- 15/04/2012
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Galera acabei de ler essa matéria e olha aonde parou o fundador da 1ª igreja rastafári no Brasil. No Brasil essa parada de liberdades de consciência religiosa, garantidas na Constituição não existe para Justiça Brasileira. Por isso essa de fundar igreja do cogumelo vai no mesmo caminho.
Criador da 1ª igreja rastafári é condenado por plantar maconha
A primeira igreja rastafári do Brasil está vazia. Seu fundador, Ras Geraldinho --designação religiosa de Geraldo Antonio Baptista, 53,-- deve passar os próximos 14 anos preso por tráfico de drogas.
A sentença é resultado dos 37 pés de maconha --que o líder rastafári diz plantar para uso religioso-- encontrados pela Guarda Municipal de Americana em agosto de 2012 na sede da igreja, numa chácara da cidade a 127 km de SP.
Namorada de Ras Geraldinho, Marlene Martim, 50, diz estar perplexa com a decisão tomada pela Justiça neste mês. "A pena é maior do que para muitos assassinatos, estupros, sequestros", afirma.
Os guardas chegaram ao templo após deter dois jovens com maconha e vasos para o plantio da cânabis. Segundo o processo, eles indicaram a chácara como origem da droga.
Marlene nega. "Eles vieram aqui, contaram sobre a viagem que um deles fez, ficaram um tempo e foram embora."
Marlene Bergamo - 18.ago.2011/Folhapress

Ras Geraldinho, na sede da igreja rastafári com um pé de maconha; ele foi condenado a 14 anos de prisão por plantar maconha
Para Mauro Chaiben, um dos advogados de Ras Geraldinho, a condenação do líder rastafári vai contra as liberdades de consciência e religiosa, garantidas na Constituição.
"Tráfico pressupõe lucro, dinheiro, presença de armas, balanças de precisão, mas nada disso foi apresentado", diz.
A invasão à chácara no ano passado foi a terceira desde 2010. "Eles não tinham mandado, como em todas as outras vezes, e o Geraldo abriu a porta", diz Samir Gabriel Martim, 25, enteado do líder religioso.
Na sentença, o juiz Eugênio Augusto Clementi Júnior também determina a perda do imóvel, que deve ser transferido à União. "Sabíamos que o Ras seria condenado, pois os moradores de Americana conhecem a atuação rigorosa do juiz. Porém não tínhamos noção de que ele seria tão cruel", diz Marlene.
"Houve preconceito, intolerância religiosa e um conservadorismo que não enxergou os ventos que sopram no mundo na questão da descriminalização da cânabis."
O advogado cita trechos da sentença em que o juiz afirma que "se ele [Ras Geraldinho] quisesse seguir a religião deveria ir morar na Jamaica".
Para Daniela Skromov, coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo, a decisão "vai na contramão de toda a discussão mais contemporânea sobre o assunto."
Segundo ela, os 14 anos a que Ras Geraldinho foi condenado excedem o normal. "Nunca vi uma pena dessa para tráfico. Muitas vezes, o cultivo é uma opção da pessoa para não aderir ao tráfico", diz.
Não é o que pensa o jurista Ives Gandra Martins. Para ele, a alegação que a maconha seria usada em rituais da igreja não pode ser considerada. "Quando se fala de liberdade religiosa, se fala em religiões clássicas, em que existem critérios e valores a serem adotados", afirma.
ATIVISMO
Com fala pausada, Ras Geraldinho é capaz de passar horas falando das propriedades medicinais da maconha e do rastafarianismo -religião que nasceu na Jamaica no início do século 20 e que usa a palavra Jah em referência a Deus.
Em entrevista à Folha, em 2011, pouco após a segunda invasão de sua igreja, ele afirmava que seguiria na luta pelo uso religioso da maconha.
