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O Sétimo Relato: O Guardião

figurinha

Amor decompositor
Contribuidor
01/05/2006
1,285
88
Sétimo Relato: O Guardião

Hoje comprimento a todos vocês que estão tendo a oportunidade de ler o sétimo dos meus relatos.

Há seis anos, ocorreu a minha primeira experiência com cogumelos. Com ela permiti-me tomar decisões pessoais importantes, fornecer-me alguns esclarecimentos necessários sobre a experiência humana de vida e de morte. E como presente, a experiência conquistou-me em explorar muito do que chamo de Amor.

Em comemoração a estes 6 anos de que tive meu primeiro contato com os cogumelos, foi estabelecido que após estes 2 anos e meio, mais uma geração da linhagem Fruto do Amor (psi-cub1) seria ingerida para propósitos comemorativos e de revitalização da minha aliança pessoal com esta tão querida linhagem.

Dia 04/08/2012

A “para sempre” aliança.
Para deixar uma importante marca pessoal nesta comemoração, acompanhou-me uma importante mulher desta minha vida. Mulher esta, que carrega a energia feminina da qual eu percebi ser necessário encontrar em uma de minhas experiências (A Quinta Experiência: O fim e início da vida!).

O ambiente para a experiência foi claramente escolhido para a comemoração devido à sua importância em toda minha trajetória até aqui, 6 anos depois. Uma bela montanha, que durante a trajetória até o local escolhido, relembro as minhas primeiras buscas por cogumelos, meus primeiros acessos ao fórum CM.org. Cada um dos passos me desperta as memórias dos passos que no passado dei, e me foram de grande importância, fazendo aquele mesmo caminho.

O mesmo local que apesar da distância, cumprimentei Ix Chel (Swelen) pelo seu casamento, o mesmo que certa vez decidi colocar-me diante da falsa solidão, da noite, do medo. O pasto que me levou às mais profundas questões da vida e da morte acompanhado de minha irmã. O mesmo local em que outros incríveis membros deste fórum uma vez caminharam. Este é também o mesmo local que O Palhaço se apresentou, a ele mesmo (O Sexto Relato - O Palhaço).

O horário foi escolhido de acordo com o horário das importantes experiências que me ocorreram, muitas delas naquele mesmo local. Escolhi o tempo do pôr do Sol ao anoitecer, o momento já consagrado para o re-despertar ideal.

Dirigindo-me ao ponto estabelecido com barraca nas costas e muito bem acompanhado, sinto um cheiro bastante característico no ar. É o cheiro da Força, e o cheiro da Luz. Misturados e aquecidos em fornalhas alimentadas pela energia do fogo intenso, também transformarão pessoas.

Já no local pretendido, deito-me ao chão de capim que compartilho muitas histórias. O céu de azul profundo e de nuvens jovens encanta-me. Este é o local, de barraca montada e com tudo pronto, dou inicio às instruções básicas para a acompanhante que muito atenciosamente, eu amo. O por do Sol estava pincelando o horizonte montanhoso e decidi que já era hora da tão esperada ingestão.

Sentei na barraca, olhei para o horizonte e pouco abaixo de onde eu estava, visualizei um senhor de barba branca, com um traje de bastante bom gosto, sentado observando muito respeitosamente aquele mesmo por do Sol. Senti-me curioso quanto a aquela pessoa, mas apenas nos cumprimentamos a distância. Ao final daquela apresentação Solar, aquele senhor desceu e se foi.

Um forte frio na barriga tomou conta de minha atenção, respirei fundo e agradeci várias vezes pelos cogumelos, pelo dia e pelo inicio da noite. Quase o tempo parou, mas retornou com a primeira bela mordida. A mordida que supera o amargor para trazer o mistério, a mordida que festeja uma aliança e desperta um livro de memórias. A acompanhante observa, respiro fundo enquanto masco lentamente a carne dos deuses (teonanacatl). Uma mastigação lenta, mas muito eficiente, assim a aliança está colocada seguida de alguns goles de água.
Fruto do Amor dose.jpg
Com muita satisfação deito-me abraçado à minha amada e aguardo a experiência trocando caricias e algumas palavras. Durante o período de quarenta minutos, ocorreram vários bocejos (10) que me faziam lacrimejar muito. Neste mesmo tempo percebi gradativamente que as minhas mãos e pés ficaram frios, uma sensação de moleza foi subindo das mãos e pés até os braços, e foi tomando todo meu corpo até chegar á cabeça. No fim deste processo senti um forte sabor de cogumelo e uma forte sensação. Os efeitos chegaram, internamente comecei a agradecer novamente por aquilo, pedi proteção e alegrei-me como alguém feliz por estar aceitando um convite especial.

