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O poder dos cogumelos (teonanacatl)

tupy

★ vento sul ☆
Membro da Staff
Cultivador confiável
29/05/2006
4,063
94
Terra de Deus
....Mas aqui no novo mundo as coisas eram um pouco diferentes, aconteciam mais devagar, havia mais predisposição para um implante Maia. O lugar perfeito para isso era nas florestas ao redor do golfo do México, estendendo-se através das cordilheiras da América Central. Ali o povo não vivia se matando...ainda. havia um grupo chamado de Olmecas, o povo da borracha, e outro grupo chamado de Zapotecas, o povo da nuvem. Esses povos se dedicavam a agricultura e ao artesanato em pedra e jade e a um belo artesanato em tecido. Também criavam cogumelos, aos quais, por boas razões, chamavam de “carne dos deuses”.
Os Maias compreenderam que, se você quiser examinar a natureza dinâmica do seu relacionamento com o universo e o modo como ela atua através dos seus sentidos, terá de ingerir alguns destes cogumelos, sentar-se ao cume de uma montanha e ver o que acontece. A Teia da Criação. A estrutura original do universo. A ética da profunda ecologia lhe mostrará que você é ela. Trata-se de você. Carne dos deuses. Eles diziam que era uma das maneiras de sentir as vibrações do cerne galáctico, Hunab Ku, enquanto ainda se vive na Terra.
José Argüelles - Os Surfistas do Zuvuya (1995)- pg.30



Meus amigos, sejam conscientes do poder que vocês tem em mãos. :)
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Última edição:
Saber LER nao é importante.
Importante é entender.
ou ao menos LER PARA ENTENDER.
o que esta dito no texto separa as localidades culturalmente falando.
eram vilas voltadas ao desenvolvimento INTERNO DO SER.
e nao expansionistas, como as sociedades que o AMIGO cita ou conhece, a partir do ponto de vista dos CONQUISTADORES.
Estar lá e ver tudo aquilo é chocante demais.
Apokalipto mostra bem isso.
ao mesmo tempo que haviam as grandes sociedades, culturais, sociais e "organizadas" também haviam os ditos "povos" livres - selvagens, que ainda desenvolviam seus proprios costumes e artesanatos.
isso até muito tempo DEPOIS das grandes.
....
 
Realmente não podemos generalizar uma cultura, pois é o mesmo que juntar um brasileiro dos extremos sul e norte do nosso país e determinar que a cultura e hábitos destes indivíduos seria uma só.
 
(...)verificamos que o uso de drogas em nossa sociedade (de uma maneira
patológica) é a exceção, e não a regra. Pesquisadores respeitados como Abert Hofmann (descobridor do LSD-25) e Giorgio Samorini referem-se a esta atual situação do uso de drogas em nossa cultura como uma desacralização/profanação (Hofmann) ou desculturação (Samorini, 2002). O que estes autores (e tantos outros) afirmam é que o uso destes professores vegetais sempre esteve cercado de ética, moral e regras de conduta ratificadas pelos valores culturais. O antropólogo Edward MacRae (1992)
disserta sobre como sanções socioculturais empregadas por grupos que fazem um uso ritualizado de psicoativos são mais eficazes que as leis proibicionistas de grande parte das nações quando comparamos os efeitos sociais do controle e forma de uso destes diferentes pontos de vista. Alberto Groisman (2000), em sua tese de doutorado sobre as igrejas do Santo Daime na Holanda, afirma que, na maioria das vezes, os aspectos socioculturais são mais importantes (e, inclusive, moldam/controlam) nas experiências
com psicoativos do que os aspectos psicofarmacológicos.
 
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