Marlene diz o mesmo. "O juiz quis dar um recado para o ativismo canábico com essa condenação estapafúrdia e acabou nos unindo. Vamos até as últimas instâncias, com mais e mais 'soldados'."
http://www1.folha.uol.com.br/cotidi...-condenado-a-prisao-por-plantar-maconha.shtml
ANDRÉ MONTEIRO
EMILIO SANT'ANNA
DE SÃO PAULO
Depois dessa matéria li no mesmo site sobre a liberação da planta em um dos Estados no EUA. O País atrasado e preconceituoso, cheios de pessoas com visão antiga.
Colorado se torna 1º estado americano a regular maconha para uso recreativo
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Washington, 28 mai (EFE).- O Colorado se transformou nesta terça-feira no primeiro estado americano a regular a venda, a produção e os impostos sobre a maconha para uso recreativo depois que seu governador, John Hickenlooper, assinou um pacote legislativo sem precedentes.
A nova legislação estabelece como deve ser o cultivo, o limite de compra para os que visitem o estado e um novo limite de maconha para a condução, como os estabelecidos para a quantidade de álcool no sangue.
Os cidadãos do Colorado votaram no ano passado a favor de uma emenda na Constituição estadual para aprovar o uso recreativo da maconha.
O estado permite aos adultos maiores de 21 anos a posse de até 28 gramas da droga, ou a compra em lojas autorizadas que devem começar a funcionar a partir do próximo mês de janeiro.
Os visitantes maiores de 21 anos não poderão comprar mais de 7 gramas em uma só transação comercial, apesar de que poderão possuir legalmente as 28 gramas.
A legislação também especifica que as lojas que a comercializem não deverão ter a maconha exposta ao público, mas atrás das prateleiras.
As leis estaduais incluem ainda uma série de impostos com a venda da maconha e o lucro será revertido para construção de escolas.
Hickenlooper, que no passado se mostrou contrário à legalização da erva, considerou hoje que se trata de uma medida de "bom senso", mas ressaltou que o Governo Federal pode argumentar que a legislação está contra as leis federais sobre drogas.
O estado de Washington também está em processo para tornar vigente uma legislação similar.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-...ano-a-regular-maconha-para-uso-recreativo.htm

Criador da 1ª igreja rastafári é condenado por plantar maconha
A primeira igreja rastafári do Brasil está vazia. Seu fundador, Ras Geraldinho --designação religiosa de Geraldo Antonio Baptista, 53,-- deve passar os próximos 14 anos preso por tráfico de drogas.
A sentença é resultado dos 37 pés de maconha --que o líder rastafári diz plantar para uso religioso-- encontrados pela Guarda Municipal de Americana em agosto de 2012 na sede da igreja, numa chácara da cidade a 127 km de SP.
Namorada de Ras Geraldinho, Marlene Martim, 50, diz estar perplexa com a decisão tomada pela Justiça neste mês. "A pena é maior do que para muitos assassinatos, estupros, sequestros", afirma.
Os guardas chegaram ao templo após deter dois jovens com maconha e vasos para o plantio da cânabis. Segundo o processo, eles indicaram a chácara como origem da droga.
Marlene nega. "Eles vieram aqui, contaram sobre a viagem que um deles fez, ficaram um tempo e foram embora."
Marlene Bergamo - 18.ago.2011/Folhapress

Ras Geraldinho, na sede da igreja rastafári com um pé de maconha; ele foi condenado a 14 anos de prisão por plantar maconha
Para Mauro Chaiben, um dos advogados de Ras Geraldinho, a condenação do líder rastafári vai contra as liberdades de consciência e religiosa, garantidas na Constituição.
"Tráfico pressupõe lucro, dinheiro, presença de armas, balanças de precisão, mas nada disso foi apresentado", diz.
A invasão à chácara no ano passado foi a terceira desde 2010. "Eles não tinham mandado, como em todas as outras vezes, e o Geraldo abriu a porta", diz Samir Gabriel Martim, 25, enteado do líder religioso.