De olhos fechados era nítida a presença da misteriosa arte que se desenvolvia para mim, de movimentos vivos, de cores impressionantes e de formas bastante complexas. Qualquer um que tenha apreciação pela arte ficaria maravilhado com aquilo.

O Prazo da Vida
Comecei a sentir nitidamente um desconforto no sistema digestório e sentia muita vontade de arrotar, e quando arrotei um sabor acentuado de hambúrguer veio à minha boca. O mesmo hambúrguer que havia almoçado horas antes. Sentia a digestão pesada em cima daquele X-salada que forrei de maionese temperada.

Sentia também dor no meu braço esquerdo e comecei a ativar minha memória, e lembrei-me que em noites anteriores eu estava dormindo forçando o pulso esquerdo, quando me dei conta, naquele mesmo momento eu também estava deitado forçando-o da mesma maneira e ajeitei-me melhor para evitar lesões. Comecei a tomar mais cuidado com meu pulso esquerdo. Passado algum tempo, decidi sentar um pouco, pois também notava certo incomodo na coluna, um incomodo que venho sentido também já há alguns dias, mesmo sem falar muita coisa recebi massagem que me aliviou bastante.

Deitei novamente e ainda com um pouco de incomodo de digestão, senti como se eu estivesse com problemas reais na digestão, como se um dos órgãos estivesse sentindo dor, dando-me sensação de enjôo que já me foi comum no passado com diversos alimentos. Percebi que aquilo poderia representar o agravar das minhas dificuldades de saúde futuras. Com isso comecei a observar o futuro de possibilidades de como seria minha vida enfrentando também uma gradativa complicação que poderá me levar a óbito quando mais velho. Apesar de se tratar do fim da minha vida, as imagens, histórias, sensações e emoções que eu via e sentia, eram todas importantes. Em uma perspectiva mais atenciosa e significativa este trecho da experiência fez-me sentir o funcionamento e a durabilidade corpórea, e com isto compreender como a vida no corpo humano é, e como devo me dedicar a viver realmente bem.

Sentei-me novamente e decidi tomar um pouco de água, com a gentileza de minha acompanhante que também tomou da água, tomei dos goles que necessitava, me sentia tremelicando inteiro, deitei-me e no decorrer da experiência, ouvia os sons que estavam ao redor, de animais, de vento e sons misteriosos também. Minha amável acompanhante até iniciou uma vocalização de canção andina e eu amei a sua belíssima intenção. Trocamos algumas carícias novamente e me senti mais uma vez grato pela sua presença.

O Zipper da realidade
A experiência que ainda estava em pico entrou em fase de desconstrução, as muitas visões interpretavam também o sistema de pensamentos, as ligações e sinapses que constroem a minha realidade. Aquela sensação que muitos temeriam de perder o auto-controle de frequencias mentais passou pela minha cabeça e apenas me conformei com aquele momento. Momento que me jogou a questão existencial, sobre o realismo e sobre a simbologia que formam as minhas crenças na história da minha vida. De entender até onde vão os limites de minha realidade consciente, de entender até onde considero existir no meu dia a dia. E para dar aquele choque de realidade, observei minhas crenças e fronteiras do que é real, se desfazerem, como um zipper se abrindo a minha visão padrão de realidade se desfez, dando lugar a uma nova visão de realidade e uma forte sensação de vastidão. A realidade é vasta, humano como sou, apenas me agarro a alguns fragmentos de meu interesse, que são os que eu consigo me agarrar para viver na minha matriz pessoal, a qual defino e diferencio o certo do errado e assim por diante, o meu pequeno próprio mundo.

