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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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O que te torna diferente dos outros 6 bilhoes de habitantes do planeta?

A verdadeira PAZ é o que queremos.
 
E NAO SOMOS TODOS IGUAIS E O MUNDO NAO È EXTREMAMENTE MONOTONO??
\/essa parte nao é relativa diretamente a você senhor pegáso que com todo respetio tem idade para ser meu pai, mas nao age dessa maneira.

Entende?
Querer é diferente de SER.
Por isso que eu tenho pegado birra de certos seres HUMANOS demais pro meu gosto.
Graças a providencia divina sou diferente até a escala de DNA.
:)
E o melhor NAO LIGO se duvidem disso ou da minha integridade ou da minha boa vontade ou qualquer coisa, afinal - vivo num mundo só meu, totalmente louco e to pouco me lixando com as consequencias disso pra gente comum.
O que importa é meu trabalho, o que eu faço muito bem feito e sei que será ETERNO.
A marca da besta está impressa, e ela se espalha.
Que toquem as trombetas e que o muro caia.
A casa é de ferro nao é de barro.
Como dizia um dos poucos sabios que conheci - deixa rolar.
Parem de sesentirem um lixo pois sao todos DIVINOS>
Somos seresdivinos vivendo a experiencia humana.
E nao o contrario.
- A SOCIEDADE, A CULTRA, A MIDIA, A TECNOLOGIA e a RELIGIAO sao SEUS INIMIGOS.
Nao sou cidadão brasileiro e dia após dia eu torço e trabalho para a disssoluçao total da ordem da moral e dos bons costumes.
Quero que algumas dessas minhas ideias sejam de ajuda pra alguem um dia ser o bastiao da destruiçao.
Eu vim pra trazer a espada e nao a paz.
Porque 2 mil anos de "paz" tornaram vocês um bando de caozinhos treinados que nao largam o osso (e ainda pensam que seu latido é ouvido)

EU ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.

( Carlos Drummond de Andrade)
 
desculpa aí pela minha resposta anterior. era pra ser humor, e levaram na onda do rancor.

fui burro mesmo, não tinha percebido que era pra responder IGUAL...
 
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