Na sentença, o juiz Eugênio Augusto Clementi Júnior também determina a perda do imóvel, que deve ser transferido à União. "Sabíamos que o Ras seria condenado, pois os moradores de Americana conhecem a atuação rigorosa do juiz. Porém não tínhamos noção de que ele seria tão cruel", diz Marlene.
"Houve preconceito, intolerância religiosa e um conservadorismo que não enxergou os ventos que sopram no mundo na questão da descriminalização da cânabis."
O advogado cita trechos da sentença em que o juiz afirma que "se ele [Ras Geraldinho] quisesse seguir a religião deveria ir morar na Jamaica".
Para Daniela Skromov, coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo, a decisão "vai na contramão de toda a discussão mais contemporânea sobre o assunto."
Segundo ela, os 14 anos a que Ras Geraldinho foi condenado excedem o normal. "Nunca vi uma pena dessa para tráfico. Muitas vezes, o cultivo é uma opção da pessoa para não aderir ao tráfico", diz.
Não é o que pensa o jurista Ives Gandra Martins. Para ele, a alegação que a maconha seria usada em rituais da igreja não pode ser considerada. "Quando se fala de liberdade religiosa, se fala em religiões clássicas, em que existem critérios e valores a serem adotados", afirma.
ATIVISMO
Com fala pausada, Ras Geraldinho é capaz de passar horas falando das propriedades medicinais da maconha e do rastafarianismo -religião que nasceu na Jamaica no início do século 20 e que usa a palavra Jah em referência a Deus.
Em entrevista à Folha, em 2011, pouco após a segunda invasão de sua igreja, ele afirmava que seguiria na luta pelo uso religioso da maconha.
Marlene diz o mesmo. "O juiz quis dar um recado para o ativismo canábico com essa condenação estapafúrdia e acabou nos unindo. Vamos até as últimas instâncias, com mais e mais 'soldados'."
http://www1.folha.uol.com.br/cotidi...-condenado-a-prisao-por-plantar-maconha.shtml
ANDRÉ MONTEIRO
EMILIO SANT'ANNA
DE SÃO PAULO
Depois dessa matéria li no mesmo site sobre a liberação da planta em um dos Estados no EUA. O País atrasado e preconceituoso, cheios de pessoas com visão antiga.
Colorado se torna 1º estado americano a regular maconha para uso recreativo
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Washington, 28 mai (EFE).- O Colorado se transformou nesta terça-feira no primeiro estado americano a regular a venda, a produção e os impostos sobre a maconha para uso recreativo depois que seu governador, John Hickenlooper, assinou um pacote legislativo sem precedentes.
A nova legislação estabelece como deve ser o cultivo, o limite de compra para os que visitem o estado e um novo limite de maconha para a condução, como os estabelecidos para a quantidade de álcool no sangue.
Os cidadãos do Colorado votaram no ano passado a favor de uma emenda na Constituição estadual para aprovar o uso recreativo da maconha.
O estado permite aos adultos maiores de 21 anos a posse de até 28 gramas da droga, ou a compra em lojas autorizadas que devem começar a funcionar a partir do próximo mês de janeiro.
Os visitantes maiores de 21 anos não poderão comprar mais de 7 gramas em uma só transação comercial, apesar de que poderão possuir legalmente as 28 gramas.
A legislação também especifica que as lojas que a comercializem não deverão ter a maconha exposta ao público, mas atrás das prateleiras.
As leis estaduais incluem ainda uma série de impostos com a venda da maconha e o lucro será revertido para construção de escolas.
Hickenlooper, que no passado se mostrou contrário à legalização da erva, considerou hoje que se trata de uma medida de "bom senso", mas ressaltou que o Governo Federal pode argumentar que a legislação está contra as leis federais sobre drogas.
O estado de Washington também está em processo para tornar vigente uma legislação similar.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-...ano-a-regular-maconha-para-uso-recreativo.htm