Transferência de Memória
Em contradição ao que foi experimentado anteriormente, percebi-me em um momento de descontração presenciando um momento além de minha memória, eu vivenciava uma conversa que se passou entre minha acompanhante e sua irmã. A minha posição era atuante e me localizava na consciência da irmã. Uma conversa descontraída entre irmãs, o motivo daquilo estava fora de minha compreensão, mas eu participava da conversa ativamente como sendo parte da consciência da irmã de minha acompanhante. Apenas comuniquei brevemente à acompanhante do que eu havia presenciado.

A Canção de Cura
No silêncio da noite e surpreendido como de costume pelas lições da vida, encanto-me ao ouvir mais uma canção, uma canção à distância. Uma canção indígena que para mim era sensato pensar que era algum índio xamã, em minha visão era possível observar um índio dançando e concentrando suas energias para uma pratica de cura e festejo, ou festejo de cura. Foi de imenso agrado ouvir e ver isto. Questionei à acompanhante se ela também podia ouvir aquela música, e ela confirmou. Perguntei sobre a direção que a música vinha e sua resposta conferia com o meu senso de direção auditiva. Em pensamentos não conclusivos, pensamos se tratar de um grupo hoasqueiro. Encantado com a canção que era semelhante a alguma canção indígena atentei-me em escutar aquela música pela entrada da barraca. Neste momento fui observado pela acompanhante que muito curiosamente focava seus olhos em minha face. Nós sorrimos juntos pelo curioso momento. Percebi então que eu estava curado, o incomodo digestório já havia passado.

O Espírito Guardião
Agraciado pelo bem estar da música ao fundo, senti-me ainda mais acompanhado naquela montanha. Como uma voz cochichando em meus ouvidos, senti-me convidado por mais alguém naquele lugar, esse se apresentou como um espírito, não o via, mas sentia a sua presença. Ele me questionou sobre muitos aspectos daquele local onde eu estava me fazendo despertar uma memória de amor imenso que guardo. E da mesma maneira que ele me fazia ouvi-lo, eu o fiz ouvir minhas afirmações e declarações de amor por aquele local, pelas belezas e mistérios, ali é um dos locais mais especiais descritos em minha história. Não é o mais belo, nem o mais incrível local que existe, mas certamente é um local que amo e respeito muito. Sorri e me senti emocionado por reafirmar isto. O espírito ali presente então concluiu juntamente de mim que ao final de minha vida, eu poderei atuar como um Espírito Guardião daquele local, concedido pelo meu amor. Alegrei-me em uma emoção tocante, muito satisfeito.

Não sabia se eu estava sentindo fome, mas pensando nas horas que já fazia que eu não comia, achei melhor me alimentar. Perguntei várias vezes para minha acompanhante se ela estava com fome, me preocupei e queria cuidar dela, ou ao menos que ela se sentisse totalmente à vontade para comer alguma coisa. Peguei uma banana e comecei a comer, ofereci a ela que também comeu. Então em algum momento, minha acompanhante saiu da barraca para saciar sua necessidade urinária, enquanto isto, eu levantei-me da barraca, fiquei admirando a paisagem, os relevos, as árvores, as pedras, relembrei momentos de outras experiências e alegrei-me por tudo isso. Observei especialmente o céu estrelado. Que noite linda foi aquela.

O Nascimento de uma Nova Estrela
Quando minha companheira voltou à barraca, rimos e falamos algumas coisas engraçadas. Comentamos sobre o lindo céu estrelado. E apontamos para as estrelas conversando sobre suas constelações, o que foi muito bom. Durante uma explicação sobre o Cruzeiro do Sul, vi nitidamente uma nova estrela acender-se e para mim foi muito especial.

Momentos depois observei um clarão vindo por de traz da barraca e exclamei:
-Olha só a Lua vai nascer, venha ver! A acompanhante observou e confirmou, conversamos um pouco e entramos na barraca novamente. A Lua minguante nasceu e estava linda, iluminou toda a paisagem e escondeu boa parte das estrelas.

