ao sol fui violentamente puxado para baixo e as nuvens se fecharam. Não havia mais luz, não havia escapatória. Acordei.

O resto da experiência foi bastante apreensivo com muitos objetos tomando formas e sempre falando de forma agressiva comigo. Todos os objetos que eu punha atenção tentavam se comunicar comigo mas eu não compreendia.

Desculpe me alongar em seu tópico, mas indo ao assunto, a vibração determina os acontecimentos no astral e no físico também através das afinidades de frequência. Nos fóruns sobre experiência extra-corpóreas muitos associam as figuras eróticas à obsessores ou vampiros energéticos (vc já deve ter lido algo do tipo). Mas generalizar é cair no erro. Participar de uma cena de cópula não quer dizer necessariamente que se está vibrando a frequências baixas.

Muito interessante todo o seu relato! Se lembrar mais por favor nos comunique.
 
NeuroFX, sua experiencia muito tem a ver com a minha. A forma como detalhou a aparência e as veste do senhor são idênticas as que pude perceber (infelizmente muito se perde destas experiências pela memória, no entanto quando você o citou pude me lembrar exatamente dele).

A única luz que me fazia enxergar naquele lugar era realmente vermelha, tipo ambiente com luz âmbar, mas muito escuro.

Não cheguei a entrar nos túneis, mas eu só podia esperar presenças ruins naquele lugar.

Gostaria muito de saber como foi essa sua trip, completa. E como a interpretou. A interpretação que tirei da minha experiência realmente não é nada original, baseei-me nos forums de experiências extra-corpóreas, pude perceber que eles levam tudo com um lado muito religioso e espiritista, o que não significa ser totalmente correto. Estou aberto a novas interpretações.

Realmente me senti mal com toda aquela cena, eu parecia mais um tarado estuprador do que um simples amante. Por isso fiz a associação dos fatos, mas é claro que podem existir vários outros motivos, e até não existirem motivos.

Eu sei que experiências assim viram nosso mundo de cabeça pra baixo. Você pega tudo que vem percebendo sobre o mundo, a vida e a existencia e adiciona uma nova variável àquilo tudo que você compreende, tentando sempre conectar fatos. Pelo menos é isso que fiz minha vida inteira, e tem muita gente que jamais se questionou sobre a própria existência, mas cada um cada um.
 
Faz bastante tempo que isso aconteceu, não lembro de muitos detalhes nem de como estava a minha cabeça na época. Um amigo participou dessa experiência comigo e ele até hoje passa longe de qualquer enteógeno por causa disso, de fato foi traumático para ele.

O resto da experiência foi de olhos abertos e durou o resto do dia. Houve hostilidade e agressividade em boa parte da experiência e no dia seguinte eu estava completamente sem energia, muito fraco mesmo, deprimido.

Não lembro como interpretei aquilo tudo, mas lembro de ter refletido bastante sobre aquilo na época. Nunca mais retornei àquele lugar mas ainda tenho a imagem vívida de todos os detalhes daquele mundo. O diálogo com o senhor não foi curto, durou bastante tempo. Todos os objetos começavam a se comunicar comigo de forma normal e iam tomando ares carregados de ódio.

Você relatando algo parecido levanta suspeitas da existência daquele lugar e daquele ser. Nem fruto da minha imaginação e nem da sua, mas algo real, talvez uma infradimensão. Enfim, acho que o válido é a interpretação pessoal que vc dará a isso tudo e não teorias e mais teorias. Da mesma forma é válido não se envolver demais com as imagens, apenas observá-las em terceira pessoa, pois vc sabe que quem esteve lá foi o Musica carnal, apegado à materialidade e ao vício sexual transando com todas aquelas entidades - na minha opinião. Não as olhe com os mesmos olhos e nem a si próprio.

Da mesma forma com os seres iluminados é válido ativar o Eu observador, sem envolvimento, onisciente de todo o acontecimento.
 
No meio da farra toda acordei, mas não acordei “por completo”, eu visualizava meu quarto, mas não conseguia me mexer, estava completamente travado e cada tentativa de me mexer me deixava exausto e com muito medo. Resolvi fechar os olhos e tentar relaxar. Ouvi um zumbido muito alto na minha cabeça que cada vez ia ficando mais alto, e quando pareceu que minha cabeça ia explodir, fez-se silêncio novamente, senti-me descolando do corpo, leve como nunca.

Olá musica,
Leio sobre OBEs, e digo que vc deve ter muita sorte de ter uma experiencia dessas!

Por enquanto eu só tenho sonhos malucos depois que leio sobre o assunto, além de ter frequentemente os efeitos iniciais do OBE, como o E.V. (Estado Vibracional, teu corpo pulsa como se tivesse levando um CHOQUE só que sem dor :)) e o balonement (vc se sente inchando como um balão de ar).

