Então irmãos do CM. Aqui é o melhor lugar que encontro para receber críticas, seja elas pos ou neg! Então, por favor, leiam e se expressem!!! 
Obsolescência programada – O meu lixo não evoluiu.
A evolução dos meios sempre esteve à frente de questões vitais, na tentativa de facilitar e aprimorar o dia-a-dia e a rotina no acelerado processo do mundo moderno. Novas tecnologias, novos aparelhos, tudo novo. O que não foi ainda inovado pelo homem, é justamente o que tem se tornado uma das maiores problemáticas já enfrentadas neste e nos próximos séculos: A degradação do meio ambiente e da consciência ambiental.
A mesma mentalidade prática e instrumental que tem evoluído tanto técnicas quanto tecnologias não se agrega em nada com a prioridade mais urgente desta era. A perda de valor que um bem sofre em resultado do exagero do progresso técnico, ou da rapidez na evolução dos comportamentos atuais, tem se mostrado cada vez mais imponente e irresponsável porque não apenas facilita, mas sim destrói, extingue e mata.
Entende-se por educação ambiental o processo de aprendizado que nos é explicado desde os primeiros anos da educação infantil, e que tem por base o conhecimento de questões da interação do homem em relação ao seu ambiente natural, é instrumento de formação de uma consciência pelo discernimento e reflexão quanto à realidade ambiental. Em suma, é um aprendizado lento, que não compactua mais com a mídia em massa, a qual nos é impugnada dia-a-dia: televisão, rádio, celulares, meios de informação rápida e prática que, em sua maioria, nos facilitam a comodidade de ver e ouvir o que se faz conveniente à nossa estagnação.
O conhecimento que se tem de nossa evolução histórica sobre recursos naturais, é o de que eram extraídos diretamente da natureza de maneira sutil. Ou seja, o homem o fazia de forma harmoniosa, sabendo que, se destruísse seus meios, não teria como sobreviver. A extração tinha unicamente o objetivo de satisfazer a necessidade, não a superficialidade. Distanciamo-nos em muito nos dias atuais não apenas do nosso instinto, mas também do nosso meio, fato que se torna evidente a cada dia.
Abandonamos a harmonia, colocamos fim ao equilíbrio natural e ao instinto de sobrevivência para dar lugar ao lucro do capital desenfreado, à tecnologias obsoletas e descartáveis que se sustentam à base de uma falsa percepção que, mecanicamente nos foi incumbida, de que tudo é fácil de se adquirir, de que os recursos são inesgotáveis, de que sempre iremos encontrar algo nos supermercados, de que podemos depredar o meio-ambiente sem medidas, e que mesmo assim, ainda estaremos bem seguros e confortáveis.
Torna-se então o lixo um dos maiores vilões de nossos tempos, e nós somos os protagonistas desta cena, pois somos seu maior produtor. A solução dos problemas ambientais ligados ao lixo não é complacente com os padrões atuais de organização social. Estamos cegos pelo consumo ilimitado e impulsivo.
Vigotski (1988:73) referindo-se à interação do ser humano com o meio, diz, que “O controle da natureza e o controle do comportamento estão mutuamente ligados, assim como a alteração provocada pelo homem sobre a natureza altera a própria natureza do homem”.
A crença equivocada de que a produção de lixo, do modo como tem sido até então regida, é algo considerado natural. A causa dessa impressão de naturalidade continuará se repetindo enquanto estivermos ligados à mentalidade utilitarista, achando que o outro sempre irá limpar, pensando que a solução virá de alguma maneira divina ou miraculosa. A sociedade tecnocrata não tem consideração se o seu lixo não evoluiu, a consciência coletiva deve ter se estagnado em algum canto, essa obsolescência já foi bem programada, nossa tecnologia já nos tirou do centro de gravidade mas ainda não encontrou solução para as simples coisas do dia-a-dia.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 191p.
Obsolescência programada – O meu lixo não evoluiu.
A evolução dos meios sempre esteve à frente de questões vitais, na tentativa de facilitar e aprimorar o dia-a-dia e a rotina no acelerado processo do mundo moderno. Novas tecnologias, novos aparelhos, tudo novo. O que não foi ainda inovado pelo homem, é justamente o que tem se tornado uma das maiores problemáticas já enfrentadas neste e nos próximos séculos: A degradação do meio ambiente e da consciência ambiental.
A mesma mentalidade prática e instrumental que tem evoluído tanto técnicas quanto tecnologias não se agrega em nada com a prioridade mais urgente desta era. A perda de valor que um bem sofre em resultado do exagero do progresso técnico, ou da rapidez na evolução dos comportamentos atuais, tem se mostrado cada vez mais imponente e irresponsável porque não apenas facilita, mas sim destrói, extingue e mata.
Entende-se por educação ambiental o processo de aprendizado que nos é explicado desde os primeiros anos da educação infantil, e que tem por base o conhecimento de questões da interação do homem em relação ao seu ambiente natural, é instrumento de formação de uma consciência pelo discernimento e reflexão quanto à realidade ambiental. Em suma, é um aprendizado lento, que não compactua mais com a mídia em massa, a qual nos é impugnada dia-a-dia: televisão, rádio, celulares, meios de informação rápida e prática que, em sua maioria, nos facilitam a comodidade de ver e ouvir o que se faz conveniente à nossa estagnação.
O conhecimento que se tem de nossa evolução histórica sobre recursos naturais, é o de que eram extraídos diretamente da natureza de maneira sutil. Ou seja, o homem o fazia de forma harmoniosa, sabendo que, se destruísse seus meios, não teria como sobreviver. A extração tinha unicamente o objetivo de satisfazer a necessidade, não a superficialidade. Distanciamo-nos em muito nos dias atuais não apenas do nosso instinto, mas também do nosso meio, fato que se torna evidente a cada dia.
Abandonamos a harmonia, colocamos fim ao equilíbrio natural e ao instinto de sobrevivência para dar lugar ao lucro do capital desenfreado, à tecnologias obsoletas e descartáveis que se sustentam à base de uma falsa percepção que, mecanicamente nos foi incumbida, de que tudo é fácil de se adquirir, de que os recursos são inesgotáveis, de que sempre iremos encontrar algo nos supermercados, de que podemos depredar o meio-ambiente sem medidas, e que mesmo assim, ainda estaremos bem seguros e confortáveis.
Torna-se então o lixo um dos maiores vilões de nossos tempos, e nós somos os protagonistas desta cena, pois somos seu maior produtor. A solução dos problemas ambientais ligados ao lixo não é complacente com os padrões atuais de organização social. Estamos cegos pelo consumo ilimitado e impulsivo.
Vigotski (1988:73) referindo-se à interação do ser humano com o meio, diz, que “O controle da natureza e o controle do comportamento estão mutuamente ligados, assim como a alteração provocada pelo homem sobre a natureza altera a própria natureza do homem”.
A crença equivocada de que a produção de lixo, do modo como tem sido até então regida, é algo considerado natural. A causa dessa impressão de naturalidade continuará se repetindo enquanto estivermos ligados à mentalidade utilitarista, achando que o outro sempre irá limpar, pensando que a solução virá de alguma maneira divina ou miraculosa. A sociedade tecnocrata não tem consideração se o seu lixo não evoluiu, a consciência coletiva deve ter se estagnado em algum canto, essa obsolescência já foi bem programada, nossa tecnologia já nos tirou do centro de gravidade mas ainda não encontrou solução para as simples coisas do dia-a-dia.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 191p.