Sentidos Duplos
Resolvemos sair para urinar novamente e ela atenciosamente disse para que eu tomasse cuidado para não cair, embora eu já me sentisse ótimo. Quando voltamos, ela me disse que iria começar a preparar o miojo dela, e eu disse: - Acho bom preparar mesmo! Senti que a frase saiu ríspida, mesmo não sendo esta minha intenção, eu nem ao menos iria comer o miojo. Pedi desculpas pela maneira como eu falei e peguei uma maça. A maça estava deliciosa e comecei saboreá-la lentamente. Percebi um cheiro de álcool e quando verifiquei a acompanhante estava colocando álcool no fogareiro logo na entrada da barraca com auxilio de uma lanterna. Achei que a idéia não era boa, e resolvi ajudar com a lanterna. Derrepente a acompanhante virou a garrafinha de álcool no fogareiro e espalhou álcool pelo capim, e no susto ela disse: - Ixi, vazou!
Na mesma hora eu falei: -Vazou nada, você derrubou mesmo! Em seguida comecei a rir explicando qual era a definição da palavra vazar no meu entendimento e rimos, pois cada um utilizava da mesma palavra para definir um diferente acontecimento. Então ela levou o fogareiro para a armação de pedra que ela havia preparado para cozinhar e tentou uma série de vezes acender o fogareiro, até que conseguiu fazê-lo sozinha, elogiei ela. Depois de um pouco acesso ela temeu que o fogo se espalhasse para o capim verde e resolveu jogar água envolta do fogo para evitar qualquer acidente.

Uma cena que vi com muitos detalhes foi de uma pequena explosão que o fogareiro deu quando pegou pressão. Vi uma gota azul de álcool sair voando do fogareiro e também a acompanhante se assustando com o barulho. Ri um pouco. Ela trouxe-me a panela para colocar água, e eu acidentalmente derrubei metade da água em cima da sacola de frutas rsrs, mas ainda sim deu certo, tínhamos muita água. Ela então começou a me perguntar alguns acontecimentos que se passaram durante a experiência juntos e eu também perguntei a ela algumas outras.

Um exemplo dos assuntos foi quando em um momento da experiência ela achou que estava falando de mais e eu disse que não. Em seguida ela foi comentar mais alguma coisa e eu cortei a fala dela exclamando: -Nossa! E milésimos depois pensei, vish falei um nossa que cortou a fala dela mas sem a intenção de fazê-la parar de falar, eu apenas me surpreendi pelo que eu estava assimilando durante a minha viagem interior naquele momento e soltei esse Nossa! Tentei explicar a ela o motivo do meu nossa!, e também que ela não estava me incomodando em nada. Isso foi bom, me fez perceber o tanto que preciso ter cuidado ao falar ou como exclamar algumas coisas.

Ela afirmou durante o preparo do miojo que eu já parecia normal, que já não estava mais tão quieto e já estava interagindo mais normalmente.

O miojo dela ficou pronto e ela foi pega-lo, então ela colocou a panela próximo à barraca evitando que a panela caísse, eu então segurei a panela para garantir a segurança da refeição dela. E fiquei atento à panela e sem tomar conta de mais nada...

Minha atenção na panela foi quebrado com uma risada da acompanhante, que parecia achar engraçado o fato de eu estar ali na porta da barraca paralisado, enquanto ela esperava para sentar na barraca e comer. Na mesma hora percebi e ri bastante, porque eu não havia percebido a intenção que ela tinha em sentar. Pensava que ela ainda estava a procurar alguma coisa, como o tempero. Neste momento de descontração lembrei-me de um bom amigo meu que muito comumente faz esse mesmo tipo de coisa que eu fiz. Afirmei rindo que agora eu já sabia exatamente como era dentro da cabeça desse meu amigo.
Enquanto ela comia o miojo eu ainda devorava a maçã e fiz questão de sentir totalmente sua textura, muitas vezes ela me ofereceu o miojo que para meu olfato estava exalando um cheiro muito forte e não me era muito atraente. Quando ela acabou o miojo eu comecei a comer mais rápido a fruta para poder fechar a barraca e deitar um pouco.

