- 14/04/2015
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Fiz a experiência tem uma semana, como tenho feito, quinzenalmente aos domingos. O que posso destacar dessa última experiência é um pós-efeito que não sei se veio de algum processo mental da trip em si, ou de alguma consequência farmacológica do uso da psilocibina. Comecei a ter uma redução da aflição mental de meu transtorno do pânico.
Explique-se. Eu sinto os sintomas todo santo dia, da hora de acordar até a hora de dormir. Mas minha mente não fica mais aflita e ansiosa com isso, me levando então a um agravamento dos sintomas com pensamentos como, por exemplo, me vingar dos responsáveis pelo assédio moral que me adoeceu. É como se eu estivesse mais "tranquilo", acompanhado de uma crença na cura, que só este ano comecei a ter, com o recomeço dos cogumelos na minha vida como parte espiritual do meu tratamento.
É, eu sei. É estranho dizer que ainda sinto o pânico. Mas é que o corpo não está vinculado à mente, nesta doença. Posso estar calmo e meu corpo reagir como se tivesse um leão na minha cara. Mas o ponto aqui é que pelo menos minha mente tem se mantido tranquila, aceitando a situação, sem agravar ela. Uma certa serenidade. E isso ocorreu a partir da última experiência de cogumelo, que foi a terceira desde que retomei meus rituais.
Também houve um outro diferencial nesta experiência. Fiquei dois dias sem tomar meu antidepressivo (o que conversei com meu médico antes), e ocorreu o que eu esperava. Uma suave (mas sensível) redução da tolerância e o retorno de processos mentais mais profundos e limpantes. Ainda não como antes, mas suficientes para uma experiência mais longa e com as consequências de início de cura que citei acima.
De resto, nada de especial. Ah, sim, ouvi meu Pink Floyd de Dark Side até Division Bell, o que tomou as 6 horas de experiência. Foi interessante porque há muito tempo não fico imerso as 6 horas inteiras em minha músicas litúrgicas. E como sempre, a temática de cada álbum e música adentravam em minha psiquê e me davam insights.
Sei que tenho buscado muito o perdão, e pedido para que todos que me fizeram mal não sejam "julgados" nem criem karma pra si mesmos por terem me feito mal. Que se livrem de tudo, espiritualmente. Quero que o ciclo do mal termine em mim, e ninguém precise pagar pelo mal que me fez. Assim como normalmente eu espero também que eu mesmo tenha absolvição dos males que eu tenha feito. Não é perdão verdadeiro se a gente pensa "o karma vai te pegar" ou "Deus vai te julgar", certo?
Explique-se. Eu sinto os sintomas todo santo dia, da hora de acordar até a hora de dormir. Mas minha mente não fica mais aflita e ansiosa com isso, me levando então a um agravamento dos sintomas com pensamentos como, por exemplo, me vingar dos responsáveis pelo assédio moral que me adoeceu. É como se eu estivesse mais "tranquilo", acompanhado de uma crença na cura, que só este ano comecei a ter, com o recomeço dos cogumelos na minha vida como parte espiritual do meu tratamento.
É, eu sei. É estranho dizer que ainda sinto o pânico. Mas é que o corpo não está vinculado à mente, nesta doença. Posso estar calmo e meu corpo reagir como se tivesse um leão na minha cara. Mas o ponto aqui é que pelo menos minha mente tem se mantido tranquila, aceitando a situação, sem agravar ela. Uma certa serenidade. E isso ocorreu a partir da última experiência de cogumelo, que foi a terceira desde que retomei meus rituais.
Também houve um outro diferencial nesta experiência. Fiquei dois dias sem tomar meu antidepressivo (o que conversei com meu médico antes), e ocorreu o que eu esperava. Uma suave (mas sensível) redução da tolerância e o retorno de processos mentais mais profundos e limpantes. Ainda não como antes, mas suficientes para uma experiência mais longa e com as consequências de início de cura que citei acima.
De resto, nada de especial. Ah, sim, ouvi meu Pink Floyd de Dark Side até Division Bell, o que tomou as 6 horas de experiência. Foi interessante porque há muito tempo não fico imerso as 6 horas inteiras em minha músicas litúrgicas. E como sempre, a temática de cada álbum e música adentravam em minha psiquê e me davam insights.
Sei que tenho buscado muito o perdão, e pedido para que todos que me fizeram mal não sejam "julgados" nem criem karma pra si mesmos por terem me feito mal. Que se livrem de tudo, espiritualmente. Quero que o ciclo do mal termine em mim, e ninguém precise pagar pelo mal que me fez. Assim como normalmente eu espero também que eu mesmo tenha absolvição dos males que eu tenha feito. Não é perdão verdadeiro se a gente pensa "o karma vai te pegar" ou "Deus vai te julgar", certo?