- 20/12/2021
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Especialmente depois da minha segunda experiência com 3g, minha esposa teve mais interesse e se sentiu mais confiante para também tomar essa dosagem comigo.
Conseguiu tirar uma semana de férias, e já no primeiro dia (um sábado) decidimos comer juntos.
Tomamos café da manha pelas 09:30, e 12h comemos as 3g cada, com mel.
Alguns dias antes, havia pedido para ela pensar o que gostaria de fazer durante a experiência, e ela quis assistir a animação da Disney de Alice no País das Maravilhas de 1951.
Meses atrás já havíamos assistido essa animação depois de tomar LSD. Foi muito bom, mas cansativo. As coisas do filme não fazem muito sentido, mas são muitos estímulos visuais e pelos diálogos, que sob o efeito do LSD nos levavam a lembrar de coisas muito desconexas sobre nossas vidas, relação entre pessoas, etc,
Enquanto esperávamos o efeito começar, fui tomar um banho e ela ficou deitada na sala com os cachorros escutando música.
Quando saí, conversamos um pouco, e percebemos nossa alteração por estarmos mais risonhos.
Cerca de 45 minutos após comer, começamos a assistir Alice.
Dessa vez, lembro de achar a trilha sonora e a animação muito bonita, sem ter distorção, apenas uma melhor visão das cores e texturas. Apesar de já ter assistido ao filme antes, fiquei com a mesma percepção de pensamentos que vinham pelos estímulos do filme.
Até a metade assistimos sem falar muito, mas do meio pro fim, começamos a comentar sobre o filme, minha esposa comentar sobre ter lido o livro recentemente, e outros assuntos que se entrelaçavam em nossa conversa.
Quando o filme acabou, ficamos conversamos bastante, sobre nossas maneiras de pensar sobre as coisas, especialmente sobre coisas que um não entende muito bem no outro.
Lembro que essas conversas foram realmente boas, porque sob o efeito dos cogumelos nós dois estávamos mais receptivos, amigáveis e compreensivos. Mesmo quando entravamos em algum assunto onde o outro não concordava, a forma de levar a conversa sempre era de tentar compreender ao máximo, e quando não havia uma "concordância", percebíamos que havíamos entendido um pouco mais sobre o outro e a aceitação disso era muito tranquila.
Considero que foi realmente uma terapia para nós. Havíamos passado por alguns desentendimentos recentemente, tínhamos nos acertado mas ainda estava um "clima meio estranho". Depois desse dia ficou realmente tudo bem.
Os efeitos mais intensos passaram pelas 18:30, e as 20h fomos à casa de um casal de amigos.
Foi muito legal porque eles também estão tendo experiências psicodélicas (é o mesmo casal que foi à cachoeira conosco), e estavam planejando comer cogumelos no dia seguinte.
Então já contamos pra eles no mesmo dia como foi nossa experiência, a impressão de cada um e como foi bom usarmos juntos. A conversa lá funcionou até como uma forma de entendermos mais a experiência, e integrar no relacionamento.
Por experiência própria (escrevo esse texto 11 dias após o dia do relato), tomar os cogumelos juntos não faz milagre nem resolve todas as dificuldades de um relacionamento, mas realmente pode ser utilizado como uma ferramenta valiosa quando os dois estão alinhados e abertos à experiência.
Conseguiu tirar uma semana de férias, e já no primeiro dia (um sábado) decidimos comer juntos.
Tomamos café da manha pelas 09:30, e 12h comemos as 3g cada, com mel.
Alguns dias antes, havia pedido para ela pensar o que gostaria de fazer durante a experiência, e ela quis assistir a animação da Disney de Alice no País das Maravilhas de 1951.
Meses atrás já havíamos assistido essa animação depois de tomar LSD. Foi muito bom, mas cansativo. As coisas do filme não fazem muito sentido, mas são muitos estímulos visuais e pelos diálogos, que sob o efeito do LSD nos levavam a lembrar de coisas muito desconexas sobre nossas vidas, relação entre pessoas, etc,
Enquanto esperávamos o efeito começar, fui tomar um banho e ela ficou deitada na sala com os cachorros escutando música.
Quando saí, conversamos um pouco, e percebemos nossa alteração por estarmos mais risonhos.
Cerca de 45 minutos após comer, começamos a assistir Alice.
Dessa vez, lembro de achar a trilha sonora e a animação muito bonita, sem ter distorção, apenas uma melhor visão das cores e texturas. Apesar de já ter assistido ao filme antes, fiquei com a mesma percepção de pensamentos que vinham pelos estímulos do filme.
Até a metade assistimos sem falar muito, mas do meio pro fim, começamos a comentar sobre o filme, minha esposa comentar sobre ter lido o livro recentemente, e outros assuntos que se entrelaçavam em nossa conversa.
Quando o filme acabou, ficamos conversamos bastante, sobre nossas maneiras de pensar sobre as coisas, especialmente sobre coisas que um não entende muito bem no outro.
Lembro que essas conversas foram realmente boas, porque sob o efeito dos cogumelos nós dois estávamos mais receptivos, amigáveis e compreensivos. Mesmo quando entravamos em algum assunto onde o outro não concordava, a forma de levar a conversa sempre era de tentar compreender ao máximo, e quando não havia uma "concordância", percebíamos que havíamos entendido um pouco mais sobre o outro e a aceitação disso era muito tranquila.
Considero que foi realmente uma terapia para nós. Havíamos passado por alguns desentendimentos recentemente, tínhamos nos acertado mas ainda estava um "clima meio estranho". Depois desse dia ficou realmente tudo bem.
Os efeitos mais intensos passaram pelas 18:30, e as 20h fomos à casa de um casal de amigos.
Foi muito legal porque eles também estão tendo experiências psicodélicas (é o mesmo casal que foi à cachoeira conosco), e estavam planejando comer cogumelos no dia seguinte.
Então já contamos pra eles no mesmo dia como foi nossa experiência, a impressão de cada um e como foi bom usarmos juntos. A conversa lá funcionou até como uma forma de entendermos mais a experiência, e integrar no relacionamento.
Por experiência própria (escrevo esse texto 11 dias após o dia do relato), tomar os cogumelos juntos não faz milagre nem resolve todas as dificuldades de um relacionamento, mas realmente pode ser utilizado como uma ferramenta valiosa quando os dois estão alinhados e abertos à experiência.