O Sono, e o Amável Redespertar
Sentamos um pouco para fazer a digestão antes de deitar ela então apoiou-se na minha frente. Estava frio e ela nos cobriu com o saco de dormir. Eu estava contente e nossas mãos começaram a interagir, e apesar da diferença de tamanhos, dava para confundir a minhas mãos com as dela. Comentei sobre isso e ela fez o teste pra ver se eu sabia quais eram minhas mãos. E rimos muito quando eu mostrei que as minhas mãos eram aquelas que eu estava sacudindo rsrs. Começamos então a brincar com as mãos, fazendo alguns ritmos nas pernas, inicialmente ela imitava sem muita pratica um ritmo que eu fazia e depois fizemos o contrário. Isso tudo me fez pensar no desenvolvimento rítmico que tive durante os últimos 7 anos, foi agradável.

Depois disso resolvemos deitar, nos cobrimos de um belo amor que resultou em mais caricias e por fim um sono. Passado algum tempo, acordei muito enérgico e completamente de volta em sã consciência. Eu estava empolgado e com fome, decidi que deveríamos voltar para casa para comer uma pizza que estava nos aguardando, e assim foi, desmontamos as coisas e seguimos rumo ao rango. A noite estava fria, mas também muito agradável para caminhar. Despedi-me do local e fomos comer e descansar.

Agradeci várias vezes à presença dela e procurei deixar nítido o quão importante foi ter passado aquela experiência e momentos ao lado desta acompanhante muito querida. Foi muito bom. Uma experiência que me senti realmente aliviado por estar com a pessoa certa na hora certa e principalmente por poder dizer e transmitir para esta pessoa o tanto que eu a Amo.

No dia seguinte, sentei para relatar para minha irmã à experiência, fato este que me fez deixar rolar algumas lagrimas de alegria.

Bom meus queridos, foi assim que aconteceu a comemoração de 6 anos, tempo este que estou junto da linhagem Fruto do Amor (psi-cub1). Linhagem que me acompanha desde a minha primeira coleta de cogumelo selvagem, de minha tão especial primeira experiência com cogumelos, desde meu primeiro cultivo que também deu origem ao primeiro tópico neste fórum sobre cultivo indoor de cogumelo selvagem com êxito (Selvagens, Um Sonho, Tornando-se Realidade).

Uma experiência recheada de cura, amor, reflexões e satisfação. Sinto-me presenteado, muito estável e não tenho dúvidas de que eu realmente estava precisando desse momento, e por fim, compartilhar também com vocês.

Abraços CM.!
 
ah figura! amo voce irmao!obrigado!
com toda aquela imensidao la fora, de tempo espaco e existencias - e porque nao, nao existencias - sou grato demais por conviver ao mesmo tempo tao perto de ti nesta atual.
 
Última edição:
Muito lindo o relato figurinha, muito comovente e rico, parabens amigo.
 
Estou muito agradecido queridos! Em adição não sei até onde isto é explicável, mas como resultado da experiência, está nítido que já não existem desconfortos. As dores na coluna e no pulso esquerdo já não mais são perceptiveis, mesmo a minha tosse melhorou. Mentalmente estou em um padrão de funcionamento muito bom.

A cura funcionou e para mim isso é incrível!

Amor muito Amor queridos!
 
Muito bem detalhado!

Asvezes mesmo doses relativamente pequenas ja retiram os filtros necessarios pra vislumbrar aquilo que você busca.

Obrigado por partilhar, figurinha!
 
Muito bonito seu relato figurinha.Ele transpareceu sentimentos de paz,amor a natureza e gratidão pelo que ja vinha acontecido...sentimentos esse tão necessários para nós.

Obrigado por compartilhar.
 
Montanhas são um lugar muito energético, pontos que se abrem portais, onde pode-se dobras as dimensões. Na minha opinião o melhor lugar para se ter uma experiência.

Miojo? :eca: a próxima vez leva uma jantinha mais especial ah? :brincalhao:

Cuide bem desse Guardião, ele sempre vai estar, quando precisar.
Obrigado por compartilhar a linda experiência! Muito aprendizado! Caminho bonito esse.
 
bolo, Lupelius, kleber, Insider, RainSpirit e demais.
Algumas vezes penso em como tudo isso que vocês leram e também escreveram pode ser importante. Penso que em grande parte, podemos perceber que a importância nessa história toda, não está unicamente no efeito dos cogumelos. Mesmo que muito inovadora, a experiência de cogumelos não fará um sentido promissor nesta vida caso o foco não esteja associado com os "pequenos" detalhes da vida que nos fazem bem.