Você parece ter tido uma Catalepsia projectiva, um estado anterior a projeção astral e que também ocorre naturalmente enquanto morgamos num sofá. :D

Este zumbido que você ouviu se parece com uma turbina de avião?
Pode ser os Ruídos intracranianos que acontecem geralmente após seu corpo espiritual se desgrudar da nuca, formando este ruído.

Se você ainda não conhece, e para maiores interessados, o Site http://www.viagemastral.com/index.htm contém um fórum bem interessante sobre o assunto.:pos:
 
Fala Caninha!

Este zumbido que você ouviu se parece com uma turbina de avião?
Pode ser os Ruídos intracranianos que acontecem geralmente após seu corpo espiritual se desgrudar da nuca, formando este ruído.

Se você ainda não conhece, e para maiores interessados, o Site http://www.viagemastral.com/index.htm contém um fórum bem interessante sobre o assunto.

O barulho que ouvi era certamente intracraniano, e para tentar ser preciso, parecia muito com o som que um helicóptero emite.

Eu conheço este site, tem muita informação mesmo, completíssimo.

Acredito que para ter uma experiência como a que eu tive basta ler, quanto mais você ler sobre o assunto durante o dia e antes de deitar, mais chances terá, te garanto que uma noite qualquer vai acontecer.

Agora que terminei de ler o livro sobre sonhos lúcidos a quantidade de sonhos em que percebo que estou sonhando vem diminuindo, atribuo isto ao fato de não estar mais saturando minha mente com informações sobre sonhos.

Como você já deve saber, pular de um sonho lúcido para uma projeção astral não é difícil. Apesar de que andei refletindo e ainda tenho minhas dúvidas.

Pode ser que não exista a tal da "viagem astral", pode ser que nossa mente seja suficientemente brilhante para extrair não somente informações interiores e subconscientes -como num sonho comum-, mas também informações exteriores, e organizá-las de maneira tão intrínseca e vívida que crie a ilusão de "estarmos fora do corpo". O que é igualmente interessante, visto que estas informações exteriores caracterizam uma teia de conexões invisíveis compartilhadas por todos os seres conscientes. Daí vem a idéia de podermos conversar com entidades astrais e trazermos conosco idéias úteis ao mundo terreno, quando na verdade estamos apenas captando dados que pairam pela rede informacional. Pode parecer total loucura o que estou dizendo, mas garanto que muitos aqui do fórum já tiveram a sensação ou a certeza de que todos somos apenas um, ou que todos compartilhamos algo que nos caracteriza como um, fato evidenciado em experiências enteógenas.

Por este motivo tenho a certeza de que explorar estados alterados de consciência somente engrandecem a sabedoria e o conhecimento do indivíduo, a ponto de, a longo prazo, atribuí-lo caracter divíno.
 
concordo com a saturação da mente, quanto mais se lê a respeito mas se sonha, quando paramos, o sonhos diminuem...

As vezes tenho o mesmo pensamento que o seu e como você não sei a resposta, tem gente que ja encontrou, espero ser um deles um dia.
 
Na minha penultima experiencia com os cogus, numa certa altura da trip eu me peguei fisicamente paralizado, nao conseguia me mecher e neste mesmo estado de conciencia minha mente acelerou e de repente senti muito claramente a sensação de ter caído, senti até o impacto ao retornar ao corpo físico. Semelhante ao cair da cama por exemplo porem eu estava no mesmo local. De acordo com uma leitura passada sobre projeçao astral conclui que o enteogeno me induziu a um desacoplamento do corpo físico.
 
Você relatando algo parecido levanta suspeitas da existência daquele lugar e daquele ser. Nem fruto da minha imaginação e nem da sua, mas algo real, talvez uma infradimensão. Enfim, acho que o válido é a interpretação pessoal que vc dará a isso tudo e não teorias e mais teorias. Da mesma forma é válido não se envolver demais com as imagens, apenas observá-las em terceira pessoa, pois vc sabe que quem esteve lá foi o Musica carnal, apegado à materialidade e ao vício sexual transando com todas aquelas entidades - na minha opinião. Não as olhe com os mesmos olhos e nem a si próprio.
Da mesma forma com os seres iluminados é válido ativar o Eu observador, sem envolvimento, onisciente de todo o acontecimento.

Acredito que isso não seja possível, quem está na experiência é o corpo astral, e não o carnal, o aparelho ficou parado na cadeira.
Não há a possibilidade de ser somente o 'observador', de não se envolver.
O ato de 'estar ali' foi somente possível devido a uma frequência, frequência vibratória essa igual a dos seres que ali estavam, logo você se envolveu, fez parte dessa vibração.

Dou como exemplo esses senhores que bebem muito, cana brava mesmo, que se encontram por vezes falando sozinho na beira da calçada.
Entraram numa frequencia vibracional que só conseguem através do álcool, o que os leva facilmente ao astral inferior, onde encontram e se misturam com todo tipo de seres não muito aprazíveis a nossos olhos.
E, ao término da experiência pessoal deles, trazem sim, toda energia de lá consigo.
 
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