- 24/11/2005
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Trecho retirado do livro "O retorno a cultura arcaica" de Terence Mckenna
[...O cogumelo se diz ser um organismo extraterrestre, e que os seus esporos são capazes de sobreviver ás condições do espaço interestelar.
A cor desses esporos é um roxo muito vivo, muito carregado - exatamente a cor necessária para absorver a faixa ultravioleta do extremo do espectro.
O revestimento de cada esporo é feito de uma substância orgânica mais resistente que se conhece; sua densidade eletrônica é semelhante á dos metais.
É possivel que esses cogumelos não se tenham originado na Terra??
É isso que o próprio Stropharia cubensis sugere.Correntes globais podem formar-se no exterior do esporo. Os esporos são muito leves e, através de um movimento browniano, podem subir até os confins da atmosfera de um planeta.
Em, seguida, interagindo com partículas energéticas, alguns deles podem escapar para o espaço esterestelar. Trata-se, é claro, de uma estratégia de evolução na qual somente um em muitos milhôes de esporos chega a fazer a transição entre as estrelas - estratégia biológica que lhe permite dispersar-se por toda a galáxia, mesmo sem dispor de qualquer tecnologia.
É claro que isso ocorre em um período de tempo muito longo. Mas, se considerarmos que a galáxia tem um diâmetro de aproximadamente cem mil anos-luz, um corpo que se movesse a um centésima da velocidade da luz - o que não chega a ser uma velocidade muito problematica para qualquer tecnologia avançada - poderia atravessar a galáxia em cem milhões de anos. Existem sinais de vida neste planeta que datam de 1,8 bilhão de anos - o que é 18 veses mais do que cem milhões de anos. Portanto se olharmos a galáxia em tais escalas de tempo, veremos que a infiltração de esporos no espaço interestelar é uma estratégia perfeitamente viável. Pode levar milhões de anos, mais é o mesmo princípio adotado pelas plantas que emigraram para um deserto ou atravessaram um oceano.]
[...O cogumelo se diz ser um organismo extraterrestre, e que os seus esporos são capazes de sobreviver ás condições do espaço interestelar.
A cor desses esporos é um roxo muito vivo, muito carregado - exatamente a cor necessária para absorver a faixa ultravioleta do extremo do espectro.
O revestimento de cada esporo é feito de uma substância orgânica mais resistente que se conhece; sua densidade eletrônica é semelhante á dos metais.
É possivel que esses cogumelos não se tenham originado na Terra??
É isso que o próprio Stropharia cubensis sugere.Correntes globais podem formar-se no exterior do esporo. Os esporos são muito leves e, através de um movimento browniano, podem subir até os confins da atmosfera de um planeta.
Em, seguida, interagindo com partículas energéticas, alguns deles podem escapar para o espaço esterestelar. Trata-se, é claro, de uma estratégia de evolução na qual somente um em muitos milhôes de esporos chega a fazer a transição entre as estrelas - estratégia biológica que lhe permite dispersar-se por toda a galáxia, mesmo sem dispor de qualquer tecnologia.
É claro que isso ocorre em um período de tempo muito longo. Mas, se considerarmos que a galáxia tem um diâmetro de aproximadamente cem mil anos-luz, um corpo que se movesse a um centésima da velocidade da luz - o que não chega a ser uma velocidade muito problematica para qualquer tecnologia avançada - poderia atravessar a galáxia em cem milhões de anos. Existem sinais de vida neste planeta que datam de 1,8 bilhão de anos - o que é 18 veses mais do que cem milhões de anos. Portanto se olharmos a galáxia em tais escalas de tempo, veremos que a infiltração de esporos no espaço interestelar é uma estratégia perfeitamente viável. Pode levar milhões de anos, mais é o mesmo princípio adotado pelas plantas que emigraram para um deserto ou atravessaram um oceano.]