Os cogumelos facilitam melhor a observação destas condições benígnas do meio. Como consequencia, gradativamente vou conquistando e escrevendo a minha própria experiência de vida (como qualquer outro humano) e o mais importante, vou emocionando-me entusiasmado de felicidade por todas as belas conquistas que ainda virão.
A minha felicidade não esta em utilizar cogumelos, está em descobrir o quão única esta sendo a experiência de viver.

Montanhas são um lugar muito energético, pontos que se abrem portais, onde pode-se dobras as dimensões. Na minha opinião o melhor lugar para se ter uma experiência.

Miojo? :eca: a próxima vez leva uma jantinha mais especial ah? :brincalhao:

Cuide bem desse Guardião, ele sempre vai estar, quando precisar.
Obrigado por compartilhar a linda experiência! Muito aprendizado! Caminho bonito esse.

ahuaehuae tupy a idéia era levar uma série de frutas para comer, sou um ótimo frutívoro (especialmente quando sob efeito de cogumelos). rsrsrs maaaaas você têm essa razão! A próxima será uma pratada romantinca de arroz integral com pinhão e Shimeji Rosa refogado! :giggle:

Grato!

Mortandello disse:
ah figura! amo voce irmao!obrigado!
com toda aquela imensidao la fora, de tempo espaco e existencias - e porque nao, nao existencias - sou grato demais por conviver ao mesmo tempo tao perto de ti nesta atual.

*-* Meu manão s2 ... valeu! :feliz:
 
Última edição:
E para dar aquele choque de realidade, observei minhas crenças e fronteiras do que é real, se desfazerem, como um zipper se abrindo a minha visão padrão de realidade se desfez, dando lugar a uma nova visão de realidade e uma forte sensação de vastidão.
Sempre bom ler seus relatos garoto, que alma boa você tem. Nos vemos por aí meu irmão.
 
Com muita satisfação deito-me abraçado à minha amada e aguardo a experiência trocando caricias e algumas palavras. Durante o período de quarenta minutos, ocorreram vários bocejos (10) que me faziam lacrimejar muito. Neste mesmo tempo percebi gradativamente que as minhas mãos e pés ficaram frios, uma sensação de moleza foi subindo das mãos e pés até os braços, e foi tomando todo meu corpo até chegar á cabeça. No fim deste processo senti um forte sabor de cogumelo e uma forte sensação. Os efeitos chegaram, internamente comecei a agradecer novamente por aquilo, pedi proteção e alegrei-me como alguém feliz por estar aceitando um convite especial.

(...)


Comecei a sentir nitidamente um desconforto no sistema digestório e sentia muita vontade de arrotar, e quando arrotei um sabor acentuado de hambúrguer veio à minha boca. O mesmo hambúrguer que havia almoçado horas antes. Sentia a digestão pesada em cima daquele X-salada que forrei de maionese temperada.



!



Interesante como bocejos e dispepsia aparecem como sintomas comuns nos relatos...
Particulramente não os tenho... mesmo ingerindo os cogumelos crus, in natura ,cujo sabor não me parece desagradável, não tenho nehum desconforto gástrico.
Em contrapartida não vejo exuberâncias de cores.. e as alucinações adquirem as cores da supefície das quais se originam, que precisam ter aparencia de textura ( areia da praia, portas, portas de moveis, cortinas ...etc )
 
Interesante como bocejos e dispepsia aparecem como sintomas comuns nos relatos...
Particulramente não os tenho... mesmo ingerindo os cogumelos crus, in natura ,cujo sabor não me parece desagradável, não tenho nehum desconforto gástrico.
Em contrapartida não vejo exuberâncias de cores.. e as alucinações adquirem as cores da supefície das quais se originam, que precisam ter aparencia de textura ( areia da praia, portas, portas de moveis, cortinas ...etc )

Nosso complexo corpo define nossa complexa experiência! Eu tenho isso das texturas também especialmente de dia (né). Abraços!
 
Emocionante, @figurinha!
Fiquei emocionado ao perceber tantas coisas em comum com a minha primeira (e única) experiência com Teonanacatl.
O que mais faz sentido é a descrição inconfundível de conectividade e AMOR.

Parabéns e obrigado por dividir o pão